O novo papa e o desporto – Jogos sem Fronteiras

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Renovação de João Moutinho com o Sp. Braga para mais uma época ganha forma

Acordo está bem encaminhado e deve ficar concluído muito em breve

O futuro de João Moutinho irá, ao que tudo indica, passar pela continuidade no Sp. Braga. Segundo apurou Record, as partes têm uma base de entendimento para a renovação de contrato por mais uma temporada e existe a crença generalizada de que o processo já se encontra numa fase em que não vai conhecer retrocessos.

O acordo ainda não está completamente fechado, mas as arestas a limar não são vistas como uma ameaça, até porque todos os envolvidos na negociação acreditam que as conversações entraram numa fase em que não vão conhecer retrocessos. Com efeito, a extensão da ligação do internacional português aos minhotos é quase um dado adquirido.

Aos 38 anos, João Moutinho tem assim via aberta para continuar a jogar ao mais alto nível. A confirmar-se o desfecho esperado, o médio vai avançar para a terceira época no Sp. Braga, onde tem sido peça importante dentro e fora de campo. Pela qualidade que lhe é reconhecida, mas também pelo peso que tem no balneário e pela experiência acumulada, João Moutinho é um nome consensual entre a estrutura dos guerreiros.

Numa altura em que se começa a projetar um passo maior a nível desportivo, com o título nacional como pano de fundo, o currículo e a mentalidade vencedora do internacional português são aspetos vistos como fundamentais para ajudar a criar bases que sustentem essa ambição. 

Por Pedro Morais

Mortágua usa habitação como trunfo para captar eleitores do Chega no Algarve

A coordenadora nacional do BE foi esta segunda-feira a Loulé, em Faro, para realçar que o seu partido “é o único que dá a cara” pelo direito à habitação, numa tentativa de captar eleitores que votaram Chega nas últimas legislativas.

“Eu quero dizer a todos os eleitores do Algarve que há um partido que é o único que dá a cara para proteger o direito à habitação”, afirmou Mariana Mortágua, à margem de uma iniciativa de campanha para as legislativas de dia 18 em Loulé, dedicada ao tema da habitação.

Num distrito ganho pelo Chega nas legislativas do ano passado, ultrapassando PS e PSD, Mariana Mortágua tentou captar votos argumentando que outros partidos, em particular o liderado por André Ventura, “chegam ao Algarve e vêm falar sobre a habitação mas na Assembleia da República andaram a votar os vistos “gold” que sobem o preço das casas e andaram a votar os benefícios fiscais para estrangeiros ricos que compram as casas no Algarve e a proteger a especulação imobiliária”.

“E é preciso que todos os algarvios saibam quem é que os defende”

Durante as declarações da coordenadora, chegou a ouvir-se uma vez um grito “Chega”, sintoma da implantação do partido de Ventura neste território, onde o BE candidata como número um José Gusmão, antigo eurodeputado. Os bloquistas ambicionam recuperar a representação perdida neste círculo em 2019.

“E é preciso que todos os algarvios saibam quem é que os defende aqui, com coragem para enfrentar os interesses imobiliários, e quem é que vem ao Algarve contar mentiras e depois na Assembleia da República vota ao lado dos interesses dos bancos, da especulação que lhe está a tirar a casa e a pagar salários baixos. E por isso nós viemos ao Algarve e queremos falar com as pessoas e queremos dizer-lhes, olhos nos olhos, quem é que defende a habitação em Portugal”, argumentou Mariana Mortágua.

Uma das principais bandeiras do partido nesta campanha tem sido a habitação, em particular a proposta de tetos máximos às rendas, e a líder bloquista aproveitou a ocasião para insistir também nas críticas a PS e PSD.

“Isto diz respeito ao Algarve, diz respeito a muitas zonas do país. O maior problema, o maior drama social em Portugal, nós ouvimos PSD e PS a dizer exatamente o mesmo, que é nada. Não têm mais nenhuma solução para a habitação”, lamentou.

