E-Lar. Em setembro famílias podem receber até 1683 euros para eletrodomésticos eficientes

O Programa E-Lar tem nova data, a terceira desde que foi anunciado no início do ano pelo governo. A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou esta terça-feira que será lançado no final de setembro.

A medida conta com 40 milhões, para apoiar a troca de fogões, fornos e esquentadores a gás por equipamentos elétricos com eficiência energética A. As candidaturas abrem a 30 de setembro. Segundo as contas da tutela, esta medida deverá chegar a cerca de 30.000 famílias.

Para as famílias mais vulneráveis, que tenham direito à tarifa social de energia, os apoios podem ir até aos 1.680 euros, nos restantes casos o limite são 1.100 euros.

Os pagamentos são feitos pela Agência para o Clima, diretamente aos fornecedores, que terão de garantir que os eletrodomésticos substituídos são entregues para reciclagem.

A partir do final de setembro, as famílias interessadas devem candidatar-se através do portal do Fundo Ambiental. Depois de comprovarem que têm um contrato de eletricidade ou mesmo acesso a tarifa social de energia, recebem automaticamente um voucher digital, até 1.100 ou 1680 euros, respetivamente. Este voucher tem um prazo de 60 dias para ser utilizado.

Durante o mês de agosto o governo vai selecionar os fornecedores abrangidos pelo programa, onde as famílias vão poder adquirir os equipamentos, sem qualquer limite de preço.

Programa vai apoiar famílias na compra de eletrodomésticos. Como funciona?

Segundo a Ministra Maria da Graça Carvalho, o objetivo é “dar respostas diretas e simples para resolver problemas das pessoas, sem burocracias, adiantamento de dinheiro ou esperas longas por reembolsos”.

O apoio está diferenciado, não só pelas condições da famílias mas também pelo tipo de eletrodoméstico.

Para as famílias vulneráveis:

  • Placa elétrica de indução: 369,0€.
  • Placa elétrica convencional: 179,6€.
  • Conjunto elétrico (placa e forno): 738,0€.
  • Forno elétrico: 369,0€.
  • Termoacumulador elétrico: 615,0€.
  • Transporte: 50€.
  • Instalação de Placas, fornos ou combinado: 100€.
  • Instalação de termoacumulador elétrico: 180€.

Para as restantes famílias/pessoas singulares:

  • Placa elétrica de indução: 300€.
  • Placa elétrica convencional: 146€.
  • Conjunto elétrico (placa e forno): 600€.
  • Forno elétrico: 300€.
  • Termoacumulador elétrico: 500€.
  • Serviços (Transporte e Instalação) não são elegíveis.

Os fornecedores podem candidatar-se ao Programa E-Lar a partir de 18 de agosto. A expectativa do governo é de que a medida seja acolhida pelo setor.

“Esperamos grande adesão dos fornecedores. Temos tido muitas reuniões com fornecedores e há interesse, nomeadamente da parte da APED — Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, e outras, em aderir a este sistema”, garantiu a ministra.

“Bairros + Sustentáveis” será lançado entre agosto e novembro

Além do Programa E-Lar, a Ministra do Ambiente e Energia anunciou ainda o lançamento do Programa Bairros + Sustentáveis, para financiar obras de reabilitação energética em edifícios de bairros municipais, zonas históricas e de reabilitação urbana, nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.

As candidaturas decorrem entre 22 de agosto e 30 de novembro e destinam-se a municípios, empresas municipais, IPSS, associações de moradores e outras entidades públicas com intervenção social.

Este programa conta com um orçamento de 60 milhões de euros. Vai permitir a reabilitação energética de, pelo menos, 3.500 frações e diferentes intervenções, como isolamento térmico, coberturas verdes, sistemas de ventilação natural, janelas eficientes, bombas de calor, painéis solares, dispositivos de uso de água mais eficientes, sistemas de aproveitamento de águas pluviais, entre outros.

