Revogações, reduções e reforços. As 30 medidas do Governo para a Habitação

O Governo anunciou esta sexta-feira 30 medidas para enfrentar a crise na Habitação. Revogação do arrendamento forçado, reduções de impostos, reforço dos apoios à habitação para jovens e uma aposta forte no crédito ao “build to rent” entre as principais propostas. Apresentada pouco mais de um mês depois de o Executivo tomar posse, a Nova Estratégia para a Habitação visa “dar uma resposta urgente às dificuldades na aquisição ou arrendamento de casa, sem esquecer o longo prazo de um desafio que é geracional”, diz o executivo, em comunicado. O plano “Construir Portugal” passa por “incentivar a oferta de habitação, promover

Rali de Portugal: Rovanperä entra ao ataque em Felgueiras e reforça liderança

Kalle Rovanperä terá tomado uma daquelas famosas bebidas energéticas? O bicampeão do mundo arrasou a concorrência em Felgueiras, na abertura da etapa deste sábado do Rali de Portugal, e foi capaz de ganhar 5,7 segundos a Sébastien Ogier e 4,2 a Ott Tänak numa especial bastante curta, de apenas 8,81 km. “Tratou-se de conduzir mais depressa do que os outros”, atirou, sorridente, no final da classificativa. O finlandês entrou para este dia com 1 segundo de vantagem na classificação geral, mas dilatou essa liderança para os 6,7 segundos em relação a Ogier e 9,6 sobre Tänak, que subiu ao 3.º posto por troca com Katsuta. Thierry Neuville ascendeu à 5.ª posição, por troca com o colega de equipa Dani Sordo. Felgueiras 1
1.º Kalle Rovanperä, Toyota: 5.44,3 minutos
2.º Ott Tänak, Hyundai: +4,2 segundos
3.º Sébastien Ogier, Toyota: +5,7 s
4.º Thierry Neuville, Hyundai: +5,7 s
5.º Takamoto Katsuta, Toyota: +6,2 s

Classificação geral
1.º Kalle Rovanperä, Toyota: 1:30.44,7 horas
2.º Sébastien Ogier, Toyota: +6,7 segundos
3.º Ott Tänak, Hyundai: +9,6 s
4.º Takamoto Katsuta, Toyota: +10,9 s
5.º Thierry Neuville, Hyundai: +23,8 s

Rali de Portugal. Despiste obriga Rovanperä a desistir

O finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) desistiu da 57.ª edição do Rali de Portugal após sofrer um despiste e capotamento na segunda especial de hoje, em Montim 1.

O bicampeão mundial em título e vencedor das duas anteriores edições deixou deslizar a traseira do seu Yaris em demasia numa curva à direita e acabou por capotar.

O acidente não teve consequências físicas para o piloto e o navegador Jonne Halttunen.

O piloto seguinte em pista, o sueco Oliver Solberg (Skoda Fábia), líder da categoria WRC2, capotou na curva seguinte e também desistiu.

Neste troço, já o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) e o japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris) tinham cometido erros e feito piões, o que lhes custou alguns segundos.

O francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) é agora o novo líder, com 3,4 segundos de vantagem sobre o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), com Takamoto Katsuta em terceiro, a 15,7.

Para este sábado, estão previstas mais sete especiais.

A Ucrânia vai a eleições enquanto está em guerra

A União Europeia decidiu finalmente algo importante quanto aos fundos russos congelados e existe a hipótese de os entregar à Ucrânia, como reparação de guerra e ajuda militar. No terreno, a Rússia continua a sua ofensiva, mas encontra mais resistência. Na Ucrânia surge uma crise política que “pode ter graves consequências no interior da Ucrânia e no combate que estão a travar”, afirma José Milhazes. Segundo alguns dirigentes da oposição ucraniana, a 26 de maio deveria entrar em funções um novo presidente eleito da Ucrânia. Mas os apoiantes de Zelenski consideram que só pode entregar o poder quando for eleito um sucessor, mas tal não pode ocorrer num estado de guerra. A oposição argumenta que é possível realizar eleições presidenciais mesmo na actual situação. Nuno Rogeiro alerta para o facto de que “não pode haver eleições sob lei marcial, nem na Ucrânia, nem em qualquer país do mundo.” Este programa foi emitido na SIC Notícias a 10 de maio, ouça em podcast.

José Milhazes e Nuno Rogeiro analisam a atualidade internacional. Todas as terças no Jornal da Noite da SIC e em podcast. Oiça aqui mais episódios.

Agenda de Apostas: Líder Arsenal quer vencer em Old Trafford

Agenda de Apostas: Líder Arsenal quer vencer em Old Trafford

A Premier League é a única liga das designadas “Big 5” na qual ainda não há campeão definido. O Arsenal vai liderando com mais um ponto (e mais um jogo disputado) que o ainda detentor do título Manchester City. Nesta jornada 37, os “Gunners” viajam até Old Trafford.

