Iordanov e o mítico cachecol no leão da estátua no Marquês de Pombal: «Foi pensado antes»

Não é fácil escolher um único momento na festa do título 1999/00, mas este está certamente entre os melhores

Não é fácil escolher um único momento na festa do título 1999/00, mas a decisão de Iordanov em elevar-se numa grua para decorar o leão da estátua no Marquês de Pombal com um cachecol verde e branco está certamente entre os melhores.

Por Filipe Balreira e João Soares Ribeiro

“Queriam ir de Sesimbra a Lisboa, estava uma ventania, mas acusaram-me de ter medo do mar. Demorámos 15 horas, pediam-me ‘volta para trás’”

O Amor é a Razão

Podcast

No último episódio de ‘O Amor é a Razão’, descobrimos a paixão do realizador Jorge Queiroga por velejar. Oiça aqui a conversa com Renato Godinho

Jorge Queiroga estudou cinema e dedicado a sua vida à realização de filmes, séries e telenovelas. No último episódio do podcast “O Amor é a Razão”, com Renato Godinho, o realizador aborda a paixão que tem pela vela, desporto que acredita ser de alta importância para a formação pessoal. Explica as dificuldades de praticar a modalidade em Portugal, conta algumas histórias inusitadas que aconteceram ao leme de um barco e revela as viagens que ainda quer concretizar.

Nuno Fox

‘O Amor é a Razão’ é um podcast onde o Amor é o convidado principal. As vozes podem ser anónimas ou figuras de primeira linha, mas todas têm de trazer a estúdio as suas grandes paixões, muitas vezes desconhecidas do grande público. Seja um passatempo praticado nos tempos livres ou uma ocupação paralela que alimenta a alma, esses ‘amores’ revelam um lado único de cada convidado.

Oiça ‘O Amor é a Razão’ aqui, na SIC e na SIC Notícias ou subscreva o podcast em qualquer aplicação online. Uma ideia original de Renato Godinho, todas as sextas-feiras na SIC e em todas as apps de podcast.

Fábio Martins recordou época no Famalicão: «Começámos bem, éramos o primeiro na 7.ª jornada»

Minhotos ficaram à porta da qualificação para a Liga Europa em 2019/20, com um 6.º lugar. Esta época, dependem de si mesmos para ficar em 7.º posto

Apesar de uma nova qualificação para as competições europeias já estar fora de questão, o Famalicão depende de si mesmo para conquistar o 7.º lugar do campeonato nesta edição. Para tal, precisa de vencer o jogo da derradeira jornada diante do Casa Pia, o adversário que está, precisamente, com um ponto de avanço e no 6.º posto. 

Por João Albuquerque

Alan Ruiz é trunfo para a ‘final’ com o Estoril

Médio regressa após castigo e vai liderar equipa no jogo decisivo

Num cenário de risco máximo, uma boa notícia para os adeptos tricolores. Alan Ruiz volta à equipa e deve liderar o ataque do Estrela na visita ao Estoril, jogo decisivo para a permanência na 1.ª Liga. O argentino, tal como o defesa Travassos, cumpriu suspensão na 33.ª jornada e regressa às opções, sendo trunfo do técnico José Faria para esta ‘final’.

Por Gonçalo Vasconcelos e Miguel Amaro

Louçã critica reciprocidade do centrão e afirma que voto no PS não garante governação de esquerda

Francisco Louçã esteve no auditório do Theatro Circo, em Braga, onde esta terça-feira avisou os eleitores de esquerda que “um voto no PS não garante um Governo do PS”. O cabeça de lista pelo distrito defendeu que “ninguém sabe” o que os socialistas pensam em temas como a imigração, a habitação ou quais são as propostas que têm para a economia, num comício em que foi o último orador da noite. Louçã lança uma questão sobre os pedidos de reciprocidade ao centro: “Quem vota no PS quer mesmo que haja um governo da AD apoiado pelo PS?”.

“Quem quer acreditar num governo do Partido Socialista e vota para isso está disposto a que lhe saia um governo da AD com o compromisso de um Partido Socialista ou está à espera que caso aconteça o contrário haja alguma reciprocidade de uma direita que garante que nunca a vai fazer e que na verdade nunca a fez”. Admitindo que essa situação inversa nunca aconteceu nem aconteceria — um governo socialista viabilizado pela direita —, afirma que aplicar o princípio da reciprocidade é “trair os votos que o PS pede aos seus eleitores”.

