Mais de sete mil pessoas morreram devido à poluição atmosférica em Teerão em 2024

O número de pessoas mortas, em Teerão, por causa da poluição atmosférica, no ano passado, subiu a 7.342, segundo um estudo publicado esta quarta-feira pela Universidade Shahid Beheshti, que sublinha o aumento em relação às 6.932 mortes de 2023.

“A exposição prolongada a partículas com um diâmetro de 2,5 micrómetros, em Teerão, resultou em 7.342 mortes em 2024”, revelou o estudo do Centro de Investigação da Qualidade do Ar e das Alterações Climáticas da Universidade Shahid Beheshti.

Os dados representam um aumento de 5,8% em relação a 2023, quando 6.932 pessoas perderam a vida por causas diretamente associadas à poluição do ar, na capital iraniana, de acordo com o estudo citado pela agência espanhola EFE.

[Um jovem polícia é surpreendido ao terceiro dia de trabalho: a embaixada da Turquia está sob ataque terrorista. E a primeira vítima é ele. “1983: Portugal à Queima-Roupa” é a história do ano em que dois grupos terroristas internacionais atacaram em Portugal. Um comando paramilitar tomou de assalto uma embaixada em Lisboa e esta execução sumária no Algarve abalou o Médio Oriente. É narrada pela atriz Victoria Guerra, com banda sonora original dos Linda Martini. Ouça o terceiro episódio no site do Observador, na Apple Podcasts, no Spotify e no Youtube Music. E ouça o primeiro episódio aqui e o segundo aqui]

O ministro iraniano da Saúde, Mohamed Reza Zafarghandi, disse esta semana que, anualmente, em todo o país, morrem perto de 40.000 pessoas por causas associadas à poluição, segundo dados estatísticos.

Zafarghandi disse ainda que esta situação causa um prejuízo próximo de 12 mil milhões de dólares anuais (cerca de dez mil milhões de euros), ao país.

De acordo o Centro de Investigação da Qualidade do Ar e das Alterações Climáticas, em 2024, a capital iraniana só teve 15 dias com concentrações de partículas abaixo dos limites indicados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Estes números demonstram uma crise ambiental persistente, agravada pelo incumprimento das regulamentações em vigor, pela dependência de veículos antigos e por combustíveis de baixa qualidade, de acordo com o estudo citado pela EFE.

Incêndios. Proteção Civil registou 73 ocorrências e avalia manter prontidão especial até domingo

A Proteção Civil registou esta quarta-feira 73 ocorrências de incêndios rurais, empenhando 1.800 operacionais, até às 17:00, e está a avaliar qual o nível do estado de prontidão especial a manter na sexta-feira e no fim de semana.

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Segundo Mário Silvestre, comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), das 73 ocorrências entre as 00:00 e as 17:00 de hoje, 27 registaram-se “em período noturno”, empenhando um total de 1.800 operacionais e 474 meios terrestres, e realizaram-se 88 missões aéreas.

“O Norte de Portugal, nomeadamente a sub-região do Tâmega e Sousa continua a ser” a “mais afetada”, com registo “de 27 ocorrências até às 17:00”, disse o comandante nacional de emergência e proteção civil.

No ponto de situação na sede da ANEPC, em Carnaxide (Oeiras), pelas 19:00, Mário Silvestre referiu ainda que levantavam “maior preocupação” duas ocorrências em Samardã, Penafiel, e em Marco de Canavezes, no distrito do Porto.

No combate às chamas nestes dois incêndios, que tiveram início hoje, estavam “empenhados 107 operacionais, com 32 veículos e três meios a aéreos”.

O responsável operacional da ANEPC salientou que “o estado de prontidão especial irá manter-se em vigor” até quinta-feira, no nível três, numa escala de quatro.

Contudo, acrescentou, “por certo” irá manter-se o estado de prontidão especial para sexta-feira e para o fim de semana.

“Estamos ainda a decidir e a avaliar qual o nível em que iremos manter o estado de prontidão”, afirmou.

Embora a decisão em relação aos meios ainda dependa da análise em curso, Mário Silvestre admitiu que se irá “manter um conjunto de pré-posicionamentos e reforçar o dispositivo dentro da capacidade e do possível” para responder a eventuais ocorrências.

