Haise e o Benfica. “São mais fortes do que nós”

O treinador do Nice, Franck Haise, deixou elogios ao Benfica após a derrota da sua equipa na pré-aliminatória da Liga dos Campeões.

“Eles são mais fortes do que nós, já sabíamos disso antes e, no final do jogo, temos de reconhecer que demos o melhor que podíamos dar nas circunstâncias do momento. É preciso ser muito eficaz. Ao longo de todo o jogo, sentimos que temos de fazer muitas coisas e que, para eles, são mais simples. Não estamos na mesma categoria, sabíamos disso antes e sabemos disso no final do jogo”, referiu.

O técnico acrescentou: “O Benfica joga a Champions League todos os anos, é um adversário de nível de Champions, com jogadores com uma experiência diferente. Nós estamos a construir, eles estão habituados a estar no topo”.

Sobre a partida da segunda mão, na próxima terça-feira, no estádio da Luz, Franck Haise não atira a toalha ao chão.

“Temos de abordar o jogo com a mesma determinação. Obviamente, será fora de casa, eles estão a ganhar por 2-0, mas estes jogos devem ajudar-nos a crescer. O discurso é continuar a aprender, a lutar, a procurar obter um resultado. Vamos voltar à luta. Mesmo que eles sejam melhores, mesmo que sejam mais fortes. Não há resignação, apenas a constatação de que o adversário é mais forte. Vamos entrar em campo com a esperança de conseguir o feito”.

Haise pede reforços: “O Benfica pode comprar jogadores por 20 a 25 milhões, o que não é o nosso caso. Fazemos com os nossos meios, que não são ridículos, mas não são os mesmos”.

O Benfica está em vantagem, por 2-0, e a segunda mão está marcada para a próxima terça-feira.

Quando a arte encontra o vinho: edição colaborativa Quanta Terra e Vhils

Há 25 anos, a Quanta Terra nasceu com uma visão: criar vinhos que fossem mais do que excelentes — que fossem expressões artísticas do Douro. Hoje, esse compromisso com a autenticidade, a criatividade e a identidade culmina em Quanta Terra Íris, uma edição colaborativa, limitada a 250 garrafas de cinco litros, criada com o artista Alexandre Farto aka Vhils.

A íris, tal como uma obra de arte, é única. Cada traço, cor e detalhe revela identidade. Esta simbologia está no centro do projeto, que une o saber dos enólogos Celso Pereira e Jorge Alves ao gesto artístico de Vhils, num encontro entre dois mundos criativos que partilham a mesma linguagem: a do tempo, da matéria e da expressão. A chegar ao mercado em outubro de 2025, já é possível fazer parte da lista de espera através do registo aqui.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

As garrafas foram intervencionadas manualmente pelo artista, diretamente sobre o vidro, com os traços marcantes de um olhar humano. Cada peça é assinada e numerada, fazendo de cada garrafa uma escultura líquida, uma fusão de arte visual e enologia.

O vinho no seu interior é um reflexo do exterior: profundo, elegante, complexo. Camadas de fruta preta, tinta-da-china e especiarias combinam-se com a mineralidade do xisto, num conjunto de grande personalidade. Na boca, a textura aveludada contrasta com taninos firmes e um final preciso e marcante.

“Fazer vinho é, para mim, um ato de criação, mas também de escuta: escutar a terra, a vinha, o tempo. A Íris é a expressão pura do Douro, mas também um convite à contemplação, tal como uma obra de arte”, diz Celso Pereira.

Para Jorge Alves, “quando se prova este vinho, percebe-se que há uma história contida em cada gota”. “Não foi pensado apenas para ser consumido, mas para ser sentido com tempo — como um quadro ou uma escultura que vai revelando detalhes à medida que se observa”, adianta.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

“O vidro é um material simbólico e paradoxal, simultaneamente frágil e resistente. Trabalhar sobre o vidro é um processo de revelação – do território, da matéria, da identidade, do visível e invisível. O resultado final nasce do encontro entre duas formas de expressão – a arte e o vinho – e convida-nos a percecionar com mais intenção aquilo que nos liga ao mundo”, refere Vhils.

