Três detidos no Aeroporto de Lisboa com 32 quilos de cocaína e canábis

A Polícia Judiciária (PJ) deteve nos últimos dias, no Aeroporto de Lisboa, duas pessoas com 23 quilos de cocaína dissimulada na bagagem e uma terceira com 8,7 quilos de erva de canábis, foi divulgado nesta sexta-feira.

Fonte da PJ adiantou à agência Lusa que elementos da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, da PJ, detiveram dois homens que transportavam escondida numa mala de viagem e em embalagens escondidas junto ao corpo 23 quilos de cocaína proveniente do Brasil.

Numa outra ação, os elementos da Judiciária detiveram uma mulher, proveniente do Extremo Oriente, que transportava 8,7 quilos de folhas e flores de canábis (sumidades floridas de canábis), acondicionadas a vácuo em embalagens que transportava no interior de uma mala de viagem.

Os detidos, indiciados por tráfico internacional de estupefacientes, têm entre 22 e 26 anos e, depois de ouvidos em primeiro interrogatório judicial, ficaram sujeitos a prisão preventiva, a medida de coação mais gravosa.

As detenções, no âmbito de três intervenções distintas, ocorreram no quadro da atividade regularmente exercida pela PJ para tentar impedir a entrada de estupefacientes em território nacional através dos aeroportos internacionais.

As investigações da PJ prosseguem para avaliar as ligações para com estes traficantes.

Legislativas. Publicação de André Ventura no hospital foi a que teve mais visualizações em toda a campanha

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A primeira publicação do presidente do Chega, André Ventura, no hospital, após ter sofrido um espasmo esofágico, teve mais de três milhões de visualizações no Facebook, o maior alcance de um líder partidário em toda a campanha eleitoral.

Esta informação consta de um relatório divulgado pelo MediaLab do ISCTE nesta sexta-feira, em parceria com a Comissão Nacional de Eleições (CNE), para monitorizar a desinformação durante a campanha para as eleições legislativas de 18 de maio.

De acordo com esse relatório, a publicação de André Ventura no Hospital de Faro — para onde foi transportado em 13 de maio, após ter tido um espasmo esofágico durante um comício em Tavira — teve 3.322.952 visualizações na rede social Facebook.

Nessa publicação, feita por volta das 08h40, André Ventura aparece numa fotografia deitado numa cama hospitalar, a fazer um “fixe” com a mão, com um cateter e uma pulseira laranja, e escreve que estava a ser “muito bem tratado no Hospital de Faro” e esperava “ter alta nas próximas horas”.

Esta foi a publicação de André Ventura nas redes sociais que teve mais visualizações durante todo o período oficial de campanha eleitoral — entre 4 e 16 de maio –, ultrapassando largamente a de todos os outros líderes partidários, que nunca conseguiram alcançar o patamar dos milhões.

A título de exemplo, a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, foi a líder que teve a publicação mais popular a seguir a André Ventura, com quase 646 mil visualizações: trata-se de uma fotografia divulgada no Facebook em que festeja a conquista do campeonato de futebol ao lado do seu gato, ambos com um cachecol do Sporting.

Curiosamente, as publicações que tiveram mais visualizações dos líderes do PSD, Luís Montenegro, da IL, Rui Rocha, e do CDS-PP, Nuno Melo, em toda a campanha foram as que fizeram na rede social X (antigo Twitter) a desejar uma rápida recuperação a André Ventura, na sequência do espasmo esofágico.

Essa publicação de Luís Montenegro teve 193 mil visualizações, a de Rui Rocha cerca de 97 mil e Nuno Melo conseguiu 38 mil. O relatório ressalva, contudo, que as contas Facebook e Instagram de Rui Rocha não são rastreáveis, pelo que não conseguiu calcular o número de visualizações que as suas publicações obtiveram nessas redes sociais.

No geral, André Ventura foi o líder mais popular nas redes sociais em toda a campanha, tendo quase sempre números de visualizações cerca de cinco vezes superiores aos dos restantes políticos e, em alguns casos, 20 vezes superiores.

Na última semana de campanha, por exemplo, as publicações de André Ventura tiveram quase 22 milhões de visualizações no Instagram, contra 957 mil para a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, que ficou em segundo lugar.

No Facebook, o líder do Chega atingiu os 13 milhões de visualizações, igualmente muito distante do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, que, com 978 mil, foi o segundo líder partidário mais popular naquela rede social.

