O que é feito do TotoRating GoalPoint?

O que é feito do TotoRating GoalPoint?

Quando sai o TotoRating? A pergunta tem-nos chegado, colocada por muitos GoalPointers. A resposta é rápida e o teu papel importante: o TotoRating está em “obras e tu decides os acabamentos. Queremos reformulá-lo, melhorá-lo e torná-lo um jogo ainda mais interessante, mais competitivo e ainda mais participado. E contamos contigo para tomarmos algumas opções rápidas, de modo a lançarmos a edição 21/22 o mais depressa possível.

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PSV: os analytics, forças e fraquezas do perigo neerlandês

PSV: os analytics, forças e fraquezas do perigo neerlandês

O Benfica arranca esta quarta-feira o primeiro de dois capítulos que irão definir o seu destino europeu, seja ele a fase de grupos da Champions ou então a mesma fase mas na Liga Europa. Pela frente estará um velho conhecido, o PSV Eindhoven, que já defrontou, sem sucesso, numa final da Liga dos Campeões, naquele que foi o duelo mais importante entre os dois emblemas. Desta vez o duelo não é de final mas provavelmente vale muito mais dinheiro, do que o dessa noite de 1988, em Estugarda.

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O melhor XI da 2ª jornada da Liga Bwin 21/22 ⭐

O melhor XI da 2ª jornada da Liga Bwin 21/22 ⭐

A grande maioria dos adeptos vê apenas o jogo do seu clube ou, no máximo, os duelos que envolvem os principais candidatos. Depois existe uma minoria que “papa tudo”, de fio a pavio, por paixão ao Futebol em si. Nós juntamos paixão à missão e o que sai são “onzes” como este que irão descobrir hoje, que dificilmente seriam eleitos por outra(s) fonte(s).

O “grande” da jornada é mesmo o Vizela, para justo orgulho do seu carismático mister Álvaro Pacheco.

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Madueke, um craque em erupção

Madueke, um craque em erupção

Chukwunonso Tristan Madueke. Fixem este nome. O inglês, que nasceu no norte de Londres e foi formado primeiro nas “academias” do Crystal Palace e Tottenham, é uma espécie de perigo público número um para os adversários do PSV Eindhoven, adversário do Benfica no acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Depois de uma temporada de adaptação às ideias de Roger Schmidt, na qual realizou em todas as provas 32 partidas, marcou nove golos e gizou seis assistências, esta época o furação britânico entrou em erupção e tem sido um verdadeiro quebra-cabeças para os defensores contrários.

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Bruno Fernandes com arranque para engenheiro pensar

Bruno Fernandes com arranque para engenheiro pensar

O “Bruno não jogou nada no Euro”, leu-se (bastante) há emanas. A estreia de Bruno Fernandes na Premier League 21/22 é coisa para não só entusiasmar justificadamente os adeptos do Manchester United como também colocar os cépticos a questionar as razões para o ocaso do médio no EURO 2020.
Ó Paul, eu meto três, tu ofereces quatro

O português foi o maior destaque (mas não o único, já lá iremos) da goleada dos “red devils” frente ao Leeds de Bielsa, com o seu primeiro hat-trick ao serviço dos ingleses, com três golos de bola corrida, dois assistidos por Pogba e o terceiro pelo velho conhecido Lindelof.

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Aposta do Dia: Gunners estreiam-se a vencer?

Aposta do Dia: Gunners estreiam-se a vencer?

Uma aposta, todos os dias, durante toda a época e para ganhar. No EURO 2020 correu bem, mas sê honesto: para lá dos prognósticos que te podem inspirar, tu queres mesmo é ver se nos “esbardalhamos” forte e feio. Venhas à procura de boas dicas ou apenas de espreitar o acidente, conta com os nossos prognósticos todos os dias, com odds bet.pt. Podes também seguir a Aposta do Dia nas stories do nosso instagram.

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Mercado | Corona a caminho do Sevilla por 12 milhões?

