Centeno deu “todas as informações” ao Governo sobre nova sede do Banco de Portugal

O ainda governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, garantiu esta sexta-feira que informou o Governo e o Ministério das Finanças sobre o negócio da nova sede do banco central e que o contrato-promessa inclui cláusulas com os alertas de “alto risco”.

Em entrevista à RTP, no dia seguinte a Álvaro Santos Pereira ter sido anunciado como próximo governador, Centeno disse que o Banco de Portugal é “muito transparente” e “está sempre disponível para responder a perguntas”, mas que não recebeu nenhuma questão do Governo ou do Ministério das Finanças sobre o negócio.

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O governador lembrou que a construção de um edifício que centralize as operações do Banco de Portugal está a ser pensado “há mas de 50 anos” e que passou por oito governadores diferentes. Centeno diz que, com a nova sede, o Banco de Portugal vai poupar 10 milhões de euros por ano na redução de custos de operação ao centralizar os funcionários num só edifício, considerando-o “um investimento e não um custo”.

Acho muito leviano que se levantem dúvidas sobre estas relações contratuais feitas pelo banco central”, defendeu Centeno, para dizer que as decisões seguem “as melhores práticas” e um “rigor financeiro inquebrantável”.

Governo pede auditoria a nova sede do Banco de Portugal

Devido ao negócio, o Governo pediu uma auditoria na terça-feira “para defesa da Instituição e em total respeito pela sua independência”. Esta quarta-feira, o Banco de Portugal garantiu que comunicou o negócio e contactou com o Ministério das Finanças por três vezes nos últimos meses.

“A pessoa que foi contratada em 1983, um engenheiro, para liderar o projeto do novo edifício do Banco [de Portugal], reformou-se em 2020 e não viu nascer o projeto”, afirmou, revelando que o regulador olhou para “mais de 20 localizações possíveis em Lisboa”, incluindo o Parque Eduardo VII, a Praça de Espanha e o Parque das Nações e nenhuma foi concretizada.

Sobre o acordo ter sido feito meses antes de saber se o seu mandato seria renovado, Centeno considerou que a “decisão é coletiva” e que faz parte de um projeto que se iniciou há um ano e meio, no final de 2023, e que envolveu “largas dezenas de pessoas”.

Centeno diz “não conseguir perceber o porquê” da polémica e afirma que o valor do contrato de promessa de compra e venda é de 192 milhões de euros – “não há mais um euro nem menos um euro”.

No entanto, admite que o custo pode vir a ser superior devido a valores como o mobiliário, não tendo estimativas sobre esse valor. “Quando fazemos a escritura para a compra de uma casa, não faz a escritura com o valor do mobiliário. Vai depois à loja e compra”, explica.

Quem é Álvaro Santos Pereira? O ministro na troika chega agora ao Banco de Portugal

Sobre os avisos de “alto risco” para o negócio, Centeno responde que o Banco de Portugal “fez exatamente o contrário do que é ignorar” as bandeiras vermelhas, assegurando que foram acautelados os direitos do banco e que foram transpostos para cláusulas do contrato de promessa de compra e venda, com o negócio a ser reversível.

Centeno garante ainda que deu “todas as informações” ao Ministério das Finanças sobre o negócio e sobre os alertas recebidos e que o Governo “também foi informado de que o custo total do projeto não era o contratado”, referindo que das duas avaliações pedidas, o Banco de Portugal seguiu “a de menor valor”.

Nomeações no Banco de Portugal e “Dory”

Sobre nomeações recentes no Banco de Portugal e um possível favorecimento, Centeno defendeu os recém-nomeados e disse que quem fez as notícias “não tem currículo para entrar no Banco de Portugal”.

Para entrar no Banco de Portugal não se pode ter média de 10. Para entrar no Banco de Portugal é preciso ter um nível académico muito elevado. Essas pessoas têm um currículo exemplar e não merecem este tipo de comentários, muito menos a Rita Poiares”, disse, referindo-se à mulher de Ricardo Mourinho Félix, antigo secretário de Estado de Centeno no Ministério das Finanças.

Centeno disse que Rita Poiares “não é mulher de ninguém”: “Sabe que é muito difícil ser mulher de alguém ou esposa de alguém? A Rita foi promovida pelos últimos três governadores do Banco de Portugal”, afirmou.

