WWF diz que desinformação climática aumenta em contexto de incerteza e é obstáculo à ação

A técnica de clima e políticas da organização ambientalista WWF Portugal Alice Fonseca afirma que a desinformação climática aumenta em contextos de incerteza, tornando-se um obstáculo à ação climática.

Em entrevista à agência Lusa, a representante da organização ambientalista World Wide Fund for Nature (WWF) admite que a desinformação sobre o clima tende a aumentar em contextos de incerteza, crise e quando existem fenómenos climáticos extremos, “porque são situações em que as pessoas estão mais vulneráveis a informação que apela muito à emoção”, tornando-as mais suscetíveis a acreditar em informação incorreta.

“Todas as ocorrências de grande dimensão causam um impacto grande na vida das pessoas, por isso não se consegue identificar de forma muito imediata quais são as causas da circulação de informação falsa”, acrescentou a especialista.

Assim, “a desinformação climática é efetivamente um obstáculo à ação climática”, garante a representante da WWF, referindo que este tipo de desinformação circula sobretudo em redes sociais com diferentes atores de propagação, como empresas ou influenciadores.

Um recente estudo do Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH – Center for Countering Digital Hate, em inglês) revelou que as quatro principiais plataformas digitais (Facebook, Instagram, X e YouTube) usaram eventos climáticos extremos para amplificar desinformação e teorias da conspiração, de modo a obter lucro com a rápida proliferação de conteúdos.

Além disso, Alice Fonseca refere que a desinformação sobre climanão passa só pelo negacionismo mais taxativomaspassa também por desacreditar as soluções, questionando a sua eficácia, justiça ou então propor soluções que na realidade não o são”.

Para a especialista, uma das principais artérias da desinformação climática refere-se não à rejeição do facto que existem alterações climáticas, mas “à influência na forma como as pessoas percecionam as suas soluções”.

Recentemente um Eurobarómetro revelou que cerca de 90% dos portugueses considera as alterações climáticas um problema grave, sendo que 91% defende que a luta contra este fenómeno deve ser uma prioridade.

Neste sentido, Alice Fonseca reconhece que “em Portugal não se tem assistido a campanhas de desinformação tão intensas quanto noutros países, mas isso não deixa de ser uma preocupação crescente e uma questão cada vez mais presente”.

A representante da WWF concluiu dizendo ser necessário criar resiliência climática, de forma a proteger um conjunto de serviços que são essenciais para o bem-estar populacional.

50 angolanos desaparecidos durante visita de João Lourenço: André Ventura mentiu

O vídeo é falso, a PSP desconhece o desaparecimento de cidadãos angolanos durante a visita oficial do Presidente João Lourenço a Portugal, o Governo não comenta desinformação e as autoridades angolanas desmentem a denúncia do presidente do Chega. A Lusa fez o fact-check: Ventura mentiu. No dia 27 de julho, o presidente do Chega denunciou o alegado desaparecimento de mais de 50 cidadãos angolanos de um grupo maior que teria viajado até Lisboa para participar nas iniciativas de apoio à visita oficial do Presidente angolano, João Lourenço, que esteve em Lisboa entre 24 e 26 de julho. Segundo uma publicação

Gabinete de segurança de Israel deverá aprovar ocupação total de Gaza

De acordo com o canal público de Israel, a tendência é que o Governo aprove a ocupação integral da Faixa de Gaza.

Mas, depois da primeira reunião de alto nível realizada esta terça-feira, o chefe do Estado-Maior do Exército alertou novamente ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que a decisão colocará em risco as vidas dos reféns israelitas ainda mantidos em cativeiro pelo Hamas e também levará ao esgotamento dos soldados das forças regulares e da reserva

O alerta de Eyal Zamir, o chefe do exército, pode ter um impacto ainda mais significativo após os números obtidos pela Renascença: Israel tem hoje um défice que varia entre dez mil e 12 mil soldados.

Esta quinta-feira, o gabinete de segurança israelita deverá reunir para iniciar o processo de aprovação da nova proposta. Diante da possibilidade de uma ofensiva ainda maior na Faixa de Gaza, Netanyahu vai reunir-se com Yair Lapid, o líder da oposição.

