Sai um português, entra outro: João Amaral deixa Rio Ave para ser o novo diretor de scouting do Barcelona

De Vila do Conde para a Catalunha: João Amaral, até aqui diretor técnico do Rio Ave, vai ser o novo diretor de scouting do Barcelona. O dirigente de 38 anos comunicou a saída aos vilacondenses no início do verão e já se encontra mesmo a trabalhar na Cidade Desportiva Joan Gamper, sendo que a oficialização deve acontecer ainda durante esta semana.

De acordo com o jornal Sport, João Amaral já está em contacto com a equipa que vai coordenar e terá como grande prioridade a busca de talento jovem que possa integrar a equipa principal ou a equipa B do Barcelona, uma estratégia que se tornou crucial nos últimos anos do clube face às dificuldades financeiras para contratar jogadores estabelecidos e com mais experiência.

O dirigente português, natural de Vila do Conde, beneficia do facto de ser muito próximo de Deco, diretor desportivo do Barcelona: mantém relações profissionais com o antigo médio há vários anos e chegou mesmo a trabalhar com ele na D20 Sports, a empresa de agenciamento e gestão de carreiras de jogadores que este detinha até assumir o relevante cargo nos catalães.

João Amaral, que já tinha colaborado com o Barcelona, o Bolonha e a Atalanta antes de chegar ao Rio Ave em junho do ano passado, vai assim substituir outro português, Paulo Araújo, que deixou os catalães há poucas semanas para assumir o cargo de diretor de scouting do FC Porto.

Netflix revela primeiro trailer da segunda temporada de One Piece e confirma terceira

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O primeiro trailer da nova temporada de One Piece deixa-nos antever a aventura que nos aguarda, agora que os Straw Hats entram finalmente na Grand Line.

A Netflix apresentou durante o One Piece Day, celebrado em Tóquio, o primeiro trailer da segunda temporada de One Piece. Este trailer não apresenta apenas mais imagens e personagens da nova temporada, mas confirma oficialmente que a terceira temporada já está garantida, com as gravações a arrancarem no final deste ano na Cidade do Cabo, África do Sul, numa produção de Joe Tracz, a que se junta Ian Stokes enquanto co-showrunner.

A nova temporada ainda não tem data de estreia fixa, mas parece estar mesmo garantida para 2026. E nela voltamos a acompanhar Luffy e a sua tripulação na entrada para a lendária Grand Line, um oceano recheado de ilhas e arquipélagos estranhos, perigos constantes e inimigos sucessivamente mais perigosos. O trailer, chamado One Piece: Into the Grand Line, serve de apresentação de alguns desses cenários, que incluem Loguetown, Reverse Mountain, Whiskey Peak, Little Garden e Drum Island, que se especula que sejam apresentados cada um deles com um episódio dedicado. O que significa que o live-action irá avançar com a história mais rapidamente que a sua versão animada.

O trailer também apresenta algumas adições muito esperadas ao elenco colorido de personagens que se juntam a Iñaki Godoy (Luffy), Mackenyu (Zoro), Emily Rudd (Nami), Jacob Romero (Usopp) e Taz Skylar (Sanji) nos papéis principais, de regresso da primeira temporada. Entre as novas adições estão David Dastmalchian como Mr. 3, Katey Sagal como Dr. Kureha, Joe Manganiello como Mr. 0 e Sendhil Ramamurthy como Nefertari Cobra. Mas são Callum Kerr como Captain Smoker, Lera Abova como Miss All Sunday e Charithra Chandran como Miss Wednesday, que ganham o grande destaque com as suas apresentações quase transcendentes.

Em junho, a segunda temporada já tinha confirmado a estreia para 2026, assim como a introdução de Tony Tony Chopper num adorável teaser, onde pudemos ouvir a sua voz interpretada por Mikaela Hoover, que será a grande adição aos Straw Hats nesta temporada. Já fora do ecrã, a Netflix e o Grupo LEGO lançaram no início de agosto a primeira coleção oficial de sets inspirados na adaptação, onde se destaca o barco Going Merry e o restaurante flutuante Baratie, acompanhados de figuras BrickHeadz.