Cada fração pode candidatar-se a um apoio máximo de 15 mil euros, a fundo perdido. São também elegíveis obras já realizadas ou intervenções iniciadas depois de fevereiro de 2020.

No total, os Programas E-Lar e Bairros + Sustentáveis contam com 100 milhões de euros, 90 milhões são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e dez milhões pelo Fundo Ambiental.

Militares holandeses começam treinamento em Portugal com os avião KC-390 da Embraer

Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

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Integrantes da Força Aérea da Holanda aportaram na Base Aérea de Beja, na região do Alentejo, para o programa de treinamento de tripulantes da aeronave militar KC-390, no primeiro simulador instalado pela Embraer em Portugal. A iniciativa faz parte do acordo de três anos fechado entre a empresa brasileira e a Força Aérea Portuguesa (FAP), em cooperação com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Os objetivos são padronizar e aprimorar a formação operacional para o cargueiro militar.

Segundo a Força Aérea de Portugal, que encomendou seis KC-390 à Embraer, dos quais três já foram entregues, o treinamento dos militares holandeses em Beja visa integrar simuladores e recursos avançados de tecnologia aeronáutica. Será fornecido aos militares treinamento completo, conforme acertado com o governo da Holanda. O programa conta com a colaboração da Rheinmetall (Alemanha) e da Empordef — Tecnologias de Informação (ETI).

A Base Aérea de Beja, inaugurada em 1964, opera com duas pistas paralelas (3.450 m e 2.951 m) e é capaz de receber aeronaves de grande porte como o Airbus A380. A unidade militar abriga diversos pelotões de instrução, incluindo o 506º Esquadrão “Rinocerontes”, responsável pela operação dos KC-390 em Portugal.

Cinco aeronaves

Entre os sistemas de instrução previstos para a capacitação dos tripulantes da aeronave estão o simulador de voo, missão com certificação adequada, capaz de simular mais de 350 cenários de falhas, emergências e operações militares, além da Instrução de Estação de Manuseio de Carga, voltada ao treinamento do manuseio de embarques, com representação visual do compartimento de carga e da parte externa da aeronave, e do treinamento teórico.

A Embraer, que, em Portugal, detém 65% da OGMA, informa que a Força Aérea Holandesa encomendou cinco unidades do KC-390 para substituir sua atual frota de C-130H Hercules, em operação desde a década de 1990. A expectativa é de que o país comece a operar o jato militar da Embraer em 2026. E adquira um segundo simulador de voo para ampliar a capacidade de formação de pessoal no continente europeu.

Ministro confiante

O ministro da Defesa de Portugal, Nuno Melo, assinala que a Base Aérea de Beja foi escolhida como centro de treinamento europeu para os países membros da OTAN, o que deixa o setor de defesa confiante, “devido à infraestrutura e à presença consolidada do KC-390 na frota portuguesa”.

Atualmente, o principal centro de treinamento do KC-390 está localizado no município de Gavião Peixoto, São Paulo, onde o avião é fabricado, atendendo tripulações do Brasil, de Portugal e da Hungria. No entanto, Embraer e Rheinmetall avaliam a consolidação de um centro europeu dedicado à formação de operadores da aeronave, o que reforça a relevância estratégica da Base Aérea de Beja.

Antes de desembarcarem em Portugal, os pilotos e mestres de carga da Força Aérea Holandesa passaram pelo Brasil. Agora, em Beja, terão a oportunidade de ganhar experiência prática operando com o Esquadrão 506 de Portugal, que já está utilizando o KC-390 em suas operações.

O ministro da Defesa garante:”Vamos formar os membros da tripulação dessas aeronaves, que já estão presentes na força aérea de vários países”. Ele garante que “o investimento no setor de defesa é prioritário e estratégico” e reforça que “a possibilidade de Portugal formar pilotos é um passo decisivo”.