Lapid escreveu um comunicado em que deixa claro a oposição ao plano de ocupação de Gaza. Segundo ele, a expansão da ofensiva vai colocar em risco os reféns israelitas que ainda estão vivos e também sobrecarregar os cidadãos de Israel pelos custos de longo prazo de governar milhões de palestinianos que vivem na Faixa de Gaza.

Durante a noite, ativistas da luta pela libertação dos reféns bloquearam a rodovia Ayalon, a principal que corta Tel Aviv, em protesto contra a decisão do governo de continuar a campanha em Gaza. “Não concordaremos com a expansão dos combates às custas das vidas de nossos irmãos e irmãs – os desamparados e os famintos”, disseram os manifestantes.

Sentebale. Regulador britânico não encontra evidências de assédio em instituição de Harry mas critica exposição mediática do caso

A Comissão de Caridade divulgou na passada terça-feira, 5 de agosto, os resultados da investigação aberta em abril à Sentebale, instituição de solidariedade africana fundada pelo Príncipe Harry há 20 anos, depois de a presidente da associação, Sophie Chandauka, acusar Harry e os membros do conselho de bullying, racismo, assédio e misoginia. O órgão regulador não encontrou evidências que corroborem as acusações de Chandauka, mas criticou os envolvidos pelas declarações públicas que antecederam a abertura do inquérito.

“Não foram encontradas evidências de assédio ou intimidação generalizada ou sistémica, incluindo misoginia ou misoginia na instituição de caridade, mas a Comissão reconheceu a forte perceção de maus-tratos sentida por diversas partes na disputa e o impacto que isso pode ter tido sobre elas pessoalmente”, diz o relatório tornado público esta terça-feira. O órgão regulador também considera que não houve “‘exagero’ por parte da presidente ou do Duque de Sussex como patrono, mas a Comissão critica a falta de clareza da instituição de caridade nas delegações à presidente, o que permitiu a ocorrência de mal-entendidos. A falha em esclarecer as delegações dentro da instituição de caridade à presidente e a falta de processos adequados para reclamações internas equivalem a má gestão na administração da instituição.”

Para a Comissão de Caridade, o facto de os poderes da presidente não terem sido definidos permitiu um processo “confuso, complexo e mal administrado”, enquanto considera que os curadores da época “não tinham processos e políticas adequados para investigar reclamações internas.” Por fim, o regulador critica “as declarações públicas feitas à imprensa e as críticas públicas feitas em entrevistas televisivas”, que considera não “terem sido conduzidas de forma a atender aos melhores interesses da instituição de caridade.” Diante das conclusões, Sophie Chandauka permanece na presidência da instituição, enquanto Harry, que renunciou em março, afasta-se definitivamente da Sentebale.

Em reação à conclusão da investigação, Sophie Chandauka destaca, num comunicado, que os resultados “confirmam as preocupações de governança que levantei em particular em fevereiro de 2025. A experiência foi intensa e se tornou um teste da nossa clareza estratégica e resiliência operacional”, diz a presidente da instituição, que entretanto termina o comunicado a fazer tanto uma crítica quanto um elogio ao Duque de Sussex. “A inesperada campanha mediática adversa lançada por aqueles que renunciaram em 24 de março de 2025 causou danos incalculáveis e oferece um vislumbre dos comportamentos inaceitáveis demonstrados em privado. Estamos a emergir não apenas gratos por termos sobrevivido, mas mais fortes: mais focados, mais bem governados, ousadamente ambiciosos e com nossa dignidade intacta”, diz Chandauka, que conclui a dizer que a organização inspira-se em Harry. “Apesar da recente turbulência, sempre seremos inspirados pela visão dos nossos fundadores, o Príncipe Harry e o Príncipe Seeiso, que fundaram a Sentebale em memória de suas preciosas mães, a Princesa Diana e a Rainha ‘Mamohato.”

Já Harry diz não estar surpeendido pelas conclusões da Comissão de Caridade em relação às acusações feitas contra si. “Apesar de tudo, o seu relatório é preocupantemente insuficiente em muitos aspetos, principalmente no que diz respeito ao facto de as consequências das ações da atual presidente não serem suportadas por ela — mas sim pelas crianças que dependem do apoio de Sentebale”, diz o comunicado divulgado pelo representante do Duque de Sussex, citado pela People.

