Supertaça feminina vai decorrer no Estoril

A Supertaça feminina de futebol, entre Benfica e Torreense, está marcada para 7 de setembro, às 17h15.

O jogo vai decorrer no Estádio António Coimbra da Mota, no Estoril.

O Benfica é campeão nacional e o Torreense conquistou a Taça de Portugal, precisamente contra as encarnadas.

Apanhados pelo ecrã gigante: empresário trai mulher com funcionária em concerto dos Coldplay

É o assunto do momento nas redes sociais. Andy Byron, o CEO da empresa de software Astronomer, foi apanhado a trair a mulher com a diretora de recursos humanos da empresa num concerto dos Coldplay, em Boston. Os dois, casados e com filhos, apareceram abraçados no ecrã gigante e quando perceberam o que estava a acontecer, separaram-se com um ar muito comprometido. Chris Martin, o vocalista da banda, reparou na estranha atitude e atirou: “Ou estão a ter um caso ou são muito tímidos!” Andy Byron, entretanto, pediu desculpas à mulher num comunicado, frisando que um “momento privado tornou-se público”, sem o seu consentimento. Fala-se em divórcio. (Vídeo Twitter)

Marcelo tem dúvidas e questionou Governo sobre decreto de privatização da TAP

O Presidente da República colocou questões ao Governo sobre o decreto-lei de privatização da TAP. A informação foi avançada pela RTP que acrescenta que Marcelo Rebelo de Sousa tem dúvidas sobre a interpretação de algumas cláusulas do diploma que prevê a venda de 49,9% da companhia.

Entre as dúvidas manifestada pelo Presidente, e que foram entretanto confirmadas pelo Observador, estão eventuais operações sobre o património imobiliário da TAP — as instalações ocupadas no atual aeroporto de Lisboa que o Governo quer excluir da privatização, alterações na estrutura de capital no contexto do concurso e ainda questões relativas à insolvência da ex-TAP SGPS (rebatizada Siavilo) que foi declarada no início desta semana pelo tribunal no decorrer do pedido da própria TAP.

Do lado desta “TAP” má, esvaziada de ativos, ficou a dívida de 178 milhões de euros reclamada pela companhia brasileira Azul e que o próprio Governo reconhece ser uma das contingências que podem afetar o valor das ofertas pela transportadora.

Tribunal declara insolvência da antiga TAP SGPS

Sobre a privatização da TAP, Marcelo Rebelo de Sousa já tinha manifestado a intenção de promulgar o decreto-lei aprovado pelo atual Governo, desde que ultrapassasse as questões que o levaram a vetar o diploma aprovado pelo Executivo de António Costa em 2023.

Segundo o Presidente, o diploma assegura a “prevalência de Portugal e do Estado português, porque é minoritária a parte estrangeira”, ao contrário da privatização de 2023 que previa a venda de até 100% do capital da TAP. Marcelo valorizou ainda o facto de ter sido “previamente informado por Luís Montenegro de todo o plano delineado para a companhia aérea”.

Marcelo Rebelo de Sousa descarta veto presidencial à privatização da TAP se for na linha do anunciado. “Não há razão para não deixar passar”

Apesar de o decreto-lei de privatização ter sido aprovado há quase um mês, só no início desta semana o diploma chegou à Presidência da República remetido pela Presidência do Conselho de Ministros, o que suscitou agora as perguntas enviadas ao Governo.

Questionado pelos jornalistas na semana passada, o ministro das Infraestruturas afirmou não ter informação de que o Presidente tivesse dúvidas sobre o diploma. Em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação da estratégia para os portos realizada na quarta-feira da semana passada, Miguel Pinto Luz admitiu que o caderno de encargos pudesse ser publicado brevemente, eventualmente durante esta semana. A publicação desta fase da operação depende da promulgação do decreto pelo Presidente.

O Observador questionou os ministérios das Finanças e das Infraestruturas para confirmar estas dúvidas do Presidente, bem como a Presidência da República, não tendo sido possível obter mais esclarecimentos.

“O calor é um assassino silencioso”. Afinal, porque é que as ondas de calor estão a piorar?

Alterações climáticas

07 ago, 2025 – 17:31 • Beatriz Pereira

As ondas de calor, que bateram recordes em todo o mundo este ano, com alertas emitidos em várias regiões, provocam todos os anos milhares de mortes, que podiam ser “evitadas”, explicam os especialistas. As alterações climáticas são o principal fator responsável por uma série de eventos climáticos extremos que se tem sentido em todo o mundo. Só o último mês de julho quebrou uma sequência de recordes, tornando-se o terceiro mais quente de que há registo

Governo cria mecanismo permanente de apoio a prejuízos dos incêndios

O Governo vai criar um regime permanente para dar resposta aos prejuízos causados pelos incêndios.