Acompanhada pelo cabeça de lista José Gusmão e pela antiga coordenadora do partido e atual eurodeputada, Catarina Martins, Mariana Mortágua juntou-se a uma concentração de habitantes de Loulé que construíram casa em terrenos próprios, mas de forma ilegal, que agora a Câmara Municipal quer demolir, obrigando os moradores a pagar.

Estes algarvios argumentam que não tiveram opção e são também vítimas da crise da habitação. Fátima Coelho é uma destas moradoras, que ficou sem a sua anterior casa porque não a conseguiu pagar ao banco e recorreu a um terreno abandonado do avô “com outras casas à volta” para construir um pré-fabricado.

“Vi-me obrigada a fazer uma casinha para ter com a minha família”, desabafou. Primeiro, apareceu uma multa da Câmara Municipal que Fátima pagou. Depois, surgiu “uma posse administrativa do terreno com ordem de demolição”.

“Nós chegamos aqui e ouvimos os dramas destas pessoas que nos dizem que só querem ter uma casa, que só querem ser felizes na sua casinha, e confrontamo-nos com a total falta de empatia de um modelo económico e de autoridades que estão dispostas a mandar famílias para a rua sem ter alternativa”, alertou Mortágua.

Uma outra habitante afirmou que muitas das denúncias são feitas por turistas que têm “uma mansão muito bonita e não querem a casinha ali ao pé, a tirar a paisagem para o mar”.

“Nós só queremos paz, só queremos a nossa casinha e paz, não queremos mais nada. Só queremos ter o direito de pagar os nossos impostos justos. Isto é pior que a guerra”, lamentou.

O cabeça de lista do BE por Faro, José Gusmão, salientou que o Algarve é a região do país com salário médio mais baixo e a segunda região com habitação mais cara apenas batida por Lisboa, criticando o facto de existir neste distrito construção em reservas naturais.

“Não há nenhuma barbaridade urbanística que não se faça em Loulé, desde que se tenha dinheiro. O grande crime destas famílias é não terem dinheiro para serem consideradas relevantes pela Câmara”, lamentou.

Júri do julgamento de P. Diddy foi escolhido e julgamento avança. Defesa do rapper acusa procuradores de afastarem possíveis jurados negros

Está escolhido o júri de 12 pessoas, composto por oito homens e quatro mulheres, que vai decidir a condenação, ou absolvição, de  Sean “Diddy” Combs. O rapper e produtor musical é acusado de agredir, drogar, violar, traficar, intimidar e subornar dezenas de pessoas no seio da indústria da música por anos a fio.

O painel de jurados foi escolhido de um total de quarenta e três potenciais elementos que foram convocados para o Tribunal de Nova Iorque, esta segunda-feira. O grupo de pessoas, todas elas residentes em Manhattan, no Bronx e nos subúrbios a norte da cidade de Nova Iorque, deveriam ter sido selecionadas na sexta-feira passada, mas o juiz encarregue do caso receou que os jurados pudessem reconsiderar a sua participação durante o fim de semana e alegassem algum tipo de impedimento, explica a ABC News, a cobrir o julgamento na sala de audiências. Não foi, até agora, autorizada a captação de imagem ou vídeo do julgamento.

Para a primeira sessão de audiência com júri escolhido, “Diddy” chegou a tribunal vestido com uma camisa branca, calças caqui e sapatos sem atacadores. Cumprimentou os seus oito advogados e mandou um beijo à sua família, reunida na segunda fila da galeria dos espetadores, descreve o New York Times. Segundo o mesmo jornal, o músico não estava algemado, depois de os seus advogados terem contestado, em audiências anteriores, a utilização destes objetos de constrangimento do movimento, já que, segundo alegam, prejudica a imagem do acusado perante o júri.

Seis das mulheres que estão a acusar Combs estão sentadas na fila da frente da sala do tribunal, todas com casacos escuros.

A defesa do rapper acusou os procuradores federais de parcialidade, uma vez que a maior parte dos nove ataques perentórios da procuradoria norte-americana para determinar a formação do painel de jurados foram feitos contra pessoas negras.

