Ronaldo alertou e o Man. United acabou por lhe dar razão: a incrível transformação do centro de treinos

Em 2022, numa entrevista a Piers Morgan depois de sair do Manchester United, Cristiano Ronaldo criticou o centro de treinos em Carrington, “Pararam no tempo”, disse. O Manchester United ouviu os ‘conselhos’ do internacional português e investiu 50 milhões de euros na remodelação da “casa” de todas as equipas, tendo mostrado esta sexta-feira o resultado final. A transformação é incrível [Vídeo: Manchester United/X].

Identificadas três vítimas do 11 de setembro, quase 24 anos depois do ataque terrorista

Graças aos avanços nas técnicas de análise de ADN dos últimos anos, mas também “às pessoas a fazerem horas extra, 24 anos depois, por causa” das famílias. Num dos casos, uma escova de cabelo permitiu a identificação. Mais de duas décadas depois dos atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001, as autoridades de Nova Iorque anunciaram a identificação dos restos mortais de três vítimas. As famílias dormem agora mais descansadas, graças aos avanços nas técnicas de análise de ADN dos últimos anos, mas também “às pessoas a fazerem horas extra, 24 anos depois, por nossa causa”, disse o filho

Viver no interior paga-se em dinheiro, recebe-se em afectos

Por mais voltas que a roda dê, é na Cortelha que Adérito Cavaco vai parar. Lá do alto, na serra do Caldeirão – em contramão aos que procuram o litoral para residir – o empresário dirige um negócio internacional de camionagem de carga e uma outra empresa de distribuição de bebidas a nível nacional. Nasceu, há 70 anos, a ouvir cantar o galo pelo despertar da madrugada. Os sons e os cheiros da terra continuam a entrar pela janela do seu escritório, com vista para a Estrada Nacional – a antiga estrada Lisboa/Algarve. Manter o centro de decisão das firmas, com um volume de negócios de mais de 20 milhões de euros, longe das grandes cidades e da orla marítima, reconhece, tem custos acrescidos. “Mas há valores que não têm preço”, diz, salientando o lado afectivo. “Tenho aqui as minhas raízes”.

“O que bebem?”, perguntou, quando o PÚBLICO o foi encontrar atrás do balcão de uma barraca, na última edição da festa da Espiga em Salir. “Estou de serviço”, respondeu. Quem o conhece de perto, como José Francisco, descreve: “O Adérito é mesmo assim, quando é preciso ajudar, ele está lá – poucas falas, trabalho e grandes causas”. Nos primeiros anos que se seguiram ao 25 de Abril, evoca, quis logo colocar “Cortelha no mapa”. Por sua iniciativa e mais um grupo de rapazes, nasceu o “ Motocross da Cortelha”,- evento que se mantém, com projecção internacional. “Não sei como é que nós fomos levados a sério – eu era o mais velho, e nem 20 anos tinha”, evoca. A seguir, entra na direcção da Associação Amigos da Cortelha, e mantém a mesma a postura: “ser solidário”, num território cada vez mais despovoado.

O pai, Manuel Joaquim Cavaco, conhecido pelo “senhor Cavaco”, das Scanias (alusão à primeira marca de camiões) da empresa – União de Camionagem de Carga – Algarve, foi quem passou ao filho o “gosto pela camionagem”. Aos 18 anos, Adérito Cavaco já conduzia veículos pesados. “Cheguei a estar quatro a cinco dias fora de casa”, recorda. Se um motorista tinha uma dor de dentes, ou não podia trabalhar por qualquer outro motivo, “quem fazia a distribuição era eu ou o meu pai”. Pela Europa fora, actualmente, rodam duas dezenas de camiões TIR da sua empresa, a que se soma mais 150 carrinhas e camiões de distribuição em território nacional. “Enquanto eu puder é aqui, na Cortelha, que manteremos a sede das empresas”. Porém, admite, os seus dois filhos – Susana e Hugo – que já integram a gestão das firmas “provavelmente, não vão resistir” ao apelo da cidade.

Medalha de ouro, pela defesa do Caldeirão

Na última edição do “dia da cidade” de Loulé, o município distinguiu a Associação de que faz parte, com a “medalha de ouro”, pelos serviços prestados em prol da defesa dos valores e tradições do interior algarvio. Mas, nem sempre, Adérito Cavaco encontrou caminho fácil para apoiar as gentes serranas. A instalação do aterro sanitário intermunicipal do sotavento algarvio, na bacia hidrográfica do Guadiana, levou o empresário a saltar para a dianteira dos protestos públicos.

“A Câmara de Loulé argumentava que uma lixeira até era um pólo de desenvolvimento”. Como medida compensatória, o ministério do Ambiente e autarquia levaram água e esgoto à população serrana. “Ofereceram uma chouriça a quem deu o porco”, responderam os populares, lembrando que a serra recebe 50 camiões/dia do lixo produzido no litoral. O aterro, inaugurado em 1988, continua a ser foco de contestação.

