Bombeiro português morre a lutar pela Ucrânia

Um soldado português, que combatia pela Ucrânia desde fevereiro de 2024, morreu durante uma operação em Kupiansk – zona controlada pelos russos. Jerónimo Guerreiro tinha 23 anos e morreu numa “causa em que acreditava”. Jerónimo Guerreiro fazia parte da Legião Internacional para a Defesa da Ucrânia. Terá morrido no dia 29 de maio, numa operação em Kupiansk – uma zona controlada pelos russos. Na guerra da Ucrânia desde fevereiro de 2024, Jerónimo Guerreiro pertencia aos Bombeiros Voluntários de Sacavém e foi militar do exército português. O jovem esteve cerca de oito meses na corporação, antes de pedir suspensão para ir

O calor está aí e as abelhas também: saiba o que fazer se o seu amigo patudo for picado por este inseto!

Gatos e cães também podem ser vítimas do ‘ferrão’

As abelhas são essenciais para o Planeta. Elas contribuem para a biodiversidade e para a sobrevivência dos seres vivos. Ainda assim, às vezes pregam-nos pequenos sustos, como picadas na pele. Isso não acontece só em nós, humanos, os nossos patudos também podem ser vítimas do ferrão da abelha.

Vamos saber como proceder se o seu pet receber uma visita inesperada destas amigas: leia o texto na íntegra no .

Sumo de cana-de-açúcar feito na rua em Maputo ajuda a combater o desemprego

Um em cada cinco moçambicanos não tem emprego e a falta de oportunidades abre caminho aos negócios informais, como o sumo de fruta e cana-de-açúcar feito na hora nas ruas de Maputo, opção para fugir às dificuldades.

As frutas alinhadas no carrinho de mão e da máquina de triturar, juntamente com a cana-de-açúcar, anunciam pelas ruas da cidade os habituais sumos tropicais, feitos na hora e sustento de centenas de famílias.

“Aqui depende de sorte, é um grande problema mesmo”, começa por contar à Lusa António Djimo, de 26 anos, vendedor de sumo de cana-de-açúcar numa das avenidas da cidade de Maputo.

De gorro na cabeça, até porque o tempo do calor já passou, o dia passa-o na rua, à procura de clientes para o sumo, que vende a 100 meticais (1,40 euros), como tantos outros “colegas” nas proximidades.

Num país que se prepara para assinalar os 50 anos de independência, proclamada em 25 de junho de 1975, pouco mais de 70% da população em idade para trabalhar tem emprego, enquanto entre os mais jovens a taxa de desemprego baixa para apenas 24,8%, segundo dados do Governo.

Apesar de ser o sustento de casa, o retorno, segundo Djimo, é que é pouco: “O negócio não tem rendimento para conseguir guardar qualquer coisa no bolso”.

Ainda assim, admite que depende do negócio para fintar o desemprego.

“Todos em casa dependemos desse negócio, não estou a confiar noutro trabalho”, conta ainda, enquanto mistura na sua máquina a cana-de-açúcar com maracujá, laranja e gengibre, para o primeiro cliente do dia.

Até 2029, o Governo pretende elevar a taxa de emprego para 75,4% e baixar o desemprego jovem para 22,10%, apostando ao mesmo tempo em incentivos para estimular a formalização das empresas que operam no setor informal.

O executivo quer ainda “desenvolver e implementar uma estratégia com enfoque na tributação dos rendimentos gerados na economia, incluindo medidas de combate à evasão fiscal, e a implementação de uma estrutura de incentivos para estimular a formalização da empresas que operam do setor informal”, lê-se nos documentos do Orçamento do Estado para 2025, que prevê ainda financiar 3.038 pequenas iniciativas geradoras de emprego e autoemprego para ‘bolseiros’ do Acredita Emprega.

Um desses negócios pode ser o de António, que admite o “pouco rendimento” que agora gera: pouco mais de 1.000 meticais (14 euros) que consegue fazer por dia com os sumos.

