Catarina Martins vai entrar na corrida a Belém

É mais um nome para a corrida presidencial de 2026: Catarina Martins. Com a desistência de Sampaio da Nóvoa, a eurodeputada e ex-coordenadora do Bloco de Esquerda vê espaço para avançar para Belém numa candidatura de esquerda e progressista, apurou o PÚBLICO.

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Morreu Teresa Caeiro, ex-secretária de Estado e deputada do CDS

Morreu Teresa Caeiro, antiga antiga secretária de Estado e deputada do CDS. Tinha 56 anos.

A notícia da morte da antiga vice-presidente da Assembleia da República foi avançada esta quinta-feira à noite pelo jornal Expresso e confirmada pela Renascença.

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Jurista de formação, Teresa Caeiro foi chamada por Paulo Portas para assessora do grupo parlamentar do CDS-PP e chefe de gabinete na década de 90 do século passado.

Nas eleições legislativas de 2002 foi eleita deputada, mas não chegou a tomar posse porque foi nomeada governadora civil de Lisboa.

Natural de Lisboa, foi secretária de Estado da Segurança Social no governo de Durão Barroso (2003) e secretária de Estado das Artes e dos Espetáculos no executivo liderado por Pedro Santana Lopes, em 2004.

“Tegui”, como era conhecida entre os amigos e no mundo da política, chegou a ser anunciada para o cargo de secretária da Defesa no breve Governo de Santana Lopes, mas horas antes de tomar posse acabaria “transferida” para as Artes e Espetáculos.

Após a queda do executivo de Santana Lopes e a vitória de José Sócrates (PS) nas eleições legislativas de 2005, Teresa Caeiro tomou posse como deputada na bancada do CDS, cargo para o qual foi reeleita em 2009 e 2011.

Exerceu funções como vice-presidente da Assembleia da República entre 2011 e 2019.

A antiga deputada e governante desfiliou-se do CDS no mês passado, em desacordo com a linha seguida pela atual direção de Nuno Melo.

Teresa Caeiro foi casada com o escritor e comentador Miguel Sousa Tavares.

MP arquiva inquérito sobre contratos celebrados entre Câmara de Lisboa e Joaquim Morão

O Ministério Público (MP) arquivou o inquérito que investigava a alegada prática de crimes económicos em dois contratos, celebrados em 2015 e 2016, entre a Câmara Municipal de Lisboa (CML), à data liderada por Fernando Medina, e Joaquim Morão.

O despacho de arquivamento, a que a agência Lusa teve acesso esta quinta-feira, conta que o inquérito teve origem numa notícia, de 2018, a qual referia que na celebração de dois contratos para prestação de serviços entre a CML e uma sociedade de consultoria do histórico socialista e ex-autarca (presidiu às câmaras de Idanha-A-Nova e de Castelo Branco) “não terão sido observadas as regras da contratação pública, visando beneficiar Joaquim Morão”.

No inquérito, que levou à realização de várias buscas, nomeadamente no município, estava em causa a suposta prática de crimes económicos, como burla, participação económica em negócio, abuso de poder ou prevaricação, e tinha cinco arguidos: Joaquim Morão, António Realinho, sócio de Joaquim Morão, Luís Dias, amigo de Joaquim Morão, Manuel Salgado, ex-vereador do urbanismo da CML e Maria Helena Bicho, ex-diretora municipal de projeto e obras da autarquia lisboeta.

O MP concluiu que foram celebrados, entre a CML e a JLD. Consultoria, de Joaquim Morão, dois contratos de prestação de serviços: o primeiro a 25 de junho de 2015 (de 22.500 euros) e outro a 24 de março de 2016 (de 73.788 euros), “tendo como intervenientes, do lado da Câmara Municipal, o vereador Manuel Salgado, e do lado da sociedade, Joaquim Morão”.

O MP frisa que Joaquim Morão “efetivamente realizou trabalho para a CML, através do acompanhamento de reuniões de trabalho, controlo de prazos estabelecidos nas operações em curso e variados contactos com entidades intervenientes, nomeadamente, empreiteiros, serviços camarários, empresas municipais relevantes (EMEL, SRU, Metropolitano de Lisboa, EPAL), Tribunal de Contas e outras entidades públicas”.

A investigação revela que “Joaquim Morão reportava o seu trabalho ao presidente Fernando Medina e ao vereador Manuel Salgado”.

