Projeto promove a leitura como apoio terapêutico em unidades de saúde

Cinco unidades de saúde de vários pontos do país vão implementar um programa de promoção da leitura como apoio terapêutico a doentes, no âmbito de um protocolo entre as secretarias de Estado da Saúde e da Cultura.

O despacho, a que a agência Lusa teve acesso, foi assinado no dia 29 de abril e visa lançar “um programa de promoção da leitura nas unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o objetivo de contribuir para o bem-estar emocional, a humanização dos cuidados, a redução da ansiedade e a promoção do bem-estar e da literacia dos utentes durante o período de internamento”.

O objetivo é avançar com um projeto-piloto que, numa primeira fase, decorrerá em cinco Unidades Locais de Saúde (ULS) do SNS de diferentes regiões do território, designadamente as ULS do Tâmega e Sousa, de Coimbra, da Cova da Beira, de Castelo Branco e do Alto Alentejo.

No despacho conjunto, os ministérios sublinham que “a promoção da leitura em contextos institucionais tem demonstrado impactos significativos na qualidade de vida dos indivíduos, contribuindo para a humanização dos serviços públicos e para a valorização do papel da cultura na saúde mental”.

Daí a opção de usufruir da “vasta experiência” da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas na promoção da leitura “junto de públicos diversificados, incluindo em contextos particularmente desafiantes e fora dos circuitos tradicionais de acesso ao livro”.

Para tornar a leitura uma prática regular em contexto hospitalar, o programa prevê a realização de ações de leitura, a criação de acervos bibliográficos, envolvendo autores, mediadores culturais, associações ou grupos de voluntários e também os municípios.

A promoção da leitura durante o internamento hospitalar “pode representar uma componente de bem-estar social relevante no processo de recuperação da saúde”, refere-se no despacho, através do qual o Governo defende que esta medida deve ser entendida “como uma intervenção de promoção da saúde pública e individual, ao favorecer o bem-estar psicológico, o estímulo cognitivo, e a redução dos níveis de ansiedade, com impacto direto na recuperação clínica”.

Prevê-se ainda a possibilidade de integração atual ou futura da rede de bibliotecas públicas no projeto, com o envolvimento dos municípios aderentes ou da Associação Nacional de Municípios.

OPEP+ aumenta produção de petróleo em 411.000 barris a partir de junho

A aliança OPEP+, liderada pela Arábia Saudita e Rússia, decidiu aumentar a oferta de petróleo em 411.000 barris por dia a partir de junho, depois de já ter aumentado a produção na mesma quantidade neste mês.

O aumento, que conta com o apoio de oito dos 22 países-membros da aliança petrolífera, foi aprovado numa reunião virtual, informou a analista Amena Bakr, da consultoria Kpler, em comunicado publicado na rede social X.

Já em 03 de abril, a OPEP+ tinha decidido aumentar sua produção em 411.000 barris por dia a partir de maio, acelerando o ritmo planeado anteriormente, e era esperado um novo aumento este mês.

Os preços do petróleo bruto afundaram na semana passada perante a perspetiva de aumento da oferta e aos receios de que o conflito tarifário possa limitar o crescimento económico e, consequentemente, a procura por petróleo bruto.

A guerra comercial causada por Donald Trump, há um mês com o anúncio das taxas alfandegárias, o seu adiamento posterior durante 90 dias, a escalada das incidentes sobre as importações provenientes da China e a incerteza sobre os seus efeitos na economia internacional, em particular sobre a procura de petróleo, tem afetado a cotação do ‘ouro negro’.

Em 02 de abril, minutos antes de Trump apresentar as taxas alfandegárias agravadas, o Brent encerrou em 74,95 dólares. Um mês depois apresenta uma desvalorização de 18,23%, ou 13,66 dólares em termos absolutos.

Carreras não é o único alvo do Real Madrid: há um ex-Benfica numa lista de quatro laterais

Merengues preparam próximo mercado

Apesar das informações que circulam em Espanha e dão conta de que Carreras será o alvo prioritário do Real Madrid, Record sabe que, mesmo atentos ao benfiquistas, os merengues têm centrado atenções em Milos Kerkez, curiosamente antigo desejo das águias, e também Theo Hernández. Quanto ao jovem húngaro, atualmente no Bournemouth, já encetaram mesmo contactos tendo em vista um possível negócio.

De referir que nos últimos dias também Grimaldo foi associado aos blancos, já que é possível que Xabi Alonso, que o treina no Leverkusen, assuma o comando técnico do Real.

