A24 cortada entre Vidago e Pedras Salgadas devido a incêndio em camião

Um incêndio que hoje deflagrou num camião carregado de linho obrigou ao corte da Autoestrada 24 (A24), entre Vidago (concelho de Chaves) e Pedras Salgadas (Vila Pouca de Aguiar), disse à Lusa fonte da Proteção Civil.

O incidente, para o qual foi dado alerta às 6h15, ocorreu ao quilómetro 33, no sentido Chaves – Vila Real, pelo que as autoridades recomendam que os condutores optem pela Estrada Nacional 2 (EN2).

O incêndio foi já extinto, mas no local, no distrito de Vila Real, encontram-se 35 operacionais e 11 viaturas.

Cerca das 8h00, segundo a fonte, aguardava-se a chegada de uma máquina para retirar a mercadoria, para posteriormente se proceder à limpeza da via.

Atenas está a utilizar um aqueduto romano com 2.000 anos para ajudar a sobreviver à seca extrema

Por baixo de uma praça em Atenas, encontra-se uma maravilha da engenharia que esteve adormecida durante séculos — o Aqueduto de Adriano, sendo que  uma parte dele passa por baixo de um café chamado Dexamen. Segundo o ZME Science, a maior parte dos clientes do Dexamen não tem conhecimento da história que se encontra a poucos metros de distância, mas recentemente começaram a utilizá-la. “95% dos clientes não sabem que o aqueduto existe”, disse Nektarios Nikolopoulos, o proprietário do café. “Conhecem o Dexameni pelo café, não pela sua história”. A capital grega está a braços com uma enorme onda de

Carneiro propõe soluções para a crise da habitação em nova carta a Montenegro

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, escreveu ao primeiro-ministro apontando as medidas que o partido defende para uma nova estratégia de combate à falta de habitação e a disponibilidade para ajudar na resolução do problema.

Na missiva, divulgada esta segunda-feira pelo jornal Público, José Luís Carneiro propõe soluções com carácter estrutural criadas ou reforçadas nos governos de António, e outras de natureza conjuntural para responder a situações de emergência como as das recentes demolições de bairros de barracas em Loures e na Amadora.

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De acordo com o jornal, a nova estratégia de combate à falta de habitação assenta em oito eixos de atuação e prevê parcerias entre o Estado, as autarquias, as IPSS, as cooperativas e os agentes económicos, com vista a soluções que colmatem as “necessidades de alojamento urgente e habitação a custos acessíveis”.

O líder do PS defende a par do reforço financeiro, que o país deve investir na criação de um novo cluster industrial da construção, sector severamente afetado pela crise de há 15 anos, tanto com o encerramento de empresas como com a saída de recursos humanos do país.

Para Carneiro, é necessário um reforço das verbas para o funcionamento dos programas existentes para a promoção de arrendamento, nomeadamente para o Programa de Apoio ao Acesso à Habitação (conhecido como 1.º Direito), para o Programa de Apoio Financeiro ao Arrendamento Jovem (Porta 65), para o Programa de Arrendamento Acessível e o Programa de Construção a Custos Controlados.

O líder do PS entende ainda que deve ser criado o Programa Nacional de Construção de Habitação a Custos Acessíveis para aumentar significativamente o parque público dirigido às famílias de rendimentos intermédios através da reabilitação, construção e aquisição de imóveis para arrendar a preços acessíveis.

As medidas apresentadas por Carneiro ao Governo vão também ser submetidas pelos socialistas ao Parlamento em breve, seja sob a forma de projetos de lei ou propostas no Orçamento do Estado para 2026.

O CEO é o limite em Podcast

O CEO é o limite

O CEO é o limite

O podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer.

Inês Drumond: “Estamos a perder dinheiro por falta de literacia financeira. Não tiramos partido daquilo que o setor financeiro nos pode dar”

Natural do Porto e filha de pai e mãe economistas, Inês Drumond, atual vice-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) não considera que tivesse o destino traçado à partida. É bem verdade que sempre se encantou pelos números e gostou de matemática, mas a arquitetura era também um lugar onde se imaginou feliz. O sonho de criança, esse, era ser tenista profissional, o seu desporto de eleição, que praticou como atleta de alta competição até aos 18 anos, altura em que encostou a raquete.

