Metro do Porto abre último túnel da obra da Linha Rosa e espera abri-la em seis meses

A Metro do Porto abriu esta terça-feira o último túnel da empreitada da Linha Rosa, no caso entre Casa da Música e Galiza, e espera abrir a infraestrutura em seis meses, com atraso face à última data aventada.

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“Nós sempre, com o empreiteiro, definimos que após este momento teríamos cerca de seis meses para concluir a obra, e quando se fala em concluir a obra é colocar a obra em condições de começar a fazer a exploração comercial. Eu diria que no primeiro trimestre de 2026 nós teremos condições para arrancar com a operação comercial”, disse hoje aos jornalistas o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga.

O responsável falava no estaleiro da nova estação da Casa da Música, que albergará tanto a Linha Rosa (São Bento – Casa da Música) como a da Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música), após o varamento (conclusão da escavação) do túnel entre a Casa da Música e a estação Galiza.

Tiago Braga foi questionado acerca do atraso da empreitada, cujo fim, no ano passado, chegou a estar previsto para julho deste ano, tendo depois também sido apontado para o final de 2025, mas frisou preferir ver “o copo meio cheio” ao invés de valorizar o atraso.

O responsável atribuiu o atraso e as dificuldades na escavação do último túnel da Linha Rosa às “características geológicas e à geotecnia do terreno”, um fator que reconheceu nem sempre ter sido bem compreendido por serem “questões técnicas”.

“Muitas vezes nós próprios tivemos alguma dificuldade em compreender como é que, depois de um projeto, como é que os edifícios e todo o contexto se comportava. E se nós próprios muitas vezes tivemos de fazer esta reflexão, seguramente as pessoas também têm dificuldade em entender isso”, afirmou.

Porém, Tiago Braga garantiu que “foi feito tudo, tudo, mesmo tudo o possível para que a obra se realizasse nas melhores circunstâncias possíveis, no prazo, mas fundamentalmente do ponto de vista da segurança, que foi uma “linha vermelha””, vincou, congratulando-se pela ausência de acidentes graves.

“A obra teve de ter este andamento porque as condições técnicas exigiram que tivesse este andamento. Não há ninguém tão interessado em acabar a obra mais rapidamente que o próprio Conselho de Administração da Metro do Porto”, frisou.

Para Tiago Braga, a abertura de um túnel “é o marco mais relevante de qualquer obra geotécnica”, parte de uma obra de cerca de 3,5 quilómetros “100% subterrânea”.

“A partir de agora, a obra – não é que seja mais simples – é mais controlável, com menos riscos do ponto de vista do que são os impactos sobre o processo construtivo”, anteviu.

Também presente na ocasião esteve a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, que salientou que só haverá “mudança de cultura” e passagem “do transporte individual para o transporte coletivo se houver uma mais-valia, nomeadamente no tempo de viagem”.

“Simultaneamente, estamos a trabalhar para as metas de descarbonização tão importantes que temos para cumprir. Como sabem, até 2030, 29% das nossa energia usada nos transportes tem de ser energia renovável, por um lado, e temos as metas de CO2 [dióxido de carbono] também para dar cumprimento, as quais, se não cumprirmos, vamos ser penalizados”, frisou.

Já sobre a indicação, pelo Governo, de Emídio Gomes como novo presidente da Metro do Porto, disse que “não há uma data ainda” para a sua entrada em funções, mas “o processo está a decorrer com naturalidade e vai demorar o tempo que for necessário”, após já ter sido obtida a aprovação da Área Metropolitana do Porto (AMP).

Quanto à administração cessante, Cristina Pinto Dias expressou “um reconhecimento absoluto” à equipa liderada por Tiago Braga, também composta por Lúcia Leão Lourenço e Pedro Azeredo Lopes.

Com um custo que ascende aos 304,7 milhões de euros, a linha Rosa terá ligação às atuais estações de metro Casa da Música e São Bento, e terá estações intermédias no Hospital de Santo António e Praça da Galiza.