Apanha ilegal de amêijoa-japonesa leva à detenção de 11 pessoas. Há suspeitas de associação a tráfico de seres humanos,

As autoridades portuguesas e espanholas apreenderam mais de sete toneladas de amêijoa-japonesa imprópria para consumo e detiveram 11 pessoas numa operação transfronteiriça no rio Tejo contra a apanha ilegal de bivalves, anunciou esta segunda-feira a Europol.

A ação, apoiada por especialistas da polícia europeia em crimes ambientais, contou com a participação da Autoridade de Segurança Alimentar Económica (ASAE), da Polícia Marítima, e do Serviço de Proteção de Natureza da Guarda Civil espanhola, tendo decorrido em 23 e 24 de junho e 30 de julho, na fronteira entre Portugal e Espanha.

Segundo a Europol, a amêijoa-japonesa ali apanhada é habitualmente distribuída em Portugal, Espanha, França e Itália e constitui “um sério risco” para a saúde dos consumidores.

Só este ano, a venda dos bivalves terá rendido aos 11 detidos cerca de 1,6 milhões de euros.

O valor das mais de sete toneladas de amêijoa-japonesa apreendidas em junho e julho ascenderá a 150 mil euros.

“O modus operandi [modo de atuação] criminal é simples: amêijoas apanhadas ilicitamente são armazenadas e mantidas vivas em contentores de água para serem posteriormente introduzidas no mercado legal. Para tal, os criminosos usam documentação falsa, evitando assim quaisquer medidas administrativas ou de inspeção sanitária”, refere, na nota, a Europol.

As autoridades acreditam que a atividade está associada ao tráfico de seres humanos, com os apanhadores, “muitas vezes imigrantes irregulares“, a receberem entre um euro e um euro e meio por cada quilo pescado.

Já os lucros do crime são branqueados “de diversas maneiras”, incluindo “a compra e revenda de veículos de luxo”.

Nesta operação, foram apreendidos sete veículos.

“Os suspeitos podem enfrentar acusações de crime ambiental, lavagem de dinheiro, fraude documental, bem como de fraude alimentar e da saúde humana”, adianta a polícia europeia.

A investigação começou em abril deste ano, depois de a Guarda Civil ter apreendido um carregamento de 235 quilos de amêijoas e partilhado a informação com a Europol.

O consumo de amêijoas contaminadas pode causar intoxicações alimentares, gastroenterites e hepatites.

Quase 94% da despesa do Estado moçambicano de 2026 será para funcionamento

O Governo moçambicano estima que 93,9% de toda a despesa do Estado a realizar em 2026 será com o funcionamento, de salários a encargos com a dívida, prevendo apenas 6,1% para investimento interno, segundo projeções oficiais consultadas esta segunda-feira pela Lusa.

Só com despesas com o pessoal o executivo estima no próximo ano quase 214.253 milhões de meticais (2.878 milhões de euros), o que representa 47,3% da despesa total, “mantendo-se como principal rubrica da despesa corrente, refletindo o impacto da consolidação da reforma salarial”, lê-se no Cenário Fiscal de Médio Prazo (CFMP), de 2026 a 2028, já aprovado em Conselho de Ministros.

A aquisição de bens e serviços em 2026 está orçamentada em 28.965 milhões de meticais (389 milhões de euros), “refletindo medidas de contenção e racionalização da despesa administrativa”, e os encargos com os juros da dívida pública somam no próximo ano 67.616 milhões de meticais, dos quais 56.472 milhões de meticais (758,7 milhões de euros) referentes à dívida interna.

“A redução da componente externa reflete um esforço de reequilíbrio do perfil de endividamento”, refere o relatório, apontando ainda que para as operações financeiras, incluindo amortizações de dívida, estão previstos em 2026 quase 62.794 milhões de meticais (843,6 milhões de euros).

As transferências correntes do Estado em 2026 deverão totalizar praticamente 46.965 milhões de meticais (631 milhões de euros), destacando-se as transferências para famílias, com 34.912 milhões de meticais (469 milhões de euros), “essencialmente através de pensões e programas de proteção social”.