Recorde-se que o Real Madrid não é o único interessado em Carreras, pois clubes como Atlético Madrid e Bayern Munique também seguem o influente jogador, de 22 anos, que chegou à Luz proveniente do Manchester United com uma cláusula de recompra no valor de 20 milhões.

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Presidente sérvio internado em hospital militar de Belgrado

O presidente sérvio, Aleksandar Vucic, foi internado na Academia Médica Militar de Belgrado, depois de ter cancelado vários eventos da sua agenda por razões médicas durante a visita aos Estados Unidos.

O ministro da Saúde, Zlatibor Loncar, e Dragan Dincic, antigo médico do ex-presidente sérvio Boris Tadic, foram igualmente enviados para o centro de saúde da capital sérvia, segundo o diário sérvio “Blic”.

Vucic sentiu-se subitamente mal na sexta-feira, durante a sua visita aos Estados Unidos, foi submetido a um exame médico e decidiu regressar mais cedo a casa.

“Lamento muito. Não nos pudemos encontrar, mas espero que tudo esteja bem”, publicou na sua conta X o enviado especial do Presidente norte-americano Donald Trump para a Sérvia e o Kosovo, Richard Grenell.

O Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, interrompeu uma viagem aos Estados Unidos, onde deveria encontrar-se com o homólogo norte-americano.

Vucic teve um colapso na sexta-feira e decidiu regressar à Sérvia depois de consultar um médico, segundo a RTS, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Vucic, 55 anos, presidente desde 2017, foi hospitalizado em 2019 por “problemas cardiovasculares”.

O jornal sérvio Blic noticiou que o gabinete presidencial informará o público com mais pormenores sobre o que aconteceu nos próximos dias, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

Na véspera da visita, que começou na quarta-feira, Vucic tinha anunciado dois encontros com Donald Trump nos quatro dias seguintes.

Numa conferência de imprensa com jornalistas sérvios, na quinta-feira, anunciou que mantinha o plano de viajar para Moscovo após a visita aos Estados Unidos para assistir às comemorações do 80.º aniversário da vitória sobre a Alemanha nazi.

A União Europeia avisou os líderes dos países candidatos à UE, bem como os dos Estados-membros, de que não deveriam comparecer às cerimónias em Moscovo, devido à agressão da Rússia contra a Ucrânia.

A Sérvia tem o estatuto de país candidato à UE desde 2012.

Desde a chegada aos Estados Unidos, Vucic reuniu-se com o antigo advogado pessoal de Trump e antigo presidente da Câmara de Nova Iorque Rudy Giuliani.

Vucic tem estado sob pressão na Sérvia, com manifestações contínuas contra a corrupção, desencadeadas por um acidente na estação de Novi Sad, em novembro de 2024, que matou 16 pessoas.

Acusado pela oposição de regime autoritário, enfrenta há seis meses a pior crise desde que chegou ao poder em 2014 como primeiro-ministro, com protestos diários de académicos e estudantes que exigem maior respeito pelo Estado de direito.

Barrigas de aluguer: crianças nascidas no estrangeiro proibidas em Espanha

Governo publicou novo documento que proíbe o registo de crianças nascidas fora do país através de barriga de aluguer. A barriga de aluguer é uma prática proibida em Espanha. Já há quase 20 anos que esse método não é permitido no país. Agora, passou a outro patamar: um bebé que tenha nascido por barriga de aluguer, mesmo que tenha sido noutro país, não pode ser registado em Espanha. O novo regulamento foi publicado pelo Ministério da Justiça espanhol nesta quinta-feira; impede a inscrição direta no Registo Civil espanhol de crianças nascidas no estrangeiro através de barriga de aluguer, uma prática

Pedro Nuno Santos acusa Governo de usar imigração para esconder péssimos resultados

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou este sábado que o Governo está a usar a imigração para fazer campanha e tentar que não se fale dos “péssimos resultados” que Luís Montenegro deixa na sua governação.

“Eu vi sobretudo que o Governo está a tentar usar a imigração para fazer campanha e sobretudo tentar garantir que não se fala daqueles que são os péssimos resultados que Luís Montenegro nos deixa na sua governação, nomeadamente a contração económica e é muito importante que nós não nos esqueçamos disso”, afirmou o líder socialista numa ação de pré-campanha em Barcelos, questionado pelos jornalistas sobre a notificação de imigrantes para saírem do país.

E continuou: “Luís Montenegro assentou os seus “bons resultados no país, para apresentar a Portugal, na economia e aquilo que nós temos não é uma economia a crescer pouco, é uma economia em contração económica e este é o principal resultado negativo, para todos nós infelizmente, que Luís Montenegro nos deixa”.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, confirmou hoje que a Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) vai começar a notificar 4.574 cidadãos estrangeiros, na próxima semana, para abandonarem o país voluntariamente em 20 dias.