Mais do que um produtor de vinhos, a Quanta Terra afirma-se como um agente cultural do interior, promovendo o diálogo entre vinho, arte e território.

Celso Pereira e Jorge Alves, enólogos fundadores da marca, mantêm o lema de “reforçar a importância da valorização do interior”, abrindo as portas da antiga destilaria da Casa do Douro a várias formas de arte, sem nunca esquecer “o papel do vinho como motor da economia do território”.

Distinguido com dois prémios Best of Wine Tourism – Arte e Cultura (2023 e 2025) pelas Great Wine Capitals, o espaço Quanta Terra tem vindo a tornar-se um palco de manifestações culturais, de acesso gratuito, como os próprios enólogos fazem questão de sublinhar.

Quanta Terra Íris não é apenas um vinho. É uma experiência estética, emocional e sensorial. Uma fusão entre arte e enologia, tempo e matéria, olhar e sabor. Um símbolo de identidade e uma afirmação do Douro como território de criação.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

EDIÇÃO LIMITADA

A Quanta Terra celebra 25 anos com Íris uma edição limitada de 250 garrafas de 5 litros em parceria com o artista Vhils. Cada garrafa tem intervenção artística direta sobre o vidro e assinatura do artista, inspirada na íris como símbolo de identidade.

O vinho, um tinto 2019, único, criado por Celso Pereira e Jorge Alves, traduz a força do Douro em camadas de fruta preta, especiarias e mineralidade. Um tributo à ligação entre arte, tempo e vinho — elementos fundadores do universo Quanta Terra, que tem feito da sua sede um centro cultural ativo e acessível a todos.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

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Susana Ribeiro é jornalista desde 1998. Especializou-se em turismo e gastronomia mas tem experiência em várias áreas e meios: revistas, jornais, rádio, televisão, internet, locuções e redes sociais. Fez o Viaje Comigo para incentivar outros a viajarem mais. Saiba Mais sobre a Susana Ribeiro

Donald Trump pretende reunir-se com Putin na próxima semana. Posteriormente quer organizar encontro a três, já com Zelensky

O Presidente norte-americano, Donald Trump, está “aberto a reunir-se” com os homólogos russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta quarta-feira a Casa Branca.

Segundo a porta-voz da presidência norte-americana, Karoline Leavitt, durante a reunião entre o enviado especial norte-americano, Steve Witkoff, e o líder do Kremlin, “os russos manifestaram o desejo de se reunir” com Trump.

De acordo com o New York Times, o líder da Casa Branca terá revelado na reunião desta quarta-feira com os líderes europeus que pretendia encontrar-se pessoalmente com o seu homólogo russo na próxima semana e que depois queria organizar um encontro a três, já com Zelensky. Até ao momento, não se sabe se Putin ou Zelensky aceitam formalmente o encontro.

O Presidente ucraniano falou esta quarta-feira com o seu homólogo norte-americano e na conversa estiveram também presentes os líderes europeus. Numa publicação na rede social X, Zelensky reiterou que a “posição comum com os parceiros é absolutamente clara: a guerra tem de acabar”.

“Este fim tem de ser justo. Os líderes europeus também participaram na conversa e estou grato a todos pelo apoio”, disse Zelensky, acrescentando que discutiram “o que foi expresso em Moscovo” entre Witkoff e Putin.

[Um jovem polícia é surpreendido ao terceiro dia de trabalho: a embaixada da Turquia está sob ataque terrorista. E a primeira vítima é ele. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o terceiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]

EUA.Estados Unidos cortam 500 milhões de dólares à investigação em vacinas mRNA

Robert F. Kennedy Jr., secretário da Saúde dos Estados Unidos e conhecido crítico das vacinas, decidiu cancelar o financiamento de 22 projetos científicos dedicados à investigação de vacinas de tecnologia mRNA, incluindo aquelas contra a covid-19 e a gripe.

A verba retirada ronda os 500 milhões de dólares (aproximadamente 463 milhões de euros), avança a notícia da BBC.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui.

A decisão está a levantar preocupações na comunidade científica, que alerta para um possível retrocesso em avanços médicos conquistados nos últimos anos.

Entre as críticas mais contundentes está a do professor Adam Finn, investigador em vacinas na Universidade de Bristol, que classifica a medida como “estúpida” e um possível “erro catastrófico”.

