Incêndios de Ribeira de Pena e Vila Real estão por dominar. Há mais de 1.300 bombeiros no terreno

Mais de 1.300 operacionais estão a combater incêndios em Portugal na manhã deste domingo, segundo os dados da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Dois reacendimentos, em Ribeira de Pena e Sirarelhos (Vila Real), são agora as maiores preocupações dos bombeiros, depois de os incêndios de Trancoso e Moimenta da Beira entrarem em fase de resolução.
“Registamos uma reativação no incêndio que lavrou durante a semana passada em Sirarelhos, no concelho de Vila Real, arde em duas frentes, em locais de difícil acesso, estamos a reforçar com meios e a tentar posicionar meios no local”, confirmou à Renascença José Costa, oficial de operações da Proteção Civil. As chamas em Vila Real são combatidas, às 9h por 174 operacionais, 44 meios terrestres e sete meios aéreos.
Sem indicação de aldeias ou populações em risco, a Proteção Civil aponta ainda ao incêndio em Ribeira de Pena, na localidade de Alvadia, uma “reativação que aconteceu hoje pelas 7h30, também em local de difícil acesso”.
Há 118 operacionais, 46 meios terrestres e dois meios aéreos envolvidos no combate às chamas em Ribeira de Pena.
De acordo com a página da Proteção Civil, às 9h00 estavam no terreno 1.328 operacionais, 404 meios terrestres e 12 meios aéreos.
Os dois incêndios que mais atenções concentravam durante sábado estão agora em fase de resolução. “O incêndio de Moimenta da Beira entrou em resolução às 8h13 e o de Trancoso pelas 7h31”, revelou José Costa à Renascença.
No incêndio de Trancoso estavam ainda 339 operacionais e 107 meios terrestres, com o apoio de um meio aéreo. Já em Moimenta da Beira, onde as chamas estiveram descontroladas durante sábado, estão 429 operacionais e 137 meios terrestres, sem apoio de meios aéreos.
Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento das previsões meteorológicas, que apontam para um risco significativo de incêndio rural.
Durante este período é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.
A situação de alerta implica também proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.