ROG Xbox Ally pode ter lançamento a 16 de outubro, de acordo com novas informações não oficiais

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A possível data de lançamento das consolas portáteis ROG Xbox Ally e ROG Xbox Ally X foi avançada pelo portal Deadlabs, apontando para o dia 16 de outubro, mas ainda sem confirmação oficial da ASUS ou da Microsoft.

Enquanto a ASUS e a Microsoft continuam sem anunciar oficialmente a data de lançamento das ROG Xbox Ally e ROG Xbox Ally X, o portal francês Deadlabs afirma ter obtido informações que apontam para o dia 16 de outubro de 2025 o dia e lançamento destes novos computadores portáteis com a marca Xbox, na Europa. A data poderá vir a ser confirmada durante a Gamescom, onde a Xbox terá um segmento especial agendado para o dia 20 de agosto, às 15h (hora de Lisboa).

De acordo com a mesma fonte, as consolas não serão exclusivas à Microsoft Store, devendo chegar aos distribuidores habituais, incluindo lojas como a Amazon, Worten, Fnac, entre outras.

Ainda de acordo com o Deadlabs, os preços de lançamento serão de 599€ para a versão base e 899€ para o modelo Xbox Ally X, valores que contrastam com os 799€ e 999€ inicialmente apontados numa fuga de informações anterior detetada no site da própria ASUS. A diferença entre os valores pode dever-se a ajustes de última hora ou à natureza não oficial das informações até agora conhecidas.

Estas consolas representam um projeto conjunto entre a ASUS e a Microsoft, e prometem integrar-se profundamente no ecossistema Xbox. Ambas chegarão com uma versão dedicada do Windows 11 instalado, suporte para Game Pass, Cloud Gaming, sincronização entre dispositivos e uma nova interface otimizada para uso portátil, chamada Xbox Full Screen Experience. A ROG Xbox Ally X será a versão mais avançada, equipada com um Ryzen AI Z2 Extreme, 24 GB de RAM e 1 TB de SSD, enquanto o modelo base terá especificações mais contidas, com Ryzen Z2 A, 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.

Importa sublinhar que nenhuma das informações agora avançadas foi ainda confirmada oficialmente pela ASUS ou pela Microsoft, pelo que a data de 16 de outubro deverá ser encarada com cautela até novo anúncio.

Inglaterra. Cão resgatado após estar quatro dias preso numa toca de texugo

Os bombeiros locais usaram câmaras termográficas mas não conseguiram localizar o cão. Os guardas florestais decidiram então enviar outro Lakeland Terrier, o Shrek, usando um chip-localizador “semelhante aos que eles usam em avalanches”, relata o dono.  Com o apoio de Shrek, que escavou um buraco perto do último sinal de localização do cão curioso, foi possível resgatar Sherlock com vida, contou Mike McGrath à BBC.

A equipa de buscas que se encontrava na superfície relata que ouviu o ladrar de dois cães, e com o sinalizador dado a Shrek conseguiu encontrá-los. Sherlock estava ligeiramente desidratado, mas sem ferimentos graves. Foi imediatamente levado para um veterinário e considerado estável, informa o Brampton Newsletter, no Facebook.

Os donos acreditam que o cão perseguia um coelho quando ficou preso na toca e não foi capaz de sair, devido à largura do buraco.

Gordon Bottomley, voluntário do Moorland Working Terrier Club, que ajudou nas buscas, congratula-se com a equipa que contava com dez cães e foi o seu terrier, o Shrek, que salvou o cão desaparecido. Bottomley acrescentou que os terrier é a única raça que vai ao subsolo à procura de pragas, ao longo de muitos anos, pois foram criados com esse propósito.

Texto editado por Dulce Neto

Vento e acessos dificultam combate às chamas em Vila Pouca de Aguiar

O incêndio que lavra na serra do Alvão, em Vila Pouca de Aguiar, tem duas frentes que ardem com intensidade, com o vento e os acessos difíceis a complicarem o combate, disse o comandante dos bombeiros, Hugo Silva, explicando que o fogo lavra numa zona de mato rasteiro, “com muito combustível fino que tem uma progressão muito rápida”.

O combate está a ser dificultado, segundo explicou, pelo vento forte que se faz sentir e pelos difíceis acessos. Pelas 15h, estavam a combater as chamas nove aeronaves, 229 operacionais e 65 viaturas. Estão já mobilizados dois grupos de reforço para esta ocorrência.