O MP conta que, entre janeiro e fevereiro de 2015, foi Fernando Medina, então vice-presidente da câmara com o pelouro das finanças, quem “solicitou a Joaquim Morão que auxiliasse a autarquia nas obras em curso, dada a sua experiência, adquirida enquanto autarca em Idanha-a-Nova e Castelo Branco”.

A 6 de abril de 2015, Fernando Medina assumiu formalmente a presidência da CML.

“No essencial e do que resulta das diligências efetuadas, Joaquim Morão foi escolhido por ser a pessoa indicada para exercer aquelas funções, que exerceu, numa situação particular vivida na Câmara Municipal de Lisboa de grande execução de obras, sendo a pessoa com especiais apetências técnicas para o trabalho a exercer, atenta a experiência acumulada, em funções semelhantes, enquanto autarca em Castelo Branco”, sublinha o MP.

Segundo a procuradora Tânia Agostinho, “de acordo com os depoimentos das testemunhas”, Joaquim Morão “exerceu corretamente as funções em causa”.

“Mesmo as testemunhas que não estavam de acordo com a ‘presença’ do mesmo na Câmara Municipal, concordaram que a sua contratação foi uma mais-valia”, lê-se no despacho de arquivamento.

O MP não encontrou indícios da prática de crimes, mas admite a possibilidade de o antigo autarca de Castelo Branco ter praticado uma infração financeira.

Em causa está o recebimento, através da sociedade criada por Joaquim Morão, no âmbito dos dois contratos celebrados com o município de Lisboa, “competindo ao Tribunal de Contas aferir da existência ou não de infração financeira”.

“Uma vez que, seguindo o entendimento do Tribunal Central Administrativo do Sul, em acórdão datado de 28/06/2018, no processo 2638/14.0BELSB, relatado por Helena Canelas, o aposentado da Caixa Geral de Aposentações pode exercer atividade para entidades públicas mediante remuneração, através de uma sociedade, ainda que unipessoal, desde que nesta não auferia remuneração”, aponta a procuradora.

[Um homem desobedece às ordens dos terroristas e da polícia e entra sozinho na embaixada. Momentos depois, ouve-se uma enorme explosão“1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto a embaixada turca em Lisboa e uma execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o quarto episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube MusicE ouça o primeiro episódio aqui, o segundo aqui e o terceiro aqui]

Vicens. Braga teve “domínio geral no jogo”

O treinador do Sp. Braga, Carlos Vicens, elogiou a sua equipa, mas quer continuar a evoluir. Agora vem aí o Alverca.

A eliminatória

“A equipa, tanto na partida da Roménia como hoje, teve domínio geral no jogo. Conseguimos encontrar os espaços que sabíamos que, depois do primeiro jogo, iriam aparecer. Estivemos muito concentrados, sem pensar no resultado e as coisas fluíram. Dominámos o jogo com estabilidade. Estamos na ronda seguinte, no play-off, que será o foco depois da partida de domingo com o Alverca”

Equipa de Gibraltar é o próximo adversário

“O foco está totalmente e absolutamente no Alverca. Os perigos que podem surgir não nos preocupam agora. O Alverca tem um plantel novo, um treinador novo, com a emoção de regressar à Liga. Depois pensaremos nesse rival. Uma equipa que está no play-off tem de ter nível, tem de fazer muitas coisas bem para chegar a esta fase”.

Equipa está a entender

“No final o mais importante é a equipa entender o que se pretende. O êxito desta eliminatória está no facto de a equipa entender bem onde podiam estar os espaços, e trabalhar para aproveitar estes espaços”.

Focados durante todo o jogo

“Temos que tentar manter o nível de jogo. Tem de ser a nossa exigência, estar focados e concentrados durante todo o jogo. É futebol, em qualquer situação de perigo podemos sofrer golo e complica-se tudo. A melhor maneira de não acontecer isso é manter a intensidade, o foco, a mentalidade. Em relação ao João Moutinho, já o queria substituir e não queria que a equipa estivesse um minuto que fosse em inferioridade numérica”.

O Sp. Braga venceu, por 2-0, na segunda mão da pré-eliminatória da Liga Europa e vai agora defrontar o Lincoln, de Gibraltar, no playoff para ter acesso à fase de liga da Liga Europa.