O economista aproveita para se atirar ao eleitorado socialista sobre a incapacidade de resolver os problemas da injustiça fiscal, desigualdades, as urgências do Serviço Nacional de Saúde. “Os eleitores socialistas que querem que haja uma solução à esquerda têm uma garantia no voto no Bloco de Esquerda”. Esse compromisso é de que o partido vai procurar resposta a problemas como a  justiça fiscal, o combate à desigualdade e o investimento em serviços como a escola pública.

Louçã afirmou ainda, numa referência direta à família Espírito Santo, que tem havido exemplos de que “o poder económico está instalado no poder político”, em Portugal. Se antes “as clientelas se serviam dos partidos”, o ex-líder do BE assinala que agora esses interesses privados “criam partidos“. Admitindo que lhe apetece muito tirar um deputado ao Chega ou à AD, acaba por pedir, em nome da “liberdade”, que o Bloco de Esquerda tenha, em Braga, mais votos do que à Iniciativa Liberal.”

No comício que lhe foi dedicado, lembrou ainda os casos da vida profissional do primeiro-ministro, que precipitaram a crise política e a transformação de Portugal numa “espécie de Frankenstein de regime”. Louçã colocou especial enfoque nos 54 mil euros de avença “de um casino para uma empresa instalada na casa de jantar” de Luís Montenegro.

O antigo coordenador do Bloco levantou ainda dúvidas sobre o negócio celebrado entre a gasolineira de Braga e a Spinumviva. “Há uma gasolineira que paga 190 mil euros por um serviço de imensa complexidade técnica, tanto que ninguém sabe o que é que é, o suficiente apesar disso para que o filho do dono seja o candidato do partido aqui à Câmara Municipal de Braga.” Nesse seguimento, diz que “uma economia subserviente, o clientelismo e os rufias destroem Portugal”.

Outro dos argumentos que o economista utiliza para apelar ao voto no Bloco de Esquerda é o conflito israelo-palestiniano. Louçã acredita que, além de Mariana Mortágua, não há outros políticos a falar da “responsabilidade que a Europa tem na Palestina” e condena as forças políticas alemãs pelo apoio a Israel. “Gaza somos nós, é o nosso sofrimento, é a nossa gente, são os nosso irmãos e as nossas irmãs.” Nessa linha, exige o reconhecimento do Estado da Palestina, o fim do embargo ao enclave e a condenação dos criminosos de guerra do Governo de Netanyahu”.

Para puxar do legado do partido que ajudou a criar, Francisco Louçã enumerou que medidas que o Bloco de Esquerda promoveu no Parlamento, ao longo dos seus anos de existência. A redução das propinas, o passe social nas áreas metropolitanas, o reconhecimento das carreiras, o direito e orgulho ao casamento gay. Depois, daria especial atenção à aprovação da lei que tornou a violência doméstica num crime público, que foi aprovada quando ainda eram apenas dois deputados bloquistas no Parlamento, um deles o próprio Louçã.

Lus. Lourosa: revolução campeã começou na cabeça

Pedro Miguel explica como priorizou o trabalho mental com os jogadores até levar a equipa ao título na Liga 3

No início de setembro, Pedro Miguel, de 57 anos, foi eleito pela direção do Lus. Lourosa para assumir o comando técnico, após a saída de Renato Coimbra. E, face ao contexto da equipa nessa altura (3 derrotas em 5 jogos), foi necessário recorrer a um trabalho redobrado que veio a dar bons frutos, com a equipa a conseguir chegar à fase de subida e, mais recentemente, a carimbar o acesso à 2ª Liga e o título de campeão da Liga 3.

Por André Gonçalves

Série invencível rima com subida

Minhotos não perdem há 19 jogos, sequência que motiva otimismo face ao histórico recente

O empate concedido na receção Ac. Viseu pode ter atirado o Vizela para o lugar de playoff, mas não mancha a recuperação operada. Após 14 rondas, a equipa era 14.ª classificada, com apenas um ponto de vantagem para o penúltimo, a 16 pontos do topo e a nove do 3.º lugar que agora ocupa. Depois chegou Fábio Pereira e não mais perdeu.

Por Marques dos Santos

Musiala aponta a Portugal

Craque da Mannschaft e do Bayern está lesionado desde 4 de abril

Lesionado desde 4 de abril, Jamal Musiala revelou que deverá estar apto para defrontar Portugal na meia-final da Liga das Nações, a 4 de junho, em Munique. “As coisas estão a correr bem. Ainda não está definido quando poderei voltar em pleno aos treinos, mas é evidente que quero estar na Liga das Nações. É o meu objetivo”, frisou o craque da Mannschaft e do Bayern. Julian Nagelsmann vai anunciar os convocados da Alemanha no dia 22, sendo que a Bundesliga termina já no próximo sábado.