Quando os bombeiros chegaram ao terreno, o fogo lavrava junto a Pinduradouro, tendo os operacionais conseguido evitar a sua progressão em direcção a esta aldeia, estando agora a subir a encosta. O alerta foi dado às 10h, na zona da freguesia do Alvão.

A serra do Alvão integra os concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, tendo sido atingida nestes dois últimos concelhos por um outro incêndio que deflagrou no sábado e entrou em resolução na manhã de quarta-feira.

Em Vila Real e Mondim de Basto continuam as operações de rescaldo, consolidação e vigilância, de acordo com a informação do site da Protecção Civil, com a presença de 342 operacionais, apoiados por 109 viaturas e um meio aéreo.

O Governo decidiu esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, renovar a situação de alerta no país até ao próximo dia 13 de Agosto devido ao riso de incêndio florestal, avançou a ministra da Administração Interna.

Em conferência de imprensa realizada após a reunião do Conselho de Ministros, Maria Lúcia Amaral disse que o Governo decidiu renovar a situação de alerta, tendo como base dois motivos principais: a continuação de temperaturas elevadas em todo o país para os próximos dias e a diminuição de ignições devido às proibições determinadas. A situação de alerta foi declarada pelo Governo, pela primeira vez este ano, no passado sábado.

O glaciar Perito Moreno estava a resistir, mas agora derrete cada vez mais rápido

O glaciar de Perito Moreno, na Argentina, considerado um dos mais estáveis da Patagónia, afinal está a diminuir de uma forma cada vez mais rápida. O recuo era de 0,34 metros por ano, entre 2000 e 2019, mas acelerou 16 vezes mais, entre 2019 e 2024. Os gelos reduzem-se à velocidade de 5,5 metros por ano, conclui um novo estudo científico.

Nestes últimos anos, em algumas áreas, o Perito Moreno recuou até 800 metros. E o que os investigadores alemães e argentinos concluíram, num artigo publicado nesta quarta-feira na revista científica Communications Earth & Environment é que pode colapsar num futuro próximo e recuar muitos quilómetros.

Em 1981, o glaciar Perito Moreno foi declarado Património Mundial pela UNESCO. Esta estrutura com uma área superior a 259 quilómetros quadrados é alimentada pelos Campos de Gelo do Sul da Patagónia, nos Andes, e só termina no lago Argentino.

O Perito Moreno é um dos mais famosos glaciares em todo o mundo, e também um dos principais destinos turísticos da Argentina, até porque não é muito difícil chegar lá. Os turistas visitam-no na esperança de ver acontecer uma rachadura no glaciar, um espectáculo natural muito frequente.

O famoso fenómeno calving

Recentemente, contudo, o tamanho dos pedaços de gelo que se estão a partir – num processo designado calving – tem começado a alarmar os guias locais e os glaciologistas. Em Maio, foi notícia a queda de um bloco de gelo de um bloco de gelo com cerca de 70 metros de altura, ou seja, do tamanho de um edifício de 20 andares.

Desde há anos que a perspectiva desta visão tem atraído visitantes ao glaciar mais famoso da Argentina. De pé, em plataformas de frente para o gelo, os turistas esperam que a próxima rachadura do glaciar aconteça, no ar frio da Patagónia.

Em 2023, o glaciar Perito Moreno foi visitado por perto de 800 mil pessoas, mais 200 mil que no ano anterior, escrevem os cientistas no artigo que tem como primeiro autor Moritz Koch, da Universidade Friedrich-Alexander de Erlanger-Nuremberga (Alemanha).

Animação mostra o recuo do glaciar desde 2019
Sentinel-2/Copernicus.

O Perito Moreno recuou menos de 100 metros durante a década de 2000-2019, ao contrário da maior parte dos glaciares alimentados pelos campos de gelo da Patagónia, que ficam entre o Chile e a Argentina e formam o segundo maior campo de gelo do mundo, para lá dos que existem nos Pólos. Mas desde 2019, o recuo acelerou, sem que os cientistas compreendam bem o porquê.

Embora a massa do Perito Moreno tenha estado globalmente estável durante meio século, o período desde 2015 registou a perda de massa mais rápida e prolongada dos últimos 47 anos, concluiu já um relatório de 2024 do organismo científico estatal argentino Conicet, cuja investigação se centra no futuro dos glaciares da Patagónia. Lucas Ruiz, que foi um dos co-autores desse relatório, faz também parte da equipa que publicou este novo artigo sobre a evolução do famoso glaciar.

