Falha em avião obriga Pedro Sánchez a regressar a Madrid

O avião que transportava o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, para a reunião da Coligação dos Dispostos, que decorre esta quinta-feira em Paris, França, sofreu uma avaria e teve de regressar a Madrid.

De acordo com o jornal El País, o governo espanhol minimiza o imprevisto pela falha do avião oficial, detetada em pleno voo, e assinala que o primeiro-ministro espanhol participará no evento por videoconferência, tal como outros líderes, como Starmer e o próprio Donald Trump.

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O objetivo da reunião, que contará com a presença de Volodymyr Zelensky e será presidida pelo presidente francês Emmanuel Macron, e também pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer — com quem o primeiro-ministro espanhol se encontrou na quarta-feira em Londres —, será fazer um balanço das garantias de segurança para Kiev após o aumento das hostilidades russas nas últimas semanas.

A reunião também deverá discutir como aumentar a pressão sobre Moscovo.

O evento decorrerá à porta fechada, prevendo-se que os vários líderes possam realizar conferências de imprensa, a partir das 15h00.

Parlamento Europeu associa-se a luto de Portugal com as bandeiras a meia haste

O Parlamento Europeu tem, esta quinta-feira, as bandeiras a meia haste em Bruxelas, Estrasburgo e Lisboa, asociando-se ao luto português após o acidente com o Elevador da Glória.

Nas redes sociais, Roberta Metsola, fala de um acidente trágico que abalou profundamente a Europa.

“O acidente trágico no Elevador da Glória abalou profundamente a Europa. O Parlamento Europeu acompanha Portugal no seu luto nacional, com as suas bandeiras a meia haste”, escreve a presidente da instituição, Roberta Metsola, na Rede Social X.

O número de vítimas mortais na sequência do acidente com o elevador da Glória, em Lisboa, subiu esta madrugada para 17. A informação foi avançada por Margarida Santos Martins da Proteção Civil de Lisboa que não adiantou a nacionalidade das vítimas.

Já sobre os feridos, a proteção civil revela que há quatro portugueses, dois alemães, dois espanhóis, um coreano, um cabo-verdiano, um suíço, um canadiano e um marroquino. Falta ainda apurar a nacionalidade de quatro dos feridos.

O guarda-freio da composição é, para já, a única vítima mortal identificada. O balanço foi atualizado pela Polícia Judiciária durante a madrugada desta quinta-feira, estando afastado o cenário de ação criminosa.

Elevador da Glória. Minuto de silêncio no treino da seleção em homenagem às vítimas

O treino da seleção nacional desta quinta-feira começou com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou 17 mortes na quarta-feira.

Diogo Dalot, entretanto dispensado dos trabalhos da equipa, por lesão — foi substituído na convocatória por Nuno Tavares, esteve presente no relvado. Cumpriu o minuto de silêncio com os restantes companheiros e com a equipa técnica e demais staff, antes de se retirar.

Cerca de uma hora antes, em conferência de imprensa, Vitinha endereçou os seus pêsames aos familiares das vítimas do acidente.

“Antes de mais, queria só lamentar a morte das pessoas ontem na tragédia em Lisboa e desejar toda a sorte do mundo aos familiares”, afirmou o médio da seleção nacional e do Paris Saint-Germain.

FPF “associa-se à dor e consternação”

No site oficial, ainda na quarta-feira, a Federação Portuguesa de Futebol deixou uma mensagem de condolências pelo ocorrido.

“A Federação Portuguesa de Futebol associa-se à dor e consternação provocadas pelo trágico acidente ocorrido em Lisboa, no Elevador da Glória. Os nossos pensamentos estão com os familiares das vítimas e com todos os afetados por esta tragédia”, pode ler-se em comunicado.

O Elevador da Glória, ponto turístico da cidade de Lisboa, descarrilou por volta das 18h00 de quarta-feira. O acidente causou 17 mortos e 21 feridos. O Governo decretou um dia de luto nacional para esta quinta-feira.