Dependentes de “terceiros”

À entrada para a 37ª e penúltima jornada da Premier League 2023/24, o Arsenal é líder com um ponto de vantagem em relação ao Manchester City, mas sabe que não depende exclusivamente de si para selar a conquista do título.

Mais sombre Agenda de Apostas: Líder Arsenal quer vencer em Old Trafford às GoalPoint.

Rali de Portugal. Rovanperä desiste em Montim após despiste

O finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) desistiu da 57.ª edição do Rali de Portugal após sofrer um despiste e capotamento na segunda especial deste sábado, em Montim 1.

O bicampeão mundial em título e vencedor das duas anteriores edições deixou deslizar a traseira do seu Yaris em demasia numa curva à direita e acabou por capotar. O acidente não teve consequências físicas para o piloto e o navegador Jonne Halttunen.

O piloto seguinte em pista, o sueco Oliver Solberg (Skoda Fábia), líder da categoria WRC2, capotou na curva seguinte e também desistiu.

Neste troço, já o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) e o japonês Takamoto Katsuta (Toyota Yaris) tinham cometido erros e feito piões, o que lhes custou alguns segundos.

O francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) é agora o novo líder, com 3,4 segundos de vantagem sobre o estónio Ott Tänak (Hyundai i20), com Takamoto Katsuta em terceiro, a 15,7.

Para este sábado estão previstas mais sete especiais.

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CEO da Volkswagen diz que “felizmente há híbridos plug-in”

A indústria automóvel está dividida, não sabendo bem o que fazer, ou melhor, que rumo tomar de forma a maximizar os lucros no curto prazo e, no processo, satisfazer os accionistas que investiram nas respectivas empresas. Daí que surjam no mercado construtores que querem apenas maximizar o lucro imediato, construindo modelos a bateria com base em plataformas de modelos a combustão, sacrificando com isso a eficiência, enquanto outros saltaram de cabeça e abraçaram a nova tecnologia com as duas mãos, apostando em plataformas dedicadas (o que implica reformular por completo as linhas de produção) e no fabrico de baterias e de motores eléctricos.

Entre todos os construtores europeus, a Volkswagen — como marca e como grupo industrial — foi quem apostou primeiro e mais decididamente nos veículos eléctricos, ainda que com algumas opções discutíveis. Depois de investir fortemente, o fabricante alemão está a ver as vendas deste tipo de veículos deixarem de crescer ao (alucinante) ritmo anterior, apesar de o país a que pertence ser o principal responsável por esta realidade, pois foram os alemães (o maior mercado europeu) que decidiram retirar, em Dezembro de 2023, os incentivos aos veículos eléctricos, ao passo que os híbridos plug-in (PHEV) continuam a usufruir de algumas vantagens.

Alemanha. Sem subsídios, vendas de veículos eléctricos caem 54,9% em Janeiro

Neste cenário não é de estranhar que o CEO da VW, Thomas Schäfer, tenha admitido a surpresa perante “a estagnação das vendas dos veículos eléctricos”, tendo afirmado numa entrevista aos britânicos da Autocar que “os híbridos já foram vistos como uma coisa do passado, mas a realidade é que nos últimos seis meses toda a gente parece querer híbridos”. Schäfer acrescentou ainda que “felizmente há PHEV”, tecnologia que apontou como uma “solução transitória” de que a indústria “necessita de momento”.

É certo que a Alemanha limitou os PHEV que podem aceder a incentivos, obrigando-os a oferecer muito mais do que os 50 km obrigatórios até aqui, o que levou as marcas germânicas que pretendem continuar vender no mercado doméstico a apontar para valores entre 80 e 100 km. Porém, poucos foram os construtores não alemães que regressaram aos PHEV, para mais incrementando a capacidade da bateria para próximo do dobro, para percorrer no mínimo 80 km, pelo que o Governo alemão conseguiu assim ajudar os “seus” construtores, “livrando-se” simultaneamente dos europeus concorrentes.

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Encontrado corpo de um homem no ilhéu da Papôa em Peniche

O corpo de um homem foi encontrado este sábado junto a rochas no Ilhéu da Papôa, no concelho de Peniche, no distrito de Leiria, desconhecendo-se as causas da morte, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN).

Em comunicado, a AMN adianta que o alerta foi recebido pelas 06h30 através dos Bombeiros Voluntários de Peniche, a informar para a presença de um corpo a flutuar junto às rochas no Ilhéu da Papôa.

Na sequência do alerta foram enviados para o local elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Peniche, bem como elementos dos Bombeiros Voluntários de Peniche e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

“À chegada ao local, constatou-se que se tratava de um corpo de um homem junto às rochas, tendo o óbito sido declarado pela Delegada de Saúde”, é referido na nota.

Após contacto com o Ministério Público e diligências por parte da Polícia Judiciária, o corpo será transportado para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Torres Vedras.