No entender de Nuno Melo, “a aquisição (do simulador de voo para treinamento) representa um investimento de 200 milhões de euros, dos quais 75 milhões serão destinados às indústrias de defesa portuguesas, que irão reconfigurar as aeronaves de acordo com os padrões da OTAN”.

Usar o WhatsApp sem sequer o teres? A próxima grande revolução está a começar

WhatsApp
A nova forma de conversação do WhatsApp é também encriptada de ponta a ponta Crédito@Antonbe/Pixabay

Chats de convidados em links

A Meta está novamente a tentar melhorar a plataforma de conversação WhatsApp. Mas desta vez, não é a integração de uma nova ferramenta, nem como a app pode funcionar com o Windows, por exemplo. Estamos a falar de algo completamente diferente.

Avança o site WABetaInfo que está a ser testado um novo modo designado por chats de convidados. Na prática, conversas baseadas em links que dispensam a utilização da aplicação ou até mesmo ter uma conta associada.

Basta entrar no link com o contacto para terem acesso a um chat de conversação com encriptação de ponta a ponta, tal como acontece na app. No entanto, parece que apenas é possível enviar texto. Sim, não é possível responder com emojis ou enviar conteúdos media.

Como vai funcionar?

O site WABetaInfo também explica como tudo vai funcionar. Os utilizadores do WhatsApp podem enviar um link de convite a um dos seus contactos que não tenha a app instalada.

Basta esse contacto clicar no link para o chat de conversação encriptado começar. Este link pode ser enviado por mensagem de texto, por mail ou redes sociais.

Mas atenção esta será uma versão bastante simplificada da plataforma de conversação. Como dissemos, não podem ser partilhadas fotos ou vídeos, nem responder com emojis.

Mas também não vai ser possível enviar mensagens de áudio, nem fazer videochamadas e muito menos criar grupos de conversação.

Para já, tudo está ainda em fase de testes e não há previsão de quando esta forma de WhatsApp simplificado poderá chegar a todos os utilizadores.

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Sonia dos Reis avança pelo PSD/CDS-PP à Câmara de Grândola

A atual deputada na Assembleia da República Sonia dos Reis, de 48 anos, é a cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP à Câmara de Grândola, no distrito de Setúbal, nas próximas eleições autárquicas, foi esta terça-feira divulgado.

A candidata, licenciada em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), exerceu funções de deputada do PSD/CDS-PP pelo círculo eleitoral de Setúbal, em 2015, e voltou a ser eleita, em 2024 e 2025, para a Assembleia da República.

Natural de Grândola, onde reside atualmente, a cabeça de lista da coligação explicou esta terça-feira à agência Lusa que a sua candidatura é o reflexo “do trabalho que tem sido feito” pelo PSD na assembleia municipal deste concelho “nos últimos 12 anos”.

“Assuntos importantes como a questão da Mina da Lagoa Salgada, da pressão turística, da falta de fiscalização da nossa costa têm sido bandeiras que temos abraçado, chamando a atenção [e] exigindo do executivo soluções, porque estávamos a ver o nosso município a caminhar para o atual estado das coisas”, destacou.

Sonia dos Reis, que é também empresária, argumentou à Lusa que o concelho de Grândola, cujo executivo municipal é de maioria comunista, “precisa de [um] desenvolvimento sustentável” que “não ponha em risco a saúde e a segurança das pessoas”.

“Precisamos de um desenvolvimento que seja benéfico para a população local, que traga emprego, oportunidades de futuro e que não seja mais um PIN [Projeto de Interesse Nacional], daqueles que herdámos do PS, que venha depois com suspeitas de que nem tudo está bem”, defendeu.

A candidata prometeu dar especial atenção ao comércio local, enquanto “franja fundamental da economia”, e apoiar o setor agrícola, os bombeiros e as Instituições Particulares de Solidariedade Social.

A habitação, o apoio ao tecido empresarial e social, reforço das forças de segurança e socorro e a mobilidade serão eixos prioritários da sua candidatura.

