“Serial killer” das estrelas-do-mar foi finalmente apanhada. Matou milhares de milhões

A responsável pela morte em massa de estrelas-do-mar foi finalmente identificada, mais de uma década depois do início do massacre que deixou cenários de terror pelos oceanos fora. Mais de uma década depois do início de uma ronda de mortes em massa de estrelas-do-mar, ao longo da costa do Pacífico da América do Norte, cientistas identificaram o agente responsável: uma bactéria do género Vibrio, aparentada distante da cólera. A estrela-do-mar girassol (Pycnopodia helianthoides) foi a mais afetada por esta “assassina em série”. O surto começou em 2013, quando mergulhadores e investigadores marinhos detetaram o desaparecimento abrupto de milhões de estrelas-do-mar,

Gabinete de segurança de Israel reúne-se em Jerusalém para decidir ocupação total de Gaza

A reunião do gabinete de segurança de Israel que pode decidir pela ocupação integral da Faixa de Gaza decorre esta quinta-feira, em Jerusalém, às 18h00 locais (16h00 de Lisboa).

A informação obtida pela Renascença aponta para que a tendência seja a de o gabinete aprovar esta decisão.

Assessores e pessoas próximas a Netanyahu dizem que o primeiro-ministro israelita tem a expectativa de que a decisão consiga trazer o Hamas de volta à mesa de negociações.

Mas, segundo uma fonte citada pelo canal público de Israel, a chance de o Hamas aceitar essa pressão antes do início da operação é próxima de zero.

Eyal Zamir, o chefe do Estado-Maior do exército, deve confirmar durante a reunião a oposição ao plano de Netanyahu em função do risco aos reféns israelitas que ainda estão vivos na Faixa de Gaza e também do desgaste do próprio exército.

Segundo os média israelitas, Zamir tem dito em conversas privadas que a ocupação integral de Gaza colocará Israel num “buraco negro”.

Segundo o Canal 12, o primeiro passo desta ocupação deve começar pela Cidade de Gaza, e não de toda a Faixa de Gaza de uma vez. Israel já controla 75% do território.

A estimativa é que neste momento entre 900 mil e um milhão de pessoas estejam na Cidade de Gaza, ou seja, cerca de metade da população total da região.

Dificuldades no acesso às urgências levam até a nove horas de espera esta quinta-feira

Esta quinta-feira começa com dificuldades no acesso a algumas urgências.

De acordo com o portal dos tempos de espera no SNS, os doentes urgentes no Hospital Amadora-Sintra têm de esperar, em média, nove horas para a primeira observação.

Dificuldades também no Garcia de Orta, em Almada, onde a espera chega às sete horas.

No Hospital Beatriz Angelo, em Loures, o tempo é de seis e meia horas de espera. Já no Hospital de Vila Franca de Xira, os doentes urgentes esperam quatro horas e meia.

Nesta quinta-feira realiza-se ainda uma greve nos serviços do SNS no Algarve. Pode ser mais difícil conseguir uma consulta em hospitais e centros de saúde da região.

Médicos, enfermeiros e outros profissionais contestam a falta de recursos humanos e a degradação das condições de trabalho na região que, nesta altura, é o destino de férias de muitos portugueses.

Este Stradivarius não me é estranho!

“Mistérios por Arquivar”é uma série de textos sobre crimes nunca resolvidos do P2 de Verão 2025. Porque os casos até podem estar arquivados, mas o mistério não prescreve.

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Helena Costa: “Devido ao cancro do pulmão mudei a minha vida toda para ser feliz. Separei-me, comprei uma casa: fez-me não perder tempo”

Tenho cancro. E depois? em Podcast

Podcast

Aos 39 anos, com um estilo de vida saudável, Helena Costa deparou-se com um cancro no pulmão. Sentiu uma enorme revolta e foi consumida durante uns tempos por uma ansiedade desconcertante. Na altura, as filhas gémeas tinham apenas um ano e meio. No podcast “Tenho Cancro. E Depois?”, a atriz conta a sua história ao lado de Fernando Martelo, o cirurgião que a acompanhou

Helena Costa no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

A parte mais difícil foi olhar para elas e imaginar que podiam ficar sem a mãe. A atriz conta que o cancro ajudou-a a passar a vida a pente fino, a não perder tempo com aquilo que não a faz feliz. Admite que ainda é muito difícil falar sobre o cancro, porque ainda está a digerir a revolta que sentiu.