Na modalidade foi campeã nacional de sub-16, treinava diariamente longas horas, rotina que combinava com os estudos. “O ténis é um desporto muito solitário, dependemos de nós próprios”, recorda, acrescentando que “não sou alta, não era rápida, não tinha propriamente muita força, mas tinha a parte psicológica que me ajudava muito”. Lesionou-se e a recuperação difícil, deitou-a abaixo.

Não foi esse o momento, nem o motivo, por que deixou o ténis, mas admite que percebeu que “não ia conseguir chegar ao nível que gostaria internacionalmente” e fez opções. Licenciou-se em Economia, na Faculdade de Economia do Porto, a mesma que formou os pais. E foi também lá que iniciou a carreira, como docente. “Quando fui dar a minha primeira aula, entrei na sala e os alunos ficaram à porta, achavam impossível ser eu a professora porque era muito nova”, recorda.

Inês Drumond, vice-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, durante a gravação do podcast “O CEO é o limite”

José Fonseca Fernandes

Fez carreira académica durante 16 anos, mas ainda antes dos 40 já somava no currículo o cargo de diretora-geral do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais do Ministério das Finanças. O momento foi particularmente desafiante: a crise financeira de 2008 e o resgate ao país pela troika. Foi, recorda Inês, “um momento de crescimento rápido e forçado, muito exigente, muito marcante” em que “tentámos fazer o melhor pelo país”.

A atual vice-presidente da CMVM defende que “para sermos bons líderes temos de ter mais tempo, para pensar de forma estratégica e não estar sempre a reagir” e admite que o tempo da troika a levou “um bocadinho à exaustão. Trabalhámos muitas horas, trouxe alguma angústia e posso não ter tomado as melhores decisões mas, naquela circunstância, dei tudo o que podia”, diz.

Inês Drumond passou ainda pela Direção-geral de Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal, como diretora-adjunta do Departamento de Estabilidade Financeira, antes de integrar em 2022 a CMVM. Tem-se destacado ao longo do percurso pela sensibilização para a importância da literacia financeira no país, destacando que “não estamos a ganhar o que poderíamos por falta de literacia”. Defende ainda a necessidade de uma regulação proativa que acompanhe as evoluções tecnológicas, sem se tornar um obstáculo ao progresso.

José Fonseca Fernandes

Este artigo foi originalmente publicado em 23 de junho de 2025.

Cátia Mateus podcast O CEO é o limite

O CEO é o limite é o podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer. Ouça outros episódios:

Quase dois mil operacionais combatem chamas em Portugal continental

Um total de 1965 operacionais e 644 meios estavam no terreno pelas 4h15 desta segunda-feira a combater os incêndios que lavram em Portugal continental, mais de metade dos quais na região das Beiras e Serra da Estrela.

A página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dá conta que o incêndio em Trancoso e Freches, o maior neste momento activo, está a mobilizar 591 operacionais e 206 meios terrestres, e as chamas na Covilhã, Sobral de São Miguel, mobilizam 406 operacionais e 127 meios.

Num balanço sumário à Lusa, fonte do Comando Sub-regional das Beiras e Serra da Estrela afirmou que “a situação está a evoluir favoravelmente”, que “algumas situações já estão em situação de rescaldo, mas as três frentes continuam activas”.

“Não há populações em risco, mas não podemos dar mais pormenores”, acrescentou a mesma fonte.

No Douro, o incêndio de Sirarelhos, Vila Real, mobiliza a esta hora 382 operacionais e 130 meios, e o de Moimenta concentra 198 operacionais e 57 meios. No incêndio que lavra em Tabuaço desde a noite de sábado combatem as chamas 107 operacionais apoiados por 72 meios.

O fogo de Sirarelhos, que começou no sábado dia 2 de Agosto, entrou em fase de resolução na quarta-feira, esteve em conclusão e depois teve uma reactivação este sábado à noite, pelas 21h.