O governador diz ainda que o Banco de Portugal “nunca deixou de dizer o que tem para dizer sobre a economia” e lembrou que começou a publicar projeções quando o ministro das Finanças era Fernando Medina, no Governo de António Costa.

Questionado sobre se as publicações do regulador têm considerações políticas sobre o Governo, Centeno lembrou um filme da Disney: “Sempre levei os meus filhos aos filmes da Disney e há um que é o “À procura de Nemo”, onde há um peixinho, a Dory, que não tem memória. Os países não podem ser governados sem memória“.

Na entrevista à RTP, Centeno desejou “muitas felicidades” ao seu sucessor no cargo, Álvaro Santos Pereira, atual economista-chefe na OCDE, e diz que “não há desilusão” na sua saída.

“Não pode haver desilusões nestes momentos. Desempenhei um serviço público da forma mais competente que soube, há resultados claríssimos e são esses sucessos que gosto de falar”, disse, indicando que foi informado pelo ministro das Finanças, Miranda Sarmento, sobre a sua não recondução no cargo.

Contenção física leva a sentimentos de “violação da dignidade” nos idosos, aponta estudo

Uma prática comum em lares e hospitais, a contenção física – o ato de prender idosos em camas de lares e hospitais – leva a “sentimentos de punição, violação da dignidade e perda de liberdade nos idosos“, conclui um estudo da Universidade Católica Portuguesa (UCP), que está em fase de conclusão.

À Renascença, o autor do estudo, Sérgio Deodato, admite que os profissionais de saúde “recorrerem à contenção física para evitar quedas, para evitar que as pessoas arranquem os tubos, o soro, para proteger os cidadãos proteger os cidadãos”, mas “na perspetiva ética e jurídica é uma má prática”.

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O investigador apresenta como principal alternativa a contenção química, ou seja, “a administração de medicamentos, por via endovenosa, através de um soro, tem um efeito imediato, ou através de comprimidos”, mas “os profissionais de saúde têm alguma relutância” em relação ao método.

“São fármacos relaxantes, mas que têm como efeitos secundários a possibilidade de fazer paragem respiratória, mas isso muitas vezes é mito, porque de facto só em altas doses é que existe esse risco, e por outro lado, havendo uma formação adequada do manuseio desses fármacos, esses riscos não acontecem”, vinca.

Sérgio Deodato lamenta ainda a “falta uma formação ética e jurídica entre os profissionais de saúde”.

“Na medicina, em que a carga horária é maior, porque são cursos de seis anos, gasta-se 0,8% na formação ética. É impossível um médico ou um enfermeiro com tão pouca formação de base ter depois uma consciência ética para todas as questões éticas da sua atividade profissional”, conclui o autor do estudo.

​Tem nome de jogador e sobretudo de recorde para o Casa Pia: Ruben Kluivert no Lyon por 5 milhões

As linhas que esboçaram a lenda começaram a ficar mais nítidas para o mundo no dia 14 de março de 1965. Nessa tarde, Suriname e Trinidad e Tobago lutavam pelos pontos para tentar o que parecia impossível: estar no Mundial de 1966.

É certo que nenhuma dessas seleções da Concacaf estaria no Reino Unido para servirem de testemunhas das travessuras de Pelé, Eusébio, Bobby Charlton, Beckenbauer e companhia, mas há um belo “mas”.

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Nessa distante tarde de março, Kenneth Kluivert marcou pelo Suriname. Terá sido o único golo pela seleção do homem que fez carreira no SV Robinhood, cuja farda parece a do Estrela da Amadora.

Lembra-se de Kluivert? Vai para a Indonésia treinar a seleção

Este senhor, juntamente com a esposa Lidwina, começaram algo que perduraria por muito e muito tempo, salpicando até Pina Manique, em Lisboa, com aquele apelido.

Mais ou menos 11 anos depois daquele golo contra o país de Dwight Yorke e Latapy, Kenneth teve um filho, Patrick, que seria um lendário futebolista neerlandês de Ajax e Barcelona. Patrick seguiu o exemplo e viu nascer quatro rapazes: Justin, Quincy, Shane e Ruben.

Justin tem voado nos relvados da Premier League, enfiado na camisola do Bournemouth. Quincy, o dono do mais humilde trajeto, acabou mais uma temporada no AVV Zeeburgia. Shane vai afinando as coisas da adolescência na La Masia, em Barcelona. E Ruben, uma época depois de chegar a Portugal ao Casa Pia, muda-se agora para o Lyon de Paulo Fonseca.