[Notícia atualizada às 11h13 do dia 4 de setembro de 2025, com a nota de pesar da Federação Portuguesa de Futebol]

Encontrados esqueletos “estranhos” no Peru com cordas no pescoço e mãos amarradas nas costas

Durante a escavação de um templo no Peru, um grupo de arqueólogo encontrou os restos mortais com 2.300 anos de mais de uma dúzia de pessoas – algumas dos quais mostrava evidência de sacrifício humano. Sacrifícios humanos com 2.300 anos foram encontrados recentemento perto de um templo antigo no Peru. Num comunicado de agosto, os arqueólogos apontaram para “algumas características raras” dos esqueletos, com as quais se demonstraram espantados. Os corpos tinham cordas no pescoço e mãos amarradas nas costas. “A forma como foram colocados na tumba é estranha. Foram posicionados “com as caras voltadas para o chão, naquele que

Concurso para a manutenção do Elevador da Glória foi cancelado em agosto. Preço era demasiado caro

A Carris garante que a manutenção, que era feita por uma empresa externa, estava em dia apesar do cancelamento do concurso. O sindicato de trabalhadores alega que já há muito que se queixa da qualidade da inspeção. O trágico descarrilamento do Elevador da Glória, que provocou até ao momento 17 mortos e 23 feridos, aconteceu poucos dias depois de a Carris ter cancelado o concurso público para a manutenção dos ascensores da Bica, Lavra e Glória e do Elevador de Santa Justa. O concurso foi lançado a 28 de abril com um preço-base de 1,9 milhões de euros (sem IVA)

O Mundo chora Lisboa

Os principais jornais internacionais dão destaque, esta quinta-feira, ao acidente com o Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou, pelo menos, 17 mortos e 21 feridos. Zelesnkyy, Von der Leyen e Metsola mandam mensagens de força para Lisboa. Zelenskyy não esqueceu Portugal e foi dos primeiro a expressar “solidariedade com o povo português” na sequência do desastre do elevador da Glória, que fez pelo menos 15 mortos. “Profundamente abalado com o trágico acidente com o Elevador da Glória, em Lisboa”, publicou na rede social X, o presidente ucraniano. “Em nome do povo ucraniano, expresso as mais sentidas condolências às famílias das

Nova parceria entre LG e MEO elimina a box e simplifica a TV em Portugal

parceria LG e MEO
Imagem: Divulgação / LG e MEO

A LG e o MEO uniram forças para transformar a experiência televisiva em Portugal. Através de uma parceria estratégica, o serviço de televisão da MEO passa agora a estar integrado diretamente nas Smart TVs LG, dispensando a necessidade da tradicional box.

A nova solução já está disponível e promete ser mais simples, sustentável e eficiente.

Sustentabilidade no centro da parceria

O grande destaque desta solução é a eliminação da MEOBox, uma vez que isso reduz a produção, transporte e substituição de equipamentos físicos. O resultado traduz-se em vantagens ambientais, menor consumo energético e setups de TV mais minimalistas.

“Esta parceria com o MEO reforça a nossa visão de um ecossistema mais sustentável e sem complicações, onde o melhor do entretenimento está à distância de um clique, sem caixas, cabos ou qualquer desperdício”, afirmou Young Soh, B2C Marketing Coordinator da LG Portugal, num comunicado à imprensa.

Tiago Silva Lopes, Diretor de Produtos e Serviços do MEO, destacou também que a parceria permite que a MEO alcance milhares de lares nacionais sem a necessidade de hardware adicional.

“Reduzimos o impacto ambiental e simplificamos a experiência dos nossos clientes”, sublinhou.

MEO TV disponível nas Smart TVs LG

A aplicação MEO TV já pode ser instalada através da LG Content Store em todas as Smart TVs da marca lançadas a partir de 2024, equipadas com a versão mais recente do sistema operativo webOS.

Com esta integração, os utilizadores podem aceder a todos os conteúdos da MEO sem hardware adicional: canais subscritos, gravações automáticas dos últimos sete dias, serviços premium e o videoclube ficam acessíveis diretamente a partir da televisão.

Mais informações disponíveis em www.lg.com/pt e nos canais oficiais do MEO.

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Gabriel Mascaro e “O Último Azul”: “Na generalidade dos filmes, os velhos não contam”

Nascido no Recife e conhecido entre nós pelos seus filmes Ventos de Agosto e Boi Neon, Gabriel Mascaro dá um salto qualitativo considerável com esta nova obra que chega às salas esta quinta-feira, O Último Azul, passada num futuro próximo que, aos poucos, a audiência descobre ser hostil. Estamos num Brasil distópico, numa sociedade que já se tornou, de facto, totalitária, embora o filme não a exiba desse modo com displicência. É pelo insólito que se vai percebendo que algo saiu dos eixos.

