Autárquicas. Sérgio Aires destaca mobilização de independentes nas listas do BE no Porto

O candidato do BE à Câmara do Porto, Sérgio Aires, destacou esta quarta-feira a “mobilização de independentes”, não militantes do partido, nas candidaturas no Porto, considerando que a cidade não pode “continuar com executivos de direita”, onde inclui o PS.

“Aquilo que eu destaco é a mobilização de imensos independentes [não militantes do BE] nesta lista. Na Câmara Municipal, por exemplo, nos seis primeiros lugares temos cinco independentes, a começar por mim próprio”, disse esta quarta-feira aos jornalistas no coreto do Jardim da Cordoaria, antes de entregar as listas do BE no Palácio da Justiça do Porto.

Dos dez primeiros candidatos da lista do BE à Câmara, que mantém a militante Maria Manuel Rola em segundo lugar, oito não são militantes do partido, como Filipe Gaspar, Teresa Summavielle, Mariana Gil, Rafael Victório, Kira Gama Rocha, José António Fundo ou Amarante Abramovici, completando Andrea Peniche (militante) a dezena de lugares.

Susana Constante Pereira encabeça a lista à Assembleia Municipal, seguida de Rui Nóvoa e Elisabete Carvalho, atuais deputados municipais.

O candidato do BE salientou a “grande mobilização de pessoas interessadas em apoiar esta lista e integrá-la”, o que interpreta como um sinónimo de que “a esquerda está viva”.

Questionado sobre se estaria disposto a fazer algum tipo de coligação pós-eleitoral com Manuel Pizarro (PS), Sérgio Aires disse que “as ideias que se aproximam das dele não são exatamente as ideias da esquerda, porque aquilo que ele falou foi, claramente, de uma possível coligação com vereadores à direita”.

“A sua candidatura, realmente, não se tem posicionado à esquerda. De resto, não quis nenhuma coligação de início de candidatura à esquerda”, lembrou.

Quanto à tentativa falhada de uma coligação entre o Livre e o BE, e questionado sobre se não teme a não eleição de um vereador à esquerda do PS na Câmara do Porto, Sérgio Aires considerou que o conceito de “à esquerda do PS” é, na verdade, “à esquerda”.

“O PS, claramente, nestas eleições, aqui no Porto, não se coloca à esquerda. É muito claro e evidente. Por isso mesmo, mais uma vez, mais sentido faz que haja uma presença massiva daqueles que são de esquerda, se afirmam de esquerda e com valores de esquerda neste executivo”, vincou.

Negando “receio” sobre a possível não eleição de vereadores, o candidato do BE considera que “a cidade vai perceber que não pode continuar com executivos de direita depois de 24 anos à direita nesta cidade”.

“Acho absolutamente fundamental que se vote à esquerda, nas forças que realmente representam os valores de esquerda, e por isso tenho um grande entusiasmo, sobretudo com esta mobilização dos independentes nas nossas listas, de que isso vai acontecer”, rematou.

Sérgio Aires disse ainda que “até hoje” esteve disponível para se coligar com o Livre, mesmo indo em segundo lugar na lista à Câmara do Porto, “mas não aconteceu”.

Concorrem à Câmara Municipal do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU — coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro – coligação NC/PPM), Aníbal Pinto (Nova Direita), Pedro Duarte (PSD/IL/CDS-PP), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (movimento independente), António Araújo (movimento independente), Alexandre Guilherme Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre) e Miguel Corte-Real (Chega).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas realizam-se a 12 de outubro.

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Zelensky espera que encontro entre Trump e Putin resulte num cessar-fogo. Acusa Presidente russo de fazer bluff

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky afirmou esta quarta-feira em Berlim esperar que a reunião de sexta-feira no Alasca entre o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin, leve a um cessar-fogo na guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

“Falámos sobre a reunião no Alasca e esperamos que haja um cessar-fogo”, disse Zelensky, após a videoconferência que teve com o chanceler alemão, Friedrich Merz, e Trump, diálogo que ocorreu depois de líderes europeus também terem participado numa reunião virtual.