Mercado | Corona a caminho do Sevilla por 12 milhões?

Entradas, saídas, rumores. Acompanhe neste artigo residente todas os comparativos e todas as informações GoalPoint acerca das mais importantes movimentações do mercado de futebol, nacional e internacional.

12 de Agosto
Romelu oficializado por 115 milhões

#LUKWHOSBACK 📰

🔸 Romelu Lukaku 🇧🇪 é (novamente) jogador do Chelsea por 115M€
🔸 Chelsea pagou há 10 anos 15M€ pelo avançado
🔸 É a maior venda de sempre da #SerieA
🔸 Ao todo o jogador movimentou cerca de 328M€ em transferências, ao longo da carreira pic.twitter.com/Yzz5XvB3cc

— GoalPoint.pt (@_Goalpoint) August 12, 2021

SIC avança acordo por Corona

CORONA SAI POR 12 MILHÕES ?

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Ben Foster, o guardião youtuber que te vai mostrar a Premier por dentro

Ben Foster, o guardião youtuber que te vai mostrar a Premier por dentro

Regressar à Premier League aos 38 anos não é para todos. Ben Foster festejou essa sensação há uns meses, com a subida do seu Watford, um dos 12 clubes que representou ao longo de uma carreira toda ela construída em Inglaterra.

Pelo caminho Foster somou dois títulos da competição à qual agora retorna, ao serviço do Manchester United, e ainda três Taças de Inglaterra, duas novamente pelos “red devils” e uma pelo Birmingham City.

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Trilho de bicicleta na Lagoa das Sete Cidades: um dia pleno!

Trilho Lagoa das Sete Cidades

Vista de cima, de um dos seus miradouros, a Lagoa das Sete Cidades é enorme, de uma beleza tão idílica que parece inalcançável. É perfeita assim, a repousar na cratera formada ao longo de milhares de anos por sucessivas erupções vulcânicas. Mas para os verdadeiros devoradores de paisagem, como nós, era preciso explorar mais, de perto, por dentro. Queríamos navegar naquelas águas calmas (e fomos – vejam aqui como foi navegar na Lagoa das Sete Cidades), mas também percorrer as suas margens. Com trilhos espaçosos e pouco acidentados, a envolvente da lagoa pedia um desafio maior do que apenas caminhar.

Lagoa Verde, Sete Cidades, Açores

Se há um desporto que permite explorar os lugares ao nosso ritmo, em grande contacto com a natureza, lugares e pessoas, percorrendo mais facilmente grande distâncias, esse desporto é mesmo andar de bicicleta. Quem visita S. Miguel chega (quase sempre) de avião e por isso precisa de alugar as bicicletas na ilha. Complicado? Nada. Há muita oferta de actividades de ar livre nos Açores e o BTT é uma delas. Nas Sete Cidades, uma das melhores opções é recorrer à Futurismo. Além de bicicletas todo o terreno, têm canoas e caiaques no Centro de Actividades nas margens da Lagoa Azul.

Foi a nossa escolha, não só por já conhecermos a Futurismo de outras aventuras, como também porque esta empresa tem packs que combinam numa só tarde ou manhã passeios de bicicleta e de caiaque ou Stand Up Paddle para aproveitar todo o ambiente natural da Lagoa das Sete Cidades, em terra e na água.

Futurismo Lagoa das Sete Cidades

Ao chegarmos, foram-nos entregues as bicicletas e tivemos ajuda para ajustar os assentos às nossas alturas (há bicicletas de adulto e de criança e não tenho nada a apontar, pois as que nos deram eram Specialized e estavam em bom estado). Já equipados, lançámo-nos à estrada. Apesar de não conhecermos a zona, é simples fazer este passeio sem guia. Basta gerir o percurso, à vontade de cada um, de modo a voltar com tempo de ir para as actividades de água. No total, entre 3 horas a 3 horas e meia (o tempo previsto para estas duas actividades pela Futurismo) permitiram-nos fazer tudo calmamente. Mas tenham em conta que estarão nos Açores e, aqui, o apelo da exuberância é tão grande que é praticamente impossível não quererem deter-se por mais tempo do que o previsto para qualquer experiência.

