Retalhistas no Japão obrigados a restringir pre-orders da Nintendo Switch 2 aos melhores clientes

Depois da ultra concorrida primeira lotaria pelo direito de adquirir uma Nintendo Switch 2 na My Nintendo Store, onde se registaram cerca de 2.2 milhões de interessados, os grandes retalhistas japoneses decidiram seguir a tendência e organizar as suas próprias lotarias. Não apenas isso, com a elevada procura e um número limitado de unidades disponível, a lojas foram adicionando diferentes restrições sobre quem se pode registar para a pre-order. Estas medidas têm como principal objetivo evitar que as consolas caiam na mão de scalpers.

As condições variam de loja para loja, no entanto, a grande maioria exige que se tratem de clientes habituais da dita loja, com um histórico de compras de uma determinada quantia nos últimos anos. Por exemplo, um grande retalhista, Bic Camera, limitou a lotaria aos donos do cartão de crédito associado ao retalhista, que tenham movimentado mais de 30,000 yen (cerca de $207) entre abril de 2023 e março de 2025. No caso da loja online, esse montante sobe para os 50,000 yen ($345).

De forma similar, o concorrente Joshin restringe a lotaria para as Switch 2 a membros Platinum e VIP do seu programa de pontos Smile. Para contextualizar, alcançar o nível Platinum exige uma compra de 150,000 yen ($1,030). Além destas variáveis, para evitar scalpers estão a ser impostas limitações à quantidade de consolas que uma pessoa pode reservar, além da expectável verificação de identidade.

Sobre estas restrições, o Sankei Shimbun questionou Hideki Yasuda, analista sénior da Toyo Securities sobre a disponibilidade da Nintendo Switch 2. Yasuda prevê que a Nintendo tenha entre 800,000 a 1 milhão de unidades prontas para o mercado japonês no lançamento, mas é provável que a procura atinja atualmente um número bastante maior, de cerca de 5 milhõe.

“Penso que o máximo de unidade que eles (Nintendo) conseguem preparar em 2025 seja de cerca de 4 milhões, mas isso não será suficiente para a consola satisfazer a procura, mesmo depois de um ano. Provavelmente continuará a existir escassez internacionalmente também.”


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Avanços na procura da cura para o Alzheimer: cientistas usam tecido cerebral humano vivo para estudar a doença

Cientistas usaram tecido cerebral humano vivo para reproduzir a fase inicial da doença de Alzheimer, a forma mais comum de demência. A descoberta científica representa um passo importante na procura pela cura.

Segundo o jornal The Guardian, pela primeira vez, uma equipa britânica conseguiu expor tecido cerebral saudável, de pacientes vivos, a uma forma tóxica de uma proteína associada ao Alzheimer, retirada de pessoas que morreram da doença. A experiência mostra como a proteína danifica as ligações entre células cerebrais em tempo real.

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Este avanço científico permite observar o desenvolvimento da demência em células do cérebro humano, facilitando o estudo de novos medicamentos e tratamentos para a doença.

Estima-se que o número de pessoas afetadas por demência triplique para 153 milhões em 2050. A necessidade de encontrar novas formas de estudar a doença e acelerar a procura por tratamentos eficazes torna-se assim uma prioridade de saúde pública.

Neste estudo, cientistas e neurocirurgiões juntaram-se em Edimburgo para mostrar como uma forma tóxica da proteína amiloide beta, associada ao Alzheimer, pode manifestar-se e destruir ligações vitais entre células cerebrais.

Como é que obtiveram as amostras de tecido cerebral saudável? Através de doentes com cancro, enquanto os mesmos realizavam cirurgias de rotina para a remoção de tumores no hospital escocês Royal Infirmary of Edinburgh. Os cientistas, presentes nas salas de operação, receberam os pequenos fragmentos de tecido cerebral que, de outra forma, seriam descartados.

Após serem recolhidas, as amostras foram devidamente armazenadas e transportadas para os laboratórios do Centre for Discovery Brain Sciences da Universidade de Edimburgo.

Para o tecido cerebral não morrer, foi cortado em pedaços com menos de um terço de milímetro de espessura e colocados em pequenas placas. Cada fragmento foi conservado num líquido nutritivo, dentro de um incubador a 37ºC, para simular a temperatura corporal.