Além dos incêndios em curso, continuavam em estado de resolução, conclusão e vigilância, “a empenhar um conjunto significativo de operacionais”, 48 ocorrências, empenhando 1.708 elementos, 503 veículos e 18 meios aéreos, perfazendo então um total de 1.815 operacionais nos diversos teatros de operações nas suas diversas fases”, afirmou o comandante nacional.

No mesmo período, foi assistido no local um bombeiro e outros dois transportados para uma unidade hospitalar, mas “situações sem gravidade e todos já com alta” médica.

O comandante nacional de emergência e proteção civil agradeceu “o excelente empenho de todos os operacionais” no combate aos vários incêndios rurais que assolam o território continental, que se encontra em situação de alerta desde domingo devido às condições meteorológicas.

Em consequência dos incêndios, Ponte da Barca mantém ativado o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil.

Questionado sobre o recurso ao Mecanismo de Proteção Civil Europeu, o responsável operacional da ANEPC assegurou que “para já não fez falta”, pois “o número de ocorrências inclusive é bastante reduzido nesta data”.

“Portanto, é uma questão que neste momento está fora da nossa análise, não estamos a ponderar a ativação do mecanismo”, referiu.

Ataque israelita mata “Pelé da Palestina”. Ex-capitão da seleção palestiniana tinha 41 anos

Suleiman Ahmed Zaid al-Obaid, antigo capitão da seleção de futebol da Palestina, morreu na sequência de um ataque aéreo israelita na Faixa de Gaza enquanto esperava por ajuda humanitária. A informação foi esta quarta-feira avançada pela televisão Roya, da Jordânia, e confirmada em comunicado pela Federação de Futebol da Palestina.

Al-Obaid tinha 41 anos, nasceu a 24 de março de 1984, na cidade de Gaza. Era casado e tinha dois filhos e três filhas. “A Gazela”, “a Pérola Negra”, “Henry da Palestina” e “Pelé do Futebol palestiniano” eram algumas das alcunhas pelas quais era conhecido, enquanto “estrela” do futebol local.

O ex-futebolista estreou-se com o Khadamat Al-Shatea, clube da sua terra natal, onde se formou e que representou várias vezes ao longo da carreira (entre 2007 e 2009, em 2013 e 2014 e em 2016 e 2017). Jogou também no Markaz Shabab Al-Am’ari (2009/2013), “conquistando o título da primeira edição da Liga Profissional palestiniana na época 2010-2011”, e pelo Gaza Sport Club (2014/16).

Pela seleção nacional da Palestina, Suleiman Ahmed Zaid al-Obaid registou 24 internacionalizações e marcou dois golos. Ao longo da carreira, marcou mais de 100 golos, consolidando-se, segundo a Federação palestiniana, como “uma das estrelas mais brilhantes do futebol palestiniano“.

No comunicado, é indicado que desde o começo do conflito com o Hamas, a 7 de outubro de 2023, já morreram 321 pessoas “ligadas à Federação de Futebol” da Palestina, incluindo “jogadores, treinadores, árbitros, diretores e membros de direções de clubes”.

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Incêndio em França já consumiu 16.000 hectares e continua descontrolado

O maior incêndio florestal de França desde 1949 prossegue descontrolado e já consumiu 16.000 hectares de vegetação em 24 horas, com o primeiro-ministro francês, François Bayrou, a classificar a situação como uma “catástrofe sem precedentes”.

“O acontecimento de hoje está ligado ao aquecimento global e à seca“, acrescentou o primeiro-ministro sobre o incêndio que já consumiu milhares de hectares em Corbieres, a norte de Perpignan, junto à fronteira com Espanha.

O incêndio que levou à mobilização de mais de 2.150 bombeiros, apoiados por 600 veículos e 18 meios aéreos, já provocou a morte de uma mulher e feriu 13 pessoas, uma delas com gravidade e nove bombeiros, um deles também com gravidade.

Os operacionais não conseguiram impedir o avanço das chamas que, nos piores momentos, deslocavam-se a seis quilómetros por hora, devorando 1.000 hectares nesse período de tempo.