Em declarações feitas depois da reunião, Zelensky voltou a sublinhar que “as negociações de paz têm de envolver a Ucrânia” e acrescentou que tudo aquilo que foi discutido nas conversas desta quarta-feira com os vários parceiros internacionais “pressupõe um cenário de vitória”.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

O Presidente da Ucrânia disse também que há consenso entre os aliados europeus ucranianos à volta da ideia de que, “caso não concorde com as propostas de paz, as sanções aplicadas à Rússia devem ser endurecidas”. Zelensky garante que estas estão a ter “um impacto enorme na economia russa”, ao contrário do que alega Putin.

“Putin está a fazer bluff, está a tentar demonstrar que consegue ocupar toda a Ucrânia e, obviamente, isso é impossível”, disse o Presidente ucraniano. “Putin não quer paz, o que ele quer é ocupar todo o território da Ucrânia”, acrescenta.

De acordo com o Presidente ucraniano, também foi discutida com Merz e Trump a situação na linha da frente de guerra, onde a Rússia tem feito ganhos importantes nos últimos dias. Zelensky disse ainda que foi discutida um futuro encontro com Trump, mas afirmou que a prioridade, por agora, é chegar a um cessar-fogo. “Neste momento, o que precisamos é garantir segurança”, concluiu.

Trump não está otimista sobre cimeira com Putin, diz o Presidente finlandês

Acompanhe o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

O Presidente finlandês afirmou esta quarta-feira que Donald Trump não está muito otimista em relação à cimeira de sexta-feira, no Alasca, com Vladimir Putin, para tentar chegar a um cessar-fogo na Ucrânia.

O chefe de Estado norte-americano “não se mostrou muito otimista nem excessivamente esperançoso de que esta reunião vá dar resultados. Disse que em dois minutos vai saber se [Vladimir] Putin tem como objetivo a paz”, disse Alexander Stubb, numa conferência de imprensa horas depois de participar numa reunião virtual com Trump, o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, e vários líderes europeus.

Stubb acrescentou que Donald Trump vai à reunião no Alasca para convencer o Presidente russo, Vladimir Putin, a aceitar um cessar-fogo, apesar de estar “um pouco cético” sobre se conseguirá, embora não tenha intenção de discutir com o líder russo a possível anexação de territórios ucranianos por Moscovo.

Se Trump não conseguir que Putin aceite um cessar-fogo, Stubb disse ser “muito provável que haja uma nova onda de sanções” de Washington, que podiam afetar diretamente a Rússia ou países terceiros que compram petróleo ou armamento russo.

Por outro lado, se for alcançado um acordo de cessar-fogo, o líder norte-americano está disposto a organizar imediatamente uma nova reunião, para a qual desta vez também seria convidado Zelensky, acrescentou.

O chefe de Estado da Finlândia salientou que Trump se comprometeu a realizar uma nova videoconferência com os mesmos participantes da reunião desta tarde, logo após o fim da cimeira com Putin, para explicar o resultado da mesma.

Além de Trump, Stubb e Zelensky, participaram na videoconferência os líderes de França, Itália, Reino Unido e Polónia, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

Esta reunião virtual deixou clara a sintonia existente entre todos os participantes sobre vários princípios básicos para avançar rumo à paz, entre eles que a Ucrânia deve estar presente nas negociações, tem de decidir se aceita um possível acordo e precisa de garantias de segurança às quais a Rússia não pode se opor, de acordo com Stubb.

Trabalhadores da Nobre de Rio Maior voltam à greve quinta-feira

Os trabalhadores da Nobre de Rio Maior voltam à greve esta quinta-feira e acusam a empresa de “falta de vontade” em negociar o caderno reivindicativo.

“Esta decisão dos Trabalhadores, saiu da greve realizada no dia 11 de julho e visa denunciar a falta de vontade da empresa para negociar o caderno reivindicativo dos trabalhadores, bem como a falta de respostas às suas justas reivindicações”, apontou, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab).

Esta é a 23.ª greve consecutiva dos trabalhadores da Nobre Alimentação.

O sindicato avançou com um pedido de conciliação ao Ministério do Trabalho, estando agendada uma reunião para o início de setembro.

Os trabalhadores exigem um aumento salarial de 150 euros, a subida do subsídio de refeição de 5,50 euros para oito euros e um acréscimo de cinco euros nas diuturnidades.

Incêndios. Espanha pede ajuda da UE para combater vários fogos

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal

Espanha recorreu esta quarta-feira à noite ao mecanismo de ajuda da UE, para combater os vários incêndios que lavram no país, solicitando “duas aeronaves Canadair”, anunciou o ministro do Interior espanhol.

