Igreja centenária da Suécia rebocada para novo local: a culpa é da maior mina de ferro do mundo

Apesar de garantir a preservação do edifício, a mudança marcará o fim da sua permanência centenária no local original.

“De certa forma, a igreja é a alma de Kiruna, é um lugar seguro”, afirmou Lena Tjarnberg, pároca da cidade. “Para mim, é um dia de alegria. Mas penso que muitas pessoas sentem também tristeza por termos de deixar este lugar”, sublinhou.

Para a comunidade indígena Sami, que vive há milénios na região com as suas renas, a mudança traz sentimentos bem diferentes. Trata-se, para muitos, de mais um sinal das transformações profundas provocadas pela crescente atividade mineira.

“Esta zona é terra tradicional Sami”, afirma Lars-Marcus Kuhmunen, presidente da comunidade Sami de Gabna. “Era uma área de pasto e também de nascimento das crias das renas”, recorda.

Kuhmunen alertou ainda que a eventual aprovação de uma nova mina nas proximidades poderá interromper o percurso tradicional entre os pastos de verão e de inverno das renas, tornando a atividade praticamente “impossível”. “Há 50 anos, o meu bisavô disse que a mina iria devorar o nosso modo de vida. E ele tinha razão”, lamentou.

Euromilhões: Segundo prémio sai em Portugal, jackpot de 250 milhões no estrangeiro

Um apostador com boletim registado em Portugal ganhou o segundo prémio do Euromilhões desta terça-feira, 19 de agosto de 2025. Vai receber cerca de 270 mil euros.

Em jogo no primeiro prémio estava um “jackpot” de 250 milhões de euros, que saiu no estrangeiro.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

A chave vencedora do Euromilhões desta terça-feira, 18 de agosto de 2025, é composta pelos números 24 – 31 – 34 – 41 – 43 e pelas estrelas 6 e 8.

Os prémios atribuídos de valor superior a 5 mil euros estão sujeitos a imposto do selo, à taxa legal de 20%, nos termos da legislação em vigor.

A chave constante neste artigo não dispensa a consulta do site do Departamento de Jogos da Santa Casa.

Desde o início do Euromilhões, já saíram em Portugal um total de 79 primeiros prémios.

Mulher peruana detida em Bali por tentar entrar no país com droga escondida num brinquedo sexual

Uma mulher peruana foi acusada de tentar trazer cocaína e ecstasy no valor de 70 mil dólares (aproximadamente 60.100 euros) para Bali, na Indonésia, ocultando as substâncias na sua roupa íntima e no interior de um brinquedo sexual que trazia introduzido no próprio corpo.

A notícia é adiantada pela BBC, que cita o diretor da unidade antidrogas da polícia de Bali. “Os narcóticos estavam escondidos em seis embalagens plásticas envoltas em fita adesiva preta dentro de um sutiã verde, três embalagens semelhantes em roupa interior preta e um brinquedo sexual a conter drogas e que foi inserido no seu corpo”, avançou aos repórteres em conferência de imprensa.

A detida é uma mulher peruana de 42 anos apenas identificada pelas iniciais N.S., sendo que foi inicialmente parada pelos funcionários da alfândega do Aeroporto Internacional Ngurah Rai, que consideraram que estava a agir de forma estranha. Viera de um voo procedente de Barcelona, em Espanha, com escala em Doha, no Qatar.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódio deste podcast plus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

Já sob custódia policial, admitiu que tinha sido paga num valor de 16.313 euros para contrabandear as drogas para Bali, após ter conhecido alguém na dark web. Ao todo, tentou transportar 1,4 quilos de cocaína e 43 comprimidos de ecstasy.

Se for considerada culpada, a mulher pode enfrentar a pena de morte, já que as punições para o tráfico de droga na Indonésia são extraordinariamente severas e até estrangeiros foram já condenados à pena capital no país pelo mesmo crime. No entanto, desde 2017 que foi colocada uma moratória sob a pena de morte no país.

Aí está o primeiro golo de Gyökeres com a camisola do Arsenal: veja como foi

Ao terceiro jogo, Viktor Gyökeres estreou-se a marcar com a camisola do Arsenal e logo frente aos adeptos dos gunners. Aos 34 minutos, no particular frente Athletic Bilbao, Zubimendi tirou um cruzamento bem medido do lado direito e o avançado ex-Sporting, pleno de oportunidade, como é habtiual, antecipou-se ao opositor e cabeceou para o fundo das redes.

