Hospital em Gaza evacuado depois de ataques israelitas

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14 mai, 2025 – 17:01 • Miguel Marques Ribeiro

Os bombardeamentos israelitas ao Hospital Europeu no campo de Khan Yunis, na Faixa de Gaza obrigaram à evacuação dos doentes. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que nove mísseis atingiram o pátio do edifício e os arredores, matando pelo menos 16 pessoas e ferindo outras 70.

“A reviravolta que todos esperavam.” Max vai voltar a chamar-se HBO Max

Dois anos depois de a HBO Max ter deixado cair o primeiro nome e se ter transformado na Max, há uma reviravolta a registar. Num anúncio que apanhou todos de surpresa, a Warner Bros. Discovery (WBD), detentora da plataforma de streaming, anunciou que a decisão será revertida. Ou seja, já este verão a Max voltará a ser HBO Max.

O anúncio foi feito esta quarta-feira, durante um evento da empresa em Nova Iorque, nos Estados Unidos. “O grande crescimento que vimos no nosso serviço de streaming global assenta na qualidade da nossa programação. Hoje, anunciamos que vamos trazer de volta a HBO, a marca que é sinónimo da mais alta qualidade nos media, para acelerar ainda mais esse crescimento nos próximos anos”, revelou David Zaslav, CEO da Warner Bros. Discovery.

Mais pormenores não foram apresentados, ainda que outros executivos tenham falado sobre a decisão. JB Perrette, responsável pelo departamento de streaming, disse que a empresa vai continuar a focar-se naquilo que a torna “única”, como ter conteúdos “distintos e excelentes para adultos e famílias”: “Na verdade, não é subjetivo, nem sequer controverso — a nossa programação é simplesmente diferente.”

Já Casey Bloys, chairman e CEO de conteúdos da HBO e da Max, explicou que “a HBO Max representa muito melhor a atual proposta” da marca para os consumidores. “E revela claramente a nossa promessa implícita de fornecer conteúdos que são reconhecidos como únicos e, roubando uma frase que sempre dissemos na HBO, pelos quais vale a pena pagar”, acrescentou, de acordo com um comunicado que foi divulgado pela Warner Bros. Discovery.

Na nota, a empresa defendeu que “o regresso da marca HBO à HBO Max vai impulsionar ainda mais o serviço e ampliar a singularidade que os subscritores podem esperar da oferta”. “É também um testemunho da vontade da WBD de continuar a inovar na sua estratégia e abordagem para melhor se posicionar para o sucesso”, lê-se no comunicado.

O anúncio, que chega cerca de dois meses depois de a Max ter alterado o seu logótipo para voltar ao esquema de cores clássico da HBO (o preto e o branco), já começou a ser publicitado online. Numa imagem promocional, que tem sido partilhada pela imprensa internacional e pelos utilizadores do X, lê-se o seguinte: “A mesma app. Um nome mais ou menos novo. A reviravolta que todos esperavam.”

Também nas redes sociais, especificamente no X, a conta da HBO Max voltou a estar ativa e publicou um vídeo que contém a legenda “o que está morto pode nunca morrer”. “A HBO Max chega este verão. A mesma app, um nome relativamente novo.”

Por sua vez, a Max lembrou o fumo branco, que na semana passada saiu da chaminé da Capela Sistina para assinalar a eleição de um novo Papa, Leão XIV, para fazer menção à novidade. “Última hora: foi visto fumo branco a sair da torre de água da Warner Bros. Uma nova marca foi escolhida.”

“Mau princípio”. IL critica timing do anúncio da candidatura de Gouveia e Melo

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, critica o timing do anúncio da candidatura presidencial de Henrique Gouveia e Melo, a três dias das eleições legislativas.

Numa reação à notícia avançada pela Renascença, Rui Rocha critica o momento escolhido e diz que o almirante não começou nada bem.

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“Parece-me um mau princípio que alguém que se candidate a outra eleição espere por três dias antes das legislativas para se apresentar, parecendo que é um candidato que quer de facto fazer uma abordagem em que é o foco”, declarou o líder liberal, durante uma visita a uma empresa em Pombal.

Rui Rocha lembra que a atual Presidência da República foi criticada “por se tornar o foco” e que espera que a “Presidência futura seja mais equilibrada na sua presença mediática”.