“Formalizámos o pedido à UE esta noite e solicitámos um módulo com duas aeronaves Canadair”, especializadas no combate a incêndios, destacou Fernando Grande-Marlaska à rádio Cadena Ser.

Sete pessoas foram hospitalizadas esta quarta-feira, quatro delas em estado crítico, em Castela e Leão (noroeste), uma das regiões espanholas mais afetadas pelos incêndios que assolam o país há vários dias e já causaram dois mortos.

A outra região onde a situação é mais preocupante é a Galiza (extremo noroeste), onde cerca de 11.500 hectares já foram destruídos pelas chamas, sobretudo na província de Ourense, onde os bombeiros não conseguem extinguir um grande incêndio em Chandrexa de Queixa.

Entre as sete pessoas hospitalizadas na quarta-feira pelo governo regional de Castela e Leão está um homem de 37 anos com queimaduras em mais de 85% do corpo.

As outras três pessoas também consideradas em estado crítico são uma mulher de 56 anos com queimaduras em metade do corpo e dois homens de 64 e de 36 anos.

Foi nesta mesma região de Espanha que um voluntário de 35 anos morreu na terça-feira enquanto combatia um incêndio.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

Na região, mais de 8.000 pessoas foram retiradas por precaução devido a dois incêndios nas províncias de León e Zamora, de acordo com as autoridades.

O noroeste do país concentra a maioria dos 15 grandes incêndios que preocupam bombeiros e autoridades.

Trinta incêndios estão a ser extintos diariamente na região, disse o presidente da Comunidade Autónoma da Galiza, Alfonso Rueda.

Os serviços de comboio de alta velocidade foram suspensos entre Madrid e a Galiza “devido a um incêndio junto às infraestruturas”, anunciou a operadora ferroviária espanhola (Adif).

Além da onda de calor, que pode durar até segunda-feira, as preocupações agravaram-se durante o dia com as fortes rajadas de vento.

Dois mortos, feridos graves, 50 mil hectares queimados e várias evacuações. Fogos não dão tréguas em Espanha à boleia de temperatura recorde

Morreu antigo presidente do PS/Madeira Emanuel Jardim Fernandes

O antigo presidente do PS/Madeira Emanuel Jardim Fernandes, que foi deputado regional, nacional e no Parlamento Europeu morreu esta quarta-feira, deixando o partido de “luto ela partida de um dos ‘Grandes’ da política madeirense”.

“Foi com enorme pesar e consternação que o PS/Madeira recebeu a notícia da morte de Emanuel Jardim Fernandes, ex-presidente do partido e antigo deputado aos parlamentos regional, nacional e europeu”, lê-se na nota divulgada pela estrutura dos socialistas madeirenses.

Emanuel Jardim Fernandes, de 81 anos, era advogado de profissão, foi um dos “principais rostos” do PS/Madeira quando foi criado, tendo sido eleito deputado para a Assembleia Legislativa Regional na primeira legislatura, em 1976.

Manteve-se no parlamento madeirense durante várias legislaturas e tornou-se presidente do PS/Madeira em 1980, cargo que desempenhou até 1993, tendo voltado depois à liderança em 1996.

Também foi deputado na Assembleia da República por duas vezes (1983-1985 e 1991-1995) e no Parlamento Europeu entre 2004 e 2009.

Na nota, o atual líder do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, salienta “a forma séria e empenhada como Emanuel Jardim Fernandes sempre se entregou às causas em que acreditava”.

Também destaca “o seu sentido humanista e o enorme e importante contributo que deu para algumas das grandes conquistas alcançadas pela Região, factos que levaram a que, em 2001, tenha sido agraciado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique”.

“Figura carismática, exemplo do inconformismo na luta contra o regime e os interesses instalados, Emanuel Jardim Fernandes acaba por ficar indelevelmente ligado à história do PS/Madeira, tendo, inclusivamente, sido reconhecido como Presidente Honorário do partido”, realça.

Aponta ainda que a morte do antigo líder regional “deixa em todos os socialistas um sentimento de luto e orfandade, mas também de gratidão pelo seu histórico de luta e de entrega”, concluindo que “parte um dos ‘Grandes’ da vida política, social e empresarial da Região, cujo legado nos cumpre a todos reconhecer e agradecer”.

A presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, a social-democrata Rubina Leal, também manifestou já o seu pesar pela morte de Emanuel Jardim Fernandes.

Rubina Leal realça que “o antigo líder do PS cedo enveredou pela vida cívica e política, deixando um legado de defesa das suas convicções e dos ideais que pugnava, em particular no trabalho parlamentar durante os seus mandatos como deputado”.

A Comissão Política do CDS-PP/Madeira manifestou igualmente o seu profundo pesar pela morte de Emanuel Jardim Fernandes, recordando que “foi um homem de diálogo e de consenso e esteve sempre do lado dos interesses regionais”.

“Deixa à Região um legado de Democrata e de Autonomista que a História não esquecerá”, referem os democratas-cristãos insulares.

Presidenciais. Seguro apela à convergência de humanistas e democratas após decisão de Nóvoa

O candidato a Presidente da República António José Segurou apelou esta quarta-feira aos “humanistas, democratas e progressistas” para se juntarem à sua candidatura e saudou a disponibilidade de Sampaio da Nóvoa para dar contributos ao país.

“O que é importante dizer é que a minha candidatura é aberta. Volto a apelar a todos os humanistas, democratas e progressistas, àqueles que querem e acreditam que é possível construir um país com a união de todos os portugueses. Apelo a essa convergência”, afirmou Seguro, em declarações aos jornalistas à entrada do Festival Paredes de Coura, no distrito de Viana do Castelo.

Sobre o facto de António Sampaio da Nóvoa se ter colocado hoje fora da corrida presidencial de 2026, Seguro destacou que ambos partilham “valores comuns, como a defesa da democracia, dos valores humanistas e da Constituição”.

“Tomo boa nota que não é uma desistência do país. Ele expressou disponibilidade para dar os seus contributos cívicos e intelectuais e o país fica-lhe grato por isso”, disse.

Numa declaração enviada à Lusa, o professor universitário António Sampaio da Nóvoa disse que, “após uma reflexão cuidada e aprofundada sobre o momento político que o país atravessa, e sobre as responsabilidades que um tal exercício exige”, chegou à conclusão de que não deve “avançar para uma nova candidatura presidencial”.

“A cidadania exige coragem. Nunca falharei ao meu país. Sempre que necessário, estarei presente. Reafirmo a minha total disponibilidade para cumprir as minhas obrigações cívicas ao serviço dos portugueses, do bem comum e dessa esperança maior”, concluiu o antigo candidato a Presidente da República.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

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A tua Sony Bravia vai ficar mais rápida: Android TV 14 já está a chegar a estes modelos

Sony Bravia android tv

Sony leva Android TV 14 para mais TVs Bravia e o salto é gigante

A Sony começou a disponibilizar o aguardado Android TV 14 para vários modelos Bravia, incluindo modelos mais antigos que ainda estavam no Android 10 ou 11.

A atualização traz melhorias significativas de desempenho, novos modos de energia e até função picture-in-picture.

Primeiros modelos a receber: TVs Bravia com chipset Realtek

Segundo relatos no Reddit, os primeiros a receber a novidade foram modelos equipados com chipsets Realtek, como a Bravia X75L, que saltou diretamente do Android 11 para o Android 14.

Lista completa das TVs Sony Bravia que já estão na primeira fase

A atualização está a chegar a modelos como

  • Bravia 2,
  • X77L,
  • X75L,
  • X75K,
  • X74L,
  • X74K,
  • X70L,
  • X64L,
  • W880K,
  • W835,
  • W830L,
  • W830K,
  • W825
  • W820K.

Lista completa:

  • K-43S20,
  • K-43S20B,
  • K-43S25,
  • K-50S20,
  • K-50S20B,
  • K-50S25,
  • K-55S25,
  • K-55S25B,
  • K-65S25,
  • K-65S25B,
  • KD-32W825,
  • KD-32W835,
  • KD-32W830L,
  • KD-43X64L,
  • KD-43X70L,
  • KD-43X75L,
  • KD-50X64L,
  • KD-50X70L,
  • KD-50X75L,
  • KD-55X74L,
  • KD-55X75L,
  • KD-65X74L,
  • KD-65X75L,
  • KD-43X77L,
  • KD-50X77L,
  • KD-55X77L,
  • KD-65X77L,
  • KD-75X77L,
  • KD-32W820K,
  • KD-32W830K,
  • KD-43W880K,
  • KD-43X74K,
  • KD-43X75K,
  • KD-50X74K,
  • KD-50X75K,
  • KD-55X74K,
  • KD-55X75K,
  • KD-65X74K,
  • KD-65X75K.

