Rrrrola a bola: um guia futeboleiro para conhecer a Liga (parte II)

Gil Vicente e Arouca também mantêm os treinadores e estão novamente a construir plantéis racionais e com um nível interessante de ambição. César Peixoto perdeu elementos importantes em todos os setores (com destaque para Félix Correia, Fujimoto e Rúben Fernandes), mas conseguiu garantir a permanência (até ver) de figuras relevantes em 24/25.

Exemplos disso são Santi García, Bamba, Cáseres ou Andrew, além de ter recebido laterais fiáveis (Hevertton para a direita, Konan para a esquerda), um médio cerebral como Luís Esteves e de ter recrutado atacantes promissores como Pablo Felipe (em definitivo) e Gustavo Varela (por empréstimo do Benfica).

Para os lados da Serra da Freita, verificaram-se investimentos consideráveis para a dimensão do clube, justificados em parte por épocas muito proveitosas em termos de vendas.

Vasco Seabra quer sempre uma equipa proativa em posse e para isso chegaram médios como Mateo Flores e Lee Hyun-ju, além de um extremo entusiasmante e com golo como Djouahra.

Outros nomes chegaram de divisões secundárias espanholas e confirmaram-se as contratações em definitivo de Mansilla, Nandín ou Popović, bem como as manutenções de Fukui, Fontán ou Mantl, num verão em que partiram Chico Lamba e Jason Remeseiro.

Câmara de Lisboa rejeita acusação de abandono do Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Telles

A autarquia de Lisboa refuta as acusações de que o Parque Urbano Gonçalo Ribeiro Telles, na Praça de Espanha, estará ao abandono, sem manutenção nem limpeza. O vereador Rui Cordeiro, com os pelouros da Higiene Urbana e Estrutura Verde da Câmara Municipal de Lisboa, garante que todos os dias aquele espaço é limpo e alvo de operações de manutenção e limpeza.

“Nós temos uma brigada de intervenção rápida da higiene urbana que faz a limpeza de resíduos, que recolhe o material perigoso, como seringas, e que aciona a intervenção social sempre que necessário. Temos também uma instituição, que é ‘O Companheiro’, que semanalmente realiza connosco ações de limpeza”, assegura o vereador.

Ao nível da estrutura verde, “as equipas de jardinagem asseguram a poda e monitorização das arvores, o controle da vegetação e das espécies invasoras, bem como a gestão fitossanitária”, havendo, por isso, “um acompanhamento muito regular do ponto de vista da higiene urbana e dos espaços verdes”.

Quanto aos sem-abrigo que têm ocupado partes daquele espaço, o vereador garante que “estão a ser alvo de acompanhamento no âmbito do plano 24-30, para a pessoa em situação de sem-abrigo”, que prevê um investimento de 70 milhões de euros e que prevê “um acompanhamento social, habitacional e de empregabilidade, para que se possa dar resposta a cada caso”.

Desta forma, a questão que se coloca é se quem vive na zona da Praça de Espanha ou por ali passa todos os dias está a ver mal, ao relatar uma realidade diferente da que a autarquia garante existir?

“Não é uma questão de estarem a ver mal”, diz Rui Cordeiro.

“Como disse, fazemos uma limpeza diária do ponto de vista da higiene urbana e de outro tipo de lixo ali acumulado. O que acontece é que, pontualmente, pode haver situações que chamem mais a atenção, e as pessoas fazem esses comentários”, remata, em resposta à reportagem da Renascença.

Onde é que os portugueses fazem mais compras online?

Os portugueses fazem cada vez mais compras online, mas não é em qualquer sítio. A segurança dos dados pessoais e de pagamento é a maior preocupação para 41% dos portugueses. O MB Way é o método preferido de pagamento. Com a ascensão de novas aplicações e hábitos digitais, os portugueses fazem cada vez mais compras online. No entanto, a confiança nas plataformas digitais continua a ser um fator decisivo e, por vezes, um entrave no momento da compra. Um novo estudo, feito pela Produto do Ano, demonstra um consumidor cada vez mais digital, mas também mais exigente, informado e cauteloso.