“E começamos as experiências quase de imediato”, disse ao jornal britânico The Guardian a Dra. Claire Durrant, investigadora que liderou a experiência. Com a permissão dos pacientes, as amostras foram mantidas vivas até 15 dias.

Os investigadores extraíram a forma tóxica da proteína amiloide beta de pessoas que morreram com Alzheimer e puseram-na em contacto com o tecido cerebral humano saudável. “Estávamos a tentar recriar a doença de Alzheimer”, esclareceu a investigadora Claire Durrant.

Concluíram que, ao contrário do que acontece com a versão normal da proteína, o cérebro não tenta reparar os danos causados pela forma tóxica de amiloide beta.

Pequenas alterações nos níveis naturais de amiloide beta (aumento ou diminuição) foram suficientes para danificar as células cerebrais, o que sugere que o cérebro necessita de um nível muito equilibrado da proteína para funcionar corretamente, explicou a Dra. Durrant.

“Ao trabalharmos com a equipa de neurocirurgia da Universidade de Edimburgo, mostrámos que amostras de cérebro humano vivo podem ser usadas para explorar questões fundamentais relacionadas com a doença de Alzheimer”, afirmou. “Acreditamos que esta ferramenta pode ajudar a acelerar as descobertas (…). Ficamos um passo mais próximos de um mundo livre da dor causada pela demência”.

Com esta descoberta, os cientistas podem focar-se em desenvolver medicamentos com maior potencial para prevenir a perda de sinapses, as ligações que permitem a troca de informações entre células cerebrais e que são essenciais para o bom funcionamento do cérebro. O Alzheimer afeta as sinapses, o que leva ao declínio da memória e de outras capacidades cognitivas.

A investigação foi apoiada pela Race Against Dementia, uma organização solidária criada por Jackie Stuart após o diagnóstico de demência da sua mulher. A fundação James Dyson Foundation, que apoia projetos de investigação científica, doou ainda 1 milhão de libras à realização da experiência.

“Esperemos que seja rápido”. Vaticano começa a instalar chaminé para o Conclave

Conclave

02 mai, 2025 – 15:45 • Lara Castro

O Vaticano começou esta sexta-feira a instalar uma chaminé no topo da Capela Sistina. Os bombeiros do Vaticano foram vistos no telhado da Capela Sistina a instalar a chaminé, um momento crucial na preparação para o Conclave que arranca a 7 de maio.

João Almeida em terceiro na 3.ª etapa da Volta à Romandia

Português ascende à 7.ª posição na geral. Jay Vine venceu a tirada

João Almeida (Emirates) foi terceiro na terceira etapa da Volta à Romandia, a dois segundos do vencedor, o colega de equipa Jay Vine.

Numa chegada colocada num topo, a Emirates partiu ao ataque nos dois quilómetros finais, com Vine a saltar dos grupo sem resposta.

À partida para a quarta etapa, esta sim com chegada em alto, os homens da Emirates têm tudo para fazer a diferença, ainda que a liderança continue no corpo do francês Alex Baudin (EF Education), com João Almeida a subir um lugar, para sétimo (a 49 segundos), logo atrás de Jay Vine (a 41 segundos). Já Remco Evenepoel (Soudal) desceu três lugares, para nono (a 52 segundos), depois de ter sido sétimo na etapa.

Já Ivo Oliveira (Emirates) mantém-se no tpo 20, agora em 18.º (era 17.º), a 1.12 minutos, enquanto Nelson Oliveira (Movistar) é 82.º.

Por Record

Empresário português assassinado em Maputo

José Pedro da Silva, empresário português de 41 anos e administrador da empresa Sotubos, foi assassinado a tiro esta sexta-feira em Maputo, Moçambique, avança o “Jornal de Notícias”.

Crime terá acontecido durante o que se acredita ter sido uma tentativa de rapto.

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Segundo o “JN”, a vítima seguia numa viatura acompanhada por um motorista e um segurança quando foi intercetada por dois carros desconhecidos.

Os assaltantes dispararam uma rajada de metralhadora contra o automóvel de José Pedro da Silva, provocando-lhe ferimentos fatais.

O empresário era filho de Alberto Silva, antigo presidente do Sporting Clube de Braga, que emigrou para Moçambique na década de 90, onde se dedica ao setor da construção.