“Mas balançar o pêndulo ao ponto de considerar que o mRNA é inútil, que não tem valor e não merece ser desenvolvido ou melhor compreendido, é igualmente estúpido. Esta tecnologia fez coisas notáveis,” afirmou o especialista britânico.

Kennedy justificou a decisão com base numa revisão própria da literatura científica sobre vacinas mRNA, concluindo que estas “não protegem de forma eficaz contra infeções respiratórias superiores como a covid e a gripe”.

Em alternativa, propõe redirecionar os fundos para “plataformas vacinais mais seguras e abrangentes, que mantenham eficácia mesmo com a mutação dos vírus”.

Lisboa recebe evento nacional de networking empresarial em 19 de agosto

A Plataforma do Crescimento Empresarial (PCE) realiza em 19 de agosto, em Lisboa, um encontro de networking com empresários de várias regiões do país, para um momento de “reflexão estratégica e valorização empresarial”, adiantou esta quarta-feira a organização.

O evento vai decorrer no espaço lisboeta Lust in Rio e a organização destacou, em comunicado, que espera um encontro de networking com centenas de participantes.

João Montenegro, um dos organizadores do evento, destacou que a PCE é “uma rede de colaboração estratégica que tem como missão juntar empresários, empresas e associações empresariais, fomentando sinergias com vista à expansão para novos mercados, parcerias estratégicas e à consolidação do crescimento empresarial nacional e internacional”.

O ex-deputado do PSD frisou ainda que a PCE “traz uma nova realidade para o empresário português, com uma visão nacional e global, alicerçada numa rede de conectividade que opera com base na solidariedade empresarial”. “Os participantes juntam à mesa a experiência de anos de vida empresarial, partilham conhecimento, distribuem informações preciosas do mercado e convivem”, frisou, citado na nota de imprensa.

Joana Reis, uma das sócias do Lust in Rio Lisboa, destacou a importância do evento para a cidade, sublinhando que o local do evento, junto ao rio Tejo, é o “ideal para juntar empresários de todo o lado, das mais diferentes regiões e territórios nacionais”.

“Esta também é a casa dos empreendedores, dos que acreditam na concretização de sonhos e de objetivos, dos que estão na linha da frente a fazer progredir a nossa sociedade. E o Lust in Rio quer estar aí. Sempre a inovar, a dinamizar e a fazer acontecer”, frisou.

A PCE é uma organização que tem como objetivo juntar um leque de empresários, empresas e associações empresariais e criar sinergias para que possam crescer, entrar em novos mercados, conhecer novos parceiros e fomentar a conectividade empresarial, sublinhou ainda a organização no comunicado.

EUA cortam 500 milhões de dólares à investigação em vacinas mRNA

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Entre as críticas mais contundentes está a do professor Adam Finn, investigador em vacinas na Universidade de Bristol, que classifica a medida como “estúpida” e um possível “erro catastrófico”.

“Mas balançar o pêndulo ao ponto de considerar que o mRNA é inútil, que não tem valor e não merece ser desenvolvido ou melhor compreendido, é igualmente estúpido. Esta tecnologia fez coisas notáveis,” afirmou o especialista britânico.

Kennedy justificou a decisão com base numa revisão própria da literatura científica sobre vacinas mRNA, concluindo que estas “não protegem de forma eficaz contra infeções respiratórias superiores como a covid e a gripe”.

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Fenerbahçe de Mourinho recupera autogolo, mas cai em Roterdão no final

Com o benfiquista Kerem Aktürkoglu a dominar as atenções face aos avanços do Fenerbahçe, com vista à transferência do extremo para a equipa de José Mourinho — um cenário que ganhou força depois da exclusão (por lesão) do internacional turco do jogo com o Nice —, a primeira mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões deixou poucas pistas sobre candidatos indiscutíveis a um lugar no play-off de acesso à próxima fase da competição, registando-se apenas uma certa tendência em dois ou três confrontos.

Mas antes de passarmos em revista os resultados mais relevantes deste segundo dia do arranque da terceira pré-eliminatória da Champions, é imperativo sublinhar o duelo entre os neerlandeses do Feyenoord e os turcos do Fenerbahçe (2-1), possíveis adversários do Benfica no play-off.