O defesa central, de 24 anos, custa 3,78 milhões de euros ao clube francês. É um recorde para o Casa Pia, que tinha recebido 3,5 milhões de euros do Vasco da Gama por Nuno Moreira. A transferência de Ruben, que chegou do FC Dordrecht no verão passado, pode ainda engordar 650 mil euros, mediante objetivos.

"Eu queria ser exatamente como o Marco van Basten”: Kluivert tem uma coisa a dizer aos jovens

Com a camisola dos gansos, Ruben, um defesa com apelido de goleador, disputou 24 jogos, 16 deles como titular. Fez um golo ao Nacional da Madeira. O jogo ficou 1-0, por isso aprendeu nesse dia o que tantas vezes sentiu o pai.

Em estágio no Algarve com o seu grupo de jogadores, o treinador João Pereira celebrou a valorização do futebolista. “É um jogador que foi comprado por 150 mil euros. É mérito do trabalho coletivo do departamento de scouting, que o identificou, do próprio Ruben Kluivert, da equipa, que o ajudou, e da equipa técnica e staff, que também o ajudaram a ser cada vez melhor.”

A Liga perde o apelido mais sonante na entrada para a temporada 2025/26. A Ligue 1 recupera-o: em 2007/08, depois de quatro golos em 14 jogos, Patrick Kluivert pendurou as botas no Lille.

[Notícia corrigida às 20h39 com o valor da transferência correto]

Turista resgatado de helicóptero na montanha do Pico desrespeitou regras de acesso

O turista que foi resgatado na quinta-feira pela Força Aérea após ter subido à montanha do Pico, nos Açores, desrespeitou o regulamento e está sujeito ao pagamento dos custos associados à operação, diz o Governo Regional.

A Força Aérea realizou, na quinta-feira, o “resgate complexo” de um homem de nacionalidade holandesa que se encontrava “encurralado numa zona escarpada” da montanha do Pico, nos Açores, através de um helicóptero EH-101 Merlin.

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O secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, disse hoje à agência Lusa que se trata de um caso de “acesso indevido” à Reserva Natural da Montanha do Pico.

Segundo o governante, o turista não validou o acesso na Casa da Montanha e fez a subida “sem registo de entrada prévio”, contrariando o regulamento em vigor.

“Como tal, e de acordo com o disposto no regulamento de acesso à Casa da Montanha, o acesso não autorizado, constitui uma contraordenação ambiental, pelo que será instaurado o respetivo processo”, disse.

Além disso, nos termos do mesmo regulamento, tratando-se de um resgate efetuado em resultado do incumprimento no acesso à reserva natural, “os custos inerentes ao resgate, no valor de 1.200 euros, serão também imputados ao visitante, sendo que qualquer outro custo associado a este resgate será também automaticamente imputado” ao cidadão.

“A montanha é um local protegido e, além disso, apresenta um ambiente desafiador e exigente, sobretudo fora do trilho homologado, daí a importância do acesso ser regulado e controlado e de serem observadas as boas práticas para garantir a segurança dos utilizadores e das equipas de resgate e para evitar situações desta natureza, de futuro”, explicou.

Alonso Miguel referiu à Lusa que o acesso à montanha do Pico processa-se através da Casa da Montanha, onde é feito um registo prévio e é entregue um GPS aos visitantes, situação que garante a possibilidade de os serviços monitorizarem e rastrearem o acesso e garantirem “condições mínimas de segurança”.

“Evidentemente, se as pessoas prevaricam e acedem à montanha sem ser através do local adequado e em incumprimento deste regulamento, estão automaticamente a colocar-se em risco e a colocar também a segurança de quem tem esta tarefa de os resgatar”, admitiu.

O secretário regional do Ambiente e Ação Climática dos Açores considera “importante que as pessoas saibam que há um regulamento e que há legislação a cumprir, e que essa legislação existe por uma razão”.

“Que é para garantir, desde logo, a integridade deste património natural, que é protegido, mas também para garantir condições de visitação adequadas e, sobretudo, em segurança”, concluiu.

Segundo um comunicado da Força Aérea, a vítima, de 31 anos, que apresentava sinais de exaustão e desidratação, encontrava-se numa zona de “muito difícil acesso”, na vertente norte da montanha, conhecida como “Areeiro de Santa Luzia”, a cerca de 2.134 metros de altitude, o que impossibilitava a sua extração através dos meios terrestres em condições de segurança.