Na zona amazónica em que o filme decorre, por exemplo, os talhos exibem carcaças de crocodilos. A população mais velha é condecorada a partir dos 75 anos em nome da nação, simpática maneira de colocar na prateleira as pessoas reformadas que deixaram de produzir. Proibidos de trabalhar, os idosos perderam também todas as regalias e não podem movimentar dinheiro sem autorização de filhos ou netos. O Estado envia-os para colónias que, na verdade, são luxuosos campos de concentração.

É neste quadro que encontramos Tereza (excelente papel de Denise Weinberg), uma “rebelde” com 77 primaveras que decide desafiar a ordem e o progresso da bandeira do país. Tereza sonha com algo que nunca concretizou: apanhar um avião, pouco importa para onde. Acaba por aventurar-se pela Amazónia profunda, encontrando outros insurrectos como ela. Falámos com o cineasta na última Berlinale, onde este filme conquistou o Grande Prémio do Júri.

[o trailer de “O Último Azul”:]

De onde lhe veio a ideia de uma sociedade que, por motivos económicos, quer desembaraçar-se dos seus idosos?
O ponto de partida do filme é mais subtil do que parece. A minha avó, pessoa modesta que ao longo da vida nunca teve qualquer relação com a arte e o mundo artístico, começou a pintar quadros aos 80 anos, imediatamente a seguir à morte do meu pai. Subitamente, descobriu um sentido para continuar a viver. Surpreendido e feliz com o que aconteceu, comecei a perguntar-me como poderia adaptar este episódio a um filme, com uma protagonista da mesma idade. Os idosos quase não têm representação no cinema e, quando têm, estão em segundo plano. Há excepções, claro. O casal que vai visitar os filhos e os netos em Tokyo Story, de Ozu, por exemplo. Ou Amor, de Michael Haneke, uma meditação sobre o fim da vida. Mas na generalidade dos filmes, os velhos não contam. Nos filmes de hoje, creio que contam cada vez menos.

A heroína de O Último Azul é uma resistente contra a tirania?
Pouco a pouco, ela começa a entender que só tem uma saída: estar contra o sistema. Foi essa a maneira que encontrei de contornar qualquer tipo de olhar piegas sobre a personagem. Este filme é um cozinhado raro, um blend de fantasia, distopia e coming of age em que a protagonista é uma septuagenária e os ritos de passagem se manifestam na terceira idade. Depois, há outro aspecto que eu quero salientar e que tem que ver com poder económico. Aqui na Alemanha, por exemplo, a gente vê muitas pessoas reformadas na rua, aqui mesmo, entre nós, na frequência do festival. Mas no Brasil, a generalidade dos velhos está sozinha, refugiada em casa, com medo do exterior e com pouco dinheiro no bolso. É uma coisa bem triste. Pela Tereza, o meu filme propõe uma saída, não só para ela mas, simbolicamente, para todas as pessoas idosas na mesma situação.

José Milhazes: “A Rússia é apenas um fornecedor de matérias-primas (em saldo) para o maestro, que é a China”

A Rússia provou que não está isolada internacionalmente, mas a operação desta semana também mostrou que quem lidera a grande coligação, onde entram cada vez mais países, é a China.

Vladimir Putin, Narendra Modi e Xi Jinping, durante a cimeira em Tianjin

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Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

Um medicamento cardíaco tomado por milhões de pessoas pode ser inútil – ou até perigoso

Uma nova pesquisa desafia a ideia de que os betabloqueadores devem ser tomados por pacientes que estão a recuperar de um ataque cardíaco, especialmente para as mulheres. Durante décadas, os betabloqueadores foram a base do tratamento cardíaco, rotineiramente prescritos a doentes em recuperação de um ataque cardíaco para diminuir a frequência cardíaca, reduzir a pressão arterial e aliviar a carga de trabalho do coração. Mas um novo estudo publicado na revista The New England Journal of Medicine e no European Heart Journal sugere que, para muitos doentes, estes medicamentos podem já não oferecer benefícios e, em alguns casos, podem até

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