ONU alerta para “consequências catastróficas” de ocupação total de Gaza por Israel

A possibilidade de Israel expandir as operações militares a toda a Faixa de Gaza é um cenário “profundamente alarmante”, disse esta terça-feira um responsável das Nações Unidas.

Miroslav Jenca, subsecretário-geral da ONU, afirmou no Conselho de Segurança que a ocupação total de Gaza pelas forças de Israel poderá ter “consequências catastróficas”.

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Pode também colocar em perigo as vidas dos reféns que continuam em poder no movimento extremista palestiniano Hamas, alerta o diplomata.

“O Direito Internacional é claro, Gaza é e deve continuar a ser parte integral de um futuro Estado palestiniano”, declarou Miroslav Jenca.

A comunicação social israelita avançou na segunda-feira que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, já teria decidido expandir a operação militar e ocupar toda a Faixa de Gaza.

Benjamin Netanyahu reuniu esta terça-feira o gabinete de guerra para finalizar a nova estratégia para a guerra com o Hamas na Faixa de Gaza, mas ainda não foi anunciada qualquer decisão.

Tesla em maus lençóis. Vendas continuam a cair na Europa e rivais aproveitam

Tesla

O ano de 2025 tem sido negro para a Tesla, com uma queda acentuada de vendas na Europa. Apesar das justificações da empresa para este fenómeno, dados continuam a mostrar uma tendência de queda para a outrora líder do segmento elétrico.

O mercado dos elétricos cresce, mas a Tesla continua a cair

Conforme notícia a Reuters, citando dados oficias da indústria, a Tesla continua a perder terrenos para as suas rivais na Europa. Só em julho, a construtora norte-americana caiu cerca de 60% no Reino Unido, o maior mercado europeu para a marca de Elon Musk.

Na Alemanha, outro dos maiores mercados europeus no segmento elétrico, a queda nas vendas da Tesla chega aos 55%. Ou seja, as justificações dadas pela Tesla que as quedas registadas na primeira metade de 2025 deviam-se à nova versão do Model Y parecem não justificar este cenário.

Tesla vendas

Em Portugal, o mesmo gráfico nota uma queda na ordem dos 50% nas vendas dos veículos da Tesla só em julho. Já desde janeiro de 2024 até agora, a norte-americana caiu cerca de 30% no nosso mercado.

Estes dados são ainda mais preocupantes para a Tesla quando os mesmos notam um crescimento geral do mercado. Segundo dados oficiais da agência de tráfego rodoviário da Alemanha, em julho registou-se um crescimento de 58% nas vendas de veículos elétricos.

São dados como estes que nos mostram que o declínio da Tesla não está ligado a uma queda geral do mercado. Algo está a afastar os consumidores dos veículos da norte-americana e a concorrência chinesa pode ser uma das culpadas.

BYD é que mais beneficia com a queda da Tesla

A agência rodoviária alemã avança que a BYD registou um crescimento superior a cinco vezes, só em julho, no seu país. Uma tendência que se tem verificado desde o início de 2025.

Já no Reino Unido, onde a queda da Tesla é mais acentuada, a BYD registou um crescimento superior a 300%. Além da construtora chinesa, também outras marcas com presença no segmento elétrico observaram um crescimento das suas vendas no mês passado.

É caso para dizer que a concorrência está a ganhar terreno à Tesla. Enquanto nos EUA a marca de Elon Musk enfrenta pouca concorrência, na Europa o cenário é bem diferente, sobretudo com a entrada de diversas marcas chinesas.

Conseguirá a Tesla recuperar o seu estatuto dominador do mercado elétrico? Ainda é cedo para responder a essa questão, mas os últimos meses têm sido bastante complicados para a norte-americana.

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Portugal vence Espanha em preparação para o Eurobasket

Portugal venceu a campeã europeia em título, Espanha, por 76-74, no primeiro encontro de preparação para a face final do Campeonato da Europa de basquetebol de 2025, disputado na cidade espanhola de Málaga.

