Putin e Trump no Alasca: ucranianos esperam pouco de um encontro “surreal”


As ruas de Kiev continuam iguais. Com transeuntes apressados a ir para o trabalho, adolescentes de cabelo colorido e correntes nas calças e hip hop nas colunas, miúdos a impingir retratos fotográficos a quem passa, para ganhar uns trocos, e os habituais vendedores de bandeiras da Ucrânia, daquelas em miniatura, para depor no memorial aos soldados caídos em combate, que ocupa cada vez mais espaço na praça central da capital. Nada mudou, ainda que seja a véspera do encontro entre Vladimir Putin e Donald Trump, no Alasca. Há um certo nervosismo no ar, mas a cidade e quem a habita não vacilam, mesmo que se esteja prestes a discutir o futuro da Ucrânia sem a Ucrânia.