Morreu Joaquim Oliveira, fundador da SportTV e Olivedesportos

Morreu Joaquim Oliveira, este sábado, aos 78 anos. Numa nota divulgada no site da Federação Portuguesa de Futebol, Pedro Proença, presidente da organização, recorda o empresário como “uma figura importantíssima na promoção e desenvolvimento do futebol português”.

Natural de Penafiel e irmão do ex-seleccionador nacional António Oliveira, Joaquim Oliveira destacou-se com negócios na área dos direitos televisivos do futebol, fundando a Olivedesportos e, mais tarde, a SportTV. Através da primeira empresa, foi accionista da SAD do FC Porto e manteve investimento nas SADs do Benfica e do Braga.

“É uma perda que abala todo o edifício do futebol e do desporto nacionais. Ao longo de décadas, Joaquim Oliveira foi um parceiro inestimável e um amigo de todas as horas. É de inteira justiça que se lhe reconheça enorme responsabilidade no crescimento e no desenvolvimento dos nossos clubes, das nossas competições e do nosso desporto”, lê-se numa nota no site do SC Braga.

Na área da comunicação, e para lá do universo desportivo, Joaquim Oliveira liderou também o grupo Controlinveste.

19 euros por um cappuccino: onde o café é armadilha nas contas das férias

Durante uma viagem, há extras surpreendentes para os turistas. Mas é melhor pagar 19 euros do que uma multa de 950 euros. Na Eurovisão, a Estónia pedia um espresso macchiato, por favor. Mas Tommy Cash, já que cantou em italiano, deverá fazer contas antes de pedir um café em Veneza. Já se sabe que viajar nas férias implica muitas despesas que não são normais durante o resto do ano. Não há poupança em custos extras. Por vezes, há extras surpreendentes para os turistas. O Die Welt fez contas e destacou que uma simples pausa para café pode ser um desânimo.

Governo Trump desiste de assumir controlo total da polícia de Washington

O Governo norte-americano desistiu de assumir o controlo da Polícia de Washington D.C., após as autoridades locais interporem uma ação judicial contra a nomeação do diretor da Administração de Combate às Drogas para liderar a segurança na capital.

A decisão foi tomada na sexta-feira pelo Departamento de Justiça, depois de o procurador-geral do Distrito de Columbia, Brian Schwalb, processar a administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo que considera ser uma “tomada hostil” da polícia da capital pelo Governo federal como parte da campanha republicana contra o crime nas ruas.

Schwalb e a presidente da Câmara de Washington D.C., Muriel Bowser reagiram à decisão em conferência de imprensa, classificando o recuo como “uma vitória”.

A reviravolta ocorreu depois de as partes envolvidas terem sido convocadas pela juíza distrital dos EUA Ana Reyes, que sugeriu chegarem a um acordo para evitar a suspensão, de forma permanente, da federalização da cidade.

Na segunda-feira, Trump declarou uma “Emergência de Segurança Pública” e assumiu o controlo da Polícia de Washington D.C., quando também anunciou a ativação de cerca de 800 soldados da Guarda Nacional no âmbito dos esforços para “restabelecer a ordem pública”, com base numa cláusula da Lei da Autonomia Municipal.

A decisão do Presidente foi criticada pelo facto de a capital dos EUA registar os números mais baixos de crimes de homicídio em décadas. Além disso, o republicano ameaçou repetir a mesma ação noutras cidades governadas por presidentes de câmara democratas.

Encontro no Alasca termina sem acordo, mas Donald Trump quer ver Vladimir Putin “em breve”


O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou hoje “os esforços” de Donald Trump para o fim da guerra na Ucrânia, enquanto o Presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu para os riscos de incumprimento por parte do Kremlin.


Os esforços de Trump “aproximam-nos mais do que nunca do fim da guerra na Ucrânia”, disse Starmer.


As declarações de Starmer surgem após a cimeira de sexta-feira no Alasca entre Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, que terminou sem anúncios concretos sobre uma solução para a guerra, mas que abriu a porta a novos contactos diplomáticos, incluindo a reunião marcada para segunda-feira em Washington entre Trump e o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky.


Já o Presidente francês, Emmanuel Macron, advertiu para os riscos de incumprimento por parte do Kremlin. Em reação à mesma ronda de contactos diplomáticos, alertou para a “propensão” da Rússia “a não cumprir os seus próprios compromissos”.