Já as despesas de investimento interno estão projetadas em 27.778 milhões de meticais (373,2 milhões de euros), representando 6,1% da despesa total de 2026, “reforçando a orientação para investimentos com elevado impacto económico e social”.

O documento aponta que o perfil de despesa projetado para 2026 “procura assegurar a continuidade dos serviços públicos essenciais, cumprir os compromissos financeiros do Estado e promover a retoma gradual do investimento público”.

“As medidas de contenção da despesa corrente, associadas à priorização dos investimentos e à melhoria da qualidade da despesa, são essenciais para garantir a sustentabilidade orçamental e a criação de espaço fiscal no médio prazo. A consolidação fiscal prossegue de forma gradual e realista, preservando a capacidade do Estado de financiar políticas públicas orientadas à inclusão social, crescimento económico e resiliência institucional”, defende-se ainda.

Alegada filha secreta de Freddie Mercury fala pela primeira vez: “São fake news”, diz mulher de Brian May

A alegada filha secreta de Freddie Mercury, cuja existência foi dada a conhecer pelo livro “Love, Freddie: Freddie Mercury’s Secret Life and Love”, falou à imprensa pela primeira vez.

Em declarações ao jornal inglês “Daily Mail”, a mulher de 48 anos que tem sido identificada apenas por uma inicial, B., garantiu que tinha uma relação “muito próxima e carinhosa” com o seu pai, que a trataria como o seu “tesouro”.

“Eu não queria partilhar o meu pai com o mundo”, disse ainda a mulher. “Depois da sua morte, tive de viver com os ataques que lhe fizeram, com as ideias erradas que faziam dele e com o sentimento de que ele pertencia a toda a gente”.

“Chorei e fiz o luto do meu pai, enquanto os fãs de todo o mundo choravam a perda do Freddie. Quando tens 15 anos, isso não é fácil”, admite. “Tive de me tornar adulta sem ele. Durante 30 anos, construí a minha vida e a minha família sem ele. Precisava de ter tido o meu pai só para mim e para a minha família. Como é que poderia ter falado antes?”

A notícia que Freddie Mercury seria pai tem sido encarada com reservas por aqueles que lhe eram próximos. Mary Austin, em tempos namorada do vocalista dos Queen, que vivia com ele à data em 1976, ano em que B. terá nascido, afirmou: “O Freddie era gloriosamente aberto e não consigo imaginar que ele quisesse ou conseguisse manter uma notícia tão feliz em segredo, tanto de mim como de outras pessoas de quem era próximo”.

“A verdade é que não sou guardiã de tal segredo. Nunca ouvi falar de nenhum filho ou desses diários”, disse Mary Austin, referindo-se aos 17 diários manuscritos que Freddie Mercury teria oferecido à filha. “Se o Freddie tivesse tido um filho sem eu saber, seria uma grande surpresa para mim”. Ao “Daily Mail”, B. mostrou-se desolada com as afirmações de Mary Austin. “Ela ainda não leu o livro, porém faz este comunicado. Não compreendo porquê”.

Por seu turno, Brian May, guitarrista dos Queen, manifestou o seu desejo de se manter “neutral” em relação a este tema. Já a sua mulher, Anita Dobson, classificou a revelação como ‘fake news’.

Lesley-Ann Jones, que escreveu o livro com a suposta filha de Freddie Mercury, garante ter provas de ADN que provam o parentesco. “Obtivemos a verificação e acionámos equipas legais”, assegura, “mas essas medidas são privadas e não serão anunciadas publicamente”.

Freddie Mercury morreu em 1991, aos 45 anos, vítima de uma pneumonia causada pelo vírus da sida.

Beta do Android Auto 15 chega recheado de novidades

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O Android Auto 15 está atualmente disponível em versão beta e a versão estável deverá ser lançada pela Google até ao final do mês.

A Google lançou a beta do Android Auto 15, ignorando por completo a versão 14.9. Esta nova versão, chega com um conjunto de mudanças que prometem tornar a condução mais intuitiva, segura e visualmente apelativa. E o lançamento da versão final (estável) deverá acontecer até ao final do mês.