Harry renunciou do cargo de patrono da Sentebale no final de março, depois de a presidente da associação acusá-lo publicamente de assédio. Sophie Chandauka chegou a dar uma entrevista à Sky News na qual disse que o Duque de Sussex queria expulsá-la da organização: “Isto prolongou-se durante meses através de intimidação e assédio, tenho documentação”. Na mesma entrevista, Chandauka cita um momento com Meghan num jogo de polo um ano antes. Diante das acusações, Harry também emitiu comunicados a comentar o tema e a polémica motivou a abertura do inquérito pela Comissão de Caridade, um órgão independente que regula instituições de caridade na Inglaterra e no País de Gales.

Dominado incêndio de Vila Real

O incêndio que lavra em Vila Real desde sábado foi dado como dominado pelas 7h45 desta quarta-feira, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC).

“Às 07h45 mudámos a situação deste incêndio para em resolução, o que quer dizer que o incêndio está dentro do seu perímetro, está estabilizado, mas ainda temos alguns pontos muito quentes, outros com alguma chama activa mas com equipas em trabalho”, afirmou José Guilherme, segundo Comandante Regional do Norte, que falava aos jornalistas pelas 8h no posto de comando.

O incêndio lavrava desde às 23h45 de sábado. Teve início em Sirarelhos e serpenteou a serra do Alvão, passando por várias aldeias, até alastrar para o concelho de Mondim de Basto, atingindo área do Parque Natural do Alvão (PNA).

Ao quarto dia, o fogo entrou em fase de resolução, mas, segundo José Guilherme, o dia ainda vai ser de muito trabalho no terreno. “Vamos acompanhando a evolução da situação, mas neste momento o incêndio está na fase de resolução”, realçou, referindo ainda que durante a noite estiveram a trabalho 606 operacionais.

Esta manhã, são 512 operacionais que estão espalhados pelo perímetro extenso deste incêndio. Logo que possível, de acordo com o responsável, serão activadas aeronaves. “Um helicóptero pesado ou uma parelha de alfas para fazer uma vigilância armada, ou seja, não vão fazer descargas directas, vão andar em voo carregados e se houver alguma necessidade na hora actuam”, explicou.

E, se necessário, será também aumentado o número de operacionais. “Está tudo planeado e agilizado com o comando nacional (…). Ainda há preocupação, o incêndio estar em resolução não é igual a estar em conclusão ou já consolidado, há muito trabalho a fazer, temos muitas zonas quentes que parecem de acompanhamento e de alguma preocupação”, repetiu.

Na terça-feira, verificam-se várias reactivações durante a tarde e a que mais preocupou foi a de Galegos da Serra, aldeia onde foi feito o confinamento da população devido ao fumo intenso.

Segundo José Guilherme, nunca a população esteve em perigo. “Em toda a noite houve, mais uma vez, um trabalho de excelência, abnegado e de entrega de profissionalismo de todas estas mulheres e homens que mais uma noite fizeram um esforço para que agora, a esta hora, conseguíssemos ter este incêndio nesta situação”, fez questão de destacar o Comandante das Operações de Socorro (COS).

Num balanço à agência Lusa pelas 23h45 desta terça-feira, José Guilherme já tinha referido que a situação estava mais calma, após um final de tarde com algumas reactivações. “Com a entrada da humidade, penso que vai ajudar o combate durante a noite”, apontou.

“A diferença entre um bom bife e um mau bife começa nas sementes do prado”: as inovações da Fertiprado

Em Vaiamonte, concelho de Monforte, distrito de Portalegre, há 36 anos que a Fertiprado faz misturas de sementes para pastagens para garantir que o gado se alimenta de proteínas e fibras ao mesmo tempo. Que importância tem isto? Cria biodiversidade, e, dando uma alimentação completa aos animais é meio caminho para a qualidade da carne que nos chega ao prato, porque “a diferença entre um bom bife e um mau bife começa nas sementes do prado”.