App SNS 24 com constrangimentos que estão a ser resolvidos sem perda de dados

O acesso à nova App SNS 24 continua com constrangimentos que os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SMPS) tentam resolver, garantindo que não há perda de dados e que toda a informação clínica dos utentes está salvaguardada.

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde afirmam em comunicado que estão a “desenvolver esforços no sentido de identificar e resolver os constrangimentos que alguns utilizadores têm relatado no acesso à nova App SNS 24”.

Segundo os SPMS, muitos desses constrangimentos prendem-se com situações específicas, como a inserção dos dados dos utentes ou integração de informação com entidades prestadoras de cuidados, cujos sistemas também se encontram em evolução tecnológica.

Lembra, por exemplo, que só estão disponíveis os atestados médicos de incapacidade multiuso que tenham sido registados de forma eletrónica.

Os SPMS reforçam que “não existe qualquer perda ou eliminação de dados dos utentes e que toda a informação clínica permanece salvaguardada e intacta nos sistemas de informação que suportam as atividades diárias de entidades e profissionais de saúde”.

Por exemplo, salientam, “mesmo que as receitas médicas dos últimos 12 meses não estejam visíveis na aplicação, estas continuam devidamente registadas nos sistemas clínicos, exatamente como foram prescritas pelos médicos”.

No final de julho, utentes relataram à agência Lusa problemas quando tentaram aceder à nova aplicação móvel e ao Portal SNS 24, constrangimentos que os SPMS disseram que ter sido ultrapassados a 30 de julho.

“Neste momento, os dois métodos disponibilizados (Chave Móvel Digital e Número de Utente do SNS) estão plenamente funcionais”, referiram na altura à Lusa.

Dados divulgados esta sexta-feira indicam que a nova App SNS 24, desde o seu lançamento no dia 23 de julho, já prestou serviços digitais e informação de saúde, com sucesso, a mais de 1,5 milhões de utilizadores.

“Com um design mais intuitivo, navegação simplificada e, sobretudo, novas funcionalidades, como o acesso ao cheque-dentista digital e ao boletim digital de saúde oral, tem vindo a oferecer mais comodidade, segurança e autonomia”, salientam no comunicado.

Em caso de dificuldades de acesso à App SNS 24, os SPMS recomendam terminar a sessão, verificar se está instalada a versão mais recente da App (disponível nas lojas iOS, Android ou Huawei) e, se necessário, atualizar.

Aconselham também a iniciar sessão novamente através de um dos métodos disponíveis: Chave Móvel Digital ou Número de Utente do SNS.

“Se persistirem dificuldades no acesso ou na utilização de serviços da App SNS 24 (como a consulta de receitas, resultados de exames, boletim de vacinas, entre outros), contactar a Linha SNS 24 – 808 24 24 24, selecionar a opção 5 (serviços administrativos), explicar o problema com o máximo de detalhe possível e seguir as orientações fornecidas”, recomendam ainda.

Os SPMS lamentam “os constrangimentos que têm vindo a ser sentidos por alguns utilizadores e reitera o seu empenho em garantir um serviço acessível, fiável e centrado nas necessidades dos cidadãos”.

Sublinham que as equipas técnicas manterão uma monitorização permanente da App e do Portal SNS 24, a fim de assegurar a estabilidade, segurança e melhoria contínua do serviço prestado, recordando que se trata de um serviço gratuito e está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.

Portugal recebeu 1,34 mil milhões do sexto de desembolso do PRR

Portugal recebeu uma nova transferência da Comissão Europeia no montante de 1,34 mil milhões de euros no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). De acordo com uma nota do Ministério da Economia e Coesão Territorial, este é o sexto desembolso e representa mais um sinal claro de confiança na execução do plano por parte das autoridades europeias.