Macron insistiu ainda na necessidade de não aliviar a “pressão” sobre Moscovo enquanto “uma paz sólida não for alcançada”, declarou.

Review – Street Fighter VI [Nintendo Switch 2]

Street Fighter VI estabeleceu-se como um como uma referência moderna no género de jogos de luta. Ao contrário do lançamento original de Street Fighter V, este jogo cativou o público com a sua jogabilidade refinada, um elenco de personagens carismáticas e uma abundância de conteúdo que agradou tanto a veteranos como a recém-chegados.

A transição de um jogo tão exigente e de nova geração para uma plataforma híbrida portátil como a Nintendo Switch 2 levanta uma questão fundamental: será que o novo hardware da Nintendo consegue suportar a fluidez e a fidelidade gráfica que são cruciais para um jogo de luta competitivo, ou será que tiveram de ser feitas concessões significativas?

Embora possam comprar apenas o jogo base, a versão de loja e a que tivemos acesso para análise, é a que inclui os dois primeiros anos de conteúdo, pondo quase em paridade com outras plataformas no formato portátil. Temos de começar pelo mais importante, um jogo de luta competitivo exige uma taxa de fotogramas inabalável de 60 fps para que cada movimento, cada combo e cada parry sejam executados com precisão. Apesar de várias concessões, a performance dos combates é mantida na Nintendo Switch 2 e isso é verdadeiramente o que importava de ser mantido.

Graças ao hardware mais potente da nova consola, o jogo consegue manter uma taxa de FPS estável e consistente, seja a jogar no ecrã portátil ou na televisão. As quedas de performance que seriam um problema na Switch e até em outras consolas, funcionam aqui bastante bem nos modos normais de combate e o único momento em que mudam para 30fps (ou menos), são os combates do modo World Tour. Em termos visuais, o jogo não sacrifica a sua direção artística. A resolução é significativamente melhorada em ambos os modos, com a versão docked a atingir 1080p nativos, mas a portátil sacrifica alguma resolução, aumenta o desfocamento dos elementos em distância, detalhe dos cenários e até sombras.

Jogando em modo Doca, os modelos das personagens, os cenários dinâmicos e os efeitos visuais dos Critical Arts são renderizados com uma fidelidade que realça o estilo artístico único da Capcom e mantêm o registo visto nas outras plataformas. Também é sem dúvida, a melhor forma de o jogar, pois o modo portátil é quase que um segundo recurso caso queiram jogar em qualquer lado.

O que eleva esta versão de Street Fighter VI para a Nintendo Switch 2 a um patamar de preço-valor, é o seu vasto conteúdo, que engloba um pacote mais completo. O subtítulo Years 1-2 não está lá por acaso: vocês têm acesso não apenas ao elenco base, mas também a todos os personagens, trajes e cenários lançados nos dois primeiros anos de vida do jogo. Isto significa que, desde o primeiro dia, terão uma seleção avantajada de lutadores, desde os clássicos Ryu e Chun-Li, até às novas personagens como Jamie e Kimberly, e aos lutadores DLC que foram sendo adicionados, como Rashid e Akuma e Mai de King of Fighters.

Ao ligar o jogo, são brindados com três “zonas” de jogo, sendo elas o modo World Tour, o modo de jogo online e os modos para jogo local. A inclusão do modo World Tour, uma aventura RPG que nos leva a explorar o mundo e a aprender com os lutadores lendários, é uma experiência ideal para o formato portátil, levando a que progridam na história e nas missões secundárias em qualquer lugar. O Battle Hub, o espaço online onde se podem encontrar outros jogadores, continua a ser uma parte central da experiência, com a estabilidade de conexão do novo hardware a garantir uma jogabilidade online fluida e com baixo lag, crucial para a comunidade competitiva. Também é o local onde podem comunicar com outros jogadores antes das partidas e até jogar alguns clássicos Capcom em Arcades virtuais.

Por fim temos o modo de jogo local, onde existem várias coisas, como o modo história em formato arcade, modos de combate livre contra o computador ou contra outros seres humanos, entre muitos outros modos de competição ou treino. É sem dúvida o local onde passei mais tempo, pois já tinha jogado o modo World Tour na PS5. É também o modo que nos deixa ver os combates a correr como deveria ser e o verdadeiro centro de um bom jogo de luta que se preze.

