SATA quer ser compensada por prejuízos devido a greve do IPMA

A SATA Air Açores vai recorrer à Justiça para ser ressarcida dos prejuízos por ter sido impedida de voar sexta-feira para várias ilhas açorianas devido à greve dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Em comunicado enviado este sábado à agência Lusa, a companhia aérea açoriana referiu que a paralisação dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) obrigou, na sexta-feira, ao cancelamento de 42 voos, “afetando cerca de três mil pessoas”.

“A administração do grupo SATA vai agir judicialmente para ser ressarcida dos prejuízos causados por esta greve e pelo não cumprimento dos serviços mínimos”, adiantou a empresa.

O cancelamento de diversas ligações aéreas “comprometeu gravemente a mobilidade dos açorianos”. “O acesso a serviços essenciais, incluindo cuidados de saúde, ficou dificultado e foram violadas obrigações elementares de serviço público”, referiu.

Segundo a nota, no dia 8 de agosto “a presidência do IPMA confirmou à administração do grupo SATA que estava salvaguardado o cumprimento dos serviços mínimos, mas tal não aconteceu”.

“A situação é particularmente grave não só pelo incumprimento, mas também porque impediu a companhia de adotar medidas preventivas adequadas, dado que o IPMA não informou em tempo útil que os serviços mínimos não seriam efetivamente cumpridos”, disse.

A SATA Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) adiantou que “está a fazer todos os esforços para repor a normalidade da operação durante o dia de hoje [sábado], com diversos voos extraordinários programados para minimizar os impactos para os passageiros”.

“Como encontrar um diamante”. Fóssil de formiga com 16 milhões de anos surpreende cientistas

O fóssil contradiz a teoria evolutiva de que estas formigas encolheram ao longo os anos e de que nunca saíram da América Latina continental. Um fóssil com 16 milhões de anos preservado em âmbar revelou uma espécie de formiga até agora desconhecida, oferecendo novas pistas sobre a história evolutiva e a distribuição passada destes insetos elusivos. O estudo, publicado na Proceedings of the Royal Society B por investigadores do New Jersey Institute of Technology (NJIT), detalha o primeiro membro fossilizado do género Basiceros alguma vez encontrado nas Caraíbas. A espécie recém-identificada, Basiceros enana, era uma obreira adulta com apenas 5,13

Risco máximo de incêndio em mais de 100 concelhos do Norte, Centro e Algarve

🔴 3.400 bombeiros combatem sete incêndios. Piódão e Sátão continuam os mais preocupantes

Mais de uma centena de concelhos do interior Norte e Centro do país e sete municípios do Algarve estão este sábado em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

De acordo com o IPMA, estão sob risco máximo de incêndio todos os concelhos dos distritos de Bragança e Guarda e a maioria dos de Viseu, Vila Real e Castelo Branco.

Também em risco máximo estão dezenas de outros municípios dos distritos Viana do Castelo, Braga, Porto, Coimbra, Santarém, Portalegre e Faro.

Em risco muito elevado estão cerca de 50 municípios nos distritos de Faro, Beja, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Coimbra, Aveiro e Porto.

Sob risco elevado encontram-se perto de cem municípios, abrangendo a maioria do Alentejo, e vários concelhos dos distritos de Faro, Lisboa, Leiria, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga, Viana do Castelo .

ICNF apela ao "cumprimento integral" da suspensão da caça devido à situação de alerta

Segundo o IPMA, estão ainda em risco moderado à volta de 30 municípios, dos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Leiria, Coimbra Aveiro e Braga.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo este último emitido quando as condições meteorológicas, como calor extremo e baixa humidade, aumentam significativamente o perigo de ignição e propagação de incêndios.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 02 de agosto e este ano já arderam 63.247 hectares de espaços florestais, metade dos quais nas últimas três semanas, e deflagraram 5.963 incêndios, sendo a maioria nas regiões do Norte e Centro.

O IPMA colocou ainda sob aviso laranja devido à “persistência de valores muito elevados da temperatura máxima” os distritos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Beja e Faro.