“Desejo que candidatos que não queiram o foco neste momento. O foco agora são as legislativas. Não me parece que tenha começado muito bem”, sublinha.

Em entrevista à Renascença, Henrique Gouveia e Melo anunciou esta quarta-feira que já tomou a decisão e vai ser candidato à Presidência da República nas eleições do próximo ano.

A minha decisão é avançar com a candidatura à Presidência da República. Ela será anunciada formalmente no dia 29 de maio”, declarou o ex-chefe do Estado-Maior da Armada.

Henrique Gouveia e Melo explica que a sua decisão evoluiu perante o agravamento da guerra na Ucrânia, da tensão na Europa e com a eleição de Donald Trump, mas diz que resulta igualmente de “alguma instabilidade interna que se tem prolongado”.

Como um sobe e desce. A crise climática está a elevar e afundar a África do Sul ao mesmo tempo

A subida do nível do mar está a afundar a costa da África do Sul, mas a seca está a levar à redução da água no subsolo, o que está a elevar simultaneamente algumas partes da região costeira. À medida que os mares sobem ao longo das costas da África do Sul, uma força contrária natural está em ação: a seca. Novas investigações revelam que partes do país estão a afastar-se lentamente do oceano devido à perda de água no subsolo. A subida do mar ameaça as costas sul-africanas, assolando as cidades com inundações e erosão. No entanto, numa reviravolta

Mensagens revelam intervenção de Sánchez no resgate da Air Europa e fazem referência à TAP

Mensagens de WhatsApp envidas pelo presidente do Governo espanhol, e que têm vindo a ser divulgadas na sequência da investigação a suspeitas de corrupção conhecidas como o caso Koldo, mostram que Pedro Sánchez teve uma intervenção direta no resgate pelo Estado da companhia Air Europa.

O resgate da segunda companhia aérea espanhola ocorreu em 2020, no quadro da pandemia, e poucos meses depois de em Portugal o Estado ter ficado com o controlo da TAP após um empréstimo de emergência e da compra da participação de David Neelenam.

As mensagens trocadas entre o presidente do Governo e o então ministro dos Transportes, José Luis Ábalos, têm vindo a ser publicadas pelo jornal El Mundo, que esta quarta-feira noticia as preocupações partilhadas, via WhatsApp, entre Pedro Sánchez e o seu ministro relativas a uma tomada de controlo da Air Europa pela IAG, o consórcio que detém a Iberia e a British Airways.

Ábalos está no centro da caso Koldo que investiga o pagamento de alegados subornos a um seu assessor — Koldo Garcia — em troca de contratos do Estado para a compra de equipamento médico e máscaras a uma empresa ligada ao presidente do clube de futebol de Zamora. Uma investigação criminal em Espanha que já encontrou ligações a Portugal.

Milhões de euros em máscaras e as ligações a Portugal. Nove respostas sobre “Koldo”, o caso que mancha a imagem do governo de Sánchez

A iniciativa da troca de mensagens em setembro de 2020 terá partido de Pedro Sanchez, que reencaminha ao ministro dos Transportes uma mensagem que recebeu de “um conhecido de há muitos anos” que não identifica. Este “amigo” defendia junto do presidente do Governo espanhol o resgate pelo Estado da Air Europa, de modo a evitar que a companhia aérea de capital espanhol caísse nas mãos da Iberia, lembrando que o consórcio que detém a Iberia — a IAG — é britânico e que num contexto do Brexit (à data ainda em fase de preparação), seria preferível que fosse espanhola.

A IAG tinha feito um acordo para a compra da Air Europa em 2019, mas o negócio foi posto em cheque pela pandemia, que provocou uma forte desvalorização do preço da companhia que ia ser adquirida, o que levou o comprador a reduzir o preço da oferta e a rever os termos da operação.

Na mensagem enviada a Sánchez é sugerida uma alternativa através da qual a Air Europa poderia ser o ponto de partida para uma “plataforma aérea para o sul da Europa” que envolvesse também a Alitalia e a TAP — “o que ao nível da estratégia de política externa poderia ser muito interessante — tudo debaixo de acionistas espanhóis e da União Europeia”. A então dona da Air Europa, a Globalia, era descrita como um grupo “muito interessante”, mas a quem faltava um grande gestor, uma vez que o fundador tinha já uma certa idade.