Tah a caminho do Bayern

Quem também deverá estar na Liga das Nações é Jonathan Tah, que se prepara para deixar o Bayer Leverkusen. O central termina contrato e, segundo a imprensa alemã, já tem um acordo para rumar ao Bayern a custo zero este verão.

Noah Madsen quer a seleção: «Agora sou visto de forma diferente no meu país»

Dinamarquês de 23 anos pegou de estaca na defesa do Marítimo

Noah Madsen pegou de estaca na defesa do Marítimo – que não perde há 10 jogos – e sonha em chegar à seleção. “Agora sou visto de forma diferente no meu país, pois conhecem o meu nome. Representar a Dinamarca é um grande sonho e espero um dia ter essa oportunidade”, salientou no ‘Marítimo na TSF’. O último jogo da 2.ª Liga é para ganhar. “O Vizela é forte e quer subir, mas a nossa ideia é acabar em grande”, assumiu o defesa de 23 anos.

Trabalhadores da EDA entregam pré-aviso de greve e manifestam-se na ilha Terceira

Os sindicatos dos trabalhadores da Empresa de Eletricidade dos Açores (EDA) apresentaram um pré-aviso de greve ao trabalho suplementar e deslocações a partir do dia 27 e marcaram uma manifestação para sexta-feira, para a ilha Terceira.

O Sindicato Nacional da Indústria e da Energia (SINDEL) anunciou nesta terça-feira em comunicado que, no seguimento do plenário de trabalhadores realizado na segunda-feira, em Ponta Delgada, apresentou o pré-aviso de greve ao trabalho suplementar e deslocações, “cujo início será a partir das 00h00 do dia 27 de maio”.

No plenário ficou marcada uma nova reunião com a administração da EDA para as 10h00 de segunda-feira, dia 19 de maio, na sede da empresa, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

O SINDEL espera que na reunião “a EDA avance no sentido de um acordo que permita desconvocar a greve e a manutenção da paz social”.

Já o dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas do Sul e Ilhas (SIESI), António Sousa, adiantou em comunicado que “todos os sindicatos representativos dos trabalhadores” marcaram uma manifestação pública, para as 09:00 de sexta-feira, para a ilha Terceira.

A manifestação “consistirá numa caminhada com início nas instalações da EDA em Angra do Heroísmo e término na vice-presidência do Governo Regional, situada no Palácio dos Capitães-Generais, no Largo Prior do Crato – residência oficial de Sua Ex.ª o vice-presidente do Governo Regional [PSD/CDS-PP/PPM]”, indicou.

“O sindicato que represento, o SIESI – maior sindicato presente na EDA – está fortemente empenhado nesta iniciativa, que visa a defesa dos direitos e das legítimas expectativas dos trabalhadores, nomeadamente no que respeita à valorização salarial”, concluiu o dirigente sindical.

Na segunda-feira, os trabalhadores da EDA ameaçaram recorrer à greve se não chegarem a acordo com a elétrica açoriana sobre a valorização salarial, após o falhanço da reunião realizada naquele dia, disse fonte sindical.

António Melo, do SINDEL, declarou aos jornalistas, na sequência de uma concentração de trabalhadores junto ao Palácio de Sant’Ana, residência oficial do presidente do Governo Regional, que a proposta que foi apresentada pela EDA é “inferior à função pública” por “não considerar os mínimos”.

“É importante que os trabalhadores que ganham pouco fiquem a ganhar pelo menos o valor que é dado à função pública”, referiu o sindicalista, salientando que, caso não se aumente os salários, os trabalhadores ficarão “cada vez mais colados ao salário mínimo regional”.

Segundo António Melo, um trabalhador que ingresse na EDA tem um vencimento de 1.100 euros, não se podendo “aceitar de maneira nenhuma” que a diferença dos salários da elétrica açoriana para o setor energético nacional seja de 20 ou 30%.

“Não é admissível”, reforçou.

A proposta apresentada na segunda-feira pela EDA, que tem cerca de 720 trabalhadores, não foi, contudo, revelada pelo sindicalista, que disse apenas que representa um “valor mais baixo do que o da função pública”.

O grupo EDA obteve um resultado líquido positivo de 10,4 milhões de euros em 2024, menos 6,6 milhões do que no ano anterior, tendo os acionistas aprovado em assembleia geral a “distribuição de dividendos no total de 5.222.000 euros, valor mínimo legal, correspondente a 0,373 euros por ação”.

São acionistas da elétrica açoriana a Região Autónoma dos Açores (50,1%), a ESA (39,7%) e a EDP (10%), sendo que os pequenos acionistas e os emigrantes têm 0,2% do capital social.

1 80 81 82 83 84 655