Incêndios. Associação Empresarial da Serra da Lousã exige medidas imediatas

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A Associação Empresarial da Serra da Lousã (AESL) defendeu esta segunda-feira medidas imediatas para a recuperação ambiental do território afetado pelos incêndios e para a revitalização do tecido empresarial.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a AESL considerou que devem ser “canalizados para a região fundos do PRR — Plano de Recuperação e Resiliência e do Portugal 2030, de forma urgente e criteriosa”.

A associação empresarial disse entender que essa alocação de fundos deverá apoiar “não só a recuperação ambiental da serra, mas também a revitalização do tecido empresarial”.

“Muitos negócios dependem da atratividade do território e, sem medidas rápidas e eficazes, correm o risco de não resistir”, alertou.

No comunicado, a AESL recordou que a Serra da Lousã viveu nos últimos dias “uma das maiores catástrofes da sua história recente”, destruindo parte significativa do território e afetando a sua atratividade natural — a base “de muitos negócios locais que dependem diretamente da serra”.

O Estado deve ir “de imediato ao terreno para ouvir as populações, os empresários e as entidades locais, garantindo que a estratégia de reconstrução seja orientada por quem conhece a realidade do território”.

“A AESL manifesta a sua total disponibilidade para integrar grupos de trabalho e participar ativamente em todas as reuniões sobre este tema, defendendo sempre uma reconstrução com sentido, visão de futuro e sustentada na experiência de quem vive e trabalha diariamente neste território”.

O incêndio da Lousã deflagrou na quinta-feira, no Candal, encontrando-se, de momento, em resolução.

Fogo da Covilhã está a “querer entrar” em Unhais da Serra

O incêndio que está a lavrar na Covilhã continua a gerar muita preocupação e está a querer entrar em Unhais da Serra, informou o presidente da Câmara.

Em declarações à agência Lusa, pelas 18h10, o presidente do município da Covilhã, Vitor Pereira, disse estar “muito preocupado e aflito” com a situação que se vive no concelho.

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“Já não há palavras para caracterizar isto. Temos o fogo a lavrar e a querer entrar em Unhais da Serra. Também anda no Barco, Ourondo, Casegas, São Jorge da Beira, Grade. Já não tenho adjetivos”, desabafou.

Vitor Pereira encontrava-se no Quartel dos Bombeiros da Covilhã, à espera da chegada do corpo de Daniel Agrelo, o bombeiro que morreu no domingo, num acidente de viação quando se deslocava para um incêndio rural e cujo velório decorre hoje, a partir das 18h30, nas instalações dos voluntários da Covilhã.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração da situação de alerta desde 2 de agosto.

Os fogos provocaram dois mortos, incluindo um bombeiro, e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira, dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 17 de agosto arderam 172 mil hectares no país, mais do que a área ardida em todo o ano de 2024.

Microsoft relembra que o “fim” do Windows 10 chega dentro de dois meses

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A Microsoft relembrou que o Windows 10 vai perder o suporte oficial a 14 de outubro de 2025.

A Microsoft voltou a relembrar que o Windows 10 caminha para o fim do seu ciclo de vida oficial. A 14 de outubro de 2025, todas as edições da versão 22H2, bem como as variantes Windows 10 2015 LTSB e Windows 10 IoT Enterprise LTSB 2015, deixarão de receber qualquer tipo de atualização. Será o último adeus a um sistema operativo que marcou a transição da empresa para o modelo de serviço contínuo, lançado em 2015 com a promessa de ser “o último Windows”.

A partir dessa data, não haverá mais correções de bugs, atualizações de segurança ou assistência técnica para as versões domésticas, profissionais, empresariais e educacionais do Windows 10. A derradeira atualização de segurança chegará em outubro de 2025, colocando um ponto final numa década de suporte que acompanhou milhões de utilizadores em todo o mundo.

Face a esta realidade, a Microsoft está, mais uma vez, a incentivar a migração para o Windows 11, através de atualizações em dispositivos compatíveis ou recorrendo à nuvem com o Windows 365. No entanto, para quem preferir manter-se fiel ao Windows 10, a empresa vai disponibilizar o programa Extended Security Updates (ESU), que garante atualizações críticas até outubro de 2028. O serviço terá um custo anual de 61 dólares por dispositivo para empresas e 30 dólares para utilizadores individuais.

Em alternativa, os utilizadores particulares poderão aderir ao mesmo sem custos adicionais caso ativem o Backup do Windows ou utilizem pontos do programa Microsoft Rewards.

Trump recebe Zelensky na Casa Branca com sorrisos, mas poucas respostas

Foi com um ambiente de optimismo e trocas agradáveis de palavras que o Presidente dos EUA, Donald Trump, recebeu o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca esta segunda-feira para tentar alcançar uma solução para a guerra com a Rússia que se arrasta há quase três anos e meio.