A Globalia foi parceira da TAP na empresa de handling durante alguns anos, mas acabou por revender a Groundforce. O grupo espanhol chegou a manifestar interesse na privatização da companhia portuguesa lançada em 2014, mas não avançou

Ainda assim, acrescenta o conhecido de Sanchez, a Globalia tem uma base sólida de negócio com uma integração vertical sobre a qual se poderia montar a tal plataforma de gestão “muito interessante, paneuropeia, privada com supervisão e um certo controlo do Governo (pelo menos temporariamente)”. Logo, defende, “não faz sentido deste meu ponto de vista resgatar a Air Europa para a deixar nas mãos de Hidalgo (o empresário dono da Globalia) e ainda menos para oferecê-la à IAG ou deixar que desapareça”.

Na resposta, o presidente do Governo espanhol é sintético e não se pronuncia sobre as configurações sugeridas pelo amigo. Mas concorda que “vale a pena dar uma volta sobre o assunto”. Já o então ministro dos Transportes, que responde a Sanchez, alinha nas “inquietudes” manifestadas e disponibiliza-se para explicar ao presidente do Governo como é que estavam a ser preparadas as respostas do Estado à Air Europa e à IAG, havendo ainda referência a uma reunião com a Iberia que era então presidida por Luis Gallego, que viria mais tarde assumir a presidência da própria IAG.

Sánchez valida esta abordagem, mas insiste na dúvida. “A não ser que me convenças do contrário, a operação com a IAG não me convence”. Em todo, o caso, sublinha “teríamos de refletir sobre como a enquadrar”.

No verão de 2020, com a aviação paralisada, o futuro das companhias áreas estava nas mãos dos governos, um pouco por toda a Europa, sobretudo depois das ajudas públicas concedidas a empresas públicas e privadas. Quer a TAP, quer a Alitalia tinham a especificidade de estarem já a atravessar dificuldades financeiras antes da pandemia, o que obrigou os governos a implementarem planos de reestruturação das operações. Mas no horizonte futuro esteve sempre a intenção de voltar a encontrar acionistas privados para as duas empresas.

A Air Europa foi resgatada pelo Governo espanhol em outubro de 2020 através de uma deliberação da holding pública espanhola SEPI. O resgate de 475 milhões de euros previa o reembolso pelos acionistas privados em tranches ao longo de seis anos e foi pago através do fundo público de apoio às empresas afetadas pela pandemia.

O processo que conduziu a este desfecho envolveu outras personalidades. Para além da mulher de Pedro Sánchez, Begoña Gómez, que terá sido contactada pelo dono da Air Europa para interceder a favor da ajuda pública à companhia aérea, há mais uma figura central no caso Koldo, escreve o El Mundo.

O presidente do Zamora, Victor de Aldama (e empresário que ganhou os contratos suspeitos ligados à pandemia), era assessor da Air Europa. O jornal espanhol divulga uma mensagem emocionada trocada com o presidente da Globalia, Javier Hidalgo, que consta do relatório da investigação levada a cabo pela Unidad Central Operativa (ICO) da Guardia Civil.

“Estoy llorando como un puto bebé de la emoción», le añadió. «Tu familia tiene que estar orgullosa de la persona y empresario que eres». «Qué alegría más grande, hostiasssss, siiiiiiii coño siiiiiiiii”. (“Estou a chorar de emoção como um miúdo. A tua família tem que estar orgulhosa da pessoa e do empresário que és. Que grande alegria. Sim… Caramba. Sim”.)

Segundo a investigação do órgão criminal da Guardia Civil, a ajuda à Air Europa pelo fundo público foi decidido num prazo cinco vezes mais curto do que o tempo médio de outros apoios, alegadamente devido à influência exercida pela família Hidalgo e pelo seu assessor.

Bruxelas receia que compra da Air Europa pela dona da Iberia reduza a concorrência

Pouco depois da intervenção pública, no início de 2021, a dona da Air Europa retomou as negociações para a venda da companhia à IAG por 500 milhões de euros. Esta venda foi aprovada pela SEPI, mas a Comissão Europeia impôs condições drásticas para mitigar o impacto que a concentração teria na concorrência em vários destinos onde a Air Europa e a Iberia eram os principais, ou mesmo únicos, concorrentes.