A formação das ‘quinas’, que ao intervalo perdia por 44-31, volta a jogar na quinta-feira, com a Espanha B, em Málaga, e no domingo, com a Argentina, em Madrid. Depois, defronta Islândia (15) e Suécia (16), em Braga, e o Sporting (21), em Sines.

Em 24 de agosto, Portugal parte para Riga, onde irá disputar o Grupo A, defrontando República Checa (27), Sérvia (29), Turquia (30), Letónia (01 de setembro) e Estónia (03). Para chegar aos ‘oitavos’, terá de ficar num dos quatro primeiros lugares.

A seleção lusa conta três participações na fase final, tendo sido 15.ª, entre 18 equipas, em 1951, em França, edição que jogou por convite, nona, entre 16, em 2007, em Espanha, e 21.ª, entre 24, com o pleno de cinco derrotas, em 2011, na Lituânia.

A fase final do Europeu de 2025, que será a 42.ª edição do evento, realiza-se na Letónia, Chipre, Finlândia e Polónia, entre 27 de agosto e 14 de setembro.

Dinamarca vai deitar abaixo a estátua de uma sereia. É demasiado feia (e pornográfica)

Estalou a controvérsia na Dinamarca sobre o destino de uma estátua de sereia que vai ser afastada dos olhos do público — depois de ter sido descrita como “feia e pornográfica” e “o sonho erótico de um homem sobre como uma mulher deveria ser”. A agência dinamarquesa para palácios e cultura estará a considerar a remoção da a estátua Den Store Havfrue (a Grande Sereia) do Forte de Dragør, que está instalada nas antigas fortificações marítimas de Copenhaga, por “não se alinhar com o património cultural do marco histórico de 1910”. Mathias Kryger, crítico de arte do Politiken, classificou a

Realizador Francis Ford Coppola hospitalizado em Itália

O realizador Francis Ford Coppola, de 86 anos, foi internado na segunda-feira num hospital de Roma, avança a imprensa italiana.

O cineasta da saga “O Padrinho” e de “Apocalypse Now” deu entrada no Hospital Policlinico Tor Vergata, noticiou a agência ANSA.

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Francis Ford Coppola vai ser submetido a uma cirurgia cardíaca, que já estava agendada há algum tempo.

Antes da operação, o realizador sofreu uma ligeira arritmia cardíaca e os médicos decidiram colocá-lo em observação, adianta o jornal “Corriere Della Sera”.

Oficialmente, o Hospital Policlinico Tor Vergata, em Roma, não forneceu qualquer informação.

Esferagest é o nome do novo grupo hoteleiro português

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A Esferagest iniciou operações no Norte do país com a gestão do Hotel Toural em Guimarães e dois alojamentos locais no Porto, apostando na combinação de património, conforto e identidade cultural.

A Esferagest – Gestão e Exploração Hoteleira é o nome do mais recente grupo a entrar no mercado hoteleiro português. A empresa iniciou operações com a gestão de um hotel em Guimarães e duas unidades de alojamento local no Porto, assumindo uma aposta simultânea na hotelaria tradicional e no segmento de alojamento local.

Em Guimarães, a Esferagest está a gerir o Hotel Toural, uma unidade de quatro estrelas situada no centro histórico da cidade. Com uma longa história associada à hotelaria local, o Hotel Toural deverá ser alvo, nos próximos tempos, de uma requalificação integral. O projeto de remodelação pretende preservar a traça original do edifício, ao mesmo tempo que introduz uma oferta de serviços ajustada às exigências actuais dos hóspedes.

No Porto, a empresa está a operar dois espaços de alojamento local, ambos localizados em zonas centrais da cidade. O I Loft Porto, na Rua da Picaria, apresenta-se como uma opção para quem procura uma estadia em ambiente urbano e dinâmico. Já o Oporto Riverside Rooftop, na Rua da Bolsa, destaca-se pela vista parcial sobre o rio Douro e por um conceito mais focado no conforto e autenticidade, respondendo a perfis de viajantes que valorizam experiências mais intimistas.