“Demorou algum tempo a sentirem-se os efeitos das alterações climáticas no Perito Moreno”, disse Lucas Ruiz à Reuters, em Maio. Mas nos últimos anos, a acumulação de gelo no topo do glaciar está a ser ultrapassada pelo derretimento e pelas quebras na base. “As alterações a que assistimos mostram claramente que este equilíbrio de forças foi perturbado e o glaciar está a perder espessura e área.”

Radar para medir o gelo

Os cientistas descrevem agora na revista Communications Earth & Environment como utilizaram radar para avaliar a espessura do gelo, em dois voos de helicóptero feitos em Março de 2022. Com esses dados, desenharam a cartografia do leito do lago Argentina, para lá da frente do glaciar – ao ponto em que o glaciar está mais distante da sua fonte, e onde o gelo se derrete, fluindo para terra ou para água.

Dessa forma, estudaram alterações na altura do gelo à superfície e na velocidade com que recuou, entre 2000 e 2024. Concluíram que a espessura do gelo se reduziu a uma taxa 16 vezes mais elevada neste período, diz um comunicado de imprensa da revista científica onde o estudo é publicado.

Identificaram também uma grande crista sob a frente do glaciar, onde este está ancorado, que pode ter garantido a sua estabilidade até 2019. Só que, a actual taxa de redução do gelo do Perito Moreno persistir, vai desligar-se dessa crista e recuar rapidamente uma larga distância.

O contacto com a água por baixo do glaciar flutuante vai aumentar a taxa de destruição do gelo, acelerando também a libertação de grandes blocos de gelo – é o que tem acontecido com outros glaciares da Patagónia, sublinham os cientistas. Este parece ser o destino do Perito Moreno. No entanto, não é ainda claro quando é que isto vai começar mesmo a acontecer. A aceleração do aquecimento global e a continuação dos estudos vão dar-nos as respostas.

Os glaciares estão a desaparecer mais rapidamente do que nunca do nosso planeta. Nos últimos três anos, registou-se a maior perda de massa glaciar de sempre, de acordo com um relatório da UNESCO divulgado em Maio, no primeiro Dia Mundial dos Glaciares.

As nove mil gigatoneladas de gelo perdidas desde 1975 pelos glaciares equivalem aproximadamente a um bloco de gelo do tamanho da Alemanha, com uma espessura de 25 metros, disse Michael Zemp, director do Serviço Mundial de Monitorização dos Glaciares, na apresentação do relatório. Em algumas regiões, 40% do gelo já desapareceu, concluiu um outro estudo, divulgado em Fevereiro.

Estado vai comparticipar tratamentos termais até 110 euros anuais por utente

O Estado vai comparticipar em 35% o conjunto de tratamentos termais prescritos no SNS, com o limite de 110 euros anuais por utente, mais 15 euros, segundo uma portaria publicada esta quinta-feira, que entra em vigor a 1 de outubro.

A portaria fixa em dois milhões de euros o valor anual máximo de comparticipação do Estado em tratamentos termais.

Cada tratamento termal deve ter uma duração mínima de 12 dias e máxima de 21 dias e depende da prescrição do médico de medicina geral e familiar do utente no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que tem a validade de um ano.

A comparticipação abrange o conjunto de atos e técnicas que compõem cada tratamento termal, nos termos do plano de tratamentos definido pelo médico hidrologista em estabelecimento termal, na sequência da prescrição do médico de família.

Segundo a portaria, assinada pelos ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e da Saúde, Ana Paula Martins, as comparticipações abrangem várias doenças, entre as quais artrite reumatoide, rinite, asma, urticárias, psoríase, diabetes, obesidade, insuficiência venosa, anemia e doenças neurológicas e psiquiátricas.

Além de consulta e acompanhamento médico, o diploma define os atos e técnicas termais: Hidropinia, técnicas de imersão, técnicas de duche, técnicas de vapor, técnicas especiais (aparelho respiratório, outras técnicas) e técnicas complementares.

Compete aos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) assegurarem, no prazo máximo de 180 dias, após a entrada em vigor da portaria, a adaptação dos sistemas de prescrição eletrónica e das plataformas de acesso utilizadas pelos estabelecimentos termais.

Durante o período de 180 dias, as entidades prestadoras de tratamentos termais devem proceder também à adaptação dos respetivos sistemas de informação, ao nível da conformidade técnica e referente à faturação dos tratamentos termais comparticipados, de acordo com as normas e especificações técnicas definidas pelos SPMS,

“A entidade prestadora deve disponibilizar ao utente e aos profissionais de saúde do SNS o relatório referente aos resultados dos cuidados termais realizados, através dos meios digitais disponibilizados” pelos SPMS, refere o diploma.