Street Fighter VI foi construído para ser acessível, mas com uma profundidade que recompensa a dedicação e os jogadores que dedicam tempo. De qualquer forma, caso queiram uma experiência mais novatos ou que não têm tanta destreza, a inclusão dos controlos Modernos, que permitem executar combos e movimentos especiais com combinações simples de botões, é perfeita para os jogadores casuais ou para quem quer jogar em viagem sem ter de memorizar longas sequências de botões. No entanto, para os veteranos, os controlos Clássicos estão lá, intactos, com toda a sua precisão e complexidade, tal como deve ser. É uma boa combinação entre acessibilidade e complexidade que torna este jogo numa experiência completa, seja para quem quer apenas divertir-se ou para quem leva o jogo mais a sério.

A Nintendo Switch 2 adapta-se bem a ambos os estilos. Os comandos Joy-Con, embora pequenos, oferecem uma resposta satisfatória para um jogo casual, mas para uma experiência mais séria, o Pro Controller, seja da Nintendo Switch original ou o novo, continuam a ser a melhor opção, pois tanto os analógicos, como o D-pad são muito mais práticos e não fustigam tanto os dedos.

Por fim, a versão para a Nintendo Switch 2 inclui um modo bastante dispensável onde usam os Joy-con de formas pouco intuitivas com movimentos e alguns botões para combater. Embora seja giro de fazer uma ou duas vezes, especialmente por ser aplicado num modo de “perda de calorias”, não é de todo a melhor forma de jogar Street Fighter e é altamente dispensável. De qualquer forma, é uma opção e não vai ferir o ego de nenhum veterano certamente.

Em suma, Street Fighter VI Years 1-2 na Nintendo Switch 2 é uma boa consagração e conversão de um dos grandes jogos de luta da atualidade num formato que só seria possível ver em coisas como a Steam Deck ou outras consolas portáteis do género. A Nintendo Switch 2 demonstra o seu poder conseguir dar uma experiência de combate sem muitos compromissos no modo doca, com uma taxa de fotogramas perfeita, visuais aprimorados e todo o conteúdo dos dois primeiros anos de jogo. Como é lógico, se forem apenas jogar em modo portátil, preparem-se para maiores perdas a nível de grafismo.

Se ainda não têm Street Fighter VI ou querem viver a experiência na Nintendo Switch 2, então podem ficar descansados, não está ao nível das consolas caseiras mais potentes ou de um bom PC, mas consegue ser bastante impressionante à mesma, com um resultado que honra o estilo de jogo que é e não fica assim tão longe das outras plataformas, sendo uma versão totalmente válida, especialmente para quem tiver apenas a Nintendo Switch 2.

Daniel Silvestre
Latest posts by Daniel Silvestre (see all)

PJ investiga incêndio em lar de Mirandela que provocou seis mortes

A Polícia Judiciária está a investigar o incêndio que ocorreu na madrugada deste sábado num lar da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, e provocou a morte de seis utentes.

Segundo o Comando Distrital da PSP de Bragança, a corporação tomou conta da ocorrência quando chegou ao local, mas, uma vez que houve mortes e feridos, o caso foi encaminhado para a PJ e para o Ministério Público.

A Polícia Judiciária está já no lar a recolher provas.

O incêndio aconteceu depois das 5h00 e além de ter levado à morte de seis idosos, também provocou 25 feridos, cinco dos quais em estado grave.

Os utentes sem quaisquer ferimentos estão a ser alojados em outros lares da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela.

Área ardida em incêndios quase duplicou em dois dias. Já arderam 139 mil hectares em 2024

Os incêndios florestais consumiram até este sábado 139 mil hectares, metade dos quais em apenas dois dias, o que representa 17 vezes mais do que a área ardida no mesmo período do ano passado, segundo dados provisórios do ICNF.

De acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entre 1 de janeiro e 14 de agosto, tinham ardido 74.931 hectares, um número que subiu para 139.091 este sábado.

Estes dados revelam que apenas nos últimos dois dias, arderam 64.160 hectares, 46% do total ardido desde o início do ano.

Quando comparado com o período homólogo, verifica-se que, no mesmo período, a área ardida este ano é cerca de 17 vezes superior aos 7.949 hectares de floresta que arderam entre 1 de janeiro e 15 de agosto de 2024.

A área ardida este ano é também a segunda maior desde 2017, ano que contabilizou um total de 164.249 hectares de área ardida até 15 de agosto.

