Nuvens e chuva fraca no Norte e Centro

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para esta quarta-feira céu geralmente muito nublado, tornando-se gradualmente menos nebuloso na região Sul a partir do final da manhã, apresentando-se pouco nublado ou limpo no interior do Baixo Alentejo e Algarve.

As previsões apontam ainda para períodos de chuva fraca ou chuvisco nas regiões Norte e Centro, mais frequentes no Minho e Douro Litoral, onde poderão ser localmente moderados.

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O vento deverá soprar fraco a moderado do quadrante oeste, tornando-se de sul/sudoeste no litoral a norte do Cabo Mondego até ao início da tarde, e por vezes forte nas terras altas.

O IPMA prevê também neblina ou nevoeiro matinal, que poderá persistir em alguns pontos da faixa costeira ocidental a sul do Cabo Mondego até meio da tarde, bem como uma ligeira subida de temperatura, sobretudo da mínima, exceto no Minho e Douro Litoral.

As temperaturas mínimas deverão variar entre os 11 ºC em Bragança e na Guarda e os 20 ºC em Faro. Já as máximas vão oscilar entre os 21 ºC em Braga e no Porto e os 31 ºC em Évora e Faro.

Em termos de risco de incêndio, o concelho de Tavira (distrito de Faro) encontra-se em perigo máximo. Vários concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Castelo Branco, Guarda, Viseu e Bragança apresentam perigo muito elevado.

Massivo sistema estelar binário na Via Láctea é demasiado jovem para ser tão massivo

As duas estrelas estão entre as mais massivas que alguma vez medimos diretamente na nossa Via Láctea, e ajudam-nos a compreender como as estrelas massivas vivem, evoluem e eventualmente morrem Uma equipa de astrónomos analisou com a maior precisão possível um dos pares de estrelas mais massivos da nossa Galáxia, conhecido como NGC 3603-A1. Utilizando dados de arquivo não publicados do Telescópio Espacial Hubble e novas observações, efetuadas com precisão, a equipa mediu as propriedades deste extraordinário sistema com um nível nunca antes alcançado. O artigo científico foi publicado na revista The Astrophysical Journal. NGC 3603-A1 está localizado num deslumbrante

Peso da garantia do Estado na compra de casa é maior fora dos grandes centros urbanos

O número de contratos de crédito para compra de habitação própria e permanente ao abrigo da garantia do Estado, no período compreendido entre Janeiro e Julho, ascendeu a 13.200, envolvendo 2,5 mil milhões de euros. Estes números correspondem a 38,7% e a 41% do total de contratos e de crédito contratualizados por jovens com idade até 35 anos.

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Xi, Putin e Kim reúnem-se em marco histórico de Pequim para celebrar fim de Segunda Guerra

O Presidente chinês, Xi Jinping, chegou esta quarta-feira à Porta de Tiananmen, em Pequim, acompanhado dos líderes da Rússia e da Coreia do Norte para assinalar o 80.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

Sobre um tapete vermelho, Xi cumprimentou individualmente os convidados para assistir ao desfile militar comemorativo, antes de subir à plataforma de observação, situada no topo da histórica porta, com vista para a Praça Tiananmen.

Vladimir Putin e Kim Jong-un flanquearam Xi durante a subida, recebendo aplausos formais dos restantes convidados. No percurso até aos seus lugares, os três líderes detiveram-se para cumprimentar cinco veteranos da Segunda Guerra Mundial, alguns com mais de 100 anos.

A cerimónia conta com a presença de cerca de duas dezenas de líderes estrangeiros, oriundos de países que procuram estreitar ou manter boas relações com Pequim.

Donald Trump, através da rede social Truth, pronunciou-se sobre as celebrações, na tentativa de relembrar o “apoio e o sangue que os Estados Unidos deram à China para ajudar a assegurar a liberdade da China, face a um invasor hostil”.

O desfile, que pretende mostrar o poderio militar chinês, inclui mísseis, caças modernos e outro equipamento de última geração, parte do qual é apresentado ao público pela primeira vez, numa altura em que a China ambiciona exercer maior influência no palco internacional.