Bayrou, juntamente com o ministro do Interior, Bruno Retailleau, prometeu perante os meios de comunicação social toda a ajuda estatal possível para o combate às chamas, embora tenha adiantado que ainda não estão a pensar pedir ajuda aos vizinhos europeus.

Um dia depois do início do incêndio, que as primeiras indicações atribuem a uma negligência numa estrada local, as chamas continuam a avançar, alimentadas pelo vento forte, numa zona de floresta fechada e de vegetação rasteira, afetada pela baixa humidade e pela seca severa.

No mês passado, um incêndio florestal que atingiu o porto de Marselha, a segunda maior cidade de França, fez cerca de 300 feridos.

O sul da Europa está a sofrer vários grandes incêndios este verão e os cientistas alertam que as alterações climáticas estão a aumentar a frequência e a intensidade do calor e da seca, tornando a região mais vulnerável às chamas.

A Europa é o continente que mais aquece no mundo, com as temperaturas a aumentarem duas vezes mais rapidamente do que a média global desde a década de 1980, de acordo com o Serviço de Alterações Climáticas Copernicus, da União Europeia (UE).

Haise e o Benfica. “São mais fortes do que nós”

O treinador do Nice, Franck Haise, deixou elogios ao Benfica após a derrota da sua equipa na pré-aliminatória da Liga dos Campeões.

“Eles são mais fortes do que nós, já sabíamos disso antes e, no final do jogo, temos de reconhecer que demos o melhor que podíamos dar nas circunstâncias do momento. É preciso ser muito eficaz. Ao longo de todo o jogo, sentimos que temos de fazer muitas coisas e que, para eles, são mais simples. Não estamos na mesma categoria, sabíamos disso antes e sabemos disso no final do jogo”, referiu.

O técnico acrescentou: “O Benfica joga a Champions League todos os anos, é um adversário de nível de Champions, com jogadores com uma experiência diferente. Nós estamos a construir, eles estão habituados a estar no topo”.

Sobre a partida da segunda mão, na próxima terça-feira, no estádio da Luz, Franck Haise não atira a toalha ao chão.

“Temos de abordar o jogo com a mesma determinação. Obviamente, será fora de casa, eles estão a ganhar por 2-0, mas estes jogos devem ajudar-nos a crescer. O discurso é continuar a aprender, a lutar, a procurar obter um resultado. Vamos voltar à luta. Mesmo que eles sejam melhores, mesmo que sejam mais fortes. Não há resignação, apenas a constatação de que o adversário é mais forte. Vamos entrar em campo com a esperança de conseguir o feito”.

Haise pede reforços: “O Benfica pode comprar jogadores por 20 a 25 milhões, o que não é o nosso caso. Fazemos com os nossos meios, que não são ridículos, mas não são os mesmos”.

O Benfica está em vantagem, por 2-0, e a segunda mão está marcada para a próxima terça-feira.

Quando a arte encontra o vinho: edição colaborativa Quanta Terra e Vhils

Há 25 anos, a Quanta Terra nasceu com uma visão: criar vinhos que fossem mais do que excelentes — que fossem expressões artísticas do Douro. Hoje, esse compromisso com a autenticidade, a criatividade e a identidade culmina em Quanta Terra Íris, uma edição colaborativa, limitada a 250 garrafas de cinco litros, criada com o artista Alexandre Farto aka Vhils.

A íris, tal como uma obra de arte, é única. Cada traço, cor e detalhe revela identidade. Esta simbologia está no centro do projeto, que une o saber dos enólogos Celso Pereira e Jorge Alves ao gesto artístico de Vhils, num encontro entre dois mundos criativos que partilham a mesma linguagem: a do tempo, da matéria e da expressão. A chegar ao mercado em outubro de 2025, já é possível fazer parte da lista de espera através do registo aqui.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

As garrafas foram intervencionadas manualmente pelo artista, diretamente sobre o vidro, com os traços marcantes de um olhar humano. Cada peça é assinada e numerada, fazendo de cada garrafa uma escultura líquida, uma fusão de arte visual e enologia.

O vinho no seu interior é um reflexo do exterior: profundo, elegante, complexo. Camadas de fruta preta, tinta-da-china e especiarias combinam-se com a mineralidade do xisto, num conjunto de grande personalidade. Na boca, a textura aveludada contrasta com taninos firmes e um final preciso e marcante.

