Benfica fecha pentacampeonato sem derrotas

O Benfica fechou este domingo o pentacampeonato feminino de futebol com o primeiro título invicto, ao fechar a edição 2024/25 com um triunfo por 2-1 no reduto do Sp. Braga, na 22.ª e última jornada.

As bracarenses ainda ameaçaram estragar o percurso sem derrotas das encarnadas, com um tento da neerlandesa Zoi van de Ven, logo aos dois minutos, mas a formação comandada por Filipa Patão deu a volta ao resultado.

A central Carole Costa restabeleceu a igualdade de penálti, aos 21 minutos, para o seu 19.º golo nos cinco anos do penta, e a espanhola Cristina Martín-Prieto selou a reviravolta, aos 52, também para o seu 19.º golo, mas apenas na edição 2024/25, sagrando-se a melhor marcadora da prova.

Aos 75 minutos, Catarina Amado foi expulsa, mas, reduzido a 10, o Benfica conseguiu segurar o triunfo e o primeiro título sem derrotas, com 20 triunfos e dois empates, no reduto do Torreense (1-1) e na receção ao Sporting (1-1).

Nos anteriores quatro cetros, o Benfica nunca tinha conseguido acabar sem derrotas, sendo que foram sempre as leoas que o impediram.

Em 2020/21, as encarnadas perderam por 3-0 fora na primeira fase (zona Sul) e por 1-0 em casa já na fase de apuramento de campeão, mas acabaram por selar o título face ao Sporting, com um triunfo por 3-0 em pleno Estádio José Alvalade.

Na época seguinte (2021/22), a equipa de Filipa Patão só perdeu na fase inicial, por pesados 5-1, em Alcochete, para, depois, fechar a fase de apuramento de campeão com 13 vitórias e um empate, já cedido, em Famalicão (2-2), depois de selado o cetro.

Em 2022/23, já sem fase inicial, o Benfica venceu 21 dos 22 jogos, mas perdeu o outro com as verde e brancas, na Luz, por 1-0, à 17.ª ronda, quando já tinha o título no bolso.

O campeonato de 2023/24 foi, estatisticamente, o menos conseguido, com 18 vitórias, dois empates e duas derrotas, sendo que o Sporting, que venceu por 3-1 no Seixal e em Alcochete, falhou muito nos outros embates.

Na presente temporada, o Benfica quase perdeu no reduto do Torreense, à 12.ª jornada, sendo salvo, aos 90+3 minutos, por Carole Costa, mas, antes ou depois, só cedeu outro empate, na receção ao Sporting (1-1), que então manteve a equipa três pontos à maior, a sete rondas do fim.

4 adolescentes morrem em despiste de carro no rio de Tavira

Acidente aconteceu na noite deste sábado, e as causas ainda não são conhecidas. Carro despistou-se para o rio Gilão. Quatro jovens com idades entre os 15 e os 18 anos morreram no sábado num despiste de um automóvel ligeiro no Rio Gilão, em Tavira, Algarve, disse hoje fonte da GNR à Lusa. As autoridades tiveram conhecimento do acidente às 22:19 de sábado, cujas causas estão agora a ser investigadas pelo núcleo de investigação criminal dos acidentes de viação da GNR, de acordo com o major Naseer Zidane, oficial de serviço ao Centro Integrado Nacional de Gestão Operacional da GNR. As

Debast deseja um feliz dia da mãe a Nelleke… com uma recordação à Sporting

O belga agradeceu aos adeptos o apoio recebido no dia do dérbi

Na Bélgica celebra-se o dia da mãe e Zeno Debast não quis deixar de partilhar uma dedicatória a Nelleke, um dos pilares da sua vida. Provando que já toda a família torce pelo clube de Alvalade, o jogador optou por escolher uma imagem da mãe a entrar num veículo totalmente personalizado com símbolos do Sporting.

O internacional belga, na sequência do dérbi, já agradeceu aos adeptos nas redes sociais e publicou, inclusivamente, vários vídeos relativos ao duelo com o Benfica, não só do apoio recebido pela equipa desde a saída de Alcochete, mas ainda da apoteótica receção já no Estádio José Alvalade. 

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Chegada do autocarro do Sporting a Alvalade vista pelo plantel: Debast mostrou onda verde

Por Record

A experiência ainda é um posto: Portugal vence Senegal com reviravolta e conquista medalha de bronze no Mundial

Golos, golos, golos. Vitória, vitória, vitória. Portugal chegava às longínquas Ilhas Seicheles apostado em fintar as duas últimas edições do Campeonato do Mundo do futebol de praia, onde não chegou ao top 4 da prova, e tentar até regressar aos triunfos na competição depois de 2015 e 2019. Para isso, a Seleção teve uma fase de grupos com 100% de sucesso, batendo Paraguai (11-9), Mauritânia (8-4) e Irão (7-5) antes de eliminar o Japão nos quartos num encontro eletrizante decidido por um hat-trick de Jordan para o triunfo por 7-6. Nas meias, quis o sorteio que houvesse logo um cruzamento com o Brasil, naquilo que era visto por muitos como uma espécie de final antecipada da prova. Todas as decisões poderiam ficar decididas por antecipação.