A IAG acabou por desistir da companhia espanhola, mas mantém-se como uma das principais concorrentes à compra da TAP cuja privatização entretanto tem sido adiada devido à instabilidade política em Portugal.

Já a companhia italiana Alitalia, também referida na mensagem enviada ao presidente do Governo espanhol, foi alvo de uma reestruturação mais profunda do que a TAP, da qual resultou uma empresa mais pequena, a ITA Airways. No início de 2025, a Lufthansa finalizou o acordo com o Estado italiano para adquirir 41% do capital da ITA. A companhia alemã é também uma das mais fortes concorrentes à privatização da TAP.

William avalia renovação de Otamendi: «Contribuiu muito para a história do Benfica»

Antigo central destaca importância do capitão no balneário, mas lembra que já tem… 37 anos

William, antigo defesa central do Benfica, compreende a intenção dos responsáveis encarnados em prolongarem de Nicolas Otamendi com o Benfica. O brasileiro, que na época passada conquistou o título de campeão nacional da Colômbia, como treinador do Clube Atlético Nacional, lembra tudo aquilo que o campeão do mundo já deu ao clube, a influência que exerce sobre os jogadores mais jovens que começam a afirmar-se de águia ao peito e o risco subjacente a procurar no mercado um futebolista do nível do argentino.

Por João Lopes

Lula fala sobre Ancelotti: “O problema é a geração dos jogadores”

Durante a sua recente viagem presidencial à China, o presidente brasileiro comentou o anúncio da escolha do treinador italiano para novo “general” da seleção brasileira de futebol e revelou qual é, na sua opinião, o problema da canarinha. “Nada contra ser um estrangeiro, eu acho é que temos treinadores no Brasil que poderiam treinar a seleção”, afirmou Lula da Silva em conversa com o jornal “Globo”. Além de dar a sua opinião sobre Ancelotti, o presidente também comentou o principal problema da seleção brasileira: “O problema do Brasil é que estamos numa geração de jogadores que não é igual às

Portugueses no estrangeiro ainda aguardam pelo boletim para voto postal

A poucos dias das legislativas de domingo ainda existem muitos portugueses no estrangeiro que não receberam o boletim para votar por via postal, disse esta quarta-feira à Lusa o vice-presidente do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP).

Segundo Paulo Marques, existem várias situações que podem dificultar a votação dos portugueses que vivem no estrangeiro, nomeadamente a falta do boletim para voto postal e também a falta de inscrições nas listas eleitorais.

Há quem esteja a aguardar os boletins e quem não esteja inscrito nas listas eleitorais, ou porque mudaram de morada, ou porque renovaram o seu Cartão do Cidadão em Portugal e não atualizaram o endereço”, disse Paulo Marques, que vive em França.

Este português recomenda que, para saberem que estão inscritos e para acompanhar o seu boletim de voto, os eleitores consultem o portal das comunidades.

Se na Europa existem estes casos, a situação é mais grave fora da Europa, conforme informação partilhada pelos conselheiros dos vários continentes.

O conselheiro das comunidades portuguesas em Timor-Leste, Filipe Silva, disse que na semana passada os boletins de voto enviados de Portugal para cidadãos portugueses residentes naquele país e que votam por via postal ainda não tinham chegado aos correios de Díli.

Boletins de voto enviados de Portugal ainda não chegaram a Timor-Leste

Filipe Silva referiu que, com estes atrasos, dificilmente os votos chegariam em tempo útil a Portugal. Em Angola, os envelopes com os boletins de voto não chegavam aos destinatários, mas porque se acumulavam nas prateleiras dos postos dos correios à espera dos eleitores, constatou a Lusa numa ronda em Luanda.

O voto postal e o voto presencial são as duas modalidades possíveis para os cidadãos portugueses recenseados no estrangeiro exercerem o seu direito de voto, mas para votar presencialmente essa opção teria de ser feita junto da respetiva comissão recenseadora, até à data da marcação da eleição.

Para Paulo Marques, qualquer método de voto para cidadãos nacionais no estrangeiro dificilmente será perfeito, mas uma boa resposta poderá passar por várias alternativas, incluindo o voto eletrónico.