Pedro Viterbo, gestor da Fertiprado, no podcast Liga dos Inovadores

Nuno Fox

De passagem pela Liga dos Inovadores, Pedro Viterbo, gestor da Fertiprado, conta que a empresa tem atualmente 600 a 700 plantas diferentes em observação para estudar as melhores misturas a fazer nas sementeiras, e lamenta não ter espaço para mais. “Basta pegar no carro e dar uma volta: é tudo olival, olival, amendoal, amendoal, painel solar, painel solar. Temos dificuldade em encontrar terra”.

Fala também da transformação que o setor agrícola sofreu nos últimos anos, explica a diferença entre agricultura biológica e a normal, e elege o líder da CGD, Paulo Macedo, como um dos seus gestores de referência.

Outras ideias que pode ouvir na conversa:

“A diferença entre um bom bife e um mau bife começa nas sementes do prado”

“Os tratores têm todos GPS, não passam duas vezes no mesmo sítio: quem hoje não praticar uma agricultura de precisão, não tem futuro”

“Basta pegar no carro e dar uma volta: é tudo olival, olival, amendoal, amendoal, painel solar, painel solar. Temos dificuldade em encontrar terra”

“Portugal é pequeno demais para que haja uma verdadeira agricultura biológica”, mas “o facto de não ser biológico não significa que não tenha uma prática responsável”

Pedro Viterbo, gestor da Fertiprado, com os jornalistas Elisabete Miranda e Pedro Lima, no podcast Liga dos Inovadores

Nuno Fox

Este episódio foi originalmente publicado no Expresso em 18 de junho de 2025.

O podcast que nos conta o que de inovador e diferenciador está a ser feito pelas empresas em Portugal. Na “Liga dos Inovadores”, Elisabete Miranda e Pedro Lima conversam com gestores, diretores e profissionais que nos contam histórias que conquistaram o mercado e vão contribuindo para a transformação económica do país e da sua imagem. Falam-nos das vitórias que os trouxeram até aqui, mas também das ansiedades, dos concorrentes que invejam, dos gestores que admiram, dos profissionais que têm e dos perfis que precisam de contratar. Todas as semanas, às quartas-feiras.

As vespas podem ensinar-nos a viver mais tempo

Os cientistas descobriram um poder secreto das vespas que lhes permite travar o envelhecimento. Os humanos já estão a piscar o olho a esse truque. Um estudo publicado na semana passada na PNAS revelou que a vespa-joia (Nasonia vitripennis) tem a capacidade de fazer um “intervalo” na sua fase inicial de vida como larva, num fenómeno conhecido como diapausa, levando a uma taxa mais lenta de envelhecimento até à idade adulta. Este é o primeiro estudo a demonstrar diretamente que o relógio epigenético de um inseto pode ser modulado pelas condições ambientais do início da vida, e não apenas pela

Japão deve “liderar esforços globais” para um mundo sem armas nucleares

O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, afirmou esta quarta-feira que Tóquio deve “liderar os esforços globais” para a humanidade alcançar um mundo sem armas nucleares, no dia em que se assinala o 80.º aniversário do bombardeamento atómico de Hiroshima.

O líder japonês sublinhou esta mensagem durante o seu discurso na cerimónia realizada esta quarta-feira no Parque Memorial da Paz de Hiroshima, local onde, a 6 de agosto de 1945, os Estados Unidos lançaram a primeira bomba atómica usada em combate na história, causando a morte de cerca de 70.000 pessoas.

“Liderar a comunidade internacional para alcançar um mundo sem armas nucleares é a missão do Japão como único país que sofreu a bomba atómica na guerra e que aplica os três princípios não nucleares”, disse Ishiba.

A referência do líder do Governo nipónico diz respeito aos princípios que consistem em não produzir, não possuir e não permitir armas nucleares no seu território, que têm sido respeitados por todos os Executivos do país, desde que foram declarados em 1967 pelo então primeiro-ministro Eisaku Sato, e posteriormente ratificados pelo Parlamento.

Ishiba também destacou o “aprofundamento das divisões da comunidade internacional ” em relação ao desarmamento nuclear e o “agravamento do ambiente de segurança”, um contexto em que é mais necessário “alcançar um mundo sem armas nucleares” através das iniciativas de Não Proliferação Nuclear (NPT), afirmou.