Perante a insistência dos jornalistas sobre a sobre a questão da imigração, o líder do Partido Socialista disse que aquilo que o Governo está a apresentar “são os resultados do trabalho da AIMA” e que “estão a tentar colocar na agenda o tema para não se falar no fracasso da governação na área da saúde”.

BE acusa PSD de fazer dos imigrantes “bodes expiatórios” para disputar votos com o Chega

“O PSD, no momento de início da campanha, resolve fazer um anúncio que traz todos os fantasmas, e que identifica bodes expiatórios, neste caso, os imigrantes. Faz política contra os imigrantes porque acha que isso lhes permite disputar votos com o Chega”, criticou Mariana Mortágua.

A líder bloquista falava à margem de uma iniciativa do partido que decorreu hoje na Amadora, Lisboa, após questionada sobre o anúncio do Governo de que a Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) vai começar a notificar 4.574 cidadãos estrangeiros, na próxima semana, para abandonarem o país voluntariamente em 20 dias.

O número de cidadãos expulsos do país pode ascender aos 18 mil.

Mortágua lamentou que a campanha esteja a ser “arrastada pela extrema-direita” e salientou que os imigrantes têm “exatamente os mesmos problemas” que a generalidade da população residente no país, dando como exemplo o acesso à habitação.

“Há um processo de especulação que está a dar muito dinheiro a ganhar a fundos especulativos, a bancos, a entidades de especulação imobiliária e são eles a causa desta crise e nós não vamos deixar que se encontrem bodes expiatórios, sejam eles quais forem”, afirmou.

Mortágua acusou o executivo PSD/CDS-PP de ter a intenção de deportar milhares de imigrantes “sem explicar as razões, os motivos, fazendo de um ato administrativo ilegal um instrumento de campanha”.

“Os imigrantes trabalham em Portugal e a prova disso é que o Governo apressou-se a fazer uma via verde para garantir que alguém vinha construir as pontes e que alguém vinha construir as casas e que alguém vinha construir os hotéis. Só há um problema: essas pessoas têm que viver como nós, têm que ter uma casa para habitar, um salário para ganhar. E por isso, quando nós protegemos imigrantes, protegemo-nos a todos”, argumentou.

A líder bloquista esteve durante a manhã num encontro onde foram abordados vários problemas da população da Amadora, como o acesso a habitação condigna ou transportes públicos, e no qual esteve presente a eurodeputada e antiga coordenadora, Catarina Martins.

Num formato que deverá dominar a campanha do BE, Mariana Mortágua esteve durante cerca de duas horas apenas a ouvir moradores do concelho numa mesa-redonda moderada pela antiga eurodeputada e candidata do BE à Câmara Municipal da Amadora, Anabela Rodrigues. Participou também neste encontro Cláudia Simões, cidadã que em 2020 foi agredida por um agente da PSP cuja absolvição foi recentemente revertida pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

No final, em declarações aos jornalistas, Mariana Mortágua rejeitou fazer “uma campanha de meta política”, conceito que definiu como “os políticos a falar de si próprios em vez de falarem da vida das pessoas”, e insistiu na proposta do BE de impor tetos máximos às rendas.

Interrogada sobre o pedido do Presidente da República, que na sexta-feira disse esperar que os partidos expliquem, até às eleições legislativas antecipadas, com que bases de apoio pensam aplicar as suas propostas e evitar crises políticas, Mariana Mortágua respondeu que o BE “quer ser essa fonte de estabilidade”.

De acordo com a líder bloquista, o partido “está disponível para conversar sobre medidas concretas, sobre como baixar o preço da habitação, sobre como subir salários”.

“Fomos e sabemos ser solução, já o fomos, iremos ser o de novo com certeza”, afirmou, numa referência à geringonça, solução parlamentar que juntou PS, BE, PCP e PEV em 2015.

BE acusa PSD de fazer dos imigrantes “bodes expiatórios” para disputar votos

A coordenadora nacional do BE acusou este sábado o PSD de fazer dos imigrantes “bodes expiatórios” com o objetivo de disputar votos com o Chega, realçando que estes cidadãos têm os mesmos problemas que a maioria da população.

“O PSD, no momento de início da campanha, resolve fazer um anúncio que traz todos os fantasmas, e que identifica bodes expiatórios, neste caso, os imigrantes. Faz política contra os imigrantes porque acha que isso lhes permite disputar votos com o Chega”, criticou Mariana Mortágua.