O problema de saúde de André Ventura parece ter tido um grande impacto no número de pessoas que acederam às suas redes sociais, que registaram um aumento significativo nas visualizações entre a primeira e a segunda semana de campanha: no Facebook, por exemplo, a conta de Ventura passou de cerca de dois milhões e 600 mil visualizações para 13 milhões e 800 mil.

O mesmo fenómeno registou-se na conta de André Ventura no Instagram — que passou de cerca de 10 milhões de visualizações para 21 milhões — e no X (antigo Twitter), que aumentou de quase três milhões para perto de cinco milhões.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) e o MediaLab, do ISCTE, em parceria com a agência Lusa, estão a monitorizar as redes sociais para identificar e medir o impacto da desinformação na campanha das legislativas de maio, prolongando-se até 24 de maio.

O Medialab produz semanalmente relatórios sobre o fenómeno da desinformação.

Ministério da Educação faz balanço positivo da primeira semana das provas ModA

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) fez nesta sexta-feira um balanço positivo da primeira semana das provas ModA, que diz estarem a decorrer “dentro da normalidade”, contrariando o relato da Fenprof.

“Na generalidade, as provas ModA têm decorrido dentro da normalidade e com tranquilidade”, refere a tutela, numa nota enviada à agência Lusa.

Os alunos dos 4.º e 6.º ano estão desde segunda-feira a realizar as provas de Monitorização das Aprendizagens (ModA), que na primeira semana testaram os conhecimentos a Português.

Com as provas a realizarem-se em formato digital e com uma greve de professores a decorrer, os serviços do Ministério receberam apenas relatos de “falhas pontuais, que as escolas têm conseguido resolver para a realização da prova”.

O balanço do MECI contraria o relato feito nesta sexta-feira pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que fala em alunos sem aulas ou testes feitos em corredores por falta de rede nas escolas.

De acordo com o levantamento feito pela federação junto de 175 escolas (114 do 1.º ciclo e as restantes do 2.º ciclo), em 30% das escolas do 1.º ciclo, a greve de professores impediu a aplicação provas ModA.

A falta de condições também obrigou muitos agrupamentos a reagendar ou emitir novas convocatórias para que os alunos do 4.º e 6.º anos pudessem voltar a realizar a prova, referiu a organização sindical.

A Fenprof relatou também problemas desde códigos de acesso inválidos, computadores inoperacionais e falhas de rede, a situações em que as provas tiveram mesmo de ser feitas “em corredores por inexistência de rede nas salas de aula”.

As provas ModA decorrem até 6 de junho, tendo a Fenprof convocado uma greve a todas as tarefas relacionadas com aquelas provas, designadamente às de secretariado, vigilância e classificação.

No final da semana passada, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) anunciou ter atribuído aos 809 agrupamentos escolares e escolas não agrupadas 15,4 milhões de euros, dos quais 15,3 milhões para comprar ou reparar computadores, mas as escolas utilizaram apenas “8,32 milhões para a aquisição de computadores”.

Os resultados das provas ModA não têm implicações na classificação interna do aluno, na aprovação nas disciplinas nem na transição de ano.

Com chegada da linha Rubi, Devesas vão ganhar melhores acessos pedonais e corredor verde

A zona das Devesas, em Gaia, tem vários problemas: um núcleo urbano envelhecido, edifícios degradados, armazéns devolutos e espaço público desorganizado. A chegada do Metro do Porto àquela zona da cidade é uma oportunidade de a mudar.

Na próxima segunda-feira, a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia analisa e vota uma proposta de estratégia de reabilitação urbana que prevê a adaptação do entorno da estação à chegada da Linha Rubi (actualmente em construção), a reabilitação de edificado e a criação de um corredor verde que sirva de percurso para ligar vários pontos.

Na proposta consultada pelo PÚBLICO, lê-se que o metropolitano, que terá três estações relacionadas com a Área de Reabilitação Urbana em causa (Devesas, mas também Rotunda e Jardim Soares dos Reis, nas proximidades), “vai produzir um forte impacto”, contribuindo para melhorar “significativamente as condições de mobilidade, mas trazendo também novos desafios”. Nas Devesas, a criação de interface entre metro e ferrovia será um pretexto para mudar.

A envolvente da estação das Devesas tem “fragilidades”, sendo a sua natureza “marcadamente” rodoviária, com um espaço público “excessivamente fragmentado, com circuitos pedonais descontínuos e insuficientes e com condições para a estadia praticamente inexistentes”. No mesmo sentido, destaca-se “a insuficiência, quantitativa e qualitativa, da generalidade dos arruamentos locais” quanto a áreas dedicadas ao peão, nesta mancha de 30,3 hectares.