Cancelada presença de Boaventura de Sousa Santos em seminário no Brasil após críticas de alunos

A participação do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos num seminário na Universidade de São Paulo (USP), no Brasil, foi cancelada após protestos de alunos devido às denúncias de assédio sexual e moral de que é alvo em Portugal.

De acordo com o jornal brasileiro Folha de S.Paulo, a USP informou que cancelou a participação do sociólogo português num seminário intitulado “O futuro da democracia ou a democracia do futuro?”, marcado para dia 25 de agosto, porque “o palestrante está com problemas de saúde”.

No entanto, o jornal revelou que a ida do professor da Universidade de Coimbra à USP era alvo de protestos desde o início desta semana, quando foi anunciada, pelo facto de o académico ser alvo de uma série de denúncias de assédio sexual e moral em 2023.

Alunos do centro académico Ísis Dias de Oliveira, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP divulgaram na terça-feira um comunicado nas redes sociais frisando que não aceitariam que o evento fosse sediado na universidade.

“Estamos enviando denúncias formais à coordenação de curso e ao departamento, exigimos que o evento seja cancelado”, afirmaram.

Três investigadoras que passaram pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade (CES) de Coimbra denunciaram situações de assédio por parte de Boaventura de Sousa Santos, de 84 anos. O caso motivou o seu afastamento e do investigador Bruno Sena Martins de todos os cargos que ocupavam no CES, em abril de 2023.

O CES acabou por criar, uns meses depois, uma comissão independente para averiguar as denúncias, tendo divulgado num relatório, quase um ano depois, em 13 de março de 2024, que confirmou a existência de padrões de conduta de abuso de poder e assédio por parte de pessoas em posições hierarquicamente superiores, sem especificar nomes.

De acordo com o relatório então divulgado à comissão independente, foram denunciadas 14 pessoas, por 32 denunciantes, num total de 78 denúncias.

Vasco Matos. “Melhor resultado que o Santa Clara já tinha alcançado”

O treinador do Santa Clara, Vasco Matos, considera que a equipa deu uma boa resposta, mas lamenta as muitas oportunidades desperdiçadas.

A partida

“As situações que criamos é o que mais me satisfaz. Criámos muitas situações, e na primeira parte poderíamos ter chegado quase com o mesmo resultado que trouxemos. Os jogadores deram uma grande resposta, com as muitas alterações. Alcançámos o melhor resultado que o Santa Clara já tinha alcançado [playoff Liga Conferência em 2021/22]. Foco total no campeonato e esperamos também ter a presença dos nossos adeptos que com eles somos mais fortes. Vamos continuar a olhar para a equipa e continuar a desenvolver porque não queremos a equipa confortável, até porque os adversários já nos começam a conhecer”.

Foco

“O nosso foco está no jogo com o Moreirense. Acreditamos no coletivo, não acreditamos em individualidades. A força deste grupo é o coletivo e vamos continuar a olhar para isso para ver os melhores jogadores para cada jogo”.

O Santa Clara segue para o playoff da Liga Conferência, com um agregado de 3-0 diante do Larne.

Santa Clara avança para o playoff da Liga Conferência

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Descobre a nova função do Google Messages que protege contra fotos explícitas

Google Messages alerta contra nudez

Proteção contra conteúdo sensível no Android

O Google começou a disponibilizar no Android a função “Sensitive Content Warning”, que deteta imagens com nudez no Google Messages e as desfoca automaticamente.

A medida, anunciada no ano passado, pretende aumentar a segurança dos utilizadores. A deteção e o desfoque acontecem diretamente no dispositivo, sem enviar as imagens para os servidores do Google.

Esta funcionalidade junta-se, assim, a outras ferramentas anunciadas recentemente como ícones personalizados nos chats e o adiamento de notificações

Como funciona a nova ferramenta

Quando a função está ativa, imagens que são consideradas suspeitas de conter nudez são desfocadas e acompanhadas de um aviso. O utilizador pode então escolher:

  • Ver a imagem.

  • Bloquear o remetente.

  • Aceder a páginas informativas sobre segurança digital.

O aviso também aparece ao enviar ou reenviar este tipo de conteúdo, lembrando o utilizador dos riscos antes de confirmar o envio.

