Créditos, seguros: o que é o direito ao esquecimento, que está a ser trabalhado pelo Governo

Esta “conquista civilizacional” está a avançar. Doentes não devem ser discriminados no acesso – mas muitos nem conhecem esta lei. O secretário de Estado do Tesouro e Finanças disse nesta sexta-feira que o Governo está a trabalhar na regulamentação do “direito ao esquecimento” nos créditos e seguros e defendeu que tem de ser equilibrada para proteger pessoas e seguradoras. O direito ao esquecimento, explica a ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, é para pessoas que ultrapassaram um risco agravado de saúde ou de deficiência. Há três critérios temporais: ou já passaram 10 anos do fim

A defender penáltis, o melhor guarda-redes é a Inteligência Artificial

Nota positiva para máquinas, negativa para guardiões humanos. Inteligência Artificial supera guarda-redes a prever para que direção penáltis são batidos, com uma taxa de eficácia de 64% entre esquerda e direita. Um modelo de deep learning conseguiu prever com mais eficácia do que guarda-redes humanos para que lado seria batido um penálti, de acordo com um novo estudo publicado na arXiv que analisou mais de mil grandes penalidades. Investigadores da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria, em Espanha, liderados por David Freire-Obregón, analisaram mais de mil penáltis de jogos reais transmitidos na televisão, para perceberem se a Inteligência Artificial

Vitaminas, da A à K: de quais precisa e onde as encontrar

Muitos não gostam do alimento vencedor, excelente fonte de vitaminas A, B, D e K. Num mundo onde os chamados “superalimentos” são promovidos de forma incansável pelas suas supostas capacidades de fornecer todos os nutrientes de que precisamos, vale a pena perguntar: que vitaminas são realmente essenciais? Afinal, que alimentos nos ajudam a satisfazer as necessidades diárias? Vitamina A Comecemos pelo A, claro. A vitamina A – também conhecida como retinol – encontra-se em alimentos como ovos, peixe gordo e lacticínios. Desempenha um papel crucial na manutenção da saúde da pele e do sistema imunitário. Mas é provavelmente mais conhecida

Despedidos todos os trabalhadores de Visão e Caras. “Agora trabalhem sem receber”

Despedimento coletivo dos 80 trabalhadores da Trust in News. Sindicato dos Jornalistas revela pedido do administrador de insolvência. A Trust in News (TiN) comunicou na sexta-feira o despedimento coletivo dos 80 trabalhadores do grupo, dono de títulos como a Visão e Caras, pedindo-lhes para “continuarem a trabalhar sem receber”, anunciou hoje o Sindicato dos Jornalistas (SJ). “A direção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) foi confrontada com a dramática notícia do despedimento, sexta-feira, 25 de julho, de todos os trabalhadores do grupo Trust in News (TiN)”, lê-se num comunicado hoje divulgado. De acordo com o sindicato, este “é um desfecho que

“Arranje um quarto”: tensão entre deputados de Chega e Livre

Desabafo de Nuno Gabriel na direcção de Filipa Pinto que não agradou aos presentes, durante uma audição a Fernando Alexandre. No início da semana, surgiu a nova Estratégia Nacional para a Educação para a Cidadania e as Aprendizagens Essenciais para a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. No final da semana, um episódio “quente” à volta deste assunto. O documento não dá atenção à sexualidade. E isso foi assunto na Assembleia da República, nesta sexta-feira. Filipa Pinto, deputada do Livre, perguntou ao ministro da Educação porque tinha sido retirada a Educação Sexual da disciplina de Cidadania: “Sente-se confortável? Sente genuinamente que

Surpresa na novela: Astronomer “contrata” Gwyneth Paltrow, ex-mulher de Chris Martin (Coldplay)