Salto direto do Android 11 para o 14

A Sony está a ignorar o Android 12 e o 13 nestes modelos, avançando diretamente para o Android 14. Mas vale a pena lembrar que o Android TV 13 foi uma versão apenas para programadores, nunca lançada para o público.

Atualização também traz patch de segurança mais recente

Além das novidades visuais e funcionais, a atualização eleva o patch de segurança para junho de 2025, reforçando a proteção contra vulnerabilidades.

Como verificar se o Android TV 14 já chegou ao teu modelo

A atualização está a ser lançada de forma faseada.

Receberás uma notificação assim que estiver disponível, mas podes verificar manualmente em Definições > Sistema > Sobre > Atualização do software do sistema.

Próxima paragem: modelos premium da Sony

A linha Bravia 3 (2025), ainda no Android 12, deverá receber o Android 14 em breve.

Como a marca já avançou para modelos antigos, é provável que os modelos topo de gama sejam os próximos.

Sugestão do dia

Nuno Mendes bate Pelé, Messi e Ronaldo e é o sub-23 mais titulado de sempre. Luis Enrique espera “muito mais” do PSG

Aí vão cinco troféus. Em pouco mais de sete meses, o PSG venceu cinco competições em 2025 e chegou à final do Campeonato do Mundo de Clubes, continuando a lutar por chegar às seis conquistas e entrar no lote da eternidade, onde consta, por exemplo, o Barcelona de Pep Guardiola. Para isso, os parisienses terão de vencer a Taça Intercontinental no final do ano. Antes disso, a quinta final do ano esteve bastante complicada para os rouge et bleu, que chegaram aos últimos cinco minutos a perder por 0-2, mas conseguiram empatar com as entradas de Lee Kang-in e Gonçalo Ramos. Nos penáltis, os franceses voltaram a começar mal, mas remontaram e conquistaram a Supertaça Europeia com um remate certeiro de Nuno Mendes (2-2, 4-3 g.p.).

Enquanto não chegam os outros sonhos, o legado deles continua a ser fazer história (a crónica da Supertaça Europeia)

Esta conquista apareceu no início de mais de uma temporada e ao cabo de apenas uma semana de treinos, dado que a temporada do PSG só terminou a meio do mês de julho. Em Udine, esta foi a primeira vitória de sempre de uma equipa francesa na Supertaça Europeia, com França a tornar-se no 13.º país a erguer o troféu. Já os rouge et bleu tornaram-se na primeira equipa a recuperar de uma desvantagem de dois ou mais golos para conquistar a Supertaça Europeia e chegaram aos 119 golos em 2025, continuando com o maior registo das chamadas big five.

Luis Enrique levantou o troféu pela segunda e dez anos depois de o ter feito ao serviço do Barcelona, frente ao Sevilha. Quanto aos portugueses, Gonçalo Ramos saiu do banco para fazer o seu primeiro golo numa final europeia e, juntamente com Nuno Mendes e Vitinha, são os únicos jogadores que venceram todas as competições da UEFA em 2024/25: Liga dos Campeões, Liga das Nações e Supertaça Europeia. João Neves também podia fazer parte deste lote, mas falhou a partida desta quarta-feira por estar suspenso. O lateral esquerdo formado no Sporting chegou esta quarta-feira aos 14 troféus na carreira, tornando-se no jogador mais titulado de sempre aos 23 anos, à frente de Kingsley Coman (13), Kylian Mbappé (12) e de Pelé e Lionel Messi (11). Cristiano Ronaldo segue atrás, com dez. Destaque ainda para João Pinheiro, que se tornou no sexto árbitro português a arbitrar uma final europeia, juntando-se a Antóno Garrido, Vítor Pereira, Paulo Costa, Pedro Proença e Artur Soares Dias.