Na verdade, não é apenas a construção (em curso) da linha de metro que vai ligar a Casa da Música, no Porto, a Santo Ovídio, em Gaia, a alterar a dinâmica das Devesas. O projecto da linha de alta velocidade a prever a instalação de uma estação ferroviária enterrada em Santo Ovídio (ainda que haja pressões para alterar a localização), terá implicações nas Devesas, que terá uma diferente importância ferroviária.

Assim, tornam-se especialmente vocacionadas “para um acesso de âmbito local, ao qual se chega a pé, de bicicleta, em trotinete ou em serviço urbano de transporte público”. Essa mudança de “paradigma”, lê-se na proposta que será votada, “legitima uma atitude mais assertiva no que diz respeito às restrições à circulação automóvel”.

Ou seja, haverá redução da largura das faixas de rodagem, o aumento da largura de passeios e de outros espaços pedonais, “que se pretendem arborizados e dotados de pavimento seguro e confortável”.

Naquela parte que fica na órbita do centro histórico de Gaia, há terrenos desocupados que incluem a antiga Fábrica de Cerâmica das Devesas. Parte já está nas mãos do município, que já tem um projecto para a área, mas outra parte pertence a privados, Apesar de poderem ser parcialmente edificados, podem também dar origem a um “verdadeiro corredor verde em meio urbano que pode e deve integrar importantes funções de percurso”, que ligará a Escola Básica de Santa Marinha, o bairro operário tipo da CP e a malha do centro histórico de Gaia.

O documento vai ser votado num executivo de maioria socialista, naquela que deverá ser uma das últimas reuniões de Eduardo Vítor Rodrigues à frente do município. Na sequência de um processo em que foi condenado a perda de mandato por peculato de uso e esgotados os recurso judiciais, o autarca anunciou que abandonaria a presidência da câmara de Gaia em meados de Junho, depois de apresentar as contas consolidadas aos vereadores.

Depois de aprovado, o projecto da Operação de Reabilitação Urbana, que tem o horizonte de execução de uma década, é remetido ao Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana para emissão de parecer e enviado para discussão pública.

Ataque faz pelo menos 12 feridos em Hamburgo

[em atualização]

Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas esta sexta-feira, na estação central de Hamburgo, na Alemanha, em resultado de um ataque com arma branca.

Uma mulher foi detida por suspeita de envolvimento no esfaqueamento, que aconteceu numa das plataformas da estação, avança o jornal Bild.

Três pessoas correm risco de vida, outras três sofreram ferimentos graves e seis com ferimentos ligeiros, adianta a publicação.

As motivações do ataque com faca na estação central de Hamburgo são desconhecidas, nesta altura.

A Meta vai usar os meus dados para ensinar a IA? Posso recusar?

A Meta, detentora do Facebook e do Instagram vai passar a utilizar os conteúdos públicos inseridos nessas plataformas para treinar o seu modelo de Inteligência Artificial.

Isto é mesmo verdade?

Sim, a Meta vai passar a usar os dados públicos dos europeus para ensinar a Meta AI, a sua Inteligência Artificial, a menos que os utilizadores se oponham.

Que tipo de dados podem usar?

Basicamente, todos os conteúdos públicos que estejam nas contas de utilizadores na União Europeia em aplicações como Facebook, Instagram, Messenger ou Threads. Ou seja, publicações de texto, comentários, fotografias ou interações. Isto inclui tudo o que for publicado em modo público, bem como qualquer interação que um utilizador tenha com aquele círculo azul que agora aparece no WhatsApp e Messenger, que indica a Meta IA, o ChatGPT da Meta. Todas as interações que tivermos com esse robot de conversação já estão a ser utilizadas para o ensinar.

A Meta também manda no WhatsApp. As minhas conversas vão ser incluídas?

Não. As mensagens que trocamos no WhatsApp são encriptadas por defeito e assim vão continuar. Isso significa que não são rastreáveis por ninguém, nem sequer pela própria Meta. Desta forma, todas as mensagens e interações que tenhamos no WhatsApp estão seguras e não serão incluídas neste pacote, mesmo que não se tenha pedido à plataforma para recusar esta inclusão.

E como é que posso recusar que os meus dados sejam incluídos?

A Meta enviou uma notificação aos utilizadores europeus com um link para um formulário de autoexclusão. Quem não recebeu a notificação, também poderá procurar um email na sua caixa de correio com a mesma indicação. Se não o tiver recebido até agora, talvez tenha ido parar à caixa de spam.