Um jogo em que a equipa da casa, onde actua o ex-FC Porto Gonçalo Borges (suplente), orientada por Robin van Persie, aproveitou o domínio inicial para chegar à vantagem através de um autogolo do defesa turco Mert Muldur (19’).

A formação de José Mourinho assumiria as rédeas já na recta final da primeira parte, mantendo o controlo durante quase todo o segundo período, quando o ex-Wolverhampton Nélson Semedo foi lançado (58’), estreando-se pelo novo clube.

O Fenerbahçe acabaria por chegar ao golo da igualdade, por Amrabat (86’), mas quando a equipa turca parecia ter boas perspectivas de decidir a eliminatória em casa, perfilando-se como potencial adversário do Benfica (venceu por 0-2 em Nice), um golo de Anis Hadj Moussa já em período de compensação (90+1’) trocou as voltas à formação de José Mourinho, que agora terá de recuperar de uma desvantagem tangencial no jogo da segunda mão, na Turquia.

Estrela Vermelha firme

Mas voltemos aos “favoritos” depois deste primeiro impacto. Para além do 3-0 aplicado, na véspera, pelos escoceses do Rangers aos checos do Viktoria Plzen, só o Estrela Vermelha, equipa de Matheus Magalhães (antigo guarda-redes do Sp. Braga) deu um passo firme rumo à fase seguinte.

O triunfo (1-3) sobre o Lech Poznan dos portugueses João Moutinho e Joel Pereira, na deslocação à Polónia, abre excelentes perspectivas à equipa sérvia que teve no ex-Fenerbahçe e AC Milan Rade Krunic o destaque, com um bis (9 e 51’) confirmado pelo golo do brasileiro ex-Vitória de Guimarães e Farense Bruno Duarte (73’).

De tarde, o Kairat Almaty, do Cazaquistão e dos portugueses Luís Mata e Jorginho, bateu o SlovanBratislava (1-0) com um golo de penálti aos 90 minutos. Menos dramático foi o triunfo dos belgas do Club Brugge do português Carlos Forbs por 0-1 na deslocação à Red Bull Arena, casa do RB Salzburgo.

Liga dos Campeões. Benfica em vantagem após vitória em França

O Benfica derrotou o Nice, em França, por 2-0, e fica mais perto do play-off da Liga dos Campeões.

Os encarnados confirmaram a superioridade no segundo tempo, depois de uma primeira parte equilibrada.

Os golos da equipa da Luz foram apontados por Ivanovic, que marcou na estreia, e Florentino, que entrou no segundo tempo.

O Benfica foi superior à equipa francesa e está agora em vantagem para a segunda mão, na Luz, e para o playoff da Champions.

Um quarto dos fogos investigados este ano teve como origem fogo posto

Um quarto dos incêndios rurais investigados este ano tiveram como origem o fogo posto e a área ardida até julho regista o terceiro valor mais elevado desde 2015, segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

O relatório provisório do ICNF, referente a 31 de julho e esta quarta-feira divulgado, dá conta que os incêndios investigados até àquela data tiveram como causas mais frequentes as queimas e queimadas (32%), seguido do “incendiarismo — imputáveis” (25%) e reacendimentos (8%).

O ICNF refere que, dos 4.758 incêndios rurais verificados até ao final de julho, foram investigados 2.895, dos quais 61% têm o processo de averiguação de causas concluído.

De acordo com o relatório provisório, entre 01 de janeiro e 31 de julho deflagraram 4.758 incêndios rurais que resultaram em 33.224 hectares de área ardida, entre povoamentos (15.545 hectares) , matos (13.704 hectares) e agricultura (3.975 hectares).

Em relação ao mesmo período do ano passado, as chamas consumiram cerca de sete vezes mais e os fogos aumentaram 85%.

“O ano de 2025 apresenta, até ao dia 31 de julho, o segundo valor mais reduzido em número de incêndios e o terceiro valor mais elevado de área ardida, desde 2015”, lê-se no documento.

O ICNF destaca que foi em julho que se registaram 50% dos fogos deste ano, num total de 2.367, e 77% da área ardida, 25.602 hectares.