A carregar o vídeo …

O primeiro golo de Gyökeres no Arsenal visto de outro ângulo

Luís Filipe Vieira assume candidatura às eleições do Benfica

Luís Filipe Vieira assumiu esta noite em entrevista à TVI que será candidato à presidência do Benfica nas eleições de 25 de Outubro.

Chegou em 2003 com espírito de missão e 87% dos votos, 22 troféus, sete campeonatos, entre os quais o tetra, em 18 anos. Tenta regressar depois da saída conturbada em 2021.

Autárquicas. Pedro Duarte quer “avaliar reversão” ou mudar metrobus do Porto

O candidato do PSD/CDS-PP/IL à Câmara do Porto, Pedro Duarte, quer constituir uma equipa de trabalho para “avaliar a reversão ou alteração profunda do atual projeto metrobus”, criticando a “destruição paisagística” da Avenida da Boavista.

“A coligação O Porto Somos Nós (PPD/PSD.CDS-PP.IL) propõe à próxima Administração da Metro a constituição de uma equipa de trabalho conjunta com a Câmara Municipal do Porto” onde se possa “avaliar a reversão ou alteração profunda do atual projeto metrobus”, pode ler-se num comunicado da candidatura de Pedro Duarte em reação à entrevista à Lusa do presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, na segunda-feira.

Para o candidato autárquico, a equipa de trabalho deve também “projetar uma solução alternativa, ambientalmente sustentável (como, por exemplo, um ‘elétrico moderno’), que assegure melhor serviço de transporte público e mobilidade equilibrada”.

Depois de criticar a “destruição paisagística” da Avenida da Boavista, cujo desenho urbanístico foi articulado entre a Câmara do Porto e a Metro do Porto, Pedro Duarte sugere “requalificar” a avenidacom mais árvores, mais sombra e um enquadramento paisagístico que prepare a cidade para os desafios ambientais do futuro”.

“Esta reavaliação do projeto deve maximizar o investimento já realizado, mas deve ter como farol o bem-estar dos portuenses”, refere o comunicado que, citado no texto, refere que “os portuenses merecem uma mobilidade moderna, sustentável e transparente, em vez de projetos inacabados que hipotecam o futuro da cidade“.

Pedro Duarte atacou ainda a “inaceitável fuga às responsabilidades” e a “incompetência com que a gestão socialista da Metro do Porto lidou com os portuenses ao longo dos últimos anos”, observando o “absoluto impasse” do metrobus sem vislumbre de “qualquer solução futura”.

O presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, considerou que a história do desenvolvimento do metrobus do Porto “daria um livro” porque “foi muitas vezes mal contada”, até por “maldade”, nomeadamente na questão das portas dos autocarros.

Segundo Tiago Braga, “é totalmente mentira que tenha havido um problema com as portas” e também é mentira “a ausência de planeamento” na chegada dos veículos.

Para o responsável, as críticas sobre esse assunto foram “ridículas” e postas a circular “por maldade”, recusando agora “estar calado quando dizem que os veículos estão atrasados porque se enganaram nas portas”.

Quanto à assinatura do protocolo entre a Metro do Porto, o Estado e o Município do Porto para formalizar a operação, ainda não foi assinado e já não está com a transportadora porque “passou a ser gerido diretamente entre a estrutura ministerial e a Câmara Municipal”.

Já quanto à questão da inversão de marcha na Rotunda da Boavista, para Tiago Braga “não há problema nenhum” em fazê-la em frente à Casa da Música, em contramão, recordando que essa solução, anunciada em janeiro de 2023, “resulta de pedidos expressos da Câmara Municipal”.

O responsável alertou ainda que caso o veículo tenha mesmo de dar a volta à rotunda, bem como misturar-se com o restante tráfego noutros eixos, a eficácia do sistema BRT (Bus Rapid Transit, vulgo metrobus) “é colocada em causa”.