Decidimos fazer toda a silhueta da margem da Lagoa Azul, começando por atravessar a Ponte dos Regos, que permite que as águas desta lagoa e da vizinha Lagoa Verde fluam entre si. Esta pequena ponte em pedra, concebida pelo arquiteto paisagista belga J. J. Dumond, é também conhecida como a Ponte dos Sete Arcos e marca a paisagem local desde 1967.

Viramos à esquerda após a ponte para começar a nossa pequena aventura. O percurso começa com zonas de algum desafio com pequenas subidas em terreno bem próprio para BTT. Os mais pequenos ou menos habituados a esse esforço podem sempre levar a bicicleta pela mão nas subidas. Mas pouco depois há descidas muito divertidas e nada perigosas. Vão dar, mais à frente, a caminhos completamente planos e largos, que primeiro se abrem para revelar a lagoa e logo a seguir nos levam ao deleite dos campos de erva macia ou de milho, que se estendem das margens até à envolvente de vegetação nas escarpas da caldeira vulcânica.

Pelo caminho, vêem-se rebanhos das tão características vacas felizes. E a acompanhar tudo isto, as apetecíveis e inevitáveis paragens para ver tudo de perto e… fotografar. Este é um trilho, no geral, fácil e perfeito para famílias. Deixo-vos a vista aérea, disponível no Google Maps, do percurso que fizemos, para ficarem com uma ideia melhor deste passeio e, espero, com vontade de o fazerem também!

Este é um passeio que permite conhecer as Sete Cidades como comunidade viva, muito além da imagem postal – bem merecida, é certo – das suas bonitas Lagoas. Pudemos ver, ainda na vila das Sete Cidades, meninos a brincarem no recreio de uma escola primária, daquelas com arquitectura do pré-25 de Abril e que, no continente, estão na sua maioria abandonadas ou foram reconvertidas para novos usos. A minha escola primária em Viana do Castelo tinha o mesmo exacto traçado, só que era bastante maior. Ver esta pequena escola com vida trouxe-me boas recordações. Há tempo para fazer uma paragem na avenida de árvores que conduz à capela de São Nicolau. A capela em si é simples, mas adornada pela fileira de altos pinheiros que se estendem da sua porta até à estrada, ganha um encanto muito especial.

A margem nascente da Lagoa Azul que percorremos até não haver mais caminho, é nada menos do que esplendorosa. Mas há gente aqui. Na aldeia de Cerrado das Freiras, os criadores de gado cuidam das suas vacas. Os agricultores colhem o milho ou lavram as terras. Nos caminhos de floresta, jardineiros limpam e aparam os caminhos entre árvores respeitando o equilíbrio deste habitat singular. A todos dissemos “Boa tarde!” e todos nos responderam com simpatia. Reparámos que isso não se passava com os estrangeiros que percorriam os mesmos caminhos. Para eles este cenário será mais como um quadro num museu, em que não se entra verdadeiramente, apenas se contempla. A diferença é que nós somos portugueses. Somos viajantes neste lugar, mas ao mesmo tempo sentimo-nos parte dele, sentimo-lo nosso – que orgulho! E os açorianos gostam desta familiaridade que queremos cultivar. Não seria capaz de passar numa aldeia, num caminho, sem cumprimentar os locais. Gosto mais ainda quando podemos conversar um pouco, aprender mutuamente. Ouvir contar histórias das terras por onde estou de passagem e contar as minhas, levar comigo o sentido dos lugares. E eles tornam-se mais do que paisagens, tornam-se histórias, que partilho convosco.