[Um jovem polícia é surpreendido ao terceiro dia de trabalho: a embaixada da Turquia está sob ataque terrorista. E a primeira vítima é ele. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o terceiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]

O mesmo documento indica também que, até ao final de julho, ocorreram 40 “grandes incêndios” que resultaram em 27.150 hectares de área ardida. O maior fogo foi o que começou a 26 de julho no concelho de Ponte da Barca (Viana do Castelo) e que consumiu, segundo o ICNF, 5.707 hectares de floresta, seguindo-se os incêndios que começaram a 28 de julho nos concelhos de Arouca (Aveiro), com 4.755 hectares, e de Penamacor (Castelo Branco), com 2.904 hectares.

O relatório indica ainda que o Porto (1.014) foi o distrito, até 31 de julho, com maior número de incêndios, seguido de Braga (445) e Viana do Castelo (394), ressalvando o ICNF que são maioritariamente fogos de reduzida dimensão e não ultrapassam um hectare de área ardida.

Por sua vez, o distrito mais afetado pela área ardida é Viana do Castelo, com 7.293 hectares, cerca de 22% da área total, surgindo depois Aveiro, com 5.790 hectares (17% do total), e de Castelo Branco, com 3193 hectares (10% do total).

Este relatório do ICNF, esta quarta-feira divulgado, não integra os incêndios registados desde os primeiros dias de agosto.

Portugal continental está, desde domingo e até quinta-feira, em situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio.

Galaxy Z Fold7: Dobrável sim, mas muito ou pouco reparável?

Reparabilidade Galaxy Z Fold7

O telefone dobrável mais fino da Samsung

Com apenas 8,9 mm de espessura, o Galaxy Z Fold7 é o dobrável mais fino da Samsung.

Mas como acontece em quase todos os avanços de design, há sempre um custo: a durabilidade e a reparabilidade sofrem. Será que um design ultrafino compensa a fragilidade?

O canal de YouTube da iFixit, conhecido pelos testes de reparabilidade de telefones, analizou o novo modelo da Samsung. Será este modelo fácil de reparar? Vamos descobrir…

Desmontagem revela falhas na reparabilidade

O Z Fold7 tem duas baterias de iões de lítio. Estes são componentes que eventualmente precisam de substituição.

Só que aceder às baterias exige ferramentas, calor, álcool isopropílico e, muitas vezes… força.

Um ponto positivo: a porta USB-C é modular, como na linha S25 Ultra, o que facilita bastante a sua substituição.

Bateria colada e difícil de remover

Apesar de incluir fitas adesivas para facilitar a remoção da bateria, estas acabam por rasgar facilmente.

Para um telefone topo de gama, é um passo atrás comparado com os adesivos envolventes usados noutros modelos da marca.

Pior ainda: as baterias são extremamente finas e podem dobrar com facilidade. É um risco sério de combustão.

Ecrã interno: o calcanhar de Aquiles

Substituir o ecrã dobrável interno custa 589 dólares ( cerca de 505 euros) e é uma das tarefas mais delicadas neste modelo.

Apesar de ser anunciado como resistente a 500 mil dobras, continua a ser a peça mais frágil do equipamento.

Para o remover, é preciso desmontar quase o telefone todo, aplicar calor, remover cola e esperar que não se danifique ainda mais.

O processo destrói os rebordos do ecrã e é praticamente impossível substituir só o painel.

Dobradiça: o veredito

A Samsung tem vindo a melhorar a dobradiça a cada geração. A do Z Fold7 está mais bem protegida contra poeiras, substituindo engrenagens por mecanismos deslizantes e importante para garantir longevidade no uso diário.

Em resumo: bonito mas descartável?

O Galaxy Z Fold7 aproxima-se cada vez mais da promessa de um tablet no bolso.

Mas a sua falta de reparabilidade coloca em causa a longevidade deste dispositivo.

Substituir o ecrã interno é caro, difícil e quase sempre envolve substituir também o chassis.

A falta de manuais e peças oficiais para modelos anteriores, como o caso do Z Fold 6, levanta dúvidas quanto ao suporte a longo prazo da Samsung.

Resultado da iFixit: 3 em 10 na escala de reparabilidade.

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