E, frisou, é necessário “deixar cair as barreiras ideológicas e trabalhar numa parceria bastante articulada e estreita com o Governo” em “programas que possam beneficiar a região”, como a Estratégia Local de Habitação.

“Temos de devolver a nossa vila e o nosso concelho aos grandolenses, procurando um ponto de equilíbrio entre quem nos visita e os agentes económicos, que são bem-vindos, com a questão da água e dos recursos naturais”, sustentou.

Além de propor “um real estudo da disponibilidade da água”, em parceria com o Ministério do Ambiente e da Energia, a candidata defendeu a possível instalação de uma dessalinizadora no território.

Esta é a quarta candidatura anunciada à Câmara de Grândola, liderada por António Figueira Mendes (CDU), que já não se pode recandidatar devido à lei de limitação de mandatos.

São também candidatos Fátima Luzia, pela CDU, Luís Vital, pelo PS, e Hugo Constantino, pelo Chega.

No atual mandato, o executivo da Câmara de Grândola é composto por quatro eleitos da CDU e três do PS.

As eleições autárquicas estão agendadas para 12 de outubro.

Fernando Santos. Jorge Costa foi “capitão na verdadeira aceção da palavra, dentro e fora de campo”

O antigo treinador do FC Porto, Fernando Santos, mostrou-se em choque com a morte inesperada de Jorge Costa, que treinou nos azuis em brancos entre 1998 e 2001.

Para o treinador, Jorge Costa era um “capitão na verdadeira aceção da palavra, dentro e fora de campo”.

“Foi um capitão incontornável. A personalidade, a vontade, o temperamento…”, recorda, à Renascença.

“Era e é um símbolo do FC Porto”, defende o técnico, que garante nem saber “o que dizer” perante o choque.

“Tive uma ligação fortíssima com ele. Foram três anos com ele… era capitão da minha equipa”, relembra.

Fernando Santos acredita que, apesar de Jorge Costa ter “tido um problema cardiovascular há três anos”, “nada fazia esperar” este desfecho. “Estava num período bom, feliz da vida”, assegura.

Benfica lamenta morte de Jorge Costa. “O futebol português está mais pobre”

O Sport Lisboa e Benfica já emitiu uma nota de pesar dando conta do falecimento do antigo futebolista. Em comunicado, o clube das águias “lamenta profundamente o desaparecimento de Jorge Costa” e endereça condolências à família e ao FC Porto, “que representou, sempre, com devoção e profissionalismo”.

“Jorge Costa foi uma figura incontornável do futebol e do desporto nacional, primeiro como jogador, depois como treinador e, mais recentemente, como dirigente”, é dito, numa mensagem publicada online esta terça-feira.

“O futebol português está mais pobre. Que Jorge Costa possa descansar em paz e a sua memória possa inspirar gerações futuras”, diz o clube.

Nova de Lisboa descobre novo crocodilo que sobreviveu à extinção dos dinossauros

Características do marinho pré-histórico encontrado em Angola, “um dos mais antigos” do seu grupo, “comprovam a sua presença bem antes da extinção em massa que ocorreu há 66 milhões de anos”. Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa descobriram um novo crocodilo marinho pré-histórico na costa angolana, que oferece nova perspetiva da evolução da vida marinha no final do período Cretácico. A descoberta do fóssil na província do Namibe, anunciada esta terça-feira, foi liderada pelo paleontólogo Arthur Maréchal, e vai ajudar a reconstituir a vida nos oceanos africanos antes do cataclismo global de há 66

Incêndios. Autarca de Vila Real aponta para “danos irreparáveis”

Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

O presidente da Câmara de Vila Real disse esta terça-feira que a área ardida é já “particularmente significava” em consequência do incêndio que lavra desde sábado e atingiu o Parque Natural do Alvão, salientando que os “danos são irreparáveis”.

Alexandre Favaios disse que, neste momento, o foco está em combater o incêndio e defender as aldeias e as populações e que a avaliação dos prejuízos será feita num momento posterior.