Confirmando a vantagem em termos históricos, o Brasil foi mais forte e acabou por vencer Portugal por 4-2, marcando lugar na decisão do Mundial de 2025 frente à Bielorrússia, que no ano passado terminara a prova na quarta posição (melhor classificação de sempre). Já do lado da Seleção, restava apenas lutar pelo último lugar do pódio, tendo pela frente um Senegal em crescendo que terminara no quarto posto em 2021. Mais do que ser melhor ou pior, Mário Narciso tinha o complicado trabalho de recuperar animicamente uma equipa que teve sempre como objetivo voltar a ser campeã mundial mas que conseguiria no máximo o bronze.

O que tenho a salientar é que foi realmente um grande espetáculo e uma grande propaganda para o futebol de praia. São duas grandes equipas. Caiu para o lado do Brasil, tal como podia ter caído para o nosso. Falhar golos na areia, é natural, hoje calhou-nos a nós. Temos tido dias em que a bola bateu no monte e entrou, hoje não entrou. Parabéns ao Brasil, foram justos vencedores e também se bateram como uns leões”, resumiu Mário Narciso após o jogo.

Em termos históricos, e ainda antes desta edição, Portugal já era a segunda seleção com mais presenças em pódios de Campeonatos do Mundo apenas atrás do Brasil, levando duas medalhas de ouro, uma de prata (2005) e três de bronze (2008, 2009 e 2011). E tinha outra particularidade: em quatro decisões pelo bronze, perdera apenas uma frente à França em 2006, batendo depois Espanha, Uruguai e El Salvador de forma consecutiva. Agora, não foi diferente e, entre muitas dificuldades, conseguiu o sétimo pódio na prova.

O primeiro período começou com Portugal a tentar retirar ao máximo o Senegal da sua zona de conforto num jogo mais físico e a explorar as saídas rápidas. Essa parte estratégica foi sendo cumprida mas, na primeira vez em que o conjunto africano encontrou espaço, Ninou Diatta inaugurou o marcador (3′). A Seleção não teve propriamente uma má reação à desvantagem mas os minutos foram passando sem que o empate surgisse, a ponto de os 12 minutos iniciais fecharem com apenas um golo. A pressão nacional foi depois aumentando, Jordan viu um remate desviado pelo guarda-redes Ndiaye para o poste, houve remates com perigo a começar pelo guarda-redes Mano mas, com um número de golos atípico, o Senegal continuava na frente (1-0).

Portugal teria de fazer algo diferente nos derradeiros 12 minutos para chegar ao empate e relançar a decisão pelo bronze, sendo que também Miguel Pintado e André Lourenço, ambos com sete golos, tinham pouco tempo para igualarem o melhor marcador da prova (o bielorrusso Ihar Bryshtsel, com nove). Ainda assim, interessava era marcar o golo lá chegou por Léo Martins, numa boa jogada coletiva que fez o 1-1 logo a abrir o terceiro período (26′). Portugal procurava serenar os ânimos para depois ir em busca do triunfo mas foram os africanos que voltaram para a frente, num livre fabuloso de Sidy Fall em posição central (31′), com Coimbra a fazer o 2-2 logo no minuto seguinte de cabeça após assistência de Bê Martins (32′). O encontro entrava na fase decisiva, com André Lourenço a sofrer e converter uma grande penalidade que viria a ser decisiva aos 34′ antes do momento que fez parar tudo e todos num remate do Senegal ao poste… no último segundo.

Pedersen ganha etapa e lidera Giro

O dinamarquês Mads Pedersen venceu a terceira etapa da Volta a Itália em bicicleta e é o novo líder da prova.

O ciclista da Lidl-Trek foi o mais rápido na chegada a Vlore, na Albânia, e chegou à frente de Corbin Strong (Israel) e Aular Orluis (Movistar).

Com este triunfo – o segundo em três etapas -, Pedersen recupera a camisola rosa e tem agora nove segundos de avanço para Primoz Roglic (Red Bull).

A etapa ficou marcada pela entrada em cena de uma cabra, que “atacou” o ciclista Dion Smith, da Intermaché-Wanty. Veja as imagens:

Assis coloca Pedro Nuno e o PS na esquerda moderada contra a “grande ameaça extremista” de direita

Ao longo da campanha eleitoral, e até antes disso, Pedro Nuno Santos foi tentando colocar o PS ao centro e no setor moderado da esquerda, afastando rótulos de radicalismos e tentando não se acantonar. Francisco Assis, precisamente da ala moderada socialista, aproxima-se do secretário-geral e confirma: “o PS é na sua essência um partido profundamente moderado, é o partido da esquerda democrática”.