Questionado pela Renascença, o Ministério dos Negócios Estrangeiros disse ter “conhecimento, através do seu Consulado Geral em Maputo, da notícia do assassinato do cidadão português José Pedro da Silva, que lamenta profundamente”.

“As circunstâncias do assassinato não são ainda claras. O MNE já apresentou as mais sinceras condolências à família e continuará acompanhar a situação”, fez saber.

Seco, molhado e ondulante. Novo museu em Abu Dhabi tem uma “forma que ninguém consegue definir”

Novo projeto quer levar crianças e adultos a experimentar os fenómenos da natureza de forma imersiva, numa verdadeira fusão de luzes, cores, tecnologia, arquitetura e ciência. O novo teamLab Phenomena, no distrito cultural de Saadiyat, em Abu Dhabi, é uma verdadeira fusão entre arte, ciência e tecnologia. «Criámos esta forma que as pessoas não conseguem definir, e é isso que a torna curiosa para elas», afirma Tony Abi Gebrayel, sócio-gerente da MZ Architects. Sim, o museu foi construído com base na arquitetura. Mas é a arquitetura, baseada na ciência, que faz o museu. Parece confuso, mas o resultado é um

Legislativas. PAN quer produção descentralizada de renováveis e apoio à transição ecológica das empresas

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O PAN propõe no seu programa eleitoral incentivos do Estado à produção descentralizada de renováveis em comunidades energéticas e autoconsumo e a atribuição de eco-vouchers de 240 euros a empresas para apoiar a sua transição ecológica.

Estas medidas são duas das mais de 30 propostas contempladas no “Compromisso Verde” do programa eleitoral do PAN para as legislativas de 18 de maio, que foi apresentado e entregue nesta sexta-feira na sede da organização não governamental WWF Portugal e assume como objetivo “atingir a neutralidade climática em 2040”.

Inês Sousa Real: “Casos de Pedro Nuno e Montenegro não têm a mesma gravidade”

Em declarações à Lusa após a visita à WWF Portugal, a porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, assumiu como prioritária a aposta “na soberania nacional na produção de energias renováveis”, bem como uma maior liberalização do acesso das famílias à energia produzida pelos painéis fotovoltaicos das suas habitações e apoio a comunidades energéticas.

De acordo com o programa eleitoral, o partido quer também ver cumpridas, na próxima legislatura, as disposições da lei de bases do clima que ficaram por cumprir, consagrar o crime de ecocídio no código penal e “revogar o Simplex Ambiental, o Simplex Urbanístico, a ‘Lei dos Solos’ e o regime especial aplicável aos projetos PIN”.

O PAN propõe “acelerar a transição do país para uma economia climaticamente neutra” através de um programa de transição que contemple, por exemplo, a atribuição de um eco-voucher de 240 para apoiar empresas na aquisição de produtos que contribuem para a sustentabilidade e um incentivo à implementação de green bonds e blue bonds (títulos de dívida para financiar projetos com benefícios ambientais).

A líder do PAN criticou o Governo por ter “deixado na gaveta” um investimento de 429 milhões oriundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) destinados à transição ecológica das empresas.

Em relação ao programa do ano passado, o partido destaca a introdução de mais medidas protetoras dos oceanos, nomeadamente a nível da poluição das águas, a implementação de uma estratégia nacional para a produção de leguminosas e a defesa de uma maior autonomia alimentar do país.

O PAN quer também impedir a concessão de licenças de exploração de lítio e outros minerais em “áreas de elevado valor natural” ou onde não há parecer favorável dos municípios e uma revisão do Plano Nacional da Água, com prioridade à “mitigação dos efeitos das alterações climáticas e da seca”.

Zero critica minas de lítio como projetos estratégicos da Comissão Europeia

No seu compromisso ambiental, o partido salienta que, embora a legislatura tenha sido mais curta, o PAN promoveu avanços em matéria ambiental, com destaque para a moratória que impede a mineração em mar profundo em Portugal até 2050, a avaliação de impacto ambiental da construção do novo aeroporto em Lisboa ou a aprovação do incentivo ao uso de inteligência artificial para monitorar perdas de água nas redes públicas.