A alteração mais evidente é a adoção do tema Material 3, a linguagem visual que a Google tem vindo a expandir por todo o ecossistema Android. Assim que o smartphone é ligado ao veículo, a interface adapta-se automaticamente às cores e ao estilo do telemóvel, criando um ambiente gráfico uniforme. Este novo visual aposta em paletas de cores extraídas do papel de parede do dispositivo, elementos arredondados e uma maior consistência na apresentação. O resultado é uma interface mais moderna, clara e profissional, visível desde a barra de ferramentas até ao painel de notificações.

A Google prepara também o Material 3 Expressive, uma evolução com mais opções cromáticas e contrastes, que deverá chegar a todas as plataformas Android, incluindo o Android Auto e o Wear OS. O código-base para esta funcionalidade já se encontra integrado, o que antecipa uma implementação breve.

Entre as alterações visuais, o Google Maps surge no Android Auto 15 com uma barra de pesquisa redesenhada, dividida em dois elementos: uma barra de pesquisa mais ampla e visível; e um ícone em forma de pasta que permite aceder rapidamente às localizações de casa e do trabalho. E para além dessa melhoria estética, há algumas alterações que simplificam a navegação em tempo real e reduzem o tempo para iniciar percursos habituais. A nova barra também responde melhor a pesquisas mais longas, apresentando resultados mais claros e fáceis de interagir, com integração reforçada de dados de trânsito em tempo real e sugestões de rotas alternativas baseadas nos hábitos do condutor.

A experiência visual do ambiente e menus foi igualmente trabalhada. O primeiro arranque do Android Auto 15 apresenta uma animação com efeito de zoom, que se estende a outras aplicações compatíveis. Os ícones receberam um tratamento tridimensional subtil, com contornos que lhes conferem profundidade, um afastamento da abordagem mais plana das versões anteriores e uma aproximação ao polimento visual de plataformas como o iOS.

O antigo Google Assistant passa a chamar-se Assistente Digital, sinalizando uma estratégia de marca mais abrangente e possivelmente menos centrada no nome Google. Apesar desta mudança, o Gemini ainda não está presente, mas a marca confirma que chegará antes do final do ano.

O Android Auto 15 também amplia as opções de entretenimento, através de aplicações de terceiros, como o NewPipe, um cliente open-source do YouTube, é agora possível reproduzir vídeos apenas em modo áudio, permitindo ouvir música, entrevistas ou podcasts sem necessidade de manter o ecrã ativo.

Gerir vagas em creches e lares em tempo real: vem aí nova plataforma do Governo

Vai arrancar no próximo ano. “Convém mesmo informar as pessoas se as vagas estão abertas para serem preenchidas ou se são vagas condicionais”. O Governo vai lançar uma plataforma online para controlar e gerir as vagas em creches e lares em tempo real. A notícia foi avançada pelo Público. A primeira fase desta plataforma deve avançar no próximo ano, mais precisamente no primeiro semestre de 2026; será aplicada primeiro em creches e lares ou estruturas residenciais para pessoas idosas destinadas aos casos de internamento social. Já existe uma aplicação com o mesmo objectivo – mas que tem o problema de

U2 pronunciam-se sobre Gaza: “O Governo de Israel não é a nação de Israel, mas o Governo de Netanyahu merece a nossa condenação categórica”

Os U2 partilharam a sua posição sobre a situação em Gaza. Numa longa publicação no Instagram e no site oficial do grupo, cada um dos músicos deu a sua opinião sobre o conflito. “Toda a gente está horrorizada com o que se passa em Gaza – mas bloquear ajuda humanitária e, agora, fazer planos para ocupar militarmente a cidade de Gaza levou este conflito para águas nunca navegadas. Não somos especialistas em política naquela região, mas queremos que o nosso público conheça a posição de cada um de nós”, pode ler-se.