Internamente, a comemoração visa também demonstrar o percurso de desenvolvimento do país desde o conflito. A China foi um dos principais palcos da guerra, apesar de muitas vezes relegada para segundo plano pelas narrativas centradas na frente europeia ou nos combates navais dos Estados Unidos no Pacífico. A invasão japonesa e os anos de guerra provocaram milhões de mortos entre a população chinesa.

O evento funciona igualmente como uma demonstração de força para reforçar o apoio ao Partido Comunista e ao seu líder, Xi Jinping, e como afirmação da China enquanto alternativa à ordem global estabelecida após a guerra sob liderança dos Estados Unidos.

Governo começa a receber partidos para debater OE 2026, lei da nacionalidade e Palestina

O Governo começa esta quarta-feira a receber os partidos com assento parlamentar para discutir o Orçamento do Estado (OE) para 2026, o conflito no Médio Oriente, a lei da nacionalidade e dos estrangeiros e a criação de novas freguesias.

As reuniões vão realizar-se na Assembleia da República, começando pelo Chega, às 9h00, e seguindo-se o Livre, às 10h30, e a Iniciativa Liberal às 12h00. Segundo uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o PSD também será recebido esta quarta-feira. Os encontros prosseguem com os outros partidos nos dias seguintes.

Da parte do executivo, as reuniões contarão com a presença dos ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, da Presidência, António Leitão Amaro, e dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim.

Nessas reuniões, de acordo com uma nota de agenda, o Governo irá apresentar aos três partidos as suas “principais opções” para o Orçamento do Estado para 2026, assim como a sua posição relativamente ao conflito no Médio Oriente, e discutirá igualmente a lei dos estrangeiros e da nacionalidade.

Serão ainda avaliadas “diversas questões relacionadas com a criação de novas freguesias”.

Esta vai ser a primeira ronda de reuniões do Governo com os partidos com assento parlamentar sobre estes quatro temas, estando já agendada uma reunião para esta sexta-feira com o PS e outra para a quarta-feira da próxima semana com o PCP. As reuniões com os restantes partidos serão marcadas “logo que a agenda o permita”, referiu o executivo.

Estas reuniões foram anunciadas na semana passada pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, que ressalvou que não se tratam de negociações orçamentais, mas antes do início de um “périplo com os grupos parlamentares e deputados únicos sobre várias questões”.

Em matéria orçamental, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, antecipou este fim de semana que a discussão sobre o próximo Orçamento do Estado vai ser “relativamente simples”, enquanto o líder do Chega, André Ventura, também considerou haver este ano “condições mais favoráveis” para chegar a consensos nesta matéria.

Por sua vez, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, já se manifestou disponível, em maio, para viabilizar o Orçamento do Estado apresentado pelo Governo, mas advertiu este fim de semana que, se o documento contemplar as alterações à legislação laboral que têm sido defendidas pelo executivo, o seu partido irá votar contra.

Já no que se refere ao reconhecimento do Estado da Palestina, Luís Montenegro anunciou em 31 de julho que o Governo iria ouvir o Presidente da República e os partidos com representação parlamentar com vista a “considerar efetuar o reconhecimento palestiniano” na Assembleia-Geral das Nações Unidas, entre 23 e 29 de setembro.

Carruagens para Mercedes e sofás rosa. O que tem o comboio blindado de Kim Jong-un?

Em 2020, imagens da televisão estatal mostraram Kim a apanhar um comboio para visitar uma zona atingida por um tufão, revelando um vislumbre de uma carruagem decorada com iluminação em forma de flor e cadeiras com tecido de padrão zebra.

No livro Orient Express, de 2002, o oficial russo Konstantin Pulikovsky descreveu uma viagem de três semanas a Moscovo com Kim Jong-il, pai e antecessor de Kim Jong-un.

Nesse comboio, caixas de vinho Bordeaux e Beaujolais foram trazidas de Paris, assim como lagostas vivas, de acordo com o livro.

Como é que o comboio atravessa fronteiras?

Quando Kim Jong-un apanhou o comboio para a Rússia, incluindo em 2023 para uma cimeira com o presidente Vladimir Putin, as rodas tiveram de ser reajustadas numa estação fronteiriça, porque os dois países utilizam bitolas ferroviárias diferentes, explicou Ahn.