O montante inclui 851 milhões de euros em subvenções e 485 milhões de euros em empréstimos e foi desbloqueado com base nos resultados alcançados até agora. O Governo diz que 32 marcos e metas foram cumpridos em diversas áreas estratégicas, como a saúde, educação, transição digital, clima, floresta e apoio às empresas.

“Este pagamento não é apenas um número, é a prova de que Portugal esta a executar o PRR de forma eficiente. É, por isso, o reflexo de milhares de horas de trabalho, de equipas no terreno, de projetos que estão a transformar a vida das pessoas e a modernizar o país.”, afirma o Ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, na nota.

Com este novo pagamento, Portugal já recebeu 57% da dotação global do PRR. A 26 de junho foi submetido o sétimo pedido de pagamento à Comissão, continuando Portugal a cumprir o calendário acordado com Bruxelas.

E se a Liga 3 tivesse um VAR low cost como na terceira divisão espanhola

“Obviamente que a intervenção do VAR é sempre positiva e via sempre com bons olhos todas as ferramentas que fossem úteis para ajudar o jogo”, admite em Bola Branca Tarantini, treinador do recém-promovido Paredes, que dá o pontapé de saída da Liga 3 esta noite, na casa do SC Braga B. Idealmente, explica o antigo médio, seria ter “em pleno”, mas, para já, “seria super positivo”.

Também Miguel Valença, do Amora, e António Barbosa, da Académica, veem com bons olhos a medida implementada no terceiro escalão do futebol espanhol, que arranca no último dia do mês. “Especialmente por democratizar o acesso à tecnologia de vídeo, que até agora estava muito limitada às grandes ligas”, reflete Valença.

O mais arrojado nesta história, para além do sistema inovador em si, é mesmo a tal questão dos dois challenges, que gera algumas questões mas já lá vamos. Contamos a Tarantini que Lineker teve esta ideia para o futebol de elite. O histórico futebolista do Rio Ave torce imediatamente o nariz.

“É uma visão muito própria de quem está a olhar mais para o espectador. Lá dentro, as coisas não são assim tão simples”, confessa. O que parecia um elogio não é bem assim. Talvez o jogo pare demasiado, não?, mas, bom, quem está no futebol quer rendimento e quer verdade sempre, não é? “Exatamente, exatamente”, fica aliviado o treinador e ri.

Então e na Liga 3, seria aceitável? “Pode fazer sentido pelos recursos”, concede. “No VAR em pleno não sei se o futebol vai passar por aí.”

O técnico da Académica lembra que estamos a falar de “verdade desportiva” e que, por isso, “todos os lances mereceriam a pena, não é?”. Mas não deixa de ser uma experiência que pode corrigir erros e isso seria positivo, nota.

“Quando mandei a ‘Amar pelos Dois’ ao Salvador, ele disse-me: ‘eu canto isto na boa, mas nunca vamos ganhar’”

A 17 de abril último, pouco tempo depois da edição de “Nem Todas as Árvores Morrem de Pé”, o seu primeiro romance, Luísa Sobral foi a convidada do Posto Emissor, uma edição que agora recordamos no momento de pausa estival do podcast da BLITZ.

A inspiração do livro, que a autora encontrou numa história verídica passada em Vila Real, onde um casal de idosos alemães se suicidou em conjunto, foi um dos temas da conversa com a cantora e compositora. A ligação de Luísa Sobral com a religião e a fé, a forma como encara a morte – e que mudou depois de começar a fazer voluntariado numa unidade de cuidados paliativos -, a viagem que fez à China e o dia em que escreveu ‘Amar pelos Dois’, canção que, na voz do seu irmão Salvador Sobral, ganhou o Festival da Eurovisão em 2017, foram também abordados.

Foi uma das edições do Posto Emissor mais ouvidas de 2025: recordamo-la agora que chegamos à pausa de agosto do podcast da BLITZ.

Exportações de Portugal para EUA caem 39,4% em junho

As exportações de Portugal para os Estados Unidos recuaram 39,4% em junho, numa altura de antecipação relativamente às tarifas impostas por Donald Trump.

Segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, as exportações para os Estados unidos caíram 39,4% em junho, essencialmente devendo-se aos produtos químicos.

Enquanto em junho de 2024 as exportações para os EUA atingiram os 557 milhões de euros, o valor reduziu-se para 338 milhões passado um ano, o que se traduz numa queda de 219 milhões.

Já em termos trimestrais, no trimestre terminado em junho a queda de exportações para o país governado por Donald Trump foi de 13,9%, reduzindo-se de 1.419 milhões de euros para 1.221 milhões.

O Presidente dos EUA começou por anunciar um conjunto de tarifas a vários países em abril, mas o prazo de entrada em vigor foi adiado várias vezes para dar tempo para negociações e acordos, sendo que a data final acabou por ser esta quinta-feira, 7 de agosto.

Os EUA começaram, então, a aplicar o seu novo plano tarifário, que inclui um mínimo global de 10% e impostos a partir de 15% para os países que apresentem um excedente comercial com os EUA.

No caso da União Europeia, no final de julho, foi alcançado um acordo comercial com os EUA, embora na terça-feira o Presidente Donald Trump tenha ameaçado impor tarifas de 35%, caso o bloco não invista os 600 mil milhões de dólares (cerca de 515 milhões de euros) que aceitou injetar na economia norte-americana.

Von der Leyen pede a Israel que reconsidere ocupação integral de Gaza

A presidente da Comissão Europeia pede que Israel reconsidere a decisão de avançar com a ocupação integral da Faixa de Gaza.

Ursula von der Leyen apela à libertação de todos os reféns e que seja concedido acesso imediato à ajuda humanitária em Gaza.

“É preciso um cessar-fogo”, sublinha, numa publicação no X (antigo Twitter).

Depois de dez horas de reunião, o gabinete de segurança de Israel aprovou a proposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupação da Faixa de Gaza.

Neste momento, no entanto, o foco é a Cidade de Gaza, onde vivem cerca de 900 mil pessoas – quase metade do total da população do território.

A decisão está a ser criticada a nível internacional. A Alemanha vai suspender a exportação de qualquer tipo de equipamento militar para Israel, por tempo indeterminado.

A Organização das Nações Unidas (ONU) exigiu esta sexta-feira que o plano israelita de controlo militar da Faixa de Gaza seja “imediatamente suspenso”.

O Hamas classifica o plano de Israel para a ocupação integral da Faixa de Gaza um “crime de guerra”.

O grupo refere, ainda, que esta decisão é um sinal de que o governo israelita “não quer saber do destino dos seus reféns”.

De Xilb à Regaleira, oito ideias para passear (e parar) em família

In.Estátua – Festival de Estátuas Humanas

8 a 10 de Agosto

Maria João Silva vem de Estarreja observar atentamente – e quase sem pestanejar – os transeuntes a partir Da Minha Varanda. Xavier Miguel e Cristiana Nunes representam o Teatro Bolo do Caco na forma de uma típica Família Madeirense. Também se perfila no horizonte um cowboy vindo de Alpiarça, na pessoa de João Vasco Peixinho. E, de Lisboa, chega A Tecedeira em Mim, na pele de Zizi Pereira Lopes, a tricotar sem parar. Na verdade, está parada. Ela e todas as outras personagens que, sem mexerem um músculo, animam as ruas de Santarém. Está em marcha – passe a contradição – a sexta edição do in.Estátuas – Festival de Estátuas Humanas.

Estes quatro artistas, profissionais dessa arte tão peculiar quanto exigente que é a imobilidade expressiva, são convidados a integrar uma comitiva em que alinham outros 16, estes de nível amador ou semiprofissional. Todos têm o condão de despertar “a curiosidade e admiração dos visitantes”, sublinha a nota da autarquia, “combinando performance, emoção e talento”.