“É difícil falar sobre esta partida porque treinámos cinco ou seis dias. Para nós é importante ganhar este troféu e oferecê-lo aos nossos adeptos. Acho que o Tottenham fez um jogo muito bom. Foram mais fortes que nós, porque estávamos numa situação muito difícil. Tivemos a capacidade de lutar até ao final da partida e, não sei se está certo, mas é assim que é o futebol. Estamos felizes pelos nossos adeptos e temos que melhorar novamente. Espero muito mais dos meus jogadores, sempre mais. Estou feliz pelo Lucas Chevalier e por toda a equipa”, referiu Enrique ao Canal+.

“Sabíamos que ia ser difícil. Temos uma semana de pré-época. Não tivemos nenhum jogo. Pouco ritmo e pouca disponibilidade, o que é normal. O Tottenham fez dois golos em duas bolas paradas. Animicamente deitou-nos abaixo. Acreditámos sempre até ao fim. Não é primeira vez que fizemos uma reviravolta. Sabíamos que um golo metia-nos no jogo e que eles iam tremer. Felizmente conseguimos marcar e levar o jogo para os penáltis. Bola de Ouro? Sabe muito bem. Tive a oportunidade de dizer quando saiu a lista que estava contente pelo reconhecimento individual, mas só depois do sucesso coletivo. Mereciam que fossem mais [jogadores do PSG]. Só o conseguimos pelo sucesso coletivo. Felizmente estou nomeado e espero ficar o mais à frente possível. Jorge Costa? À família, toda a força do mundo. Não consigo imaginar o quão difícil deve ser. À família portista e a todos os portugueses, lamento a sua morte. Foi uma grande figura do nosso desporto”, afirmou Vitinha em declarações à SportTV.

Porto espacial dos Açores deve fazer primeiro lançamento em 2026

O porto espacial dos Açores obteve licenciamento para operar e deverá efetuar o primeiro lançamento na primavera de 2026, quase cinco anos depois do inicialmente previsto, anunciou esta quarta-feira o operador e a entidade licenciadora.

O licenciamento foi atribuído pelo regulador, a Anacom – Autoridade Nacional das Comunicações, ao Consórcio do Porto Espacial Atlântico, que fez o pedido em dezembro.

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A licença atribuída é válida por cinco anos e “refere-se exclusivamente à operação do centro de lançamento a localizar na Malbusca”, na ilha açoriana de Santa Maria, indicam em comunicado conjunto a Anacom e a Agência Espacial Portuguesa.

Trata-se da primeira licença concedida por Portugal para operacionalização de um porto espacial.

Em declarações à Lusa, o diretor do consórcio português, Bruno Carvalho, disse que, depois do licenciamento atribuído pela Anacom na terça-feira, são esperados os primeiros lançamentos na primavera de 2026, de voos suborbitais para testar tecnologia, operações e veículos.

O consórcio já contratualizou missões, que carecem ainda de licenciamento específico, com empresas da Polónia, Alemanha e Reino Unido.

Ilha de Santa Maria. Ascensão e queda da pequena América

Em 2027 está prevista a aterragem em Santa Maria do primeiro voo do “Space Rider”, o vaivém não tripulado da Agência Espacial Europeia.

Nesse ano, o Consórcio do Porto Espacial Atlântico espera arrancar com o lançamento de voos orbitais, para a colocação de satélites no espaço.

Fazem parte do consórcio, formado em 2020, as empresas Ilex Space, vocacionada para a área do negócio do espaço, e a Optimal, fabricante de compósitos e componentes metálicos de satélites e foguetões.

As bases para a criação de um porto espacial nos Açores foram lançadas no mandato do então ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Manuel Heitor, que chegou a apontar os primeiros lançamentos de pequenos satélites para o verão de 2021.

O processo teve reveses relacionados com o concurso para a construção e exploração da infraestrutura.

Além disso, a possibilidade de licenciamento de bases espaciais em Portugal só ficou definida na legislação em fevereiro de 2024.

De acordo com a legislação sobre o regime de acesso e exercício de atividades espaciais, compete à autoridade espacial, a Anacom, atribuir os licenciamentos depois de aprovados pelo Governo.

A Agência Espacial Portuguesa emite um parecer e instrui o processo de licenciamento para avaliação do Governo.

As regiões autónomas da Madeira e dos Açores são auscultadas e emitem parecer vinculativo quando as infraestruturas se localizam no seu território.

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