O grupo encontra-se, atualmente, em fase de crescimento, prevendo alargar a sua presença tanto na hotelaria como no alojamento local.

Implosão do submersível Titan era “evitável”, aponta investigação

A Guarda Costeira dos Estados Unidos considera que a implosão do submersível Titan, que em junho de 2023 causou a morte de cinco pessoas, era “evitável” e resultou de falhas estruturais e práticas de segurança inadequadas por parte da empresa OceanGate.

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As conclusões, avançadas pela “BBC” esta terça-feira, constam de um relatório de 335 páginas da Junta de Investigação Marinha da Guarda Costeira, que acusa a empresa de “não seguir protocolos estabelecidos de engenharia” e de operar o Titan de forma negligente.

Foram ainda identificadas disparidades entre os procedimentos de segurança escritos e as práticas seguidas.

“Este acidente marítimo e a perda de cinco vidas foram evitáveis”, afirmou Jason Neubauer, responsável máximo pela investigação, sublinhando a necessidade de “supervisão mais rigorosa e opções claras para operadores fora do quadro regulatório atual”.

O submersível terá implodido cerca de 90 minutos após o início da descida, devido à falência da integridade estrutural do casco de fibra de carbono, que não terá sido devidamente inspecionado após vários incidentes anteriores.

A fibra de carbono é conhecida por se degradar sob pressão intensa e nunca tinha sido utilizada neste tipo de missão em profundidade.

“É uma certeza matemática que o casco falharia, só não sabíamos quando”, disse Rob McCallum, especialista em operações subaquáticas e antigo consultor da OceanGate.

A investigação aponta também para uma cultura organizacional marcada por intimidação e fuga à supervisão. A OceanGate terá explorado a sua reputação e estatuto de investigação científica para evitar inspeções formais, operando “fora dos protocolos estabelecidos para submersíveis de grande profundidade”.

Stockton Rush, fundador da OceanGate e piloto do Titan na missão fatal, é acusado de “negligência que contribuiu para a morte de quatro pessoas”, além da sua própria. Caso tivesse sobrevivido, o relatório indica que poderia ter sido encaminhado para o Departamento de Justiça dos EUA por potenciais “infrações criminais”.

Suécia, Dinamarca e Noruega financiam novos pacotes de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia

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A Suécia, a Dinamarca e a Noruega vão financiar novos pacotes de ajuda militar à Ucrânia, como parte do mecanismo PURL (Lista de requisitos prioritários da Ucrânia, em português), avança a agência Reuters.

Estocolmo, Copenhaga e Oslo vão financiar a ajuda militar no valor total de 500 milhões de dólares (cerca de 455 milhões de euros), incluindo sistemas de defesa aérea, armas antitanque, munições e peças de substituição, segundo o governo da Suécia. “A Ucrânia não está apenas a lutar pela sua própria segurança, mas também pela nossa“, justificou o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, em conferência de imprensa.

O anúncio desta terça-feira segue-se ao compromisso, revelado na segunda-feira, dos Países Baixos em assumir um pacote de equipamento militar norte-americano, também no valor de quase 500 milhões de dólares.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no mês passado o plano PURL (Priority Ukraine Requirements List, na sigla inglesa) — agora em vigor —, em colaboração com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, para que os aliados europeus e o Canadá comprem armamento norte-americano, incluindo sistemas Patriot avançados.

Volodymyr Zelensky saudou, na rede social X, a implementação desta iniciativa “muito poderosa que irá fortalecer significativamente a capacidade de proteger vidas”. O Presidente ucraniano acrescentou que este apoio proporciona “uma nova base sólida para a segurança a longo prazo em toda a Europa”, defendendo que “a Rússia nunca transformará a Europa num continente em guerra“.

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, também agradeceu, através da rede social X, à Dinamarca, Suécia e Noruega “pela rápida ação para financiar um pacote de apoio militar dos EUA à Ucrânia”.

“Este pacote permitirá levar equipamento que salva vidas e material essencial para a linha da frente, reforçando a posição da Ucrânia e ajudando-a a dissuadir a agressão enquanto procura uma paz duradoura”, sublinhou Rutte.