A medida deverá entrar em vigor ainda este verão, anunciou a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, em declarações no final do Conselho de Ministros.

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A governante fez ainda um balanço dos danos dos últimos incêndios, já apurados: “Esses danos já identificados incidem sobretudo sobre bens naturais e agrícolas e, num número residual, sobre casas e fábricas. O Conselho de Ministros decidiu que, diferentemente do que aconteceu em tempos anteriores, em que se tomaram decisões fogo a fogo, se deveria preparar um novo regime estrutural e permanente para apoio aos prejuízos causados pelos grandes incêndios. Deseja-se que este regime entre em vigor ainda este verão”.

Governo quer penas mais pesadas e prevenção

Entre as medidas aprovadas no Conselho de Ministros desta quinta-feira está ainda o reforço da política criminal sobre incêndios e a possibilidade de agravamento das penas.

“Alterar a política criminal dando maior prioridade a uma maior agravamento do quadro sancionatório dos crimes relacionados com a geração de incêndios”, declarou a ministra da Administração Interna.

Para Maria Lúcia Amaral, parece haver “largo consenso quanto ao facto de termos vindo a aprender que o chamado crime de incêndio florestal causa grave dano comunitário e, por isso, deve ter nesta lei de política criminal uma consideração especial, nomeadamente na prioridade que deve ser dada na sua investigação”.

Incêndios. Estado de alerta prolongado até dia 13 de agosto

O Governo decidiu também retomar o Plano de Intervenção para a Floresta 2025-2050, apresentado em março pelo anterior executivo. O objetivo é prevenir incêndios, “valorizar a economia da floresta, clarificar a propriedade e melhorar o modelo de governação do setor”.

“É um plano que foi já discutido preliminarmente em Conselho de Ministros, mas ainda não aprovado, e que será aprovado até ao final do ano, com um investimento médio anual de 246 milhões de euros até 2050”, explicou.

A ministra reafirmou que Portugal ainda não precisa de recorrer à ajuda de Bruxelas no combate aos incêndios das últimas semanas, apesar da disponibilidade manifestada.

“Como ainda não chegamos, felizmente, e contamos não chegar à verificação que já não somos capazes de debelar um problema pelos nossos próprios meios, levamos muito a sério esta condição de última instância no recurso à ajuda externa, à ajuda europeia”, salientou.

Lembrando que a “dimensão de última instância” do pedido de ajuda europeia sempre existiu, Maria Lúcia Amaral defendeu que tal é ainda mais importante numa altura em que “o sul da Europa está em geral a braços com o mesmo problema” de incêndios florestais.

O Governo decidiu, entretanto, prolongar até 13 de agosto o alerta de incêndio que terminava esta quinta-feira.

Battlefield 6: produtores esclarecem que bots são apenas usados nos modos de treino

O Open Beta de Battlefield 6 já arrancou e centenas de milhares de jogadores já estão a jogar o novo shooter do DICE. Os servidores estão a abarrotar pelas costuras, mas há quem tenha dúvidas sobre a utilização de bots. Sem tempo a perder, o DICE já esclareceu que os bots apenas são utilizados nos modos de treino.

Confere em baixo o comunicado do DICE:

Temos muito mais sobre Battlefield 6, incluindo a forma como a Open Beta está a obrigar os jogadores de PC a mexer na BIOS para ativar o Secure Boot, ou as longas filas de espera que os jogadores estão a enfrentar.


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios no Threads ou Bluesky.

Governo admite ajustar rota, mas para chegar ao mesmo destino: regular a imigração

O caminho para lá chegar pode ser diferente, mas o Governo não desiste do objectivo de garantir uma “imigração mais regulada”. Depois de o Presidente da República ter enviado para o Tribunal Constitucional o decreto que altera algumas regras da lei que regula a entrada, permanência e afastamento de imigrantes do país, o ministro da Presidência assegurou que, caso os juízes do Palácio Ratton detectem inconformidades, o executivo vai ajustar os diplomas, mas sem alterar a meta: “Ajustaremos a rota, mas o destino mantém-se”, garantiu António Leitão Amaro.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

A capacidade de prevenir a próxima pandemia está a ser prejudicada pelas teorias da COVID