Helena Costa e o cirurgião Fernando Martelo no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

‘Tenho Cancro. E Depois?’ tem sonoplastia de Gustavo Carvalho e Hugo Oliveira, capa de Tiago Pereira Santos e apoio à produção de Joana Henriques e João Filipe Lopes.

A música deste podcast foi cedida pelos Dead Combo em memória de Pedro Gonçalves.

Helena Costa e o cirurgião Fernando Martelo com Sara Tainha, no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

‘Tenho Cancro. E Depois?’ é um projeto editorial da SIC Notícias e do Expresso, com o apoio da Novartis, criado com o objetivo de alertar e esclarecer, mas também reforçar a esperança e a confiança de todos os que vivem com a doença.

Helena Costa: “Depois do cancro do pulmão nunca mais quis fazer novela. Das oito da manhã às nove da noite sem ver as filhas, sem férias. Não queria isso”

Helena Costa no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

A parte mais difícil foi olhar para elas e imaginar que podiam ficar sem a mãe. A atriz conta que o cancro ajudou-a a passar a vida a pente fino, a não perder tempo com aquilo que não a faz feliz. Admite que ainda é muito difícil falar sobre o cancro, porque ainda está a digerir a revolta que sentiu.

Helena Costa e o cirurgião Fernando Martelo no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

‘Tenho Cancro. E Depois?’ tem sonoplastia de Gustavo Carvalho e Hugo Oliveira, capa de Tiago Pereira Santos e apoio à produção de Joana Henriques e João Filipe Lopes.

A música deste podcast foi cedida pelos Dead Combo em memória de Pedro Gonçalves.

Helena Costa e o cirurgião Fernando Martelo com Sara Tainha, no podcast Tenho Cancro. E Depois?

Matilde Fieschi

‘Tenho Cancro. E Depois?’ é um projeto editorial da SIC Notícias e do Expresso, com o apoio da Novartis, criado com o objetivo de alertar e esclarecer, mas também reforçar a esperança e a confiança de todos os que vivem com a doença.

Tiago Pereira Santos

Festival Neopop faz soar “música de dança interplanetária” em três noites em Viana

O Festival Neopop regressa esta quinta-feira ao Forte de Santiago da Barra, em Viana do Castelo, para três dias e noites sob o tema “música de dança interplanetária”, com artistas como Charlotte de Witte, Ben Klock, Goldie e Jeff Mills.

“Para esta sua 18.ª edição volta a contar com dois palcos, juntando artistas consagrados e nomes emergentes, numa experiência única e envolvente de música e arte visual”, pode ler-se no site do festival, que vai até à manhã de domingo, quando o alemão Sven Väth vai apresentar um set especial de encerramento (a partir das 09h30 e até às 11h30).

O cartaz do Neopop inclui estreias mundiais como o b2b (back to back, ou seja, dois DJ a atuar em conjunto) entre os italianos Joseph Capriati e Freddy K, entre outros b2b como o que junta Rob di Stefano a Rui Vargas e o que reúne o português Lewis Fautzi e o britânico The Advent.

O alinhamento do Neopop inclui alguns dos principais nomes da música de dança eletrónica do mundo, como o britânico Goldie (que vai apresentar um ‘set’ de techno), a palestiniana Sama’ Abdulhadi, a belga Charlotte de Witte, a dupla Dresden (Ivan Smagghe e Manfredas), o norte-americano Jeff Mills, a russa Nina Kraviz e o alemão Ben Klock, entre muitos outros.

Com campismo incluído, o festival é para maiores de 18. As portas abrem pelas 17h00, desta quinta e sexta-feira, e pelas 22h00 no sábado. Nos primeiros dois dias o recinto encerra às 08h30 do dia seguinte, enquanto no domingo fecha pelas 11h30.

ÓperaFest abre com nova produção de “La Traviata”, de Giuseppe Verdi

A ópera “La Traviata”, de Giuseppe Verdi, com direção musical do maestro Osvaldo Ferreira e encenação de David Pereira Bastos, protagonizada por Darija Augustan, abre esta quinta-feira o 6.º Operafest, que decorre até 16 de setembro, entre Oeiras e Lisboa.

“La Traviata” fica em cena até 10 de agosto, para três récitas, no Convento da Cartuxa, em Caxias, no concelho de Oeiras. Além de Darija Augustan, como protagonista, o elenco conta com Ermin Asceric Christian Luján, Luís Caetano, Nuno Fonseca, Luís Mayer-Bento, Alexandra Calado e Laura Matadinho, a que se juntam o Coro Operafest, dirigido por Filipa Palhares, e a Orquestra Filarmónica Portuguesa, numa coprodução entre o festival e a orquestra.