Os leitores são a força e a vida do jornal

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Google prepara novidades para o sistema de backup do Android

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Nova atualização do Google Play Services chega com novidade para o sistema de backup do Android.

Fazer um backup dos dados é, sem quaisquer dúvidas, uma das medidas mais importantes para evitar dores de cabeça em caso de acidente ou avaria de um smartphone. No entanto, nem todas as cópias de segurança funcionam da mesma forma e, ao contrário do que muitos utilizadores acreditam, ativar essa opção no Android não garante a reposição integral, ou idêntica, do dispositivo.

Atualmente, o sistema de backup da Google oferece duas categorias distintas: “Fotografias e Vídeos” e “Outros Dados do Dispositivo”. A primeira é bastante direta e assegura a proteção do conteúdo guardado no Google Fotos. Já a segunda é menos clara, pois engloba configurações, histórico de mensagens de texto e dados de aplicações, embora não inclua todos os ficheiros do telefone. No caso específico dos dados das aplicações, a informação guardada varia consoante o programador das apps em questão. E importa referir que esta categoria não inclui ficheiros descarregados, como documentos ou imagens descarregadas através do Google Chrome, que habitualmente ficam de fora dos backups automáticos.

Recentemente, e de acordo com o que se descobriu na versão beta 25.32.31 do Google Play Services, a equipa de desenvolvimento do Android está a preparar uma alteração que passa pela inclusão dos ficheiros descarregados no processo de backup. À semelhança do que acontece com o Google Fotos, destinado a imagens e vídeos, tudo indica que o Google Drive será a plataforma responsável por gerir o armazenamento desta nova vertente, dando maior visibilidade a uma funcionalidade que, até agora, dependia da iniciativa do utilizador em guardar manualmente a pasta de downloads na nuvem.

De momento, ainda não é claro se esta novidade vai abranger apenas documentos guardados na pasta de transferências ou se se vai estender a outras pastas onde os utilizadores armazenam ficheiros descarregados. Certo é que a Google parece empenhada em reforçar a fiabilidade das cópias de segurança do Android, um ponto que tem sido alvo de críticas ao longo dos anos.

Trump acredita num acordo: “Zelensky e Putin querem acabar com a guerra”

Donald Trump acredita num acordo de paz entre Ucrânia e Rússia, porque “Zelensky e Putin querem acabar com a guerra”, afirma.

O Presidente norte-americano falava esta segunda-feira durante um encontro, na Casa Branca, com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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“A guerra vai acabar. Este senhor [Zelensky] quer acabar com a guerra, Putin quer acabar com a guerra…”, declarou Donald Trump, numa conferência de imprensa conjunta.

O líder norte-americano considera que existe uma “hipótese razoável” para acabar com a guerra na Ucrânia se a reunião desta segunda-feira correr bem.

“Se tudo correr bem haverá uma reunião trilateral”, com Putin e Zelensky, mediada por Donald Trump.

O Presidente norte-americano diz que está a “trabalhar com todos para que seja uma paz duradoura” e refere que os Estados Unidos vão estar envolvidos, com a Europa na primeira linha de defesa.

Trump considera que não haverá um cessar-fogo antes de um acordo formal para acabar com a guerra. “Podes trabalhar num acordo de paz enquanto eles lutam”, afirmou.

“Para a próxima em Moscovo”. Encontro entre Trump e Putin termina sem acordo de paz

Zelensky agradece a Trump e entrega carta para Melania

O Presidente ucraniano agradeceu a Trump os “esforços para parar esta guerra” com a Rússia.

Também disse obrigado à primeira dama Melania Trump, que escreveu uma carta ao Presidente russo, a apelar ao fim da guerra e dos bombardeamentos que mataram milhares de civis.

Zelensky entregou a Trump uma carta de agradecimento a Melania Trump.

Questionado pelos jornalistas, o Presidente ucraniano disse que o seu país sofre ataques diários e é preciso travar a Rússia.

“Temos de parar esta guerra e parar a Rússia. Precisamos de apoio da América e dos parceiros europeus”, salientou.

Zelensky disse estar disponível para eleições na Ucrânia, quando a guerra acabar e quando o país estiver seguro.

“Temos que trabalhar no Parlamento porque durante a guerra não podemos ter eleições”, lembrou o Presidente ucraniano, sublinhando que eleições democráticas na Ucrânia só podem acontecer quando houver condições de segurança.