“Fazer vinho é, para mim, um ato de criação, mas também de escuta: escutar a terra, a vinha, o tempo. A Íris é a expressão pura do Douro, mas também um convite à contemplação, tal como uma obra de arte”, diz Celso Pereira.

Para Jorge Alves, “quando se prova este vinho, percebe-se que há uma história contida em cada gota”. “Não foi pensado apenas para ser consumido, mas para ser sentido com tempo — como um quadro ou uma escultura que vai revelando detalhes à medida que se observa”, adianta.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

“O vidro é um material simbólico e paradoxal, simultaneamente frágil e resistente. Trabalhar sobre o vidro é um processo de revelação – do território, da matéria, da identidade, do visível e invisível. O resultado final nasce do encontro entre duas formas de expressão – a arte e o vinho – e convida-nos a percecionar com mais intenção aquilo que nos liga ao mundo”, refere Vhils.

Mais do que um produtor de vinhos, a Quanta Terra afirma-se como um agente cultural do interior, promovendo o diálogo entre vinho, arte e território.

Celso Pereira e Jorge Alves, enólogos fundadores da marca, mantêm o lema de “reforçar a importância da valorização do interior”, abrindo as portas da antiga destilaria da Casa do Douro a várias formas de arte, sem nunca esquecer “o papel do vinho como motor da economia do território”.

Distinguido com dois prémios Best of Wine Tourism – Arte e Cultura (2023 e 2025) pelas Great Wine Capitals, o espaço Quanta Terra tem vindo a tornar-se um palco de manifestações culturais, de acesso gratuito, como os próprios enólogos fazem questão de sublinhar.

Quanta Terra Íris não é apenas um vinho. É uma experiência estética, emocional e sensorial. Uma fusão entre arte e enologia, tempo e matéria, olhar e sabor. Um símbolo de identidade e uma afirmação do Douro como território de criação.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

EDIÇÃO LIMITADA

A Quanta Terra celebra 25 anos com Íris uma edição limitada de 250 garrafas de 5 litros em parceria com o artista Vhils. Cada garrafa tem intervenção artística direta sobre o vidro e assinatura do artista, inspirada na íris como símbolo de identidade.

O vinho, um tinto 2019, único, criado por Celso Pereira e Jorge Alves, traduz a força do Douro em camadas de fruta preta, especiarias e mineralidade. Um tributo à ligação entre arte, tempo e vinho — elementos fundadores do universo Quanta Terra, que tem feito da sua sede um centro cultural ativo e acessível a todos.

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

Vhils x Quanta Terra

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Susana Ribeiro é jornalista desde 1998. Especializou-se em turismo e gastronomia mas tem experiência em várias áreas e meios: revistas, jornais, rádio, televisão, internet, locuções e redes sociais. Fez o Viaje Comigo para incentivar outros a viajarem mais. Saiba Mais sobre a Susana Ribeiro

Donald Trump pretende reunir-se com Putin na próxima semana. Posteriormente quer organizar encontro a três, já com Zelensky

O Presidente norte-americano, Donald Trump, está “aberto a reunir-se” com os homólogos russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta quarta-feira a Casa Branca.

Segundo a porta-voz da presidência norte-americana, Karoline Leavitt, durante a reunião entre o enviado especial norte-americano, Steve Witkoff, e o líder do Kremlin, “os russos manifestaram o desejo de se reunir” com Trump.

De acordo com o New York Times, o líder da Casa Branca terá revelado na reunião desta quarta-feira com os líderes europeus que pretendia encontrar-se pessoalmente com o seu homólogo russo na próxima semana e que depois queria organizar um encontro a três, já com Zelensky. Até ao momento, não se sabe se Putin ou Zelensky aceitam formalmente o encontro.

O Presidente ucraniano falou esta quarta-feira com o seu homólogo norte-americano e na conversa estiveram também presentes os líderes europeus. Numa publicação na rede social X, Zelensky reiterou que a “posição comum com os parceiros é absolutamente clara: a guerra tem de acabar”.

“Este fim tem de ser justo. Os líderes europeus também participaram na conversa e estou grato a todos pelo apoio”, disse Zelensky, acrescentando que discutiram “o que foi expresso em Moscovo” entre Witkoff e Putin.