Famosa actriz aparece agora como porta-voz temporária da empresa que mudou de CEO e de directora de recursos humanos. A Astronomer era uma empresa que quase ninguém conhecia, até há poucos dias. Mas um concerto dos Coldplay mudou tudo. O contexto: a empresa focada na tecnologia tem (tinha) como director-executivo Andy Byron e tem (tinha) como directora de recursos humanos Kristin Cabot. Os dois foram a um concerto dos Coldplay em Boston, nos EUA, e foram apanhados por uma câmara bem juntos, agarrados. Milhares de pessoas no estádio viram, milhões de pessoas em todo o planeta também viram. Os dois

Análise – Stellar Blade [PC]

Originalmente concebido como um exclusivo da PS5, Stellar Blade cativou o público através da sua protagonista distintiva, de um design artístico muito próprio e de um sistema de combate de ação que trouxe grande dinamismo. Na sua versão para PS5, Stellar Blade já demonstrava um nível notável de fidelidade visual e fluidez, testando bem a consola. Contudo, a transição para o PC levanta a questão fundamental sobre se a otimização e as capacidades quase ilimitadas das máquinas mais poderosas, conseguem elevar a experiência de Eve a um patamar superior, ou se, pelo contrário, os desafios associados à adaptação para uma plataforma tão diversa acabariam por comprometer o seu brilho intrínseco. Não é o caso, Stellar Blade corre muito bem no PC e até na Steam Deck!

Ainda dá para recordar o entusiasmo contido em redor de Stellar Blade aquando do seu lançamento na PS5. A sua estética futurista pós-apocalíptica, a atenção aos detalhes visuais da protagonista Eve e dos ambientes desolados de New Eridu e um sistema de combate de ação que exigia perícia, reflexos rápidos e uma aprendizagem constante, foram pontos amplamente elogiados pela crítica e pelos jogadores. No entanto, mesmo tendo bastante poder, um jogo tão graficamente ambicioso por vezes sentia-se um pouco limitado na PS5, com alguns picos de performance em momentos de maior intensidade visual ou em áreas mais abertas. Com a chegada ao PC, as expectativas para uma experiência mais fluida, com framerate desbloqueado e com uma fidelidade gráfica melhorada, eram justificadamente elevadas. Posso afirmar que, neste caso particular, as equipas da Shift Up e da Sony fizeram o seu trabalho de casa de forma exemplar.

A primeira impressão ao iniciar Stellar Blade no PC é a de uma otimização surpreendentemente sólida para uma conversão de uma consola. É um cenário diferente, felizmente, do que se tornou quase uma regra para muitos lançamentos recentes de jogos de consolas para PC, onde a Sony também tem culpa no cartório. Não se vão deparar com os habituais problemas de fluídez, os tão adorados crashes inesperados ou os problemas de frame pacing que dão cabo da experiência num jogo como estes. O jogo corre de forma notavelmente fluída na maioria dos sistemas medianos, e com as configurações certas, consegue ser visualmente deslumbrante e puxar pelos limites das máquinas mais capazes sem comprometer a estabilidade. A capacidade de jogar com taxas de fotogramas muito mais elevadas (facilmente acima dos 60 fps, podendo atingir 120 fps ou mais em máquinas de topo) e com resoluções superiores (como 4K nativo com todas as definições no máximo) é, sem dúvida, um acréscimo substancial para a fluidez do combate e para apreciar os detalhes do design e arte do mundo de jogo, que agora podem ser vistos em toda a sua glória.

O core de Stellar Blade é, sem sombra de dúvida, o seu sistema de combate, e é neste aspeto que a transição para o PC se revela como mais um triunfo. Se vocês preferem jogar com comando, a experiência é praticamente idêntica à da PS5, mantendo toda a precisão, resposta e a imersão tátil (se tiverem um comando DualSense) que tornam as lutas mais gratificantes. Contudo, para quem se aventura com teclado e rato, o sistema de combate adaptou-se até bastante bem, o que nem sempre acontece em jogos desenvolvidos primariamente para consolas. Este não é um hack-and-slash simplista onde basta carregar indiscriminadamente em botões; como sabem, existe aqui muito sangue dos jogos Soulslike e a esquiva perfeita, os parries precisos e os contra-ataques devastadores exigem reflexos apurados (muitos que eu não costumo ter), uma leitura atenta dos padrões de ataque dos inimigos e uma boa gestão dos recursos de Eve. Tudo isto se traduz eficazmente para a combinação de teclado e rato, com um mapa de teclas bastante intuitivo e personalizável que permite uma execução fluída das habilidades de Eve. De qualquer forma, se tiverem de escolher, vão à mesma por um comando.