Concorrem à Câmara Municipal do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU – coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro – coligação NC/PPM), Pedro Duarte (PSD/IL/CDS-PP), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (movimento independente), António Araújo (movimento independente), Alexandre Guilherme Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega) e Frederico Duarte Carvalho (ADN).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Luís Filipe Vieira anuncia candidatura ao Benfica e acusa Rui Costa de destruir legado

Luís Filipe Vieira anunciou esta terça-feira, em entrevista à CNN Portugal, que vai ser candidato à presidência do Benfica nas eleições de 25 de outubro. Confirma-se a notícia avançada pela Renascença, no início de julho.

“As circunstâncias mudaram todas e vou ser candidato à presidência do Benfica“, afirmou Luís Filipe Vieira, de 76 anos, que em 2022 disse que não voltaria à liderança do Benfica nem que Jesus Cristo descesse à terra.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

O candidato diz que vai avançar porque teve “informações preocupantes” e o seu legado está a ser destruído pelo atual presidente, Rui Costa.

“Tem a ver muito com o legado que eu deixei. Deixei um legado muito muito grande no Benfica, um legado que nunca ninguém o fez, deixei o Benfica com património como nunca teve, com uma estrutura profissional admirada em termos europeus. Deixei uma casa como nunca ninguém a deixou. Ao longo destes quatro anos, tudo foi destruído menos o património, mas mesmo assim o património não teve manutenção e está deteriorado”.

Luís Filipe Vieira considera que o Benfica está sem liderança e acusa Rui Costa de “falta de carácter”, por o ter ignorado quando deixou a presidência dos encarnados ao fim de 18 anos.

O candidato decidiu avançar porque vê nuvens negras no futuro próximo do clube: “Tenho a noção que o Benfica vai passar por problemas gravíssimos. Basta ver o que se fez neste momento ao Benfica sem planeamento algum gastaram-se milhões, milhões e milhões”.

O Benfica “não tem projeto, não tem gestão” e tudo é feito em função da campanha eleitoral, acusa Vieira, que critica o projeto “megalómano” do Benfica District, apresentado por Rui Costa.

“Não fiz nada. Sou inocente”

Questionado sobre os casos de justiça, Luís Filipe Vieira considera que é inocente e tem toda a legitimidade para ser candidato.

“Sou um cidadão como outro qualquer, tenho os mesmos direitos, posso candidatar-me e confio plenamente na justiça e naquilo que eu fiz. Não fiz nada. Sou inocente. Vamos aguardar. As pessoas não se precipitem, ninguém me vai julgar publicamente.”

O antigo líder das águias diz que em momento algum vai fugir da justiça e que “não lesou o Estado em lado nenhum” nem o Benfica.

“Quando entrei no Benfica tinha milhões depositados, quando saí tinha muitos menos. Talvez tivesse desperdiçado um pouco da minha vida em prol do Benfica. Se calhar zelei mais pelo Benfica do que devia ter zelado por mim próprio (…) Perdi muito dinheiro no Benfica”, declarou.

Além de Luís Filipe Vieira, até agora, avançaram com candidaturas à presidência do Benfica Rui Costa, Noronha Lopes, Martim Mayer, João Diogo Manteigas e Cristóvão Carvalho.

PS recandidata autarca Luís Rosinha à Câmara de Campo Maior

O atual presidente da Câmara de Campo Maior, no distrito de Portalegre, Luís Rosinha, recandidata-se ao cargo pelo PS, em busca do 2.º mandato consecutivo, revelou, esta segunda-feira, o próprio à agência Lusa.

O autarca, de 42 anos, que é engenheiro técnico civil de profissão, afirmou que se recandidata para “dar continuidade” ao projeto que lançou no atual mandato.

O “principal alvo” de Luís Rosinha passa pelo crescimento económico do concelho: “Já é um concelho de referência nesta área, mas queremos mais”, frisou.

Caso vença as eleições autárquicas de 12 de outubro, os setores da habitação e da regeneração urbana são outras áreas que disse pretender continuar a desenvolver nos próximos anos.

Luís Rosinha indicou ainda que vai apostar na área do ambiente, nomeadamente no setor do tratamento de resíduos.

“Nós temos muito trabalho feito, mas há muito mais para fazer ainda nestas áreas”, acrescentou.