No almoço-comício em Vila Nova de Gaia, onde o PS organizou até agora uma das maiores iniciativas do período oficial de campanha, Assis carregou nas diferenças entre o PS “moderado” e os riscos que constitui a “grande ameaça extremista” à direita.

Ainda assim, Assis, que pertence à ala mais moderada do PS, considera que na direita não são “todos iguais” e é preciso “fazer sempre a distinção entre uma direita democrática e uma direita não democrática”. Mas fica o aceno sobre um fantasma: “Uma esmagadora maioria de direita em Portugal a ocorrer, o que não vai acontecer, punha em causa alguns equilíbrios essenciais da sociedade portuguesa”.

Em tempo de eleições, e depois de um período em que as relações com Pedro Nuno Santos esfriaram, no pós-europeias, Francisco Assis reaproxima-se do líder, lembrando que o apoiou na corrida à liderança e explicando que “nós entendemo-nos e sabemos muito bem porquê, porque no PS nunca houve nem há divisões entre supostos moderados e supostos radicais”.

Pedro Nuno Santos a "acelerar" de Santo Tirso até Famalicão

A hora agora é de marcar as diferenças entre o PS “moderado” e a direita como um todo, colando-a um “radicalismo” nas políticas públicas. “No Estado Social, onde está a moderação e onde está o radicalismo? A moderação está em quem quer reformar o SNS para reforçar o SNS e não em quem quer reformar o SNS para pôr em causa o SNS”, diz Assis.

Ou ainda, acrescenta Assis: “A moderação está em quem quer uma escola pública cada vez com mais qualidade e com capacidade de integrar toda a gente e não em quem quer pôr em causa essa mesma escola pública”.

É o regresso do discurso do “nós” e “eles” que marcou a campanha de 2024. O caso Spinumviva e o caráter pessoal e ético de Luís Montenegro ficou de fora do comício. É o momento da “viragem” da campanha do PS, chega a dizer Assis. O partido entrou desde sábado na sua zona de conforto, o Norte do país, onde a mobilização é total.

Com as sondagens a desanimar os socialistas, Assis dá um empurrão ao partido e chama a jogo os indecisos, “aqueles que, às vezes votam em nós e outras vezes não votam, mas na maior parte das vezes nos últimos anos têm votado em nós”. Esses, diz o antigo líder parlamentar do PS “têm uma enorme responsabilidade neste momento histórico” do país.

É para esses que Assis insiste: “Não há radicalismo nenhum, as nossas propostas são a do socialismo democrático e da social-democracia europeias, as nossas propostas são as mais serenas, são as mais sérias, são as mais rigorosas”.

O Reino Unido tem enormes picos de energia. A culpa é do chá

O surpreendente fenómeno é exclusivo do Reino Unido: a corrida sincronizada para ferver água para o chá e café durante os intervalos de programas de televisão de grande audiência provoca um pico brutal no consumo de energia. Era intervalo na final do Euro 2024 entre Espanha e Inglaterra. Milhões de adeptos ingleses, com o coração ainda a bater forte após 45 minutos tensos, dirigiram-se diretamente para a cozinha, pegaram nas suas chaleiras e prepararam uma chávena de chá. Nesses poucos minutos, a rede elétrica nacional do Reino Unido enfrentou um aumento maciço na procura de eletricidade. Segundo conta a ZME

Rodrigo Mora ganha fama em Inglaterra: «Partilha mais do que a estatura com Messi»

Criativo do FC Porto em destaque no ‘The Guardian’

Rodrigo Mora confirmou, no ano de estreia na equipa principal do FC Porto, a qualidade que lhe foi detetada desde cedo, nos escalões de formação dos dragões e nas seleções jovens de Portugal. Agora, ganha fama também lá fora, mais concretamente em Inglaterra.

A propósito dos 18 anos que celebrou na passada segunda-feira e da renovação do contrato do FC Porto, Rodrigo Mora surge em destaque, este domingo, no jornal ‘The Guardian’. E as comparações logo surgiram.

“Com 1,68 m, Mora partilha mais do que apenas a estatura com seu ídolo Lionel Messi. O seu baixo centro de gravidade, o controlo preciso da bola e a visão de jogo convidam à comparação. Assim como a lenda argentina, ele também não se intimida com o contato físico”, pode ler-se na referida publicação.

Perante todo este reconhecimento, a cláusula de rescisão de Mora, agora fixada nos 70 milhões de euros, já parece ser curta. E o ‘The Guardian’ não se inibe em sublinhar que “os principais clubes da Europa podem considerar esse valor uma pechincha”.