Não muito longe dali, com a rede a prender o cabelo, Fidel Castro, 25 anos, outro vendedor de sumo de fruta e cana-de-açúcar, conta à Lusa que continua a “arriscar-se” na rua, para sustentar os dois filhos e esposa.

“Não é fácil trabalhar no meio dessas circunstâncias, mas não temos alternativas. Para tentarmos ganhar o pão temos que arriscar”, refere Fidel, naquele negócio há dois anos, todos os dias, das 06h00 às 19h00.

Por dia, consegue levar para casa pouco mais de 700 meticais (9,6 euros), apesar da muita concorrência.

“Às vezes é mais vantajoso quando aparecem aqueles que já tens na manga, aqueles que já adquiriram o teu sumo. Quando fazes bom sumo, os clientes acabam adquirindo e conseguem encomendar, aí você acaba adquirindo um pouco mais de vantagem através dessa pequena experiência”, diz Fidel Castro.

Um copo deste sumo, feito na hora e na rua, varia de 50 meticais (70 cêntimos) a 100 meticais (1,40 euros), segundo os preços praticados também por Jonas Vasco Machava, 29 anos, que monta a banca todos os dias na avenida 10 de Novembro, na baixa de Maputo.

Conta à Lusa que entrou no negócio com ajuda do irmão, assim que ficou desempregado, há oito meses: “A situação está complicada, há escassez de clientes, de dinheiro. Na verdade, não é escassez de cliente, mas sim de dinheiro, que não têm”.

Pai de dois filhos, queixa-se das dificuldades para sustentar a sua família somente com este negócio.

São 13h00 e ainda nenhum cliente apareceu a pedir sumo: “Tem sido, na verdade, muito difícil. É um desafio, um desafio enorme”.

Abre a sua banca improvisada pelas 07h00, mas o dia, e a procura dos clientes, do executivo ao informal, também depende do estado do tempo, e complica agora que os dias de temperaturas acima de 30 graus já lá vão.

“Tomam suco por causa de calor e há outros que tomam por gostar, por saber o valor do próprio suco”, explica.

Também a falta de opções de trabalho para sustentar a família levou Belém Joaquim, 29 anos, outro vendedor de sumo de cana-de-açúcar, a atividade, desde 2024, como “forma de sobrevivência”.

“Não há moedas e o resultado é sair à rua e fazer esse tipo de negócio”, conta à Lusa, garantido que com a venda do sumo, sobretudo a turistas, consegue sustentar os seus dois filhos.

Motivos para teres uma fiambreira em casa

Motivos para teres uma fiambreira em casaSe gostas de praticidade na cozinha, de aproveitar ao máximo os alimentos e de manter tudo bem conservado, uma fiambreira pode tornar-se rapidamente numa das tuas aliadas favoritas.

Este pequeno eletrodoméstico, tem várias vantagens que facilitam o teu dia a dia e ajudam-te a tirar o melhor partido dos teus ingredientes.

Motivos para teres uma fiambreira em casa

Cortes perfeitos e uniformes

Quantas vezes tentaste cortar fiambre ou queijo em fatias fininhas e acabaste com pedaços grossos e irregulares? Com uma fiambreira, consegues controlar a espessura do corte ao milímetro.

Assim, podes preparar sanduíches mais saborosas, tábuas de enchidos com apresentação profissional ou até cortar pão e legumes de forma mais precisa.

Mais poupança no supermercado

Comprar alimentos já fatiados, como queijos, fiambres ou carnes curadas, geralmente sai mais caro. Se tiveres uma fiambreira, podes comprar as peças inteiras — que costumam ser mais económicas — e fatiá-las em casa. Além disso, consegues conservar melhor os alimentos, evitando desperdício.

Maior frescura e sabor

Ao cortares os alimentos apenas quando precisas, manténs o sabor, o aroma e a textura originais por mais tempo. Fatias acabadas de cortar são sempre mais frescas do que aquelas que ficam embaladas durante dias no frigorífico.

Ideal para quem gosta de cozinhar ou receber amigos

Se gostas de fazer enchidos caseiros, presuntos ou até pão, a fiambreira permite-te cortar tudo com um acabamento profissional. E quando recebes visitas, consegues preparar tábuas de petiscos com uma apresentação impecável — fatias fininhas de presunto, queijo cortado na perfeição, pão fatiado na medida certa… faz toda a diferença!