Na tarde de domingo, as chamas desceram da serra do Alvão e colocaram em risco as aldeias de Muas, Relva, Borbela, Agarez e ainda a vila de Lordelo.

Perante a dimensão do fogo, o presidente da Câmara de Vila Real, Alexandre Favaios, pediu no domingo à noite um reforço dos meios disponíveis para o combate.

De acordo com a ANEPC, o incêndio entrou em fase de resolução às 4h24 e pelas 6h30 estavam ainda mobilizados para esta ocorrência 357 operacionais, apoiados por 119 viaturas.

A serra do Alvão espalha-se por Vila Pouca de Aguiar, Ribeira de Pena, Vila Real e Mondim de Basto, e, no espaço de uma semana, já ardeu área dos quatro concelhos, em três incêndios diferentes (Sirarelhos, Pinduradouro e Alvadia), que se traduziram numa área ardida superior, no total, a 4000 hectares.

Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento das previsões meteorológicas, que apontam para uma subida das temperaturas esta segunda-feira e um risco significativo de incêndio rural. Só a partir de dia 13 se prevê a descida das temperaturas.

Durante este período é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.

A situação de alerta implica também proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo-de-artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.

Cerca de 120 municípios do interior Norte e Centro do país e da região do Algarve estão em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Estão sob risco máximo de incêndio todos os concelhos dos distritos de Bragança e Guarda e a maioria dos de Viseu e Castelo Branco. Também em risco máximo estão dezenas de municípios dos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro.

Em risco muito elevado estão cerca de 50 concelhos nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Aveiro, Coimbra, Viseu, Leiria, Lisboa, Castelo Branco, Portalegre, Beja e Faro.

O IPMA colocou em risco elevado quase toda a região do Alentejo e outros cerca de 30 municípios nos distritos de Faro, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Leiria, Aveiro, Porto e Braga. Sob risco moderado estão dezenas de municípios, quase todos no litoral do país, nos distritos de Lisboa, Aveiro e Porto.

IA descobre 5 poderosos materiais que poderiam substituir as baterias de lítio

A inteligência artificial está a ajudar os cientistas a decifrar o código das baterias de nova geração que poderão substituir a tecnologia de iões de lítio. Investigadores norte-americanos descobriram novos materiais porosos capazes de revolucionar as baterias de iões multivalentes. Investigadores do New Jersey Institute of Technology (NJIT) recorreram à Inteligência Artificial para enfrentar um problema crítico para o futuro do armazenamento de energia: encontrar alternativas acessíveis e sustentáveis às baterias de iões de lítio. Ao descobrirem novos materiais porosos, os investigadores podem ter aberto caminho para um armazenamento de energia mais potente e sustentável, utilizando elementos abundantes como o

Petição contesta aumento de mais de 300% na taxa de matrícula no Politécnico de Coimbra

Perto de duas mil pessoas já assinaram uma petição pública na Internet pela “redução imediata da taxa de matrícula do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC)”.

Para se inscreverem no próximo ano letivo, os estudantes têm de pagar 125 euros – um aumento de mais de 300% relativamente ao ano anterior. Na altura, a inscrição custaria aproximadamente 30 euros.

No texto da petição, os autores dizem que o valor desta taxa, “é dos mais elevados entre as instituições públicas de ensino superior em Portugal”. Lembram, por comparação, que “na Universidade de Coimbra, o valor é de apenas 20 euros, no Politécnico do Porto, varia entre 15 euros e os 25 euros e, na maioria das universidades e institutos públicos, os valores rondam os 20 e os 30 euros, já com o seguro escolar incluído”.

“Este valor excessivo aplicado pelo IPC representa um encargo financeiro injustificado, especialmente para estudantes com menores recursos ou beneficiários de bolsa de ação social. É incompreensível que, num contexto em que se defende a igualdade de acesso ao ensino público, se mantenham práticas que penalizam financeiramente os estudantes e as suas famílias”, lê-se na petição.