Ciente de que o FC Porto pretende manter a sua joia por pelo menos mais uma temporada, o referido jornal inglês remata: “Uma transferência por um valor elevado parece menos uma questão de ‘se’ e mais uma questão de ‘quando’. Os observadores de grandes clubes europeus costumam acompanhar os jogos do FC Porto, com Mora firmemente no radar.”

Recordar que, em época de estreia na equipa principal do FC Porto, Mora soma 30 jogos, com oito golos marcados e quatro assistências.

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Por Record

Em manhã de voleibol de praia, Montenegro não afastou vir a fazer dupla com Rocha

Passam 17 minutos das 10 da manhã quando Luís Montenegro surge na linha de areal. De chinelos de dedo, calções pretos, com cinco dos seus amigos de sempre, está pronto para uma partida voleibol na Praia Azul, em Espinho. Está a menos de 200 metros do Casino Solverde, o detonador do caso Spinumviva, mas ninguém fala disso. Revelador da forma como o tema desapareceu por completo da campanha.

A paixão pelo voleibol é um facto conhecido da vida de Luís Montenegro. E não se pode dizer que não tenha talento. Aos 52 anos, o primeiro-ministro ainda recupera bolas in extremis (foi umas quantas vezes ao chão), remata colocado na rede, ensaia (ainda que sem sucesso) um ou outro amorti e vai mantendo um nível competitivo respeitável.

E sem direito a pontos de borla — primeiro-ministro, primeiro, volei à parte. Não há abébias: os amigos não se compadecem com o estatuto de Luís Montenegro, nem pelo facto de estar em plena campanha eleitoral. Durante o jogo, o “Luís” é apenas mais um dentro de campo e vai vibrando como os outros. O candidato lá se foi aguentando a bom nível (para veterano, naturalmente) ainda que, no final, já se fosse dobrando uma ou outra vez para ganhar fôlego. “Preciso de oxigénio”, chegou a brincar o social-democrata.

Quarenta minutos depois, os seis amigos posavam finalmente para a fotografia de família para assinalar o momento. A caravana laranja e azul tinha de seguir viagem, desta vez para um almoço em Cantanhede seguramente menos interessante do que esta manhã em Espinho.

Antes de partir, houve ainda tempo de um mergulho coletivo no mar de Espinho, a uma temperatura surpreendente quente, atestaram os mais incautos. E Montenegro, já de tronco nu, não se livrou de ouvir uns piropos enquanto desfilava até ao mar. Vida de candidato tem destas coisas.

À saída, o enxame de jornalistas cercou o primeiro-ministro (afinal, há uma campanha a decorrer) para tentar fazer o rescaldo possível e provocar o candidato com a associação óbvia: ainda ontem, sábado, Rui Rocha esteve em Oeiras a jogar voleibol de praia, ação de campanha que os liberais já instituíram como tradição; logo, faria dupla com Rui Rocha?

“Não sei o que é que ele joga. Mas vou admitir que sim. Partimos sempre de um princípio positivo”, lá foi sugerindo o social-democrata, lembrando que o presidente da Iniciativa Liberal conhece bem a cidade de Espinho — foi sócio de Joaquim Pinto Moreira, outro grande amigo de Montenegro, num escritório de advogados.

Mas uma dupla, como o nome indica, implica duas pessoas — não três. Numa campanha em que vai faltando espaço para o CDS dar um ar da sua graça e em que só se fala de Montenegro mais Rocha, o social-democrata foi igualmente desafiado a dizer o que faria a Melo nesse metafórico jogo de vólei.

Não se pode dizer que Montenegro tem aplicado o mesmo empenho na resposta do que aquele que aplicou nos 40 minutos em que esteve a correr e a saltar na areia de Espinho. “O CDS ficava para todo o trabalho que é preciso fazer em equipa”, limitou-se a dizer o social-democrata.

Barcelona 🆚 Real Madrid | Catalães com mão e meia no título

Barcelona 🆚 Real Madrid | Catalães com mão e meia no título

Espectáculo grandioso em Barcelona, graças, sobretudo, a uma primeira parte nunca (ou raramente) vista. Nos primeiros 45 minutos houve seis golos, com o Barça a fazer a “remontada” de 0-2 para 4-2 e no segundo tempo apenas Kylian Mbappé brilhou, consumando um “hat-trick” que de nada valeu ao Real Madrid. A vitória dos catalães colocam as duas equipas separadas por sete pontos, quando faltam nove para disputar até ao fim da época. Barça à beira da consagração.

Mais sombre Barcelona 🆚 Real Madrid | Catalães com mão e meia no título às GoalPoint.

1 56 57 58 59 60 652