Versatilidade na cozinha

Apesar do nome, uma fiambreira não serve só para cortar fiambre. Podes usá-la para fatiar queijo curado, chouriço, salame e outros enchidos, legumes como pepino, courgette ou beringela, pão e carnes assadas frias.

Tudo isto com rapidez, segurança e precisão.

Higiene e controlo total

Ao cortares os teus próprios alimentos em casa, sabes exatamente como foram manuseados. Não dependes do que vem já embalado ou cortado em máquinas de terceiros, e isso dá-te mais controlo sobre a higiene e a qualidade do que consomes.

Ter uma fiambreira em casa é uma forma simples de elevar o teu dia a dia na cozinha. É prática, versátil, ajuda-te a poupar e ainda te permite dar um toque mais profissional às tuas refeições. Se valorizas sabor, apresentação e eficiência, está na altura de considerares este investimento.

Votos nulos continuam a ser mais elevados nos círculos da emigração. Partidos equacionam medidas

Tal como nas legislativas passadas, os votos nulos das eleições de 18 de Maio nos círculos da emigração foram consideravelmente elevados, ascendendo a mais de 113 mil (32,18%), e ficaram bastante acima dos votos anulados no território nacional: menos de 59 mil (0,99%). A discussão para resolver o problema, que se tem repetido a cada eleição, vai passar pelo Parlamento na próxima legislatura.

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Beto Pimparel: «Seleção é sempre respeitável e tem de entrar em campo para ganhar»

Portugal volta à ‘final four’ da Liga das Nações para atuar à medida do seu talento, admite o ex-internacional Beto Pimparel, desejando uma reedição da conquista por si testemunhada na edição inaugural, em 2019, no Porto.

“As expectativas terão sempre de ser inerentes à qualidade. Tendo a Seleção Nacional o conjunto de talentos que reúne, as expectativas têm de ser obrigatoriamente muito altas. Sinto que temos dos melhores futebolistas de sempre e, quando é assim, é um privilégio podermos dizer que somos e seremos sempre candidatos a conquistar qualquer torneio. Obviamente, temos de ir por passos”, enquadrou à agência Lusa o antigo guarda-redes.

Portugal defronta a anfitriã Alemanha, na quarta-feira, às 21H locais (20H em Lisboa), em Munique, na primeira meia-final da quarta edição da Liga das Nações, que oporá no dia seguinte a França à Espanha, campeã europeia e detentora do troféu, em Estugarda.

Os vencedores apuram-se para a final, prevista para domingo, em Munique, enquanto os derrotados decidem a terceira posição no mesmo dia, em Estugarda, numa edição que assinala o regresso da equipa nacional à ‘final four’, após as ausências em 2021 e 2023.

Existem quatro claros candidatos e não me parece que nenhum se perfile como um pré-vencedor

Beto Pimparel

Antigo internacional português

“Existem quatro claros candidatos e não me parece que nenhum se perfile como um pré-vencedor. Cada uma tem as suas especificidades, pontos fortes, pontos débeis e muito talento. O mais importante é ter o privilégio de assistir a uma ‘final four’ com quatro das melhores seleções do mundo. Sendo assim, atribuo iguais percentagens de favoritismo”, salientou.

Depois de dominar o Grupo A1, à frente de Croácia, Escócia e Polónia, Portugal acedeu aos ‘quartos’, fase introduzida pela primeira vez na competição, e superou a Dinamarca, com um desaire em Copenhaga (1-0) e um triunfo em Lisboa (5-2, após prolongamento).

Segue-se a Alemanha, que registou um empate (0-0) e uma derrota (3-0) nos Europeus de 1984 e 2000, respetivamente, mas que vem de cinco vitórias consecutivas em fases finais sobre os lusos com quatro golos nos últimos dois jogos, no Mundial’2014 (4-0) e no Euro2020 (4-2) – realizado precisamente em Munique, mas em 2021, devido à pandemia.