Cabe à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) acompanhar a implementação do regime estabelecido na portaria, assegurando a monitorização do número de utentes, tipologia de atos e técnicas termais e despesa faturada global e por unidade local de saúde prescritora.

O Governo salienta que “a relevância do termalismo no contexto do SNS tem vindo a ser reiteradamente reconhecida, designadamente pela sua contribuição para a prevenção e controlo de patologias crónicas, melhoria da qualidade de vida dos utentes, potencial redução da despesa associada à prescrição de meios complementares de diagnóstico e terapêutica e ao consumo de medicamentos, bem como pela diminuição do absentismo laboral”.

O modelo de comparticipação pública dos tratamentos termais prescritos nos cuidados de saúde primários foi implementado em regime de projeto-piloto em 2018, através de uma portaria que definiu um limite máximo de comparticipação de 95 euros por utente, valor que ainda se mantém em vigor.

Na portaria desta quinta-feira, o Governo afirma que a monitorização e avaliação do modelo permitiram identificar aspetos a melhorar, nomeadamente no que respeita à validade das prescrições para tratamentos termais efetuadas nos cuidados de saúde primários do SNS.

“Constatou-se que o prazo de um mês de validade se revela insuficiente para muitos utentes, tendo em conta a natureza específica destes tratamentos. De igual modo, foi reconhecida a necessidade de atualizar o valor da comparticipação, tendo em consideração a inflação, uma vez que se mantinha inalterado desde 2018”, salienta.

Belarmino ataca de novo

Talvez não seja convencional apresentar um filme com um quiz, mas o público, naquela tarde em Bristol, pareceu reagir bem.

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“Rotas do álcool” banidas de Barcelona. O turismo da bebedeira está em risco

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Autarquia catalã proíbe “rali tascas profissionais” em toda a cidade, 24 horas por dia, sete dias por semana. É mais uma. A Câmara Municipal de Barcelona aprovou um decreto que proíbe, em toda a cidade e durante 24 horas por dia, todos os dias da semana, a promoção e organização de “rotas de álcool” entre estabelecimentos públicos. A medida, avança o jornal La Vanguardia esta quarta-feira, visa proteger a convivência cidadã, o descanso dos moradores e a saúde pública. O novo regulamento vai mais longe e também proíbe qualquer “divulgação publicitária, por qualquer meio, de atividades relacionadas” ao também conhecido

Incêndios. Estado de alerta prolongado até dia 13 de agosto

A situação de alerta no país devido aos incêndios foi prolongada até dia 13 de agosto. O anúncio foi feito esta quinta-feira à tarde pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral.

Em conferência de imprensa depois da reunião de Conselho de Ministros, Maria Lúcia Amaral explicou que o Governo decidiu renovar a medida devido às temperaturas elevadas que se esperam no país nos próximos dias.

“Verificou-se que a vigência da situação de alerta e as respectivas proibições contribuíram efetivamente para uma redução do número de ignições”, acrescentou também a governante.

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“Continuam a vigorar as mesmas proibições existentes quanto a atividades agrícolas e recreativas em meios rurais”, disse ainda Maria Lúcia Amaral.

Entre as medidas em vigor está a proibição de acesso,
circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os
planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização
de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas
para esse período.

A situação de alerta foi declarada no sábado, tratando-se da primeira vez que tal aconteceu em 2025.

[Notícia atualizada às 15h34 de 7 de agosto de 2025 para acrescentar mais detalhes]

Encontro de Putin com Trump poderá realizar-se nos Emirados Árabes Unidos

Acompanhe o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou esta quinta-feira que os Emirados Árabes Unidos são um possível local para o encontro com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, que visa discutir a guerra na Ucrânia.

Putin admitiu esta hipótese em declarações no Kremlin (presidência russa) após um encontro com o xeque Mohammed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos.

O encontro entre Trump e Putin foi confirmado esta quinta-feira por Washington e Moscovo, tendo o conselheiro presidencial russo, Yuri Ushakov, adiantado que deverá acontecer na próxima semana e que as duas partes já concordaram em princípio sobre o local da reunião.

A reunião foi acordada na véspera do término do prazo que Trump deu à Rússia para suspender a sua ofensiva na Ucrânia e mostrar iniciativa para negociar o fim do conflito. Caso isso não acontecesse, Washington ameaçou Moscovo com novas e pesadas sanções.

O Kremlin afastou, no entanto, a possibilidade de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participar no encontro, algo que a Casa Branca (presidência norte-americana) tinha dito que Trump estava pronto a considerar.