Em termos de conteúdo e otimização técnica, a versão PC traz consigo tudo o que a versão de PS5 já tinha, e ainda mais, configurando-se como a experiência mais completa disponível. Vão ter acesso não só ao jogo base completo e à sua história principal que é muito mais cativante do que poderia dar a entender à primeira vista, que mistura elementos de ficção científica com ação frenética, mas também a todas as actualizações que foram sendo lançadas, as quais trouxeram novos fatos cosméticos para Eve (incluindo alguns que estavam ausentes no lançamento inicial), um modo Boss Challenge dedicado para os mais destemidos que procuram testar as suas habilidades contra os inimigos mais difíceis, e outras melhorias de qualidade de vida (QOL) que foram implementadas ao longo do tempo.

Esta versão chega também com um DLC extra dedicado ao universo de NIKKE, que embora não seja um DLC enorme, adiciona algumas fatos e uma missão extra inspirada na franquia. É um extra engraçado e que surge como mais conteúdo, por isso é muito bem-vindo.

Não há coisas em falta aqui, até pelo contrário, o lançamento no PC garante uma experiência completa e atualizada desde o primeiro dia. Quanto à otimização, como já foi referido, é um dos grandes pontos fortes deste port. Existe uma vasta e detalhada gama de opções gráficas para ajustar o jogo à vossa máquina, permitindo granularidade no controlo sobre a qualidade das texturas, a densidade das sombras, o anti-aliasing, a oclusão de ambiente, a qualidade das reflexões e até o campo de visão (FOV). Para além disso, a implementação de tecnologias como o DLSS da NVIDIA e o FSR da AMD garante que mesmo hardware mais modesto pode alcançar framerates impressionantes sem um sacrifício significativo na qualidade visual.

Os tempos de loading são praticamente inexistentes com um SSD, algo que faz uma enorme diferença na experiência geral num jogo que vos leva a transitar rapidamente entre áreas e a recarregar após mortes mais frequentes, mantendo o ritmo frenético da aventura. No entanto, é importante sublinhar que, embora o jogo esteja exemplarmente otimizado para a sua ambição, continua a ser exigente em máquinas mais antigas, especialmente se quiserem puxar pelos gráficos ao máximo e manter taxas de frame elevadas. Além disto, juntamos também um bom trabalho da Shift Up em criar uma versão Steam Deck das definições que até correm muito bem e ainda têm espaço para optimizar um pouco mais.

Stellar Blade no PC não é mais do que uma conversão da versão de consola, pois serve como um excelente exemplo e um novo padrão de como uma transição bem executada pode não só replicar, mas elevar um jogo já bastante conceituado a um novo patamar de excelência. A equipa da Shift Up conseguiu converter o visualmente impressionante da PS5 e adaptá-lo de forma exemplar para uma nova plataforma, sem as dores de cabeça habituais que tantos outros lançamentos de conversões sofreram no passado recente. A capacidade de desfrutar do combate fluido, framerate elevada e com gráficos aprimorados, sem comprometer a estabilidade ou a integridade da experiência, faz desta a versão definitiva para quem procura a melhor forma de acompanhar a jornada de Eve.

Stellar Blade no PC é fácil de recomendar. É uma prova clara de que, com o devido cuidado, atenção e respeito pela plataforma, os ports para computador podem ser tão bons, ou até melhores, que as suas versões originais. É um jogo que merece ser jogado, e agora, no PC, vocês têm todas as condições para o fazer da melhor forma possível. Tenham um PC mediano ou poderoso ou ate a Steam Deck, vão sair muito bem servidos.

Daniel Silvestre
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