A sensação de calma que ganhámos neste passeio só rivalizava com o deslumbramento de sentirmos que estávamos, mesmo, no interior da caldeira de um vulcão. A caldeira das Sete Cidades tem cerca de 5 km de diâmetro e uma profundidade de 400 metros (desde o topo das escarpas até ao fundo da lagoa).

A parte da ida do nosso percurso bicicleta terminaria no Jardim da Lagoa Azul, um espaço relvado à sombra de árvores, com um dos mais bonitos parques de merendas da ilha de S. Miguel. Um pequeno ribeiro impedia-nos a passagem e já eram horas de voltar ao ponto de origem, onde nos esperava um passeio de caiaque e SUP. Este não seria um daqueles dias que deixam a sensação de que poderíamos ter feito mais, como muitas vezes acontece nas férias. Este foi um dia pleno.

Lagoa das Sete Cidades: de caiaque e SUP na cratera de um vulcão

Se há uma imagem que todos os portugueses conhecem é a da Lagoa das Sete Cidades, na Ilha de S. Miguel, Açores. Quem não sonha ver a imagem luxuriante da enorme lagoa, com um lago de tom claramente azul separado de outro verde vivo por uma antiga ponte? Os que têm a sorte de realizar esse sonho, ficam deslumbrados com a vastidão, os tons e o sentimento de absoluta tranquilidade transmitido por esta paisagem. São vários os pontos de onde podemos contemplar esta Lagoa e eu já tinha podido vê-la noutra ocasião, mas nesta viagem as suas águas azuis e verdes ganharam para mim uma nova dimensão: entrei literalmente nelas, para um passeio de caiaque.

A maior parte das pessoas que visita as Sete Cidades vai com o objectivo de ver e fotografar a Lagoas e as suas margens. “Só” isso já deixa qualquer um maravilhado. Mas e se, além disso, puder navegar nas águas das lagoas, em plena autonomia e sem perigos, num simpático caiaque? Eu desconhecia que era possível, mas descobri que a Futurismo, empresa de animação turística famosa pela sua actividade de whale watching, também organiza actividades nas Lagoas das Sete Cidades. Além de caiaque, pode praticar-se Stand Up Paddle (SUP) e até mesmo fazer passeios de bicicleta pelas margens da lagoa. O melhor mesmo é combinar as duas coisas: primeiro fazer um passeio de bicicleta todo o terreno e depois continuar a aventura de uma forma mais relaxada nos grandes lagos de água doce. Foi o que fizemos, aproveitando o pacote combinado da Futurismo ao longo de 3 horas. No fim, parece incrível como coube tanto em tão pouco tempo. (Conto-vos em breve aqui no blog a parte da bicicleta.)

Tínhamos
reservado a actividade nas Sete Cidades com algumas semanas de
antecedência, ainda no continente, e tivemos imensa sorte com o
tempo, pois estava ameno, com o sol a alternar com algumas nuvens –
uma típica tarde açoriana.

Chegar ao centro de atividades da Futurismo foi fácil: fica mesmo na margem da Lagoa Azul das Sete Cidades. Tem um edifício de acolhimento com um espaço interior confortável e armários para guardar os pertences dos clientes, mesmo em frente a um pequeno cais em madeira.

Como fomos em família e éramos quatro, experimentámos duas modalidades: eu e o Artur (o pequeno de 9 anos) fomos num caiaque e o Nuno e o Luís (o nosso miúdo mais velho) preferiram experimentar SUP pela primeira vez. A Futurismo tem os equipamentos para as duas modalidades e permite escolher o que cada um prefere. A Lagoa das Sete Cidades oferece condições perfeitas para o SUP pois ou não há ondas ou as que há são muito suaves, o que torna muito mais seguro praticar SUP aqui do que em lagos maiores ou no mar.