Rutte saudou, também, os Países Baixos pela ajuda militar no valor de 500 milhões de euros a Kiev. “É ótimo ver os Países Baixos assumirem a liderança e financiarem o primeiro pacote de equipamento militar dos EUA para a Ucrânia ao abrigo da iniciativa da NATO ‘Lista de requisitos prioritários da Ucrânia’”, lê-se na rede social X.

Na última cimeira da NATO, no final de junho em Haia, os líderes dos aliados concordaram que a responsabilidade pelo apoio à Ucrânia deve ser partilhada de forma mais equitativa. Em estreita colaboração com a Ucrânia e os Estados Unidos, o comandante supremo aliado na Europa (SACEUR), Alexus Grynkewich, validará pacotes adaptados às necessidades da Ucrânia, como defesa aérea, munições e outros equipamentos essenciais, para entrega rápida a partir dos ‘stocks’ norte-americanos.

A PURL complementa outras iniciativas em curso para apoiar a Ucrânia, como a NSATU, o Fundo Fiduciário da NATO para Kiev ou o Pacote de Assistência Abrangente (PAC), bem como uma vasta gama de medidas bilaterais de países aliados e parceiros.

Incêndio em Vila Real: População de Galegos da Serra confinada após reativação

Cinco reativações no incêndio de Vila Real registaram-se esta terça-feira à tarde, com o de Galegos da Serra a causar mais preocupações por se aproximar da aldeia onde foi feito o confinamento da população, disse o comandante operacional.

“Durante a tarde tivemos aqui uma série de reativações, o que é normal. A área do incêndio é bastante grande e houve uma, que agora fugiu um bocado ao controlo, mas já reforçamos com meios”, afirmou José Guilherme, segundo Comandante Regional do Norte, que falava aos jornalistas pelas 20h00.

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O responsável referiu que foi feito o confinamento da população. O confinamento é pedir às pessoas para ficarem em casa se houver condições de segurança ou se concentrarem numa zona da aldeia considerada segura.

O vento forte empurrou também o fumo para dentro da aldeia.

No local foi feito um reforço de meios, estando a frente virada a Arnal resolvida e ainda ativa a de Galegos, na encosta da serra do Alvão virada para a cidade de Vila Real.

Foi também naquela zona que atuaram os meios aéreos que estiveram alocados a este incêndio durante todo o dia.

Incêndios. Autarca de Vila Real fala em "danos irreparáveis"

Durante a tarde verificam-se ainda reativações em Fervença, Pardelhas, Ermelo e Currais, as quais já estão, segundo o comandante, em consolidação.

José Guilherme disse ainda que houve um reforço de 606 operacionais, também por causa do número de reativações que foram acontecendo ao longo da tarde.

Dificuldades são também a movimentação dos meios pelas vias de acesso na serra, o que é moroso, bem como o grande perímetro do incêndio.

“Durante a noite vamos aproveitar a rotação de vento que vamos ter. Agora o vento não está a jogar a nosso favor, mas ao início da noite vai jogar a nosso favor e vai estar a empurrar para a zona queimada, também temos a entrada de humidade relativa”, referiu ainda José Guilherme, que referiu que as “próximas horas vão ser de muito trabalho”.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), 16 operacionais de um módulo de combate a incêndios florestais proveniente da Letónia está empenhado nas ações de combate ao incêndio de Vila Real.

Este módulo está em Portugal desde 1 de agosto, no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União (UCPM).

Estes operacionais têm capacidade de intervenção apeada e estão integrados na Força Especial de Proteção Civil (FEPC).

O incêndio começou pelas 23h45 de sábado em Sirarelhos, Vila Real, tendo percorrido a serra do Alvão até entrar no concelho de Mondim de Basto.

Pelas 18h00 reabriu a Estrada Nacional (EN) 304, entre o Alto do Velão e Ermelo, que estava cortada desde segunda-feira de manhã.

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