Quanto à previsão para este sábado, o IPMA aponta para uma pequena descida da temperatura mínima, mas subida da temperatura máxima no litoral Norte e Centro e na região Sul. O vento em geral vai soprar fraco do quadrante oeste, sendo fraco a moderado (até 30 km/h) de noroeste na faixa costeira ocidental e do quadrante sul nas terras altas, sendo por vezes forte (até 40 km/h) de sueste nas serras algarvias até ao meio da manhã.

As temperaturas mínimas vão variar entre os 14º (graus Celsius), em Viana do Castelo, e os 24º (Portalegre) e as máximas entre os 24º (Viana do Castelo, Porto e Aveiro) e os 41º (Évora e Beja).

PJ detém dois suspeitos de atear fogos florestais no distrito da Guarda

A Polícia Judiciária (PJ) deteve, na passada sexta-feira, dois suspeitos de atear fogos florestais em Seia e Pinhel, duas cidades do distrito da Guarda, foi hoje revelado.

De acordo com a PJ, no caso de Seia, foi detido um homem de 19 anos suspeito de atear um incêndio naquele concelho “com recurso a chama direta, sem motivo evidente, pondo em risco floresta e habitações em plena Serra da Estrela”.

O jovem já foi investigado no passado pelo mesmo tipo de crimes.

No caso de um incêndio que deflagrou na sexta-feira em Pinhel, foi detida uma mulher de 32 anos suspeita da sua autoria.

“A suspeita vive em conflitualidade com os vizinhos e terá ateado o incêndio com recurso a chama direta, utilizando um isqueiro, para os assustar, colocando em risco a própria povoação onde reside”, informou a PJ.

Os dois suspeitos vão ser presentes ao Ministério Público da Guarda para primeiro interrogatório judicial.

SATA impedida de voar devido a greve do IPMA quer ser ressarcida de prejuízos

A SATA Air Açores vai recorrer à justiça para ser ressarcida dos prejuízos por ter sido impedida de voar sexta-feira para várias ilhas açorianas devido à greve dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Em comunicado enviado este sábado à agência Lusa, a companhia aérea açoriana referiu que a paralisação dos trabalhadores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) obrigou, na sexta-feira, ao cancelamento de 42 voos, “afetando cerca de 3.000 pessoas”.

“A administração do grupo SATA vai agir judicialmente para ser ressarcida dos prejuízos causados por esta greve e pelo não cumprimento dos serviços mínimos”, adiantou a empresa.

O cancelamento de diversas ligações aéreas “comprometeu gravemente a mobilidade dos açorianos”.

“O acesso a serviços essenciais, incluindo cuidados de saúde, ficou dificultado e foram violadas obrigações elementares de serviço público”, referiu.

Segundo a nota, no dia 08 de agosto “a presidência do IPMA confirmou à administração do grupo SATA que estava salvaguardado o cumprimento dos serviços mínimos, mas tal não aconteceu”.

“A situação é particularmente grave não só pelo incumprimento, mas também porque impediu a companhia de adotar medidas preventivas adequadas, dado que o IPMA não informou em tempo útil que os serviços mínimos não seriam efetivamente cumpridos”, disse.

A SATA Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) adiantou que “está a fazer todos os esforços para repor a normalidade da operação durante o dia de hoje, com diversos voos extraordinários programados para minimizar os impactos para os passageiros”.

Seis mortos em incêndio no lar da Misericórdia de Mirandela

Além dos seis mortos confirmados, resultaram ainda 24 feridos, dos quais cinco em estado grave. Três funcionárias deram o alerta. Seis idosos morreram na madrugada deste sábado, num lar da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, na sequência de um incêndio. Segundo o provedor Adérito Gomes, o incêndio terá começado num “colchão anti-escaras”, num quarto com três utentes, que acabaram por morrer. Outros três, devido à inalação de fumo e a problemas respiratórios, também não conseguiram resistir. Além dos seis mortos confirmados, resultaram ainda 24 feridos, dos quais cinco em estado grave, segundo confirmou o presidente da Câmara Municipal de

Putin quer “acordo abrangente e não cessar-fogo”, diz Trump. Zelensky vai a Washington

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, não está interessado num acordo de cessar-fogo e prefere discutir um acordo abrangente que ponha fim à guerra na Ucrânia, disse Trump, citado pelo jornalista do site Axios Barak Ravid na rede social X (antigo Twitter).