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Há um hábito doméstico que o pode ajudar a dormir melhor

Uma nova pesquisa descobriu uma correlação entre a prática de jardinagem e uma melhor qualidade de sono. Um estudo recente publicado no Journal of Affective Disorders revelou que a jardinagem pode fazer mais do que apenas embelezar o seu ambiente – pode também melhorar significativamente a qualidade do seu sono. A investigação descobriu que os indivíduos que se dedicam regularmente à jardinagem apresentam menos queixas de sono em comparação com aqueles que não praticam atividades físicas. O estudo analisou dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco Comportamental (BRFSS) de 2017, que incluiu respostas de 85.148 adultos em dez

Arquivo de Salazar vai ser digitalizado e ficar disponível ao público

O Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT) vai digitalizar o arquivo do líder da ditadura do Estado Novo, António de Oliveira Salazar (1889-1970), e disponibilizá-lo ao público na Internet, disse à agência Lusa o seu diretor, Silvestre Lacerda.

O diretor do ANTT, em declarações à Lusa, disse que, no âmbito do Plano Recuperação e Resiliência (PRR), financiado pela União Europeia, a cumprir até 2026, é prioridade da Torre do Tombo “a digitalização do arquivo de Salazar e a sua disponibilização ao público, com um catálogo parcialmente na Internet, em complemento com [a inventariação] atualmente existente em papel, da autoria de Madalena Garcia [antiga subdiretora do ANTT], publicado pela Editorial Estampa em 1992.”

O responsável disse que está prevista a digitalização de 1,2 milhões de imagens do chamado Arquivo de Salazar, composto por 1177 caixas, dois ficheiros e um armário de gavetas com objetos pessoais.

O arquivo do presidente do Governo da ditadura, que assumia estar “a escrever para a História”, estava inicialmente na Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), mas, pelo Decreto-Lei n.º 279, de agosto de 1991, foi determinada a sua transferência para as novas instalações da Torre do Tombo, onde foi incorporado a 17 de janeiro de 1992.

Este arquivo “bastante grande” ocupa cerca de 460 metros de documentação, e é o terceiro mais procurado, suplantado apenas pelo Arquivo da Inquisição, que continua a ser o mais consultado, e pelo da polícia política da ditadura, a PVDE/PIDE/DGS, criada por Salazar em 1933, o segundo mais vezes requisitado.

Os “Diários” de Salazar estão integralmente transcritos, um trabalho de dez anos de Madalena Garcia, e foi publicado em ‘ebook’, pela Porto Editora, em 2021, sendo gratuitamente disponibilizado na sala de referência da Torre do Tombo, em Lisboa.

A letra de Salazar é horrível, disse o diretor da Torre do Tombo, e não é fácil ler o manuscrito. Mas estes “Diários”, designação que o próprio lhe atribuiu, “têm uma coisa interessantíssima, que não é vulgar neste tipo de trabalhos, que são os índices pormenorizados.”

O acervo dá assim “um conjunto grande de informações do quotidiano [de Salazar]: quem recebia e quantas vezes era nomeado; ficamos a saber que todos os domingos jantava com o médico Bissaya Barreto, os livros que lia, etc.”, prosseguiu.

“Ele próprio deu conta que estava a escrever para a História”, disse à Lusa Silvestre Lacerda.

Estes “Diários” – muitas vezes também designados de “Agendas” – têm o dia e hora em que recebia as pessoas e os assuntos que tratou.

“Por exemplo, ficamos a saber que Salazar recebeu, na véspera do levantamento militar que deu origem à Guerra Civil espanhola [1936-1939], o general José Sanjurjo [1872-1936] que liderou a intentona nacionalista e ao qual sucedeu o general Francisco Franco [1892-1975], que liderou os destinos do Estado Espanhol, autocraticamente, até 1975.”

“No dia anterior, às três da tarde, salvo erro, Salazar recebeu Sanjurjo. Fica assim demonstrado que Salazar estava ao corrente do que se iria passar e essa questão de se dizer que Portugal foi sempre neutral, é um mito”, assegurou o diretor do ANTT.

Salazar presidiu o Governo da ditadura durante mais de 36 anos, de 1932 a 1968. Assumiu a pasta das Finanças, pela primeira vez, em 1926, durante 15 dias, após o golpe militar de 28 de maio, que pôs fim à I República. Regressou às Finanças e ao Governo dois anos mais tarde, quando garantiu o controlo dos mecanismos do Estado, que não conseguira antes.

Em 1930, acumulou interinamente o cargo de ministro das Colónias, estabelecendo uma política colonizadora, centralizada em Lisboa, através de diversos diplomas de caráter económico, financeiro, político e administrativo, entre os quais o Acto Colonial, que veio a ser integrado na Constituição de 1933.

Este dispositivo legislativo assumia a “função histórica” de “possuir e colonizar domínios ultramarinos e de civilizar” as populações locais, que estratificava entre “civilizados, assimilados e indígenas”, sem lhes reconhecer a cidadania, e estabelecendo condições estritas para que a pudessem obter.

As leis da política colonial de Salazar, que se mantiveram em vigor até à década de 1960, enquadraram a prática de racismo, uma extensa discriminação social e cultural, e legitimaram uma economia baseada no trabalho forçado, recorrentemente denunciada por imprensa, agências e organizações internacionais.