Segundo Putin, as condições para uma reunião com Zelensky não estão satisfeitas.

“Propomos que, primeiro, nos foquemos na preparação de uma reunião bilateral com Trump. Consideramos extremamente importante que esta reunião seja bem-sucedida e produtiva”, disse Ushakov, acrescentando que a sugestão do enviado especial dos Estados Unidos (EUA), Steve Witkoff, para uma cimeira que inclua o líder ucraniano “não foi especificamente discutida”.

O encontro será a primeira cimeira EUA-Rússia desde 2021, quando o ex-presidente norte-americano Joe Biden se reuniu com Putin em Genebra, Suíça.

A realizar-se, a reunião constituirá um marco significativo nos esforços de Trump para pôr fim à guerra, embora não haja garantia de que parem os combates, uma vez que Moscovo e Kiev continuam muito distantes nas suas condições para a paz.

As autoridades ocidentais têm acusado Putin, repetidamente, de ganhar tempo nas conversações de paz para dar tempo às forças russas de capturarem mais território ucraniano. Putin não ofereceu concessões anteriormente e só aceitará um acordo nos seus próprios termos.

Um encontro entre Putin e Trump sobre a guerra significa também um afastamento da política da administração Biden de “nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia” — uma exigência fundamental para Kiev.

No início do seu segundo mandato presidencial, Trump foi conciliador com Putin, por quem há muito demonstra admiração, e chegou a repetir alguns dos seus pontos de vista sobre a guerra.

Mas recentemente manifestou crescente exasperação com o líder russo, criticando-o pela sua postura inflexível em relação aos esforços de paz liderados pelos EUA, e chegando mesmo a ameaçar Moscovo com novas sanções.

Entretanto, Zelensky pediu esta quinta-feira aos líderes europeus que se envolvam nas negociações sobre a guerra na Ucrânia, lembrando que o país faz parte do continente europeu.

“A Ucrânia não tem medo das reuniões e espera a mesma abordagem ousada do lado russo. É tempo de acabar com a guerra”, afirmou.

Garantir uma trégua, decidir o formato de uma cimeira trilateral e fornecer garantias para a proteção futura da Ucrânia contra invasões  — uma consideração que deve envolver os EUA e a Europa  — são aspetos cruciais a abordar, defendeu o líder ucraniano.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Governo prolonga situação de alerta até 13 de Agosto

O Governo decidiu prolongar a situação de alerta até 13 de Agosto. Em causa está o elevado risco de incêndio em todo o país, devido às altas temperaturas que têm sido registadas. O anúncio foi feito pela ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, no final do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

A situação de alerta tinha sido decretada no último sábado e terminaria esta quinta-feira, mas o executivo decidiu prolongar por mais uma semana. Segundo a ministra da Administração Interna, “a situação de alerta e as proibições contribuíram para uma diminuição do número de ignições [isto é, de focos de incêndio]”. Por outro lado, completou, está previsto o “agravamento das condições climatéricas para os próximos dias”.

A ministra lembrou que o prolongamento da situação de alerta implica o respeito pelas proibições e impedimentos já existentes quanto a actividades agrícolas e recreativas em meios rurais, como:

  • Proibição de acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais de acordo com os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios;
  • Proibição da realização de queimadas e queimas, bem como suspensão de autorizações que tenham sido emitidas;
  • “Proibição da realização de trabalhos nos espaços florestais e demais espaços rurais com recurso a maquinaria;
  • Proibição da utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos, bem como suspensão de autorizações que tenham sido emitidas.

Antes, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, deixou uma palavra de agradecimento aos bombeiros que se encontram a combater os incêndios das últimas semanas.

“Estamos ao vosso lado. Estamos ao lado dos que sofrem e dos que combatem. Estamos a mobilizar todos os esforços possíveis, e muitos, para que sejam eficazes, agora e no futuro”, disse o governante. Leitão Amaro apelou ainda às “populações, agricultores e pessoas que organizem eventos de toda a dimensão” a respectiva “colaboração cívica” e o “ajustamento de comportamentos” que podem ser “de risco”. “Ajudem e colaborem neste esforço, para mitigar e prever riscos, salvando vidas e florestas”, insistiu.

Na sexta-feira, o fogo-de-artifício das Festas de Marinhais, no concelho de Salvaterra de Magos, foi antecipado uma hora para evitar a entrada em vigor da situação de alerta decretada pelo Governo, que proíbe o uso de pirotecnia devido ao agravamento do risco de incêndios.

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