Trump reuniu-se com Putin na véspera no Alasca, num encontro que tinha gerado grandes receios e expectativas sobre o que poderiam os dois líderes decidir na ausência do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, especialmente sobre trocas de território. Trump tinha dito que a sua prioridade seria um cessar-fogo imediato.

Mas ao relatar, este sábado, o conteúdo da discussão com Putin a aliados da NATO e a Zelensky, concordou com o Presidente russo: “Penso que um acordo de paz rápido é melhor do que um acordo de cessar-fogo.”

Zelensky, disse ainda Ravid, confirmou que irá encontrar-se com Trump em Washington na segunda-feira.

A cimeira de Trump e Putin foi considerada produtiva pelos dois e acabou com breves declarações à imprensa, com Trump a declarar que “não há acordo até haver acordo”, e Putin a dizer, em inglês, “para a próxima em Moscovo”.

O encontro de três horas entre Trump e Putin deixou mais perguntas do que respostas, segundo a BBC. O New York Times destaca que Trump mencionou um “acordo” sobre alguns pontos, não revelando quais, mas não sobre outros, enquanto Putin afirmou, de forma ainda mais vaga, que alcançaram um “entendimento”.

Ao falar da “situação na Ucrânia”, Putin disse que as causas que estão na raiz do conflito tinham de ser resolvidas antes de que fosse possível chegar a um acordo, “uma frase que terá feito soar alarmes em Kiev” e noutras capitais, comenta a BBC, porque é uma expressão que “se tornou sinónimo de uma série de exigências maximalistas de Putin”.​

Na análise da BBC, Putin saiu muito bem do encontro com Trump. Primeiro, por ter sido recebido com pompa e circunstância depois de estar anos com viagens ao estrangeiro muito restritas e pela atmosfera calorosa com Trump.

Cimentar da reaproximação EUA-Rússia

O New York Times também destaca “a atmosfera extraordinária”: a passadeira vermelha, palmas de Trump quando Putin chegou – alguém que, lembra, “está sob sanções dos EUA e enfrenta um mandado de captura internacional por crimes de guerra”.

Putin também terá ficado aliviado por não ter havido quaisquer “consequências graves” para a Rússia, que tinham sido uma ameaça de Trump caso não houvesse um acordo de cessar-fogo.

“A cimeira pode não ter conseguido progressos concretos para a paz na Ucrânia, mas cimentou a reaproximação entre a Rússia e os Estados Unidos”, conclui a BBC.

“Seria difícil imaginar um evento que pudesse ter corrido melhor do ponto de vista do líder russo”, é a análise do New York Times.

Relato a Zelensky e líderes europeus

Trump fez o relato da conversa com Putin enquanto regressava a Washington, onde aterrou esta manhã.

Entre os participantes esteve a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, segundo confirmou a sua porta-voz à agência Reuters. De acordo com um responsável da NATO, o secretário-geral da Aliança Atlântica, Mark Rutte, também esteve na chamada telefónica, tal como o Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou o Eliseu.

Participaram ainda líderes da Alemanha, Finlândia, Polónia, Itália e Reino Unido, informou a Comissão Europeia.

Segundo o jornalista Barak Ravid, que cita uma fonte próxima presente no telefonema, Trump falou durante mais de uma hora e meia com Zelensky e os líderes europeus.

*com Reuters

Os aviões militares com que Trump tentou impressionar Putin

Guerra Rússia-Ucrânia

Presidente dos EUA recebeu o homólogo russo no Alasca com uma exibição aérea de caças e um sobrevoo do bombardeiro.

Os aviões militares com que Trump tentou impressionar Putin

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, recebeu na sexta-feira o homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca com uma exibição aérea de F-35 e F-22, e um sobrevoo do bombardeiro estratégico B-2, numa demonstração de força que não passou despercebida.

Após a chegada de Putin à Base Aérea de Elmendorf-Richardson, nos arredores de Anchorage, Trump saudou-o com palmas e um longo aperto de mão, e acompanhou-o através de uma longa passadeira vermelha junto de uma guarda de honra e que terminava num palanque ladeado por quatro caças F-22.

Enquanto o líder do Kremlin caminhava sorridente com Trump, não pôde evitar olhar para o céu ao ouvir o som de um bombardeiro B-2, o mesmo modelo usado em junho para atacar as centrais nucleares iranianas, escoltado por quatro caças F-35.