Esta é a segunda candidatura oficializada à Câmara de Campo Maior, após CDU ter já anunciado que a sua lista é liderada pelo professor Pedro Reis, de 61 anos.

O executivo da Câmara de Campo Maior é formado por três eleitos do PS e dois da CDU.

As eleições autárquicas estão marcadas para o dia 12 de outubro.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Mondlane quer partido a participar no diálogo político em curso em Moçambique

O político moçambicano Venâncio Mondlane manifestou, esta terça-feira, a pretensão de o seu partido, Anamola, participar do diálogo político em curso em Moçambique, afirmando ter ideias a submeter para reformas no Estado e do sistema eleitoral.

“Temos interesse e não só dizemos isso hoje, como também nas duas sessões que nós tivemos com o Governo atual, nós fizemos questão de repisar esta questão: queremos contribuir, temos ideias a submeter”, disse Mondlane, durante a primeira sessão extraordinária do partido Aliança Nacional para um Moçambique Livre e Autónomo (Anamola), aprovado há menos de uma semana pelo Ministério da Justiça moçambicano.

Em 5 de março, o Presidente moçambicano, Daniel Chapo, os principais partidos políticos de Moçambique e algumas formações extraparlamentares assinaram, em Maputo, um acordo focado em reformas estatais, no âmbito do diálogo político para o fim da crise pós-eleitoral no país.

Na altura, o chefe de Estado disse que o acordo político assinado abre “novas perspetivas” face às reformas estatais, defendendo que “não é sobre pessoas”, mas que assinala uma “nova era” face à crise após o escrutínio.

Na primeira sessão extraordinária do Anamola, Venâncio Mondlane fez também menção à necessidade de reformas no sistema eleitoral moçambicano, propondo a concretização de um modelo de “apuramento parcial ‘online’” da votação, para aumentar a confiança pública nos resultados.

O ex-candidato presidencial referiu também que Moçambique precisa “mudar as regras de jogo”, sugerindo que se crie uma Constituição, além de uma reforma fiscal, que permita uma maior descentralização.

“Para a existência de um Estado, na perspetiva do Anamola, justiça social é fundamental. Se não há oportunidades igualitárias para todos, então há um problema existencial desse mesmo Estado”, acrescentou.

[Governo decide que é preciso invadir a embaixada para pôr fim ao sequestro. É chamada uma nova força de elite: o Grupo de Operações Especiais. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. Ouça no site do Observador o quinto episódio deste podcast plus narrado pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Também o pode escutar na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui, o terceiro aqui e o quarto aqui]

O Ministério da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique aceitou, em 15 de agosto, o pedido de registo do partido de Venâncio Mondlane, que deu entrada em abril, disse à Lusa o seu mandatário judicial, Mutola Escova.

O político anunciou em 07 de agosto que alterou a designação do seu partido, passando de Anamalala para Anamola, após pedido do Governo moçambicano, que considerou que a anterior sigla carregava “um significado linguístico”.

Anamalala significa “vai acabar” ou “acabou”, expressão usada por Venâncio Mondlane durante a campanha para as eleições gerais de 09 de outubro de 2024 – cujos resultados não reconhece – e que se popularizou durante os protestos por si convocados nos meses seguintes.

Moçambique viveu desde as eleições gerais de 09 de outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas por Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais que deram vitória a Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder.

Segundo organizações não-governamentais que acompanham o processo eleitoral, morreram cerca de 400 pessoas em confrontos com a polícia, conflitos que cessaram após dois encontros entre Mondlane e Chapo, com vista à pacificação do país.

Jovens juntam-se para apresentar ao Governo soluções para a saúde assentes em 5 eixos

A Plataforma de Jovens Profissionais de Saúde apresentou à ministra da saúde, Ana Paula Martins, uma estratégia para resolver os problemas do setor e solicita ao Governo que assuma a implementação progressiva das medidas entre 2025 e 2028. Nove entidades representativas acabam de lançar o Plano de Motivação e Valorização, um documento estratégico que visa responder aos desafios estruturais que afetam milhares de jovens que exercem funções na área da saúde em Portugal. O plano foi apresentado à Ministra da Saúde na tarde desta segunda-feira, numa reunião agendada para discutir as propostas prioritárias do setor jovem e profissional. O documento