A conclusão baseada em evidências de que a pandemia da COVID terá começado com um vírus que saltou de animais para humanos destaca o risco que enfrentamos cada vez mais. No entanto, a nossa capacidade de impedir ou nos prepararmos para pandemias continua a ser prejudicada. No final de junho, o Grupo Consultivo Científico para as Origens de Novos Patógenos (SAGO), um grupo de especialistas independentes convocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), publicou uma avaliação das origens da COVID. O relatório concluiu que, embora não saibamos conclusivamente de onde veio o vírus que causou a pandemia, “uma origem zoonótica

Netanyahu diz que Israel tenciona tomar o controlo da Faixa de Gaza

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou, numa entrevista à Fox News, que pretende tomar o controlo da Faixa de Gaza, em vésperas de um encontro de ministros e depois de o chefe do Estado-Maior general das Forças Armadas, Eyal Zamir, ter repetido a sua oposição ao plano, que diz ser perigoso para os reféns ainda no território e para os soldados.

Netanyahu acrescentou que a ideia seria criar um perímetro de segurança e não governar o território palestiniano. Disse que o controlo seria depois passado a uma força árabe credível que pudesse governar o território.

Vários analistas em Israel dizem que interessa a Netanyahu manter a ideia de que pretende ocupar toda a Faixa de Gaza para, por um lado, pressionar o Hamas e, por outro, dar um sinal aos seus parceiros de Governo de extrema-direita, mas que seria arriscado ter um confronto directo que acabasse com o afastamento de Zamir por esta razão.

A oposição á continuação da guerra em Gaza (sem chegar sequer ao plano de ocupação) está a aumentar em Israel: depois de uma acção inédita de antigos chefes militares e de serviços secretos dizerem que Israel já tinha conseguido atingir os objectivos operacionais há um ano e que a guerra se estava a arrastar apenas por razões políticas, pedindo o seu fim, esta quinta-feira foi a vez de peritos legais avisarem que se continuar, a guerra na Faixa de Gaza poderá tornar-se ilegal.

“Pode até ser considerada um acto de agressão, que implica responsabilidade criminal pessoal a altos responsáveis do Estado”, escreveram 16 especialistas numa cara ao Governo, citada pelo diário Haaretz.

Presidente da República promulga proibição de uso de telemóveis nas escolas até ao 6.º ano

O Presidente da República promulgou esta quinta-feira o diploma do Governo que proíbe o uso de telemóveis até ao sexto ano de escolaridade, considerando que poderá proporcionar uma experiência “de potencial interesse pedagógico”.

Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa salienta que este diploma mereceu o parecer favorável do Conselho das Escolas e considera que poderá “proporcionar uma experiência, passível de avaliação ulterior, de potencial interesse pedagógico”.

O Presidente da República ressalva, contudo, que a aplicação deste regime nas regiões autónomas deve “tomar em consideração a autonomia legislativa constitucionalmente consagrada”.

Marcelo Rebelo de Sousa refere ainda que a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP), a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) e o Conselho Nacional de Educação (CNE) emitiram reservas sobre o seu conteúdo.

Este diploma tinha sido aprovado em Conselho de Ministros em 3 de Julho e visa regular “a utilização, no espaço escolar, de equipamentos ou aparelhos electrónicos com acesso à internet, como smartphones, proibindo o seu uso pelos alunos do 1.º e do 2.º ciclos do Ensino Básico, a partir do próximo ano lectivo”.

Segundo o comunicado do Governo divulgado na altura, “a adopção de medidas de proibição ou de restrição tem em conta os resultados do estudo do Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas sobre as recomendações emitidas pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, em Setembro de 2024, relativas à utilização de smartphones nos recintos escolares“.

Nas conclusões desse estudo do Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas, referia-se que mais de metade das escolas que proibiram o uso de smartphones relatou uma diminuição do bullying e da indisciplina do 2.º ciclo ao secundário, e na esmagadora maioria os alunos passaram a socializar mais durante os intervalos, a realizar actividade física e a usar os espaços de jogos no recreio.

No ano passado, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação recomendou a proibição de “smartphones” do 1.º ao 6.º ano de escolaridade, ou seja, até aos 12 anos e o uso limitado no 3.º ciclo.

Segundo o estudo, apenas 21,3% das escolas do 1.º ciclo não adoptaram a recomendação e 59,1% das escolas de 2.º ciclo também não o fizeram. No 3.º ciclo, 24,9% proibiram o uso desses equipamentos, medida adoptada por apenas 7,6% das escolas secundárias. Os maiores impactos na redução do bullying e indisciplina foram relatados pelas escolas que optaram pela proibição, sobretudo no 2.º ciclo (59% e 53,6%, respectivamente), no 3.º ciclo (57,8% e 57,4%) e no secundário (55,6% e 59,5%).

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