O ICNF especifica que desde o início do ano deflagraram 6.229 incêndios, a grande maioria em matos (48%) e povoamentos florestais (40%), e a restante em terrenos agrícolas (12%).

Em relação ao mesmo período do ano passado, o número de incêndios aumentou 79%.

Fazendo o balanço dos últimos dois dias, verifica-se que entre 14 e 16 de agosto foram registados mais 231 incêndios, de 5.998 para 6.229.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 2 de agosto.

Warren Buffett comprou 1.8 mil milhões em ações em segredo. Ninguém sabia de que empresa

Os investidores de Wall Street estavam em suspense desde maio, depois de um registo de compra ter revelado que a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, estava a comprar ações de uma empresa não identificada. Agora, finalmente, sabemos qual era. De vez em quando, investidores importantes perdem autorização aos reguladores para ocultar certos detalhes das suas operações — uma estratégia que lhes permite construir silenciosamente posições significativas. É costume dizer-se que o segredo é a alma do negócio; e quando o investidor em causa é Warren Buffett, o mítico “Oráculo de Omaha” que vai reformar-se no fim do ano, as pessoas tendem

GoalPoint junta-se à Fantasy Kiss My Score! 🔥

GoalPoint junta-se à Fantasy Kiss My Score! 🔥

Este ano não faltam “Fantasy” por onde escolher… ou jogar todas! Nada mais merecido, para uma comunidade que quase ficou “orfã” há cerca de um ano. Neste não faltam opções mas apenas uma Fantasy dedicada ao campeonato nacional português contará com os ratings do nosso Antunes para complementar a tua diversão. A GoalPoint faz assim equipa com a Kiss My Score, amigos de há muitos anos e que vimos nascer e os MVPs GoalPoint de cada jogo, eleitos pelo algoritmo do Antunes, vão contar para os teus pontos!

Mais sombre GoalPoint junta-se à Fantasy Kiss My Score! 🔥 às GoalPoint.

Zero lamenta fracasso nas negociações do Tratado Global sobre Plásticos

A associação ambientalista Zero lamentou este sábado o fracasso das negociações para um Tratado Global sobre os Plásticos, que terminaram sem acordo na madrugada de sábado em Genebra, e responsabilizou “os interesses instalados ligados aos fósseis” pelo impasse.

“A Zero não pode deixar de assinalar a sua deceção com a incapacidade de encontrar um entendimento alargado sobre a necessidade de reduzir os impactos negativos da poluição por plástico, mesmo perante tantas evidências científicas que apontam para a urgência de agir”, afirmou a organização em comunicado.

Apesar de reconhecer que era “muito improvável” chegar a um entendimento nesta ronda, a associação sublinha que “este fracasso não deve ser visto como o fim do caminho”. Para a Zero, “agora é hora dos países mais ambiciosos, e que lutaram até ao último minuto por um Tratado eficaz para reduzir a poluição por plástico, juntarem forças e avançarem por si”.

A organização considera que não seria aceitável ceder à aprovação de um texto sem medidas concretas e acusa a indústria fóssil de condicionar o processo. “Mais importante do que estarem todos, é não parar o processo e não ceder à aprovação de um texto que, não trazendo nada de novo, iria servir de cortina de fumo para garantir que a indústria fóssil conseguiria manter-se no seu negócio”, advertiu.

As negociações para o tratado começaram em 2022, envolvendo 175 países, mas os avanços têm sido mínimos. Segundo a Zero, “têm sido usados os mesmos argumentos há mais de dois anos, sem que se vislumbre qualquer convergência”.

Nesse contexto, a associação apela aos mais de 120 países que se mostraram empenhados em adotar um acordo juridicamente vinculativo e robusto — entre eles a Colômbia, o Panamá, as Fiji, o Reino Unido e a União Europeia — que mantenham a determinação.

A organização pede ainda que estes Estados “mantenham o seu empenho na defesa das medidas baseadas na ciência e [encontrem] novas formas de colaboração e trabalho conjunto para fazer avançar o tema”.

Enquanto não há avanços a nível internacional, a Zero lembra que o combate à poluição por plásticos continuará a ser feito por outros meios. “As comunidades que mais diretamente lidam com os maiores impactos da poluição por plástico continuarão a contestar — inclusive por via judicial — instalações e práticas nocivas, como a produção e expansão petroquímica, a incineração e o colonialismo dos resíduos”, refere.

1 43 44 45 46 47 598