Bronzeadas ou coloridas, históricas ou inventadas, em pose ou a meio de um movimento, as estátuas vivas atravessam-se no caminho de quem percorre o centro histórico escalabitano. A imaginação é o limite: em edições anteriores, avistaram-se soldados do 25 de Abril, uma peixeira, uma Estátua da Liberdade, deusas gregas, santas portuguesas, bobos, uma Amy Winehouse, quadros religiosos e até uma escultura inacabada, ainda dentro do bloco de pedra.

Para as crianças, que levam os mais curiosos dos olhares, há novidades este ano. Podem participar num peddy paper repleto de “enigmas e desafios que convidam as famílias a percorrer as ruas do festival de forma lúdica e interactiva”. Mais: está montado um espaço de Mini Estátuas, onde podem experimentar essa magia que é ficarem quietas. Mais difícil vai ser ficar parado no último dia, às 18h, quando a fanfarra ribatejana Camisas Negras se puser a desfilar.

O festival acontece de 8 a 10 de Agosto, das 21h30 às 23h30 na sexta e no sábado, e das 17h30 às 19h30 no domingo. É só aparecer. Ah, e votar na estátua viva favorita – a vencedora é anunciada no final. O in.Estátua integra a vasta programação de animação estival de Santarém, que inclui passeios, visitas guiadas, danças folclóricas, gastronomia tradicional, um festival de jazz combinado com street food, concertos, cinema ao ar livre e aulas de ioga nas Portas do Sol, entre muitas outras iniciativas.

Criativ(a)rte – Feira de Artes

9 e 10 de Agosto

Um carro de bombeiros insuflável, jogos de tabuleiro XL, poesia no jardim, festa da espuma, malabares em monociclo, palhaços-inventores Levados pela Corrente, bolas de sabão gigantes a dar espectáculo, as peripécias d’O Projeccionista do Teatro do Botão, uma feira de artesãos… Está tudo no Jardim do Bambi, em São Pedro de Moel, na 20.ª edição da Criativ(a)rte – Feira de Artes. Está de portas abertas – e com entrada livre – no sábado, das 16h às 23h, e no domingo, das 14h às 21h.

A Criativ(a)rte – Feira de Artes chega à 20.ª edição
DR

Festina Lente

31 de Julho a 30 de Agosto

Lugar de alquimia, autoconhecimento e mistério, a Quinta da Regaleira (Sintra) é, por estas noites, também cenário de uma experiência sensorial e imersiva. “Venha percorrer o labirinto que há em si”, desafia o convite. A remetente é a Vortice Dance Company, que é quem assina o Festina Lente, um percurso de video mapping que se projecta nas fachadas e jardins do monumento. Fio condutor: epopeias literárias como a Eneida de Vergílio ou Os Lusíadas de Luís de Camões.

As sessões duram 45 minutos, dirigem-se a maiores de seis anos e têm lugar de quinta a sábado, a partir das 21h30 (última entrada às 23h30). Os bilhetes custam 15€, ficando a 10€ até aos 17 anos.

Festina Lente
DR

Livros nos Parques

9 de Agosto

Uma tarde passada à volta de Cem Sementes Que Voaram, que Isabel Minhós Martins escreveu, Yara Kono ilustrou e aqui é lido por Mónica Balsa. É o que os Livros nos Parques propõem para este sábado, no Parque Municipal do Cabeço de Montachique, em Fanhões. A hora do conto está marcada para as 16h30 e é seguida pela oficina criativa O Passarinho e a Natureza, às 17h.

A iniciativa, da responsabilidade das Bibliotecas Municipais de Loures, é gratuita e tem mais dois capítulos agendados, ambos no Parque Adão Barata: a 6 de Setembro, entra em cena O Macaco do Rabo Cortado, de Dora Batalim, lido por Adriana Lopes e combinado com um jogo da memória; a 13 do mesmo mês, há um encontro de leitores, seguido de uma oficina de plasticina inspirada por Os Animais Estavam Zangados, de William Wondriska.