A equipa deu-nos todos os conselhos necessários. Inicialmente acharam que podia ser melhor o Artur não levar remo, por ser ainda pequeno, mas como ele insistiu, já que é bem aventureiro e muito desportista, deram-lhe um também. E ainda bem! Mesmo com bracinhos pequenos, o impulso que deu ao caiaque fez muita diferença ao navegar :). Acho mesmo que rema melhor do que eu. Quanto ao SUP, como o Nuno e o Luís eram inexperientes, foram aconselhados a começar a remar de joelhos na prancha até sentirem o controlo necessário para se porem em pé. Com a ajuda de um empurrão inicial da simpática equipa da Futurismo, todos adentramos a Lagoa Azul.

À medida que nos afastávamos da margem, começámos a sentir a verdadeira dimensão daquele lugar tão extraordinário. Estávamos numa cratera formada por sucessivas erupções vulcânicas. Nela, o tempo deu origem a esta lagoa que veio a chamar-se Lagoa das Sete Cidades e que é o maior lago de água doce dos Açores, com 4,3 km de extensão e 33 metros de profundidade. Não tinha noção, quando lá estive, de que era tão profunda. As águas, apesar mesmo com algum vento, são calmas e as escarpas verdes a toda a volta envolveram-me de tal maneira que só podia sentir-me bem. O Artur, ocupado a remar e a sentir os raios de sol, sentia-se muito feliz e nunca falou sequer em medos. O facto de termos coletes salva-vidas também dá segurança. Mas, acima de tudo, esta é uma experiência tão completa, tão perfeita, que é preciso vivê-la na primeira pessoa.

Ligeiramente atrás de nós, o Luís e o pai começavam a arriscar levantar-se na prancha – e bem! O Luís cantava, com sorriso de orelha a orelha, enquanto navegava por esta lagoa perfeita. Em pé, faz-se mais resistência ao ar, por isso o ritmo de navegação acaba por ser mais lento.

Atravessar da Lagoa Azul para a Lagoa Verde tem o seu quê de emoção: é preciso que os canoístas estejam bem coordenados para passar sob um dos arcos de pedra, que não são muito altos. Com o coraçãozinho acelerado mas muita concentração, o meu valente timoneiro comandou o caiaque na perfeição!

Tinham-nos dito que na Lagoa Verde em geral está menos vento e as águas são mais calmas. Mas o que notámos mesmo foi a pouca profundidade da água junto à ponte. Demos por nós a remar sobre muitas raízes de plantas aquáticas e algas. É essa a razão de este lago ser verde. A luz reflecte a cor das algas que estão perto da superfície, o que não acontece na Lagoa Azul.

Mais tarde ficaria a saber que a Lagoa é o habitat de muitos lagostins vermelhos (podem ver-se esqueletos nas margens da lagoa), o que comprova a pureza deste habitat. Em toda esta viagem aos Açores, tivemos sempre a sensação arrebatadoramente boa de que a natureza é a protagonista. Sempre. E ao mesmo tempo a noção de que temos muito a aprender sobre os nossos recursos naturais, únicos e insubstituíveis. A água é um elemento constante no arquipélago açoriano, além do verde, envolvente e com espaço para crescer ou apenas permanecer, renovar-se. Sobre ambos, as aves, tantas e tão bonitas! É esta a natureza que pinta a bandeira dos Açores.

Quando decidimos regressar à Lagoa Azul a viagem já ia longa. Sem darmos conta, já estávamos há quase uma hora naquele bucólico passeio. O regresso fez-se bem, com o vento a favor. Na margem do cais, a equipa da Futurismo já nos esperava. Sentimos pena por termos chegado ao fim, mas estávamos completamente satisfeitos, de alma cheia. Sabíamos que aqueles momentos foram muito especiais. Foi como se tivéssemos descoberto um segredo que não está ao alcance de todos. Quando passámos sob a ponte havia pessoas a olharem para nós, com gosto nos nos verem mas ao mesmo tempo sem ponderarem passarem, elas, para o lado de dentro da aventura. Quando afinal basta saber que não só é possível, como acessível fazê-lo. E há um mundo de diferença entre ver ou fazer, não é? Podem acreditar: esta é daquelas experiências que valem meeeesmo a pena!