Instagram também já desfoca automaticamente conteúdos sensíveis

O Instagram também já utiliza mecanismos semelhantes para proteger os utilizadores de conteúdos potencialmente chocantes ou explícitos.

A plataforma aplica um filtro automático que desfoca imagens ou vídeos considerados sensíveis, como violência gráfica ou nudez, antes de serem exibidos no feed, Stories ou mensagens privadas.

O utilizador recebe um aviso com a opção de visualizar ou ignorar o conteúdo, sendo possível ajustar estas preferências nas definições de privacidade.

Tal como no Google Messages, a deteção é feita com base em sistemas automáticos e regras de moderação para minimizar a exposição indesejada.

Configuração e pacote SafetyCore

A função vem desativada por defeito e pode ser ligada em

Definições do Google Messages > Proteção e Segurança > Gerir avisos de conteúdo sensível.

O recurso integra o SafetyCore, presente em dispositivos Android 9 ou superior, que também inclui:

  • Proteção contra esquemas fraudulentos via SMS.

  • Bloqueio de links perigosos.

  • Verificação de contactos.

O Sensitive Content Warning começou a ser testado em abril e está agora a chegar a todos os utilizadores na versão estável do Google Messages.

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Montenegro promete “processos rápidos” para incendiários e outros crimes graves

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, quer aumentar a rapidez no setor da justiça, desde logo para criminosos apanhados em flagrante delito, nomeadamente no caso dos incendiários.

O anúncio foi feito esta quinta-feira durante um discurso na Festa do Pontal, em Quarteira, que marca a rentrée política do PSD.

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“Assim como acontece para os crimes menos graves, pode haver um regime de aceleração, mais abreviada do ponto de vista processual, para os crimes mais graves desde que haja uma recolha de prova reforçada, nomeadamente quando há detenção em flagrante delito“, começou por referir.

Isso pode aplicar-se a crimes mais graves, a começar por aqueles que de forma dolosa provocam incêndios florestais“, defendeu Luís Montenegro.

Atualmente, alguém que é apanhado em flagrante delito a atear um incêndio florestal não é abrangido pelo processo sumário, mas o chefe do Governo quer mudar isso.

“Porque é que não pode ser submetido a um processo mais rápido a ser penalizado, com isso a termos uma tranquilidade pública e uma justiça mais efetiva, e já agora uma dissuasão do comportamento criminoso”, sublinhou.

Santa Clara passa, sem distinção, ao play-off da Liga Conferência

O Santa Clara garantiu esta quinta-feira o apuramento para o play-off da Liga Conferência, fase em que defrontará o Shamrock Rovers, da República da Irlanda, após carimbar, sem surpresa e sem golos (0-0), a vitória na eliminatória frente ao Larne.

Para o Santa Clara, depois do triunfo categórico na Irlanda do Norte, onde os açorianos construíram uma vantagem de três golos, esta segunda mão da terceira pré-eliminatória oferecia uma margem de manobra segura, o que levou Vasco Matos a gerir a equipa, que se apresentou com sete alterações em relação ao jogo com o Famalicão, da primeira jornada da Liga.

Apesar das mudanças, o Santa Clara não teve qualquer problema em assumir o controlo absoluto do encontro com o Larne, adversário incipiente, incapaz de construir um lance de ataque, como demonstravam as estatísticas ao intervalo, sem remates ou cantos a favor. Apenas um cruzamento antes do intervalo.

O grande mérito do Larne foi ter mantido a baliza inviolável, apesar das incontáveis situações de golo iminente. O guarda-redes e a ineficácia dos açorianos mantinham tudo inalterado em relação à eliminatória, o que só interessava à equipa portuguesa, a quem, ainda assim, se exigia outra assertividade.

Ao intervalo, Vasco Matos fez duas alterações e a equipa esteve perto de marcar nos instantes iniciais, com Henrique Pereira a rematar à barra. O golo poderia ter surgido aos 55 minutos, mas nem o árbitro dinamarquês nem o VAR descortinaram um penálti claro de Randall sobre Pedro Ferreira.

Poupado, o Larne acabaria por transformar um jogo de sentido único num encontro mais repartido, com uma perdida soberana para se colocar em vantagem e com uma presença mais regular no ataque.

Nada que alterasse o perfil do jogo, que continuou com o Santa Clara a esbanjar e o Larne a resistir para sair de cabeça erguida.

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