“Segundo as nossas contas, o governo afastou sete pessoas de raça negra, o que, na nossa opinião, constitui um padrão”, afirmou o advogado de defesa Marc Agnifilo, que tem sido o porta-voz da equipa de defesa de Combs.

“O Governo tem-se comportado de forma completamente neutra durante a seleção do júri”, respondeu a procuradora Maureen Comey. “O próprio júri é composto por um grupo muito diversificado”, acrescentou.

Em seguida, Comey enumerou as razões “neutras” para o exercício de cada um dos ataques perentórios, incluindo uma mulher que reconheceu 17 nomes na lista de pessoas que poderiam potencialmente surgir no julgamento e um homem que, segundo ela, deu “respostas sinuosas e sem sentido” e uma vez chamou “idiotas” aos agentes da polícia.

“O governo apresentou razões neutras do ponto de vista racial”, confirmou depois o juiz Arun Subramanian.

Como recorda a ABC News, Combs argumentou no início deste ano que a acusação de prostituição que ele enfrenta deveria ser rejeitada porque, segundo ele, os promotores federais demonstraram animosidade racial. Os procuradores federais denunciaram o argumento como infundado.

Portugal já pode importar mais energia de Espanha (entre as 19h e as 09h)

REN cautelosa na retoma das importações de eletricidade: só fora das horas de sol é que se compra aos espanhóis na semana de 12 a 19 de maio. Ministra da Energia pressiona França para apostar nas interconexões. A REN – Redes Energéticas Nacionais decidiu aumentar o limite das importações de eletricidade de Espanha a partir desta segunda-feira, mas só fora das horas de sol, após o bloqueio total que se deu no apagão de 28 de abril. De acordo com a mais recente decisão da REN, que após o apagão de 28 de abril optou por cortar as compras de

ADN acusa Governo e UE de defenderam os “interesses da indústria armamentista”

A Aliança Democrática Nacional (ADN) acusou esta segunda-feira o Governo e a União Europeia de quererem “guerras por procuração” que não defendem a soberania nacional mas os “interesses da indústria armamentista”.

O partido realizou uma ação de campanha em frente à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa onde dispôs sacos do lixo com o nome de pessoas representando mortos em guerra.

“É preciso que expliquem porque é que nos querem empurrar para guerras que não são nas nossas fronteiras, onde nós não estamos a defender a nossa soberania, mas guerras por procuração”, disse a cabeça de lista do ADN por Lisboa, Joana Amaral Dias.

A candidata referiu ainda que a Europa foi construída na “matriz da paz” e acrescentou que “a paz pelo comércio foi aquilo que impulsionou a construção da União Europeia”.

Joana Amaral Dias questionou a origem dos fundos para o armento e reiterou que o partido recusa um futuro belicista. “Também é necessário explicar aos portugueses, tintim por tintim, aonde é que vão buscar esse dinheiro para a guerra, vai ser ao Serviço Nacional de Saúde, que já está tão frágil, à escola pública, às pensões dos idosos?”, interrogou a porta-voz.

Questionada sobre a intenção do ADN de liberalizar o uso e porte de arma para armas não letais, Joana Amaral Dias especificou que tais instrumentos seriam algo como gás-pimenta e “tasers” para a autodefesa, sobretudo de mulheres.

Nas legislativas de 2024 o ADN alcançou 1,58% da votação o que se traduz em 102.132 votos, o que garantiu ao partido um financiamento, por parte da Assembleia da República, superior a 340 mil euros.

O flop do século que vinha para definir tudo e não definiu nada: análise ao Benfica-Sporting

O futebol é um jogo simples que muita gente complica. Por isso vamos analisá-lo e descomplicá-lo com a ajuda de quem sabe. Todas as semanas, Tomás da Cunha e Rui Malheiro vão explicar tudo sobre os jogos e as equipas de futebol em Portugal e lá fora. Acompanhe o podcast da Tribuna Expresso.