Em declarações à agência Lusa, a diretora artística do Operafest, a soprano Catarina Molder, afirmou que o alargamento do certame ao concelho de Oeiras, vizinho de Lisboa, permitiu “não só um maior financiamento, possibilitando apresentar as óperas nas suas versões originais para grande orquestra e grande coro“, mas também responder “à necessidade de o festival se expandir e ter um parceiro de peso, financeiramente e do ponto de vista logístico, ao aumentar a capacidade de chegar a mais público”.

O tema desta edição é “Amores Proibidos”, para desafiar todas as interdições com grandes dramas de Mozart, Verdi e Henry Purcell, até 16 de setembro, sem esquecer a já habitual Rave Operática, desta vez a acontecer na sexta-feira, 8 de agosto, com Tó Trips & Fakes Latinos, Bateu Matou e DJ Marfox, para “Uma noite do outro mundo”, no Convento da Cartuxa.

Um dos destaques da edição deste ano é a estreia nacional da ópera “Julie”, do compositor belga Philippe Boesmans (1936-2022), que fez grande parte da sua carreira na Ópera La Monnaie, em Bruxelas.

Esta ópera é inspirada na peça “Menina Júlia”, de August Strindberg, terá direção musical de Bruno Borralhinho, encenação de Daniela Kerck e interpretação de Julia Deit-Ferrand, Camila Mandillo e Michal Marhold, acompanhados pelo ensemble Beira.

“Julie” vai ficar em cartaz na Culturgest, em Lisboa, nos dias 5 e 6 de setembro.

A ópera “Dido e Eneias”, de Purcell, apresentar-se-á nos próximos dias 29 e 30, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, sob a direção musical de Marcos Magalhães, com encenação de Rui Horta, e as vozes de Margarida Simões e Luís Rendas Pereira, como protagonistas, Eduarda Melo, Beatriz Volante, Ana Cloé e Arthur Filemon, acompanhados pelo coro do festival e a orquestra de época Os Músicos do Tejo.

“A Flauta Mágica”, de Mozart, vai estar em cena no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, nos dias 12 e 13 de setembro, marcando o encerramento do festival.

Esta é a versão portuguesa do compositor Alexandre Delgado, com encenação de Mónica Garnel, retomada da edição de 2023 do Operafest.

A derradeira ópera do compositor austríaco será dirigida por Pedro Carneiro e contará com as vozes de Cecília Rodrigues, Bruno Almeida, André Henriques, Patrícia Modesto e Nuno Dias, acompanhados pela Orquestra de Câmara Portuguesa.

Da programação consta ainda o habitual ciclo de cinema, na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, que cruza a Sétima Arte com a ópera.

“O Castelo do Barba Azul”, de Michael Powell, “Miss Julie”, de Alf Sjöberg, “O Dia do Desespero”, de Manoel de Oliveira, e “La Traviata”, de Franco Zefirelli, compõem este programa, que se estende de 03 a 09 de setembro.

Duas conferências no espaço cultural do El Corte Inglés, em Lisboa, pelos musicólogos Paulo Ferreira de Castro e Rui Vieira Nery, prolongam esta 6.ª edição do Operafest até 16 de setembro. No dia 15, Paulo Ferreira de Castro falará de “Ópera e Literatura” e, no dia 16, Rui Vieira Nery, de “Ópera e Amores Proibidos”.

A programação integral está disponível no site do Operafest.

Médicos Sem Fronteiras considera ajudas da Fundação Humanitária de Gaza “assassinatos orquestrados”

Acompanhe o nosso liveblog sobre o conflito no Médio Oriente.

A organização Médicos Sem Fronteiras exigiu esta quinta-feira o encerramento dos pontos de distribuição de alimentos geridos pela Fundação Humanitária de Gaza (FHG), controlada por Israel e Estados Unidos, considerando-os locais de “assassinatos orquestrados” de palestinianos.

A organização internacional explica estar a fazer a acusação com base numa análise de dados médicos e de testemunhos de médicos e doentes em duas clínicas que gere em Gaza, na Palestina.