O homem pediu auxílio ao Centro de Coordenação de Busca e Salvamento das Lajes (RCC Lajes), da Força Aérea, que reportou a situação à Casa da Montanha, a entidade responsável pelo apoio e controlo das subidas e descidas na montanha do Pico, que procedeu à ativação de uma equipa de resgate dos Bombeiros Voluntários da Madalena.

No entanto, “após avaliação do cenário, por razões de segurança, a equipa de resgate considerou inviável a extração por terra, face ao perigo para os operacionais e para o próprio, recomendando o empenhamento de meios aéreos”, adiantou.

Por solicitação do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, o helicóptero da Força Aérea, sediado na Base Aérea N.º 4, na ilha Terceira, foi acionado para o local e, uma hora depois, a vítima foi “recuperada com sucesso”.

O homem foi transportado para o aeroporto do Pico, seguindo posteriormente para uma unidade de saúde.

​Tem nome de jogador e sobretudo de recorde para o Casa Pia: Ruben Kluivert no Lyon por 3,8 milhões

As linhas que esboçaram a lenda começaram a ficar mais nítidas para o mundo no dia 14 de março de 1965. Nessa tarde, Suriname e Trinidad e Tobago lutavam pelos pontos para tentar o que parecia impossível: estar no Mundial de 1966.

É certo que nenhuma dessas seleções da Concacaf estaria no Reino Unido para servirem de testemunhas das travessuras de Pelé, Eusébio, Bobby Charlton, Beckenbauer e companhia, mas há um belo “mas”.

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Nessa distante tarde de março, Kenneth Kluivert marcou pelo Suriname. Terá sido o único golo pela seleção do homem que fez carreira no SV Robinhood, cuja farda parece a do Estrela da Amadora.

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Este senhor, juntamente com a esposa Lidwina, começaram algo que perduraria por muito e muito tempo, salpicando até Pina Manique, em Lisboa, com aquele apelido.

Mais ou menos 11 anos depois daquele golo contra o país de Dwight Yorke e Latapy, Kenneth teve um filho, Patrick, que seria um lendário futebolista neerlandês de Ajax e Barcelona. Patrick seguiu o exemplo e viu nascer quatro rapazes: Justin, Quincy, Shane e Ruben.

Justin tem voado nos relvados da Premier League, enfiado na camisola do Bournemouth. Quincy, o dono do mais humilde trajeto, acabou mais uma temporada no AVV Zeeburgia. Shane vai afinando as coisas da adolescência na La Masia, em Barcelona. E Ruben, uma época depois de chegar a Portugal ao Casa Pia, muda-se agora para o Lyon de Paulo Fonseca.

O defesa central, de 24 anos, custa 3,78 milhões de euros ao clube francês. É um recorde para o Casa Pia, que tinha recebido 3,5 milhões de euros do Vasco da Gama por Nuno Moreira. A transferência de Ruben, que chegou do FC Dordrecht no verão passado, pode ainda engordar 650 mil euros, mediante objetivos.

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Com a camisola dos gansos, Ruben, um defesa com apelido de goleador, disputou 24 jogos, 16 deles como titular. Fez um golo ao Nacional da Madeira. O jogo ficou 1-0, por isso aprendeu nesse dia o que tantas vezes sentiu o pai.

Em estágio no Algarve com o seu grupo de jogadores, o treinador João Pereira celebrou a valorização do futebolista. “É um jogador que foi comprado por 150 mil euros. É mérito do trabalho coletivo do departamento de scouting, que o identificou, do próprio Ruben Kluivert, da equipa, que o ajudou, e da equipa técnica e staff, que também o ajudaram a ser cada vez melhor.”

A Liga perde o apelido mais sonante na entrada para a temporada 2025/26. A Ligue 1 recupera-o: em 2007/08, depois de quatro golos em 14 jogos, Patrick Kluivert pendurou as botas no Lille.