Embora não haja essa necessidade na China, uma locomotiva chinesa puxa o comboio quando este cruza a fronteira, pois um maquinista local conhece o sistema ferroviário e a sinalização, disse Kim Han-tae, um ex-maquinista sul-coreano que escreveu um livro sobre as ferrovias norte-coreanas.

Para viajar para cimeiras anteriores com Xi, a sequência de carruagens especialmente equipadas de Kim era geralmente puxada por locomotivas verdes DF11Z, fabricadas na China e ostentando o emblema da estatal China Railway Corporation, com pelo menos três números de série diferentes, segundo uma análise de imagens da comunicação social.

Ahn observou que os números de série eram 0001 ou 0002, sugerindo que a China estava a disponibilizar locomotivas reservadas para os mais altos dirigentes.

Uma locomotiva DF11Z com número de série 0003 chegou à estação de Pequim na terça-feira, puxando mais de 20 carruagens com a bandeira nacional norte-coreana e o respetivo emblema dourado.

Acopladas ao comboio verde-escuro norte-coreano estavam seis carruagens chinesas com duas listas amarelas brilhantes, que, segundo Ahn, possivelmente transportavam autoridades chinesas que receberam Kim quando este cruzou a fronteira.

Quando Kim viajou pela China para a sua cimeira de 2019 com o presidente dos EUA, Donald Trump, no Vietname, o seu comboio foi puxado por uma locomotiva vermelha e amarela com o logótipo ferroviário nacional da China.

O comboio pode atingir velocidades de até 80 km/h na rede chinesa, em comparação com um máximo de cerca de 45 km/h nas linhas norte-coreanas, afirmou Ahn.

Quem pode entrar nestes comboios?

O líder fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, avô de Kim, viajou para o estrangeiro de comboio com regularidade durante o seu governo até à sua morte, em 1994.

Kim Jong-il utilizou exclusivamente comboios para visitar a Rússia três vezes, incluindo uma viagem de 20.000 km até Moscovo em 2001.

Morreu de um alegado ataque cardíaco no final de 2011 enquanto viajava num dos seus comboios, e a carruagem está atualmente exposta no seu mausoléu.

O comboio tem sido um elemento central da propaganda estatal sobre as longas viagens da família Kim para contactar o povo norte-coreano em todo o país.

Em 2022, a televisão estatal mostrou Kim Jong-un a realizar aquilo a que chamou uma “exaustiva viagem de comboio” pela Coreia do Norte para inspecionar plantações de milho e promover uma “utopia comunista”.

Incêndios estão a enfraquecer absorção natural de carbono da Europa

O ritmo do avanço rumo à neutralidade climática na União Europeia (UE) continua “muito lento”, e os impactos climáticos como os incêndios florestais, estão a enfraquecer a absorção natural de carbono da Europa, de acordo com um estudo.

Estas são algumas das conclusões do terceiro relatório sobre o “Estado do progresso da UE rumo à neutralidade climática“, elaborado pelo Observatório Europeu da Neutralidade Climática (ECNO) e publicado esta quarta-feira.

Os especialistas alertaram que o progresso rumo às emissões zero ainda é “muito lento” na Europa.

Perante esta realidade, o ECNO sublinha a necessidade de aumentar os incentivos financeiros e regulamentares para proteger as florestas, áreas “essenciais na luta contra o clima”.

De acordo com o estudo, em 2023, o fosso de investimento em políticas climáticas era de 344 mil milhões de euros na Europa, apesar das promessas da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de concentrar o seu segundo mandato na implementação e promoção de investimentos para o Pacto Ecológico Europeu.

Nesse ano, como resultado da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, a UE gastou o dobro desse montante em importações e subsídios aos combustíveis fósseis, enquanto os investimentos em energia limpa diminuíram.

Em 2024, as importações de combustíveis fósseis aumentaram para quase 400 mil milhões de euros, segundo os autores.

Atualmente, a UE depende da importação de gás natural liquefeito, cujo maior fornecedor são os Estados Unidos.