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Review – Death Stranding 2: On the Beach

Death Stranding 2: On the Beach, era um dos jogos mais antecipados para a PS5 a sair durante este ano.  Afinal, é o jogo que promete continuar a saga de Sam Porter Bridges e expandir o universo criado por Hideo Kojima. O jogo original, lançado em 2019, dividiu opiniões com a sua abordagem lenta, meditativa e focada na construção de conexões, apesar disso e com a sua passagem para outras plataformas, aos poucos foi atingindo um certo estatuto de culto, aclamado pelo seu design de mundo inovador e narrativa complexa. Agora, com a nova geração de consolas e a promessa de um motor de jogo ainda mais evoluído, parecia que todos acreditavam agora novamente no génio de Kojima.

Tudo indicava que Death Stranding 2: On the Beach ia conseguir evoluir a sua fórmula peculiar sem perder a essência que o tornou tão especial, afinal, o criado está embrenhado em vários projetos e havia aqui um legado para criar. Uma coisa é certa, esta sequela é maior, mais ambiciosa e igualmente provocadora. Nada que a audiência já não esperasse da mesma pessoa que criou Metal Gear.

Recordando o mundo desolado do primeiro Death Stranding, onde a principal tarefa era ligar uma América fragmentada. Death Stranding 2: On the Beach recicla nesses alicerces e constrói sobre eles de forma igualmente eficaz. A narrativa continua a seguir Sam, agora mais velho e com um fardo ainda maior, numa nova missão para conectar um mundo cada vez mais próximo do colapso. O mundo de jogo, embora familiar, parece ter mudado significativamente, com novas áreas para serem exploradas e um maior foco em ecossistemas e biomas que nos dão alguma sensação de viagem. As ameaças também evoluíram. Os BTs parecem mais sinistros e imprevisíveis, e há novas fações de MULEs e outros inimigos que tornam as viagens bastante perigosas e os já esperados momentos de tensão.

A atmosfera, que sempre foi um ponto forte do jogo, continua a ser uma experiência forte, combinando momentos de profunda paz e tranquildade, com picos de tensão e suores frios. Hideo Kojima conseguiu, mais uma vez, criar um universo onde cada viagem, cada zona e cada encontro com o inesperado têm um peso emocional e narrativo muito próprios e que raramente encontramos noutros títulos. A história, como esperado, é complexa e cheia de reviravoltas, dando atenção a temas como o destino, a conexão humana e o papel da esperança num mundo em ruínas. Estes momentos são contados na acção, mas muito com um toque cinematográfico inconfundível.

O cerne da experiência de jogo em Death Stranding 2: On the Beach é, sem sombra de dúvida, a sua jogabilidade, e é aqui que o jogo demonstra a sua maior evolução. A mecânica de entrega, que definia o primeiro jogo, foi aprimorada e expandida de formas engenhosas. As ferramentas de Sam são mais variadas e sofisticadas, com novos veículos, drones e equipamentos que tornam a travessia dos terrenos acidentados mais acessível, mas também mais gratificante. A liberdade de abordagem foi amplificada, e vocês terão ainda mais opções para ultrapassar rios, montanhas e precipícios.

A fusão entre o combate e a exploração também foi melhorada. Embora o combate continue a não ser o foco principal, oferece mais opções e acaba por parecer mais responsivo e até justo, além de que os novos inimigos exigem uma abordagem mais estratégica. A inovação mais notável, porém, reside na evolução do sistema de conexão social, o “Strand”. A forma como interagem com o mundo e com os outros jogadores foi aprofundada, com novas formas de colaboração e de construção de estruturas que tem impacto de forma mais significativa na jornada de todos os jogadores. Há um foco maior na ideia de construir e manter a infraestrutura em funcionamento, o que faz com que cada ação individual de um jogador se sinta parte de um esforço coletivo muito maior, fortalecendo o laço entre a comunidade e dando mais gratificação pela construção de novos projetos.

Em termos visuais e de performance, Death Stranding 2: On the Beach é, sem surpresa, um portento técnico e puxa bem pela PS5 (não temos PS5 Pro para poder avaliar). O poder do hardware da consola é utilizado em grandes quantidades para apresentar um mundo de jogo com uma fidelidade gráfica impressionante. Os modelos das personagens são muito detalhados, assim como as texturas dos ambientes, desde as rochas mais simples às superfícies húmidas, que acabam por parecer quase fotorrealistas. A luminação dinâmica e os efeitos climáticos são verdadeiramente assombrosos e ajudam bastante a dar mais vida aos cenários por onde passam. A taxa de FPS é sólida e consistente, mantendo-se estável mesmo nos momentos de maior ação ou nas paisagens mais vastas, o que não deixa de ser impressionante para a PS5 base.