Crise Política. Investimentos do PRR e aeroporto “podem atrasar”, diz Ordem dos Arquitetos

Montijo. Pai foi buscar facas para defender filho numa discussão e terá acabado por matá-lo. Foi detido pela PJ

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um homem de 49 anos suspeito de matar o filho de 17 anos sem querer quando tentava defendê-lo durante uma rixa com um vizinho, na passada segunda-feira, 28 de abril, no Montijo. Na sequência dos ferimentos, o menor foi levado para o hospital, onde veio a morrer.

O filho do detido e um vizinho, de 43 anos, tinham um conflito relacionado com o consumo de droga, informou a PJ. No dia da morte do jovem, essa desavença resultou em agressões entre os dois.

Quando se apercebeu da luta, o pai da vítima foi a casa buscar duas facas e envolveu-se no conflito, acabando, com uma dessas armas brancas, alegadamente por atingir o próprio filho, que foi transportado em estado grave para o Hospital do Montijo, onde acabou por morrer.

Poucas horas depois da morte, avançou o Correio da Manhã, o vizinho envolvido na discussão entregou-se à PSP de Setúbal, mas acabou libertado por não ser suspeito dos ferimentos com faca. O mesmo jornal descreve que o depoimento do progenitor e a análise às facas permitiram detê-lo como suspeito de morte acidental do filho.

“Foi ainda apurado que o suspeito desferiu igualmente uma facada na esposa do homem de 43 anos [o vizinho], sem, contudo, atingir uma zona vital”, descreve a PJ em comunicado. O detido será presente esta sexta-feira a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

“Como é que podemos ter pena e empatia por gente com muito dinheiro?”: a análise da temporada mais cara de sempre da série ‘White Lotus’

Natasha Rothwell no papel de Belinda na terceira temporada de “The White Lotus”

No novo episódio de “No Último Episódio”, Filipa Amaro e José Paiva vão dissecar as personagens ricas da nova temporada de “White Lotus”, criação de Mike White que, depois do Hawai e Itália, rumou à Tailândia. A Max já veio dizer que esta foi a temporada mais vista de sempre e, por cerca de sete milhões de euros por episódio, também se tornou na mais cara. Estreou a 17 de fevereiro de 2025 e terminou a 6 de abril.

A mãe Victoria (Parker Posey) vence o primeiro prémio de personagem com direito a mais memes na internet

Mas será que o público ainda quer ver pessoas ricas de férias a sofrer? Depois de “Succession”, “Parasitas”, “Big Little Lies” ou “The Menu”, a crítica já não teve tanta paciência para seguir os problemas existenciais e espirituais de gente endinheirada. Ou então só não gostaram do ritmo “demasiado” lento seguido por actores como Walton Goggins, Patrick Schwarzenegger ou Parker Posey.

O showrunner Mike White, que criou esta série durante a pandemia inspirado pelas suas participações em programas como “Survivor” ou “The Amazing Race”, resolveu todo enredo enquanto esteve internado num hospital na Ásia. A série esteve para acontecer no Japão, mas as vantagens fiscais na Tailândia falaram mais alto. Isso e o calor, o suor, os macacos e as doenças. É que “White Lotus” não é só intenso para o espectador: também o é para os actores, que passaram sete meses a viver juntos no mesmo sítio, 24 horas sob 24 horas.

Tiago Pereira Santos com José Fernandes

Quantas vezes já quis saber mais sobre “aquele” último episódio? Encontrar respostas que criam mais perguntas e só o deixam a pensar quando é que estreia o próximo capítulo?

Em “No Último Episódio”, Filipa Amaro e José Paiva não trazem garantia nenhuma de tranquilizar os fãs de séries. Vêm para se juntar à festa.

Trazem histórias de bastidores, críticas do público vs críticas dos críticos e análises de cenas.

Tudo isto num podcast que se vai dedicar à melhor televisão internacional de 2025.

‘No Último Episódio’ vai para o ar todas as sextas-feiras no Expresso e em todas as plataformas de podcast. O primeiro episódio será publicado a 25 de abril. Oiça aqui o trailer.

No Último Episódio

Aqui falamos das séries mais aguardadas do ano, que histórias de bastidores guardam, como foram feitas, quem as fez e porquê, o que diz a crítica, o que diz o público. E por que é que precisam ou não de mais temporadas. O objetivo é simples: continuar a conversa fora do ecrã, com quem adora ver séries.

‘No último episódio’ é um podcast de Filipa Amaro, realizadora e argumentista, e de José Paiva, crítico de cinema e televisão

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