“Portugal tem responsabilidades, porque foi campeão da Europa em 2016, venceu a Liga das Nações em 2019 e tem a equipa que tem. Está a fazer um caminho de crescimento e de posicionamento a nível de ranking e todas as competições são importantes para isso”, vincou Beto Pimparel, de 43 anos e detentor de 16 internacionalizações, de 2009 a 2018.

O antigo guarda-redes vê a Liga das Nações como o melhor teste possível para os lusos entre o Euro2024, no qual foram eliminados nos ‘quartos’ pela França, e o Mundial2026, cuja qualificação decorrerá entre setembro e novembro, sendo que Pedro Proença pode selar o primeiro troféu sénior na presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

“Foi um privilégio podermos organizar e vencer a primeira edição da Liga das Nações. É marcante e histórico para a FPF e para os futebolistas envolvidos. Não deixa de ser um troféu internacional e, por isso, é inevitável e inquestionável o valor que aporta a nível de palmarés e, sobretudo, no sentimento de me poder orgulhar em dizer que conquistei um troféu pela seleção”, salientou Beto Pimparel, titular em um dos seis jogos nessa edição.

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De regresso à Alemanha, país anfitrião do derradeiro Campeonato da Europa, a seleção nacional leva 20 vitórias, quatro empates e quatro derrotas nos 28 jogos disputados sob comando do técnico espanhol Roberto Martínez e é capaz de “jogar para vencer perante qualquer oponente”, mesmo que o nível exibicional dependa do momento dos jogadores.

“Mais do que avaliar a evolução do selecionador e da equipa, importa a responsabilidade que Portugal tem de acordo com a sua categoria. Temos uma das melhores seleções da história, com os melhores intervenientes. Não irei dizer que seja quase obrigatório jogar sempre bem, porque isso é uma utopia no futebol. Agora, a seleção é sempre respeitável e tem de entrar em campo para ganhar”, reiterou.

O conjunto das quinas encara o segundo grande momento de exigência competitiva em quase dois anos e meio com Roberto Martínez, que está vinculado até 2026 e já garantiu ter a confiança do novo líder da FPF para continuar em funções até ao próximo Mundial.

“Não sei que contrato ele tem nem sou a pessoa que irá decidir se fica ou sai. Sei é que, enquanto for selecionador, vai fazer o melhor, visto que o seu sucesso será sempre o de Portugal. O meu desejo é que a seleção se valorize, vença jogos e nos anime e orgulhe, independentemente de ser com Roberto Martínez ou com outro selecionador”, terminou.

PSP lança operação “Escola Segura – Final do Ano Letivo 2024/2025″

A Polícia de Segurança Pública (PSP) lançou esta segunda-feira a operação “Escola Segura – Final do Ano Letivo 2024/2025”, com o objetivo de reforçar a sua missão de segurança, prevenção da criminalidade e da delinquência junto da comunidade escolar.

Em comunicado, a PSP indica que a operação, que decorre até 27 de junho, contempla ações de sensibilização e contactos individuais de prevenção criminal junto dos jovens do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário “sobre comportamentos violentos, posse/uso de armas (em especial de armas brancas) e consumo de drogas”.

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Para os alunos do ensino pré-escolar e do 1º ciclo, a PSP vai realizar algumas ações sob o lema “FALCO – Férias + Seguras”, apresentando o Programa Estou Aqui! Crianças e os contos “A Pulseira das Conchas”, “A Ana no Labirinto das Compras” e “Um Presente Doce” do projeto Eu faço como diz o Falco”.

As ações visam relembrar “os cuidados que as crianças devem ter nas férias (quando se perdem e quando são abordadas por desconhecidos)”.

Na nota enviada às redações, a PSP alerta que “atendendo ao calendário de provas e exames dos ensinos básico e secundário, de forma progressiva, entre 6 e 27 de junho, é previsível uma maior afluência aos estabelecimentos de ensino em determinados períodos, resultante de reuniões de avaliação e de atividades de encerramento do ano letivo, bem como outros eventos promovidos pela comunidade educativa”.