IPC promete minorar impacto

Confrontada pela Renascença com a petição e com as queixas dos estudantes, a presidente do IPC, Cândida Malça, explica que o aumento da taxa de matrícula “não foi uma decisão tomada pela atual presidência, mas sim pela anterior direção”. Tendo tomado posse no cargo no mês de julho, a responsável do IPC assume desconhecer “as razões que sustentaram a decisão”, mas adianta que já foi contactada pelas associações de estudantes e que, em conjunto irão “reavaliar esta situação para, obviamente, mitigar o impacto desta medida no presente ano letivo”.

Cândida Malça explica que a decisão de aumentar a taxa foi decidida “há um ano”, na “reunião do Conselho de Gestão, liderado pelo professor Jorge Conde”, ex-presidente, “e onde têm assento todos os presidentes das unidades orgânicas, um representante dos não docentes e dos estudantes”.

“Eu não sei o que é que suportou e sustentou esta proposta de alteração da tabela de emolumentos por parte do anterior presidente”, uma vez que a ata da reunião “é muito parca relativamente às razões que consubstanciam a necessidade de alteração do valor dessa taxa”.

A presidente do IPC lembra que, agora, os estudantes estão de férias, pelo que a reunião entre a direção do IPC e os alunos, “terá lugar nos primeiros dias de setembro”. No futuro, Malça promete que a situação será reavaliada “com os presidentes das unidades orgânicas e com os presidentes das associações de estudantes”.

O ‘tarifaço’ de Trump puxou pelo patriotismo brasileiro e tornou-se “presente de Natal” para Lula

O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil decretou a prisão domiciliária de Jair Bolsonaro a 4 de agosto.

O relator do caso, o juiz Alexandre de Moraes, justificou a medida com a violação das medidas cautelares que tinham sido impostas ao antigo Presidente brasileiro, no âmbito do processo que investiga a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.

A prisão domiciliária de Bolsonaro desencadeou – ou intensificou – uma tempestade política: desde protestos fervorosos de bolsonaristas até uma escalada nas tensões comerciais com os Estados Unidos, após a intervenção direta de Donald Trump, que acusa o STF de perseguição política.

Para nos guiar por este labirinto de poder, polarização e diplomacia, é nosso convidado Koichi Osamura, politólogo e investigador na Universidade de Viena.

O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, com o juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que Donald Trump gostaria de ver destituído

Mateus Bonomi/Anadolu/Getty Images

Jair Bolsonaro e Donald Trump

Alex Wong/Getty Images

A conversa é conduzida pelo jornalista Hélder Gomes, cabendo a edição técnica a João Martins.

O Mundo a Seus Pés é o podcast semanal da secção internacional do Expresso. A condução do debate é rotativa entre os jornalistas Ana França, Catarina Maldonado Vasconcelos, Hélder Gomes, Mara Tribuna e Pedro Cordeiro.

Subscreva e ouça mais episódios.

Metas financeiras com Pedro Andersson: o segundo passo para quem quer pôr as suas contas em ordem

Várias pessoas me perguntam se tenho algum curso de finanças pessoais que possam seguir e aplicar. Não tenho, mas quero muito ajudar todas as pessoas a terem uma melhor vida financeira. Por isso, aqui no podcast vou iniciar uma espécie de mini-curso de finanças pessoais. Este é o segundo episódio: a importância de definir metas que possam ser atingidas. Ouça como pode fazer isso e começar a multiplicar o seu património.

Boas poupanças!

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Este episódio contou com sonoplastia de Filipe Cruz. Envie a sua pergunta em áudio por whatsapp 927753737.

Como poupar nas férias- Dicas práticas

Contas-poupança é um podcast de Pedro Andersson, jornalista especializado em Finanças Pessoais, que aproveita as suas viagens de carro para falar sobre dinheiro. Todas as segundas-feiras e quartas-feiras às 7h, uma nova boleia para começar bem a sua semana financeira. Disponível em todas as aplicações de podcast e nos sites da SIC Notícias e Expresso.

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