E se não tiver recebido essa notificação ou o email… como faço?

Quem não recebeu a notificação da Meta pode procurar o formulário ou fazer um pedido de objeção no centro da privacidade do Meta, através do Instagram, Facebook ou Threads, na parte sobre “IA na Meta” ou “Meta AI”, um círculo azul que aparece no canto superior esquerdo, no Facebook. Não encontra e precisa de um “passo-a-passo”? Também temos: ao clicar no “Meta AI”, uma nova aba é aberta onde se pode ler “Damos-te as boas-vindas à Meta AI”.

No segundo parágrafo, a palavra “direitos” aparece sublinhada a azul. Clicamos lá e vamos parar a esta página, onde nos é explicado “Como a Meta utiliza informações para modelos e funcionalidades de IA generativa”. Aí, clicamos novamente no segundo parágrafo, desta feita na palavra “oposição” que nos leva, finalmente, ao formulário.

Preenchido o nosso email, é-nos dada a opção de explicarmos a razão da nossa rejeição, mas este campo é opcional. Ao carregar no botão de “Enviar” deve aparecer uma mensagem de aviso que reza o seguinte: “Vamos respeitar a tua oposição. Isto significa que o teu pedido vai ser aplicado a partir de agora para desenvolver e melhorar a IA na Meta. Vamos enviar-te um e-mail com mais detalhes”.

Depois, é só esperar. A resposta costuma demorar poucos minutos. A objeção deverá ser aplicada a todas as contas ligadas à que foi utilizada para enviar o formulário.

Até quando posso decidir?

Os utilizadores europeus das plataformas da Meta que desejem opor-se à utilização dos seus dados para treinar os modelos de inteligência artificial (IA) generativa têm até 27 de maio para o fazer. Ou seja, até à próxima terça-feira, pelo que, quem quiser proteger os seus dados pode sempre aproveitar o fim de semana para tratar do assunto. Se deixar passar o prazo não há problema: poderá sempre decidir mais tarde, mas os seus dados até então já poderão ter sido utilizados.

Chronoworking é nova moda nas empresas: segue o ritmo biológico do trabalhador

Trabalhar quando se sente mais produtivo pode trazer muitas vantagens. Pelo menos assim acreditam as empresas que têm adotado o chronoworking. Várias empresas de todo o mundo estão a aderir ao Chronoworking, modelo de trabalho que leva em conta o cronotipo do funcionário — noutras palavras, o seu ritmo biológico. A proposta é dar a liberdade de trabalhar no momento em que a pessoa se sente mais produtiva, podendo entrar na rotina laboral mais tarde ou mais cedo do que o padrão. O modelo em si pode não ser novidade, mas ganhou esse nome graças à jornalista britânica Ellen C.

Adolfo Fernández próximo de reforçar o Benfica na próxima época

Ala do Barcelona na mira dos encarnados

O Benfica já prepara a próxima época e está muito perto de garantir um reforço de luxo para o plantel às ordens do brasileiro Cassiano Klein. Ao que Record apurou,  Adolfo Fernández, ala do Barcelona, deverá rumar à Luz na próxima temporada.

O internacional espanhol de 32 anos vive uma época abaixo das expectativas marcada por algumas lesões e perdeu espaço. Nesse sentido, o Barcelona está disposto a abrir mão de Adolfo para a próxima época, ainda que tenha contrato por mais uma temporada. Soma 19 jogos e 10 golos em 2024/25.

O jogador espanhol poderia viver a primeira aventura no estrangeiro. Depois de afirmar-se no Catgas Energia, deu o salto para o Barcelona onde vive a 9.ª temporada consecutiva.

Outro jogador na lista do Benfica é Ernani, fixo de 31 anos que atua nos brasileiros do Joinville. Trata-se de um jogador da confiança de Cassiano Klein, que o treinou na temporada passada no clube do estado de Santa Catarina. 

Por Rafael Godinho

Ataque com faca em Hamburgo faz 12 feridos. Polícia já deteve suspeito

Pelo menos 12 pessoas ficaram feridas esta sexta-feira num ataque com faca na principal estação de comboios de Hamburgo, na Alemanha.

Um porta-voz dos bombeiros de Hamburgo adiantou à AFP que alguns dos feridos correm risco de vida.

Segundo a BFMTV, a polícia municipal já deteve o suspeito do ataque na cidade do norte da Alemanha.

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