Neste sentido, a força de segurança indica que vai direcionar o policiamento para “as vertentes da visibilidade e proximidade, da prevenção de ilícitos criminais, contraordenacionais e de incivilidades, da fiscalização de trânsito e segurança rodoviária e da fiscalização de estabelecimentos comerciais, de restauração e bebidas, e outros frequentados por menores, levando a cabo ações de fiscalização, de sensibilização e de formação no âmbito de todas estas matérias”.

Ucrânia ataca Rússia com drones horas antes das conversações de Istambul

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A Rússia disse esta segunda-feira que abateu 162 drones ucranianos, a maioria dos quais nas regiões de Kursk e Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, na altura em que devem ter início em Istambul novas conversações diretas entre russos e ucranianos.

“Os sistemas de defesa aérea intercetaram e destruíram 162 drones ucranianos” entre o final da tarde e a noite de domingo, disse esta segunda-feira o Ministério da Defesa russo em comunicado.

Entretanto, a delegação ucraniana chegou a Istambul esta segunda-feira de manhã para a segunda sessão de conversações com os enviados russos, disse à à Agência France Presse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Heorhi Tykhyi.

O encontro deve começar às 13h00 (10h00 em Lisboa) e vai tentar alcançar um acordo de paz que ponha fim à invasão desencadeada em fevereiro de 2022 por ordem do Presidente russo, Vladimir Putin.

De acordo com fontes oficiais dos Estados Unidos, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov mantiveram esta segunda-feira uma conversa telefónica sobre o encontro diplomático na Turquia.

A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Tammy Bruce, disse que Marco Rubio aproveitou o telefonema, realizado a pedido da Rússia, para transmitir a Lavrov a posição do Presidente norte-americano, Donald Trump, para conversações no sentido de ser alcançada “uma paz duradoura“.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo indicou em comunicado que no mesmo contacto telefónico foi discutida a situação “da crise em torno da Ucrânia”, incluindo uma troca de pontos de vista sobre várias iniciativas relativas a uma eventual solução política que não foi especificada.

Moçambique prevê mais 23% na produção de castanha de caju com 218.900 toneladas

O Governo moçambicano estima que a produção de castanha de caju, uma das principais culturas de rendimento nacional, aumente 23% este ano, para 218.900 toneladas, com a área de cultivo também a disparar.

De acordo com dados do executivo compilados esta segunda-feira pela Lusa, a área de produção deverá crescer 26% na atual época agrícola, para 64.000 hectares em todo o país, contra 50.600 hectares na época anterior (2023/2024), quando foram produzidas 177.650 toneladas de castanha de caju.

Para dinamizar a atividade, que emprega milhares de famílias em todo o país, está prevista a produção, distribuição e plantação, este ano, de 6.674.660 mudas de cajueiros, num investimento de 90 milhões de meticais (1,3 milhão de euros), bem como o “realizar o tratamento químico de 9.270.000 cajueiros contra pragas e doenças“.

O rendimento com a exportação de castanha de caju moçambicana já tinha crescido 71% em 2024, para um recorde de 98,2 milhões de dólares (87,3 milhões de euros), segundo dados de um relatório estatístico do Banco de Moçambique, que detalha as exportações, noticiados anteriormente pela Lusa.

Em 2023, essas exportações tinham crescido para 57,3 milhões de dólares (50,9 milhões de euros), e no ano anterior para 51,7 milhões de dólares (45,9 milhões de euros), enquanto em 2021 representaram apenas 30 milhões de dólares (26,6 milhões de euros).

De acordo com o relatório de execução orçamental de 2024, do Ministério das Finanças, no ano passado foram produzidas cerca de 4,8 milhões de mudas de cajueiro, e distribuídas cerca de 4,4 milhões, ainda assim menos 8% e 5%, respetivamente.

“As mudas distribuídas abrangeram cerca de 65.303 famílias produtoras, das quais 16.175 são chefiadas por mulheres tendo sido plantada numa área de cerca de 87.056 hectares com uma taxa de sobrevivência de 89%”, lê-se no documento.

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