No voto postal, o Ministério da Administração Interna português envia o boletim de voto para a morada indicada no caderno de recenseamento. O eleitor recebe o boletim de voto e dois envelopes: um de cor verde e outro branco, que serão devolvidos ao Ministério da Administração Interna.

O eleitor tem de assinalar com uma cruz a opção de voto, depois dobrar o boletim de voto em quatro e colocá-lo dentro do envelope de cor verde, fechando-o. Introduz este envelope verde no envelope de cor branca, juntamente com uma cópia do cartão de cidadão ou do bilhete de identidade, e, depois de fechado, deve enviá-lo pelo correio antes do dia da eleição.

Para os círculos pela emigração portuguesa (Europa e Fora da Europa), estão recenseados 1.584.499 eleitores, mais 37.752 do que nas últimas legislativas.

Nas últimas eleições para a Assembleia da República, que se realizaram no ano passado, o PS e o Chega obtiveram um deputado cada pelo círculo da Europa, enquanto a Aliança Democrática (AD) e o Chega obtiveram um deputado cada pelo círculo Fora da Europa. Para o sufrágio de 18 de maio existem 36 candidaturas — 18 para a Europa e 18 para Fora da Europa.

Primeiro-ministro do Canadá critica aproximação do Reino Unido aos EUA

O primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, criticou esta quarta-feira a aproximação entre as autoridades britânicas e o Governo do Presidente norte-americano, Donald Trump.

Carney — cujo Partido Liberal obteve uma vitória esmagadora nas eleições de abril, em parte pela sua postura contra as declarações de Trump a defender que o Canadá se tornasse o 51º estado dos EUA — teceu ainda duras críticas ao convite feito pelo Rei Carlos III do Reino Unido, que é também chefe de Estado do Canadá, para uma segunda visita oficial do inquilino da Casa Branca.

Embora tenha dito não ter ficado surpreendido com o convite real a Trump, Carney lamentou a decisão e voltou a criticar o Presidente dos EUA.

De acordo com o canal televisivo britânico Sky News, o chefe de Governo do Canadá lamentou as ações do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que tem mostrado abertura à política externa de Trump.

Foi Starmer quem, em fevereiro, entregou pessoalmente o convite de Carlos III a Trump para uma nova visita ao Reino Unido.

Para Carney, esse convite dificultou a resposta política que o seu país procurava dar a Trump face às “ameaças à sua soberania”.

Londres e Washington celebraram no dia 8 deste mês um acordo comercial que vai eliminar as tarifas aduaneiras impostas pelos EUA sobre o aço e o alumínio britânicos de 25% para 0% e do setor automóvel de 27,5% para 10%.

O acordo vai também abrir o mercado britânico à carne bovina pela primeira vez, uma de “numerosas barreiras” que permitirão um maior acesso ao mercado do Reino Unido.

Mads Pedersen faz recuperação extraordinária para conquistar a sua terceira etapa no Giro

Dinamarquês impõe-se na chegada ao sprint em Matera e consolida liderança

O dinamarquês Mads Pedersen (Lidl-Trek) conquistou esta quarta-feira a 5.ª etapa do Giro, entre Ceglie Messapica e Matera (151 km), consolidando a liderança no Giro

A jornada ficou marcada por uma fuga, mas o pelotão reagiu e absorveu os aventureiros, numa chegada ao sprint, tendo o Mads Pedersen mantido a camisola rosa, apesar de a 1,5 km da meta estar bastante mal colocado, mesmo fora dos 25 primeiros, mas fez uma grande recuperação e na reta da meta impôs-se.

Em cinco etapas, Pedersen conquistou a sua terceira tirada, a provar que é o melhor velocista do pelotão a correr na Itália.

O italiano Edoardo Zambanini, companheiro de Afonso Eulálio na Bahrain foi 2.º e o o britânico Thomas Pidcock (Q36.5 Pro Cycling) foi 3.º, todos com o mesmo tempo.

O esloveno Primoz Roglic (12.º) chegou no pelotão, mas perdeu tempo para Pedersen na geral, pois manteve o 2.º lugar, mas perdeu 10 segundos, estando agora a 17 do líder.

(Em atualização)

Por Alexandre Reis

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