O modo 4K oferece uma nitidez e qualidade ainda maior, o que realça a direção artística de Kojima, enquanto o modo performance garante uma fluidez constante. No mundo ideal, teria os dois, mas já se torna complicado jogar jogos a 30 fps. Os tempos de loading são praticamente inexistentes graças ao SSD da PS5, o que mantém a imersão da aventura intacta. A utilização das funcionalidades do comando DualSense, como o feedback háptico e os gatilhos adaptativos, enriquece a experiência, permitindo-vos sentir ainda mais o peso de cada conjunto de caixas ou tralha e a tensão aplicada de cada disparo. A atenção ao detalhe técnico é forte, e é aqui que o jogo se eleva acima de muitos outros, demonstrando o que é possível quando um estúdio de primeira linha se dedica a otimizar um jogo para uma plataforma específica.

Death Stranding 2: On the Beach é uma evolução da sua filosofia de design e de narrativa. A equipa de Kojima Productions conseguiu aprofundar a fórmula do original de forma a torná-la mais acessível em alguns aspetos, mas sem nunca comprometer a sua visão artística e a sua singularidade já implantada no primeiro. O jogo honra o seu legado ao expandir as mecânicas que o tornaram famoso (ou às vezes o contrário), oferecendo um mundo mais vasto, uma narrativa mais complexa e cheia de pormenores e uma jogabilidade mais refinada. É um título que também exige paciência e dedicação, mas que recompensa com alguns momentos memoráveis e mais uma jornada que pode ser lida com várias interpretações.

Death Stranding 2: On the Beach é um jogo que merece ser jogado, não só por quem já se apaixonou pelo original, mas por todos os que procuram algo diferente do convencional. Seja pela música, escolha dos atores e de todos os momentos pouco ortodoxos, os fãs de Hideo Kojima sabem bem pelo que devem esperar, mas já existe aqui conteúdo e confiança suficiente para ir além do nicho. Tudo parece funcionar melhor e com mais simplicidade e o resultado final é também mais coeso e sólido que o primero jogo.

Daniel Silvestre
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Novo Leapmotor C10 AWD chega a Portugal antes do final de 2025

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O novo SUV elétrico Leapmotor C10 Design 81,9 kWh AWD destaca-se pela potência de 585 cv, aceleração em 4 segundos e sistema de tração às quatro rodas.

A Leapmotor apresentou o C10 Design 81,9 kWh AWD, um SUV elétrico que combina elevada potência com tração integral e tecnologia de última geração. O modelo fará a sua estreia oficial no Salão Automóvel de Zurique, em outubro, e deverá chegar ao mercado português no último trimestre do ano.

A marca reforçou este modelo com soluções técnicas de nova geração, procurando responder à procura por maior autonomia, carregamento mais rápido e uma experiência de condução superior, sem abdicar do conforto nem da eficiência energética.

Assente numa arquitectura elétrica de 800 V, o SUV está equipado com dois motores de elevado rendimento, integrados num sistema de tracção às quatro rodas com gestão inteligente de energia, capaz de se adaptar rapidamente a diferentes cenários de utilização. O conjunto debita 585 cavalos e permite uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em 4,0 segundos. A tração integral ajusta-se de forma automática a superfícies molhadas, estradas com neve ou pisos irregulares, garantindo aderência e estabilidade.

A bateria LFP foi concebida para suportar carregamentos ultrarrápidos, passando de 30% para 80% em cerca de 22 minutos, graças ao sistema de alta tensão de 800 V. Testada em condições extremas de frio, mantém a eficiência mesmo com pouca carga e dispensa o pré-aquecimento, assegurando tempos de carregamento consistentes.

Mais detalhes sobre o Leapmotor C10 Design 81,9 kWh AWD serão revelados em breve.

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