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Grupo Volkswagen “atropelado” por Trump: lucros caem a pique na Audi (45%) e Porsche (71%)

“Ambiente extremamente desafiador”. Audi, Lamborghini, Bentley e Ducati reduziram o lucro operacional em 45%, Porsche caiu 71,3%. Grupo culpa metas da Europa e política protecionista do presidente dos EUA. O grupo automóvel Volkswagen obteve um lucro líquido atribuível no primeiro semestre de 4.005 milhões de euros, uma queda de 36,6% face ao mesmo período do ano anterior, divulgou esta sexta-feira a empresa alemã. A Volkswagen (VW) atribui estes resultados aos custos de reestruturação e aos investimentos para cumprir as metas regulamentares relativas a CO2 na Europa. A política protecionista de tarifas do Presidente dos EUA, Donald Trump, afetou os resultados

Governo quer dar mais dias de licença ao pai e acabar com falta ao trabalho por luto gestacional

“Reforma profunda” no Código do Trabalho também pretende possibilidade de despedimento por fraude na autodeclaração de doença. O Governo quer introduzir alterações à licença parental exclusiva do pai, de modo a obrigar que estes gozem 14 dias seguidos logo após o nascimento do filho, segundo o anteprojeto entregue aos parceiros sociais a que a Lusa teve acesso. Em causa está uma proposta de alteração ao artigo 43.° do Código do Trabalho, referente à licença parental exclusiva do pai, e que prevê que passe a ser obrigatório “o gozo pelo pai de uma licença parental de 28 dias, seguidos ou em

Economia dia a dia

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Neste podcast falamos dos temas económicos que marcam a atualidade. Todos os dias resumimos o que precisa de saber sobre os números nacionais e internacionais em episódios de dois minutos. E ao sábado, as grandes notícias são discutidas pelos jornalistas de Economia do Expresso

França anula “caça” a Bashar al-Assad: nada pode levantar imunidade de um presidente

Mas “novos mandados de detenção podem ou poderão ser emitidos contra ele”, uma vez que ex-presidente sírio já não é chefe de Estado. A justiça francesa considerou esta sexta-feira que nenhuma exceção pode levantar a imunidade pessoal de um chefe de Estado, anulando assim o mandado de detenção emitido por juízes de instrução parisienses contra o ex-presidente sírio Bashar al-Assad. No entanto, a deliberação ressalva que desde que Bashar al-Assad foi deposto em dezembro de 2024, e já não é chefe de Estado, “novos mandados de detenção podem ou poderão ser emitidos contra ele” por crimes de guerra e crimes

Amazon está desenvolver série de Wolfenstein com produtores de Fallout

Depois do sucesso estrondoso de Fallout, a Amazon MGM Studios e a produtora Kilter Films, de Jonah Nolan e Lisa Joy, já têm a sua próxima grande adaptação de um videojogo na mira: Wolfenstein. A Variety avança uma série live-action baseada na icónica saga de FPS da id Software e MachineGames está em desenvolvimento.

O nome mais forte associado ao projeto é o do seu criador, argumentista e showrunner: Patrick Somerville. Para quem não conhece, Somerville é o criador de séries aclamadas pela crítica como Maniac (Netflix) e Station Eleven (HBO Max), e foi também um dos argumentistas da icónica The Leftovers (HBO). Somerville terá a companhia de Jonah Nolan e Lisa Joy, dupla responsável de Westworld e a recente série de Fallout.

Para já, não são conhecidos detalhes do enredo, para além da curta sinopse, que é simplesmente: “A história de matar Nazis é intemporal.”

A saga Wolfenstein é uma das mais icónicas da história dos videojogos, tendo ajudado a popularizar o género de ‘first-person shooter’. Os jogos centram-se no soldado norte-americano William “B.J.” Blazkowicz e na sua luta contra os Nazis durante uma versão alternativa da Segunda Guerra Mundial, na qual o Terceiro Reich se envolve em experiências bizarras com tecnologia e o oculto para tentar vencer a guerra.

Tudo começou em 1981 com Castle Wolfenstein, explodiu em popularidade com Wolfenstein 3D em 1992 e foi revitalizado na era moderna pelo estúdio MachineGames, que mais recentemente lançou Indiana Jones and The Great Circle.

Com a série de Wolfenstein, a Amazon reforça a sua aposta nas adaptações de videojogos, num esforço liderado pela produtora Kilter Films que já mostrou do que é capaz com Fallout. Para além de Wolfenstein, a Amazon tem em desenvolvimento uma série de Mass Effect, outra de God of War, e uma de Warhammer 40,000, protagonizada por Henry Cavill.


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios no Threads ou Bluesky.

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