Equipa feminina do Damaiense vai mudar-se para… o Algarve

8.ª classificada da Liga BPI tem acordo para jogar no Estádio Algarve e poderá até mudar de nome

A SAD do Damaiense, que tem sob sua alçada a equipa feminina, 8.ª classificada nesta edição da Liga BPI, vai mudar-se para o Algarve, apurou Record. De acordo com as informações recolhidas pelo nosso jornal, esta desvinculou-se da AF Lisboa, mudou a sede para Loulé e tem acordo para jogar no Estádio Algarve. A decisão foi tomada pelo advogado e investidor islandês Einar Tamimi, que entrou em 2021. 

Por Francisco Guerra

As Três da Manhã jogam ao “A Mentirosa”

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JPP defende reforço de 30% no financiamento da Universidade da Madeira

O cabeça de lista do JPP pelo círculo da Madeira às eleições legislativas de domingo, Filipe Sousa, defendeu esta segunda-feira um reforço de 30% no financiamento da universidade da região pelo Estado, sublinhando que se trata de uma “justa reivindicação”.

“Estamos na Universidade da Madeira para afirmar o nosso apoio incondicional ao reforço do financiamento deste estabelecimento de ensino, que nós consideramos extremamente essencial para o desenvolvimento económico, social e cultura da Região Autónoma da Madeira”, declarou.

Filipe Sousa falava no âmbito de uma ação de campanha junto à universidade, no Funchal, onde os elementos da candidatura do Junto Pelo Povo (JPP) contactaram com os alunos e distribuíram panfletos e esferográficas.

O candidato afirmou que o partido subscreve a reivindicação do reitor, que recentemente pediu um reforço de 30% do financiamento, o qual foi fixado em 15,8 milhões de euros para o período 2023-2026 e é disponibilizado através do Orçamento do Estado.

“Nós vamos ser o porta-voz dessa justa reivindicação, porque entendemos que o financiamento desta universidade e o reforço desse financiamento é extremamente importante”, disse, vincando ser essencial para assegurar um “ensino de excelência em todas as áreas e níveis de educação”.

JPP quer estabelecer pontes com a Assembleia da República

Filipe Sousa disse, por outro lado, que o JPP quer estabelecer pontes com a Assembleia da República e o Governo e sensibilizar estes órgãos para “os constrangimentos e os custos” da insularidade e da ultraperiferia.

“Infelizmente, temos vindo a assistir ao longo destes anos a palavras jogadas ao vento, em que todos os partidos de uma forma transversal fazem-no, mas quando chega a hora da verdade, nomeadamente no âmbito das discussões dos sucessivos Orçamentos da República, o assunto não passa de palavras e depois há aquele agachamento, aquele baixar a guarda perante o centralismo de Lisboa”, advertiu.

O candidato do JPP apelou, por isso, ao voto dos madeirenses e porto-santenses, afirmando que, além da educação, o partido vai insistir nas questões da mobilidade, nomeadamente aérea, para que os residentes nas ilhas paguem apenas o valor facial do subsídio social de mobilidade.

“Nós, embora sendo um partido nacional, temos o nosso berço na Região Autónoma da Madeira. Não temos comandos, nem qualquer pressão vinda do centralismo de Lisboa”, reforçou.

O JPP nasceu de um movimento de cidadãos no concelho de Santa Cruz, na zona leste da Madeira, cuja autarquia lidera desde 2013 com maioria absoluta, e tornou-se partido em 2015, ano em que elegeu cinco deputados ao parlamento regional.

Filipe Sousa é um dos fundadores e ex-presidente do partido, mas atualmente não assume nenhum cargo de dirigente, sendo presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz desde 2013, função que suspendeu em 07 de abril para encabeçar a lista às legislativas. O JPP concorre em 10 círculos eleitorais: Coimbra, Braga, Faro, Setúbal, Porto, Lisboa, Madeira, Açores, Europa e Fora da Europa.

Nas eleições legislativas de 10 de março do ano passado, obteve 19.145 votos (0,31%), não conseguindo eleger nenhum deputado.

O círculo da Madeira elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente têm assento três representantes do PSD, dois do PS e um do Chega. Na Região Autónoma da Madeira, o JPP obteve o melhor resultado de sempre nas legislativas regionais antecipadas de março deste ano, com 11 deputados, e tornou-se líder da oposição ao ultrapassar o PS.

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