A Ciência da Pixar

Até 14 de Setembro

Rumo ao infinito e mais além do que os olhos vêem num belo filme de animação, esta exposição troca por miúdos a ciência de imaginar uma história, criar personagens e dar vida animada a tudo isso, com uma boa ajuda da tecnologia.

Criada pelo Museum of Science de Boston e pela Pixar Animation Studios, leva aos bastidores de Toy Story, À Procura de Nemo ou Divertida-Mente em mais de 50 módulos interactivos, organizados em oito áreas: Modelação, Rigging, Superfícies, Cenários e Câmaras, Animação, Simulação, Iluminação e Renderização. E partilha curiosidades sobre a língua de Mike Wazowski (Monstros e Companhia), os fios de cabelo encaracolado de Merida (Brave), os objectos coleccionados por Wall-E ou o trabalho de pintura de Faísca McQueen (Carros).

Está no Pavilhão do Conhecimento de Lisboa, desde Outubro do ano passado. Está aberta de todos os dias, das 10h às 18h, fechando mais tarde nos fins-de-semana e feriados, pelas 19h. A viagem custa 15€ (10€ dos três aos 17 anos; grátis até aos dois anos).

Wall-E
Disney/Pixar

Quarteto Fantástico

4 a 31 de Agosto

A reboque da estreia de O Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, o Mar Shopping Matosinhos (onde o filme está em cartaz) montou todo um espaço dedicado ao universo da equipa Marvel. É um percurso de missões que, quando concluídas, dão direito a um diploma de super-herói. A saber: Blazzerpods, Martelo da Força, Jogo da Concentração e Videobooth 360º, entre outros desafios (e surpresas).

Funcionam no Atrium (piso 0) de segunda a sexta, das 14h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, também de manhã, das 11h às 13h. A participação é gratuita.

Feira Medieval de Silves

8 a 16 de Agosto

Em época alta de feiras medievais, Silves tem para dar uma das melhores e mais rigorosas lições de história ao vivo do país, “num cenário de fantasia e puro encantamento” que transforma a cidade algarvia “num palco vivo da Idade Média”, descreve a organização.

Regida pelo tema Conquista Final, a 20.ª edição recua ao ano de 1248 e recria “os sons, falares, cores e aromas” desse passado, com a ajuda de “artesãos, mesteirais, doceiros, místicos e mercadores”. O programa vai de cortejos a jogos de guerra, passando por duelos a cavalo, recitais, exposições (de instrumentos musicais, miniaturas de máquinas de guerra e fotografias das edições anteriores da feira), um espectáculo temático, oficinas (de culinária árabe e dança oriental), duelos, teatro, animação de rua, experiências imersivas, um acampamento berbere e uma Xilb dos Pequenos, “um refúgio encantador para as famílias e crianças”.

As portas abrem às 18h e só fecham à 1h. A viagem no tempo vale 2€ (dia), 4€ (com copo incluído) ou 5€ (passe). Alguns espectáculos e experiências – assim como o aluguer de traje – são pagos à parte.

Ocupar a Velga

Até 9 de Agosto

Desde o início da semana que a aldeia de Valezim, no coração da Serra da Estrela, anda a Ocupar a Velga com um “cruzamento entre arte, comunidade e território”, naquela que é a quarta edição do festival (e sem cobrar a participação). Para a recta final, reserva o Furo Lento distópico em que Rui Paixão cria “um espectáculo sobre a futura inabitabilidade do planeta e a ideia obscena de colonização espacial”. Isto na sexta, às 21h30.

Sábado é dia de ver cinema infanto-juvenil à sombra das árvores, numa sessão de seis curtas-metragens projectadas na piscina (às 11h); de aprender a construir bombas de sementes com a Urze, num gesto de “guerrilha ambiental” (às 16h30); e de saber da importância de abrigar aves, insectos e morcegos em nome da biodiversidade (às 18h). No final, Lena d’Água canta com a Banda Filarmónica de Loriga (às 21h30), antes de entrarem em cena os DJ que fecham a cortina.

Na Natureza, de Marcel Barelli, uma das curtas-metragens exibidas
DR

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