“Apelaremos a todos os países para que aproveitem ao máximo esse espírito de diálogo durante a reunião da iniciativa NPT do próximo ano”, disse o primeiro-ministro japonês, que também apelou à “busca de medidas concretas” para a desnuclearização, incluindo tanto os países que não possuem armas deste tipo como as potências atómicas.

“A base para alcançar um mundo sem armas nucleares é a compreensão correta do facto da bomba atómica”, indicou Ishiba na cerimónia, na qual também participaram sobreviventes do bombardeamento e o presidente da câmara de Hiroshima, Kazumi Matsui, e perante representantes diplomáticos de 120 países e territórios, uma assistência recorde.

O Japão é um dos países signatários do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), que entrou em vigor em 1970, embora se tenha abstido de assinar outra iniciativa antinuclear mais recente, o Tratado de Proibição de Armas Nucleares, em vigor desde 2021, justificando que considera ineficaz este quadro sem a participação das principais potências nucleares (Estados Unidos, Rússia e China).

Tóquio também recusou participar em março passado como observador na conferência da ONU sobre a Proibição de Armas Nucleares, argumentando que isso enviaria uma “mensagem errada” devido à conivência da conferência com a política dita de “dissuasão alargada” dos Estados Unidos, que contempla o uso de armas atómicas pelos Estados Unidos em sua defesa.

A posição oficial do governo japonês a este respeito é apoiar iniciativas que considere viáveis contra a proliferação nuclear e, ao mesmo tempo, ser “realista” face ao agravamento do contexto de segurança internacional.

Esta posição foi criticada pela organização de sobreviventes dos bombardeamentos atómicos Nihon Hidankyo, galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 2024, e pelos presidentes das câmaras municipais de Hiroshima e Nagasaki, que instaram Tóquio a aderir ao referido pacto internacional.

Artem Nych inicia esta quarta-feira a defesa do título da Volta a Portugal no prólogo da Maia

Um prólogo de 3,4 quilómetros na Maia inaugura hoje os 11 dias de competição da Volta a Portugal em bicicleta e vai definir quem será o primeiro camisola amarela da 86.ª edição.

O exercício individual contra o cronómetro dos 111 ciclistas inscritos começará às 15h35, com a saída do português Diogo Narciso (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar) e terminará cerca de duas horas depois, quando o especialista Rafael Reis (Anicolor-Tien21) se fizer à estrada, às 17h25.

Imediatamente antes do vencedor do prólogo nas últimas quatro edições — e também em 2016 e 2018 —parte o campeão olímpico de madison Iúri Leitão (Caja Rural), com os igualmente ‘nacionais’ Gonçalo Leaça (Credibom-LA Alumínios-MarcosCar), o quarto da passada edição, e António Carvalho (Feirense-Beeceler), o terceiro classificado de 2022 e 2023 a saírem para a estrada pouco antes.

Único antigo vencedor presente, o russo Artem Nych (Anicolor-Tien21) inicia a sua luta contra o cronómetro às 17h09, numa caminhada em que procurará defender o título conquistado no ano passado e juntar-se à lista de bicampeões da Volta.

Os ciclistas partem com um minuto de diferença entre si e terão pela frente 3,4 quilómetros, com partida na Avenida Altino Coelho e chegada à Avenida Luís de Camões, num percurso totalmente plano.

A 86.ª Volta a Portugal disputa-se entre hoje e 17 de agosto, de 1.581 quilómetros, da Maia a Lisboa.

Jovem de 17 anos morre em despiste de motociclo em Alenquer, Lisboa

Um jovem de 17 anos morreu na terça-feira, na sequência de um despiste de motociclo em Casais da Foroana, concelho de Alenquer, distrito de Lisboa, adiantou à Lusa fonte da Proteção Civil.

O alerta para o acidente foi dado pelas 18h25 de terça-feira.

O despiste de motociclo, que causou a morte de um jovem de 17 anos, ocorreu na estada de Montejunto, entre os concelhos do Cadaval e Alenquer, disse fonte do Comando Sub-regional do Oeste.

Fonte da GNR confirmou à Lusa o acidente que causou uma vítima mortal.

No local estiveram elementos dos bombeiros, INEM e GNR, num total de 23 operacionais, apoiados por 10 viaturas.

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