Os especialistas sugeriram a “integração urgente” da agenda climática com a agenda da competitividade industrial para colmatar a lacuna do investimento climático.

Alertaram ainda que o investimento público no clima enfrenta vários desafios após 2026, com reformas fiscais que aumentarão a pressão sobre os orçamentos climáticos de alguns Estados-membros.

Por isso, defendem o estabelecimento de um “quadro de investimento a longo prazo eficaz, bem informado e coordenado” para especificar o papel do financiamento público e privado.

Jonathan Gardiner, investigador do Instituto Ecológico de Berlim, salientou que o sumidouro de carbono da Europa enfraqueceu nos últimos anos devido ao aumento dos incêndios florestais, como os que afetaram Portugal e Espanha este verão.

As florestas são essenciais, mas estão sob forte pressão devido à seca, aos incêndios florestais e à crescente procura de madeira, lembrou.

Em toda a UE, observa-se que as reservas de carbono florestal estão a mostrar alguns sinais de recuperação, com um crescimento de aproximadamente 1,7% ao ano nos últimos cinco anos, embora a um ritmo muito lento para atingir a meta de sumidouros de carbono estabelecida para 2030.

O observatório apontou que, embora o Acordo Industrial Limpo, uma iniciativa europeia apresentada em fevereiro de 2025, seja “um passo positivo”, deve ser implementada a Lei da Indústria Líquida Zero em todos os Estados-membros da UE o mais rapidamente possível, bem como deve ser feita a revisão das regras de contratação pública para incentivar a inovação e a capacidade de fabrico em tecnologias limpas e estimular a procura de produtos verdes europeus.

Os especialistas da ECNO salientaram ainda que a Europa continua “altamente dependente de matérias-primas críticas importadas”, vitais para tecnologias e indústrias que abririam caminho a uma economia neutra em termos de clima e acelerar a descarbonização, melhorar a competitividade e aumentar a resiliência económica da UE.

Flotilha humanitária. A caminho de Gaza, Mariana Mortágua denuncia “sabotagem burocrática da missão” e “presença de drones”

Acompanhe o nosso liveblog sobre o conflito israelo-palestiniano

A líder e deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, relatou esta terça-feira, nas redes sociais, as dificuldades enfrentadas pela flotilha humanitária com destino a Gaza, na qual participa, destacando a “sabotagem burocrática da missão” e a “presença de drones” a circular perto dos barcos.

“Saímos de Barcelona e estamos a entrar no segundo dia de viagem para atravessar o Mediterrâneo. Ultrapassamos o primeiro obstáculo, que é a sabotagem burocrática da missão”, escreveu a deputada portuguesa. “Assim continuaremos, até Gaza”, rematou.

Mortágua denunciou, ainda, a presença de drones a sobrevoar os barcos da flotilha, que navegavam a poucas milhas náuticas da ilha de Menorca. “São navios humanitários. Porque nos vigiam?”, questionou a dirigente bloquista.

A viagem integra uma iniciativa internacional de solidariedade que pretende levar ajuda humanitária à população palestiniana da Faixa de Gaza, cercada e sob bloqueio israelita.

Integram a Global Sumud Flotilla (“sumud” é uma palavra árabe que significa “resiliência”) centenas de pessoas de 44 países. Para além de Mariana Mortágua, estão também nesta missão o ativista português Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício. A organização prevê que a viagem até Gaza leve perto de duas semanas.

Outra das participantes é a ativista sueca Greta Thunberg, que apelou “à resistência” dos cidadãos face “ao fracasso” dos governos para enfrentar “o genocídio” perpetrado por Israel em Gaza.

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Rita Carvalho Pereira

Rita Carvalho Pereira

Jornalista

É formada em Ciências da Comunicação – Jornalismo e Artes da Escrita, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, e em Storytelling, pela Escola Superior de Comunicação Social. Começou no jornalismo em 2016, na Visão e Visão Júnior. Da imprensa escrita rumou à rádio. Teve a TSF como casa durante sete anos, tendo integrado, primeiro, a equipa de Multimédia e, depois, na antena, a de Política. É, desde abril de 2024, jornalista da SIC Notícias Online.

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