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EUA.Estados Unidos cortam 500 milhões de dólares à investigação em vacinas mRNA

Robert F. Kennedy Jr., secretário da Saúde dos Estados Unidos e conhecido crítico das vacinas, decidiu cancelar o financiamento de 22 projetos científicos dedicados à investigação de vacinas de tecnologia mRNA, incluindo aquelas contra a covid-19 e a gripe.

A verba retirada ronda os 500 milhões de dólares (aproximadamente 463 milhões de euros), avança a notícia da BBC.

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A decisão está a levantar preocupações na comunidade científica, que alerta para um possível retrocesso em avanços médicos conquistados nos últimos anos.

Entre as críticas mais contundentes está a do professor Adam Finn, investigador em vacinas na Universidade de Bristol, que classifica a medida como “estúpida” e um possível “erro catastrófico”.

“Mas balançar o pêndulo ao ponto de considerar que o mRNA é inútil, que não tem valor e não merece ser desenvolvido ou melhor compreendido, é igualmente estúpido. Esta tecnologia fez coisas notáveis,” afirmou o especialista britânico.

Kennedy justificou a decisão com base numa revisão própria da literatura científica sobre vacinas mRNA, concluindo que estas “não protegem de forma eficaz contra infeções respiratórias superiores como a covid e a gripe”.

Em alternativa, propõe redirecionar os fundos para “plataformas vacinais mais seguras e abrangentes, que mantenham eficácia mesmo com a mutação dos vírus”.

Lisboa recebe evento nacional de networking empresarial em 19 de agosto

A Plataforma do Crescimento Empresarial (PCE) realiza em 19 de agosto, em Lisboa, um encontro de networking com empresários de várias regiões do país, para um momento de “reflexão estratégica e valorização empresarial”, adiantou esta quarta-feira a organização.

O evento vai decorrer no espaço lisboeta Lust in Rio e a organização destacou, em comunicado, que espera um encontro de networking com centenas de participantes.

João Montenegro, um dos organizadores do evento, destacou que a PCE é “uma rede de colaboração estratégica que tem como missão juntar empresários, empresas e associações empresariais, fomentando sinergias com vista à expansão para novos mercados, parcerias estratégicas e à consolidação do crescimento empresarial nacional e internacional”.

O ex-deputado do PSD frisou ainda que a PCE “traz uma nova realidade para o empresário português, com uma visão nacional e global, alicerçada numa rede de conectividade que opera com base na solidariedade empresarial”. “Os participantes juntam à mesa a experiência de anos de vida empresarial, partilham conhecimento, distribuem informações preciosas do mercado e convivem”, frisou, citado na nota de imprensa.

Joana Reis, uma das sócias do Lust in Rio Lisboa, destacou a importância do evento para a cidade, sublinhando que o local do evento, junto ao rio Tejo, é o “ideal para juntar empresários de todo o lado, das mais diferentes regiões e territórios nacionais”.

“Esta também é a casa dos empreendedores, dos que acreditam na concretização de sonhos e de objetivos, dos que estão na linha da frente a fazer progredir a nossa sociedade. E o Lust in Rio quer estar aí. Sempre a inovar, a dinamizar e a fazer acontecer”, frisou.

A PCE é uma organização que tem como objetivo juntar um leque de empresários, empresas e associações empresariais e criar sinergias para que possam crescer, entrar em novos mercados, conhecer novos parceiros e fomentar a conectividade empresarial, sublinhou ainda a organização no comunicado.

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“Mas balançar o pêndulo ao ponto de considerar que o mRNA é inútil, que não tem valor e não merece ser desenvolvido ou melhor compreendido, é igualmente estúpido. Esta tecnologia fez coisas notáveis,” afirmou o especialista britânico.

Kennedy justificou a decisão com base numa revisão própria da literatura científica sobre vacinas mRNA, concluindo que estas “não protegem de forma eficaz contra infeções respiratórias superiores como a covid e a gripe”.

Em alternativa, propõe redirecionar os fundos para “plataformas vacinais mais seguras e abrangentes, que mantenham eficácia mesmo com a mutação dos vírus”.

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