Trump ordenou ainda que o Ilyushin Il-96-300PU, que serve de avião presidencial russo, fosse escoltado à chegada ao Alasca por dois caças norte-americanos, um gesto invulgar, associado à exibição de aviões militares modernos que foram concebidos durante a Guerra Fria.

Após a troca de cumprimentos, sorrisos e comentários, os dois líderes embarcaram na limusina blindada de Trump, conhecida como “A Besta”, apesar de vários aviões de transporte militar russos terem transportado numerosos equipamento nas horas e dias que antecederam a cimeira, incluindo os famosos veículos Aurus utilizados pela elite política de Moscovo.

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A Base Aérea de Elmendorf-Richardson foi o local da cimeira Trump-Putin, mas é também um centro logístico e um centro de vigilância aérea e alerta antecipado em relação à Rússia.

Durante a Guerra Fria, desempenhou um papel central na dissuasão e monitorização das projeções da força militar soviética e, desde a queda da Cortina de Ferro, tem mantido um papel discreto e puramente militar.

Para os seus cerca de 32.000 habitantes, o equivalente a 10% da população total de Anchorage, foi um momento singular ao testemunhar a chegada e partida de vários aviões logísticos militares russos Il-76, delegações e jornalistas de Moscovo, e receber o líder do Kremlin.

O grande ausente no Alasca foi o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que não foi convidado para a cimeira e advertiu ao longo da semana que qualquer decisão tomada sem a participação da Ucrânia “nasce morta”.

Governo dos EUA desiste de assumir controlo total da polícia de Washington D.C.

O governo norte-americano desistiu de assumir o controlo da polícia de Washington D.C., após as autoridades locais interporem uma ação judicial contra a nomeação do diretor da Administração de Combate às Drogas para liderar a segurança na capital.

A decisão foi tomada na sexta-feira pelo Departamento de Justiça, depois de o procurador-geral do Distrito de Columbia, Brian Schwalb, processar a administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo que considera ser uma “tomada hostil” da polícia da capital pelo Governo federal como parte da campanha republicana contra o crime nas ruas.

Schwalb e a presidente da Câmara de Washington D.C., Muriel Bowser reagiram à decisão em conferência de imprensa, classificando o recuo como “uma vitória”.

A reviravolta ocorreu depois de as partes envolvidas terem sido convocadas pela juíza distrital dos EUA Ana Reyes, que sugeriu chegarem a um acordo para evitar a suspensão, de forma permanente, da federalização da cidade.

Na segunda-feira, Trump declarou uma “Emergência de Segurança Pública” e assumiu o controlo da Polícia de Washington D.C., quando também anunciou a ativação de cerca de 800 soldados da Guarda Nacional no âmbito dos esforços para “restabelecer a ordem pública”, com base numa cláusula da Lei da Autonomia Municipal.

A decisão do Presidente foi criticada pelo facto de a capital dos EUA registar os números mais baixos de crimes de homicídio em décadas.

Além disso, o republicano ameaçou repetir a mesma ação noutras cidades governadas por presidentes de câmara democratas.

Em direto/ 31 países árabes e islâmicos condenam alegados planos e “visão” de Netanyahu para Israel

Netanyahu tornou-se um “problema”, diz primeira-ministra da Dinamarca

Mette Frederiksen, a primeira-ministra da Dinamarca, afirma que Netanyahu se tornou “um problema”.

Em entrevista ao jornal Jyllands Posten, a governante afirma que o homólogo israelita “é um problema agora”. “Podemos ver que temos muita, muita dificuldade em influenciar o que acontece em Israel”, diz Mette Frederiksen. O jornal nota que é “raro” o governo dinamarquês tecer comentários sobre as políticas de outros países.

Frederiksen afirma que “discorda da conduta específica” do governante israelita e que Israel “foi longe demais”.

Descreveu a situação em Gaza como “absolutamente terrível e catastrófica” e declarou que a Dinamarca “é um dos países que quer aumentar a pressão a Israel, mas que ainda não obteve apoio dos membros da União Europeia”.

A primeira-ministra diz que a Dinamarca está a “considerar pressão política e sanções” contra “colonos, ministros ou mesmo contra Israel como um todo”.

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