“De facto, temos uma área ardida particularmente significativa, felizmente não temos casas, não temos habitações nem qualquer estrutura física que tenha sido danificada”, referiu, adiantado ainda que se verifica “também algum prejuízo” na produção agrícola.

O incêndio teve início às 23h45 de sábado, em Sirarelhos, Vila Real, serpenteou a serra e entrou, no domingo, na área do concelho de Mondim de Basto, atingindo área do Parque Natural do Alvão.

“Os danos são irreparáveis. Vai demorar muitos anos a termos restabelecido aquilo que era esta beleza, esta paisagem única, esta biodiversidade, e isso apenas nos permite também fazer um apelo adicional que é: as autoridades competentes que investiguem, que avaliem e que levem aqueles que são responsáveis à justiça e que os punam de forma exemplar”, afirmou Alexandre Favaios.

Só no sábado houve três ignições com início no concelho de Vila Real – São Cibrão, Arrabães-Torgueda e Sirarelhos — e, por volta das 00h30, na aldeia de Lamas de Olo surgiu um novo foco de incêndio que, segundo Alexandre Favaios, “felizmente foi resolvido”.

Alexandre Favaios tem apelado a um reforço de meios no terreno, para “que sejam de alguma forma renovados, para permitir realmente ter uma estrutura robusta que ponha fim a este “flagelo” e a “este ataque ao território”.

Durante a tarde, no combate, consolidação, rescaldo e vigilância vão permanecer 575 operacionais, dos quais 363 são bombeiros, 189 veículos e seis meios aéreos.

O autarca fez questão de deixar um agradecimento às populações, conselhos diretivos e às juntas de freguesia “pelo inúmero trabalho que foi complementar à força robusta que esteve no terreno a combater este incêndio”.

Incêndios. Cerca de 50 famílias pediram ajuda para repor tubos de água em Arouca

 Acompanhe o nosso liveblog sobre a situação dos incêndios em Portugal.

Cerca de meia centena de famílias já recorreu à ajuda da Câmara de Arouca para restabelecer as ligações de água potável que foram destruídas pelo incêndio florestal que lavrou na semana passada naquele concelho do distrito de Aveiro.

“Até ao momento, já perto de meia centena de famílias sinalizou a necessidade do apoio para tubos, com o investimento municipal a ultrapassar os 30 mil euros”, referiu fonte da autarquia.

O município anunciou um apoio para as pessoas afetadas pelos incêndios na aquisição de materiais necessários ao restabelecimento das ligações de água potável às habitações que não dispõem de ligação à rede pública de abastecimento de água, abrangendo igualmente ligações das águas para fins agropecuários.

São abrangidas as freguesias de Alvarenga, Santa Eulália, Tropeço, União de Freguesias de Canelas e Espiunca e União de Freguesias de Arouca e Burgo.

A 1 de agosto, a presidente da Câmara de Arouca, Margarida Belém, referiu que a principal preocupação da autarquia era “arranjar medidas e equipamentos para apoiar as pessoas”, nomeadamente aquelas que ficaram sem abastecimento de água potável.

A autarca disse, então, que havia muitas pessoas nesta situação, adiantando que fez um despacho excecional para garantir uma resposta imediata do município a essa necessidade, fornecendo a tubagem para as pessoas poderem repor a situação.

O incêndio que lavrou entre 28 de julho e sexta-feira em Arouca, e que alastrou aos concelhos de Castelo de Paiva e de Cinfães, foi combatido por mais de 700 operacionais e vários meios aéreos, tendo consumido uma área de floresta de cerca de 4.000 hectares.

O fogo provocou danos numa casa devoluta, alguns anexos agrícolas e pequenos danos em duas habitações, tendo ainda destruído parte dos Passadiços do Paiva, uma das principais fontes de receita para a economia de Arouca.

Segundo a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 14h00, mantinham-se no local 30 operacionais e oito viaturas em vigilância.

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