A IA num ponto de inflexão

O lançamento decepcionante do GPT-5, o novo modelo de linguagem da OpenAI que faz funcionar o ChatGPT e outros produtos, levantou uma questão, formulada em muitas variantes, mas que se pode resumir assim: “E se a inteligência artificial não ficar muito melhor do que isto?”

Crédito ao consumo cresce, mas trava face a maio: o que nos contam os números?

Os portugueses pediram mais dinheiro emprestado em junho, segundo os últimos dados do Banco de Portugal. O que está a impulsionar esta tendência? Ouça o novo episódio do Economia dia a dia, podcast diário do Expresso, conduzido por Juliana Simões

Putin transmitiu informações positivas sobre reunião com Trump ao Presidente do Brasil

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O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu esta segunda-feira um telefonema de Vladimir Putin, com informações positivas sobre uma reunião que o Presidente russo realizou com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, no Alasca.

De acordo com um comunicado emitido pelo Governo brasileiro, a ligação durou cerca de 30 minutos e “Putin compartilhou informações sobre a sua reunião com o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, no Alasca, a 15 de agosto, que avaliou como positiva”.

“Após abordar os diversos temas discutidos com o Presidente Trump, Putin reconheceu o envolvimento do Brasil com o Grupo de Amigos da Paz, iniciativa conjunta com a China”, acrescentou.

O Governo brasileiro concluiu informando que Lula da Silva agradeceu o telefonema “e reafirmou o apoio do Brasil a todos os esforços que conduzam a uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. Desejou também sucesso às continuadas negociações”.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladmir Putin realizaram um encontro na última sexta-feira, no Alasca, para discutir o fim do conflito na Ucrânia, que terminou sem resultados tangíveis.

Após a cimeira, Trump deixou de exigir a Putin um cessar-fogo imediato, como fizera até sexta-feira, e passou a defender a negociação direta de um acordo de paz.

A Casa Branca também organizou nesta segunda-feira uma reunião para discutir o conflito entre Trump e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, que está acompanhado em Washington pelos presidentes francês, Emmanuel Macron, e finlandês, Alexander Stubb, e os chefes dos governos alemão, Friedrich Merz, britânico, Keir Starmer, e italiano, Giorgia Meloni.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), Mark Rutte, também participarão na reunião organizada pelo Governo dos Estados Unidos.

Incêndios: JPP vai propor comissão de inquérito para apurar “responsabilidades políticas”

O JPP vai propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar as “causas estruturais” e “as responsabilidades políticas institucionais” dos múltiplos incêndios que estão a atingir o país.

O deputado único do JPP, Filipe Sousa, em comunicado enviado à Lusa, afirma que o país “exige respostas e não burocracias” e que “não se resigna à indiferença institucional”, garantindo que “continuará a exigir que a Assembleia da República esteja à altura do seu papel de escrutínio e de defesa do povo português”.

“O JPP anuncia que avançará com a apresentação de uma iniciativa visando a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, destinada a apurar, de forma rigorosa e independente, as causas estruturais da tragédia em curso e as responsabilidades políticas e institucionais que lhe estão associadas”, lê-se também.

O anúncio surge minutos depois de o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, ter recusado o pedido do deputado único do JPP para a convocação de reunião extraordinária da comissão permanente do Parlamento para ouvir o primeiro-ministro e a ministra da Administração Interna, com o argumento de que apenas os grupos parlamentares têm esse poder.

Sobre esta decisão, o partido considera que Aguiar-Branco teve um “entendimento excessivamente restritivo” das normas do Parlamento e que “mais do que uma questão regulamentar, o que está em causa é a capacidade do Parlamento responder à altura da calamidade nacional”.

O Juntos Pelo Povo acrescenta ainda que “não deixa de causar perplexidade que o Presidente da Assembleia da República, a quem cabe também essa prerrogativa, não tenha assumido, por sua própria iniciativa, a responsabilidade de convocar urgentemente a Comissão Permanente, perante a passividade gritante do Governo e a aflição das populações”.

O gabinete de José Pedro Aguiar-Branco, na resposta ao requerimento enviado pelo deputado único do JPP, a que a Lusa teve acesso, remete a recusa do pedido para o regulamento da comissão permanente, que prevê que apenas os grupos parlamentares podem pedir uma reunião extraordinária deste órgão que funciona quando os trabalhos parlamentares estão suspensos.

De acordo com o artigo 6.º do regulamento, “a comissão permanente pode reunir extraordinariamente por convocação do Presidente da Assembleia da República, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer grupo parlamentar, devendo, neste caso, ser ouvida a conferência de líderes”.

Na mesma resposta, refere-se ainda que o JPP pode, no entanto, levar o objecto da sua proposta a debate na próxima conferência de líderes, cuja reunião se encontra agendada para o próximo dia 10 de Setembro.

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