Segundo a Médicos Sem Fronteiras (MSF), os locais de distribuição de alimentos da FHG são cenário de “uma violência dirigida e indiscriminada por parte das forças israelitas e dos fornecedores privados norte-americanos contra os palestinianos famintos”.

Por isso, a MSF apela ao “desmantelamento imediato do programa da FHG e à reposição do mecanismo de prestação de ajuda coordenado pela ONU” e pede aos governos, “especialmente aos Estados Unidos, mas também aos doadores privados, para que suspendam todo o apoio financeiro e político à FHG”.

A organização de ajuda médica denuncia, num relatório divulgado esta quinta-feira, os “horrores testemunhados” em duas clínicas que recebiam regularmente fluxos em massa de vítimas após a violência em locais geridos pela FHG, organização que, entre 7 de junho e 24 de julho, foi a única com permissão para distribuir ajuda humanitária em Gaza.

No período em causa, adianta a MSF, “1.380 vítimas, incluindo 28 mortos, foram recebidas nas clínicas Al-Mawasi e Al-Attar da MSF, no sul de Gaza, localizadas perto dos locais de distribuição geridos pela FHG”.

Durante essas sete semanas, as equipas da organização internacional trataram “71 crianças com ferimentos de bala, 25 das quais tinham menos de 15 anos”, adianta, explicando que “sem alternativas para encontrar comida, as famílias famintas enviam frequentemente adolescentes para este ambiente letal, uma vez que são muitas vezes os únicos homens da casa fisicamente capazes de fazer a viagem”.

Entre os doentes tratados nas clínicas da MSF estiveram também um rapaz de 12 anos atingido por uma bala e cinco raparigas, uma das quais com apenas oito anos, também baleada.

“As crianças foram baleadas no peito enquanto tentavam apanhar comida. As pessoas foram esmagadas ou sufocadas em debandadas. Multidões inteiras foram baleadas em pontos de distribuição”, conta a diretora-geral da MSF, Raquel Ayora, citada no relatório.

“Nos quase 54 anos de operação da MSF, raramente assistimos a tais níveis de violência sistemática contra civis desarmados”, garante, sublinhando: “Isto tem de acabar já”.

A entidade acrescenta ainda que nos últimos dias, entre 27 de julho e 2 de agosto, 186 pessoas foram feridas nos locais de distribuição geridos pela FHG, chegando às clínicas com tiros, agredidas ou esfaqueadas.

“Duas delas morreram. A 3 de agosto, as clínicas da MSF receberam mais três feridos, um com um tiro no pescoço e dois com tiros na cabeça”, adiantou.

A análise da MSF adianta que os ferimentos de bala dos pacientes hospitalizados mostrou que 11% dos ferimentos de bala foram na cabeça e no pescoço, enquanto 19% foram em áreas que abrangem o tórax, o abdómen e as costas.

Em contraste, as pessoas que chegavam do Centro de Distribuição de Khan Yunis tinham muito mais probabilidades de chegar com ferimentos de bala nos membros inferiores, refere a organização.

“Os padrões distintos e a precisão anatómica destes ferimentos sugerem fortemente que as pessoas dentro e em redor dos locais de distribuição foram intencionalmente alvejadas, em vez de disparos acidentais ou indiscriminados”, acusa a MSF.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas — iniciada a 7 de outubro de 2023 quando o grupo islamita palestiniano atacou território israelita — implicou uma retaliação de grande escala de Telavive.

Em 22 meses de guerra, mais de 61 mil palestinianos morreram e os restantes foram alvo de um bloqueio imposto por Israel a produtos essenciais, como alimentos, medicamentos ou combustível.

Os níveis de subnutrição no enclave palestiniano agravaram-se em março com o encerramento total dos pontos de acesso a Gaza para distribuição de ajuda humanitária, com Israel a argumentar que o Hamas se apropriava dos bens entregues pelas agências humanitárias e a acusar a ONU de ter sido conivente com a situação.

Em maio, descreveu a MSF, “as autoridades israelitas tentaram desmantelar a resposta humanitária liderada pela ONU e substituí-la por um esquema militarizado de distribuição de alimentos operado pela FHG”, mas todos os quatro locais de distribuição estão em “áreas sob total controlo militar israelita e ‘protegidos’ por empresas privadas norte-americanas armadas”.

Apesar de ter sido apresentada como “uma solução inovadora” por Israel, os locais geridos por esta fundação não passam, de acordo com a MSF, de “um esquema mortífero, institucionalizando a política de fome das autoridades israelitas em Gaza”.

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