A líder bloquista falava à margem de uma iniciativa do partido que decorreu hoje na Amadora, Lisboa, após questionada sobre o anúncio do Governo de que a Agência para a Integração Migrações e Asilo (AIMA) vai começar a notificar 4.574 cidadãos estrangeiros, na próxima semana, para abandonarem o país voluntariamente em 20 dias.

O número de cidadãos expulsos do país pode ascender aos 18 mil.

Mortágua lamentou que a campanha esteja a ser “arrastada pela extrema-direita” e salientou que os imigrantes têm “exatamente os mesmos problemas” que a generalidade da população residente no país, dando como exemplo o acesso à habitação.

“Há um processo de especulação que está a dar muito dinheiro a ganhar a fundos especulativos, a bancos, a entidades de especulação imobiliária e são eles a causa desta crise e nós não vamos deixar que se encontrem bodes expiatórios, sejam eles quais forem”, afirmou.

Mortágua acusou o executivo PSD/CDS-PP de ter a intenção de deportar milhares de imigrantes “sem explicar as razões, os motivos, fazendo de um ato administrativo ilegal um instrumento de campanha”.

“Os imigrantes trabalham em Portugal e a prova disso é que o Governo apressou-se a fazer uma via verde para garantir que alguém vinha construir as pontes e que alguém vinha construir as casas e que alguém vinha construir os hotéis. Só há um problema: essas pessoas têm que viver como nós, têm que ter uma casa para habitar, um salário para ganhar. E por isso, quando nós protegemos imigrantes, protegemo-nos a todos”, argumentou.

A líder bloquista esteve durante a manhã num encontro onde foram abordados vários problemas da população da Amadora, como o acesso a habitação condigna ou transportes públicos, e no qual esteve presente a eurodeputada e antiga coordenadora, Catarina Martins.

Num formato que deverá dominar a campanha do BE, Mariana Mortágua esteve durante cerca de duas horas apenas a ouvir moradores do concelho numa mesa-redonda moderada pela antiga eurodeputada e candidata do BE à Câmara Municipal da Amadora, Anabela Rodrigues. Participou também neste encontro Cláudia Simões, cidadã que em 2020 foi agredida por um agente da PSP cuja absolvição foi recentemente revertida pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

No final, em declarações aos jornalistas, Mariana Mortágua rejeitou fazer “uma campanha de meta política”, conceito que definiu como “os políticos a falar de si próprios em vez de falarem da vida das pessoas”, e insistiu na proposta do BE de impor tetos máximos às rendas.

Interrogada sobre o pedido do Presidente da República, que na sexta-feira disse esperar que os partidos expliquem, até às eleições legislativas antecipadas, com que bases de apoio pensam aplicar as suas propostas e evitar crises políticas, Mariana Mortágua respondeu que o BE “quer ser essa fonte de estabilidade”.

De acordo com a líder bloquista, o partido “está disponível para conversar sobre medidas concretas, sobre como baixar o preço da habitação, sobre como subir salários”.

“Fomos e sabemos ser solução, já o fomos, iremos ser o de novo com certeza”, afirmou, numa referência à geringonça, solução parlamentar que juntou PS, BE, PCP e PEV em 2015.

Lamine Yamal já tem sucessor: a jovem pérola do Barcelona que está a deixar meio mundo de queixo caído

Lamine Yamal voltou a dar um recital de futebol esta semana, frente ao Inter (3-3), na 1.ª mão das meias-finais da Liga dos Campeões, e, na mesma ‘casa’, há um jovenzinho a seguir-lhe as pisadas… e de que maneira. A ‘Marca’ recuperou este sábado, nas redes sociais, algumas imagens de Adam Qaroual, de 12 anos, jogador dos sub-13 do Barcelona que tem, segundo aquele jornal espanhol, já vários tubarões europeus de olho. Qaroual nasceu em Mönchengladbach, Alemanha, é filho de pais marroquinos, e chegou a La Masia em 2023, oriundo do PSV Eindhoven.

Quase 5 mil imigrantes vão ter de deixar Portugal. Processo começa na próxima semana

Para já, vão ser notificados para sair de forma voluntária. Se não saírem por vontade própria, começa o processo de expulsão. O fim das manifestações de interesse tem consequências: milhares de imigrantes vão deixar Portugal nos próximos tempos. As contas são apresentadas pelo Jornal de Notícias, baseadas num balanço da Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes, da Agência para a Integração. Migrações e Asilo (AIMA). Já na próxima semana, 4 579 imigrantes vão ser notificados para deixarem de Portugal de forma voluntária. Este número de notificações é maior do que todos os registos anuais desde 2020; ou

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