O ex-director clínico do Hospital de Faro, Horácio Guerreiro – outro dos “filhos da terra” que deu voz aos protestos contra a instalação do equipamento, recorda: “O governo da altura, com José Sócrates em secretário de Estado do Ambiente, queria enfiar a lixeira, mesmo junto às populações, entre o Barranco Velho e a Cortelha”. Após a consulta pública, o equipamento foi desviado mais para o coração da serra “Propusemos que houvesse uma “taxa verde” por cada tonelada de lixo depositada em aterro, para financiar a reflorestação”. Não foi aceite.

Os fundos norte-americanos estão a apostar em Portugal: o que procuram nas startups portuguesas?

Em 2025, os fundos norte-americanos dominaram o mercado de capital de risco em Portugal, representando 78,5% do investimento total. A Tekever, com uma captação recorde de 500 milhões de dólares, impulsionou esse crescimento e tornou-se o sétimo unicórnio português.

Neste podcast falamos dos temas económicos que marcam a atualidade. Todos os dias resumimos o que precisa de saber sobre os números nacionais e internacionais em episódios de dois minutos. E ao sábado, as grandes notícias são discutidas pelos jornalistas de Economia do Expresso. Oiça e subscreva o Economia dia a dia em qualquer plataforma de podcasts ou siga em Expresso.pt

A Rússia não muda de ideias sobre a Ucrânia

Sanções sucessivas e permanentes da União Europeia e dos Estados Unidos desde Fevereiro de 2022 não fizeram a Rússia mudar de ideias sobre a Ucrânia. A economia do país sofreu prejuízos evidentes, mas nem por isso o Kremlin deixou de massacrar os ucranianos com bombas e drones.

Donald Trump, o homem que queria acabar com a guerra nas primeiras 24 horas do mandato, fez um ultimato e prometeu novas sanções secundárias (estendidas a parceiros comerciais como a China e a Índia), se até sexta-feira a Rússia não chegasse a um acordo com a Ucrânia para pôr fim à guerra (não houve acordo). Enviou Steve Witkoff a Moscovo, e o que resultou dos contactos foi a marcação de um encontro presencial entre os presidentes americano e russo, possivelmente em Roma, na próxima segunda-feira (a confirmar).

De sanção em sanção (ou melhor: de pacote de sanções em pacote de sanções), não houve nada que até agora tenha levado a Rússia a capitular. Aliás, o mês de Junho de 2025 terá sido um dos mais importantes em termos de avanço em território ucraniano: 588km2. Mais de 5000 no último ano.

Desde o início da invasão, o momento mais frágil para Vladimir Putin talvez tenha sido a investida rebelde do grupo Wagner rumo à capital russa, e todos sabemos como acabou. O seu líder, Ievgueni Prigojin, morreu num acidente aéreo quando o seu jacto privado se despenhou a norte de Moscovo.

O que acontecerá depois dos encontros bilaterais entre Putin e Trump (Zelensky também quer ser incluído nas negociações, mas sobre isso ainda nada se sabe) não deverá ser muito diferente do que tem acontecido até aqui. Um arrastar de argumentos e exigências que ninguém está em condições de aceitar.

Esta está longe de ser a Guerra dos Cem Anos, que opôs França e Inglaterra entre 1337 e 1453 de forma intermitente, mas a verdade é que já leva mais de 1200 dias sem dar sinais de abrandar.

A Rússia não muda de ideias sobre a Ucrânia. Talvez não necessariamente os russos, mas a Rússia e o Kremlin. É preciso ter muita esperança para acreditar que as coisas podem mudar enquanto Vladimir Putin se mantiver à frente dos destinos do país.

Putin não desistirá de retomar o império perdido e de tornar a “Rússia Grande Outra Vez”, o que é muito mais do que o “Make America Great Again” de Donald Trump, porque é à lei da bala e do míssil e dos drones e, quiçá, de armas nucleares — uma ameaça que vai aparecendo e desaparecendo.

IP2 reaberto em Castro Verde após colisão que fez seis mortos

Seis pessoas morreram este sábado em consequência de uma colisão entre dois ligeiros junto à vila de Casével, em Castro Verde, levando ao corte nos dois sentidos do IP2 até ao início da manhã.

Dois veículos ligeiros, um com cinco ocupantes, colidiram de frente ao quilómetro 387 do IP2, e na sequência da colisão, “uma das viaturas, que a transportava as cinco pessoas, incendiou-se”, confirmou à Renascença fonte do Centro Distrital das Operações de Socorro (CDOS) de Beja.

“O incêndio da viatura alastrou-se ao mato no local, que obrigou à deslocação de meios específicos, e entretanto foi extinto”, segundo disse fonte do CDOS de Beja à agência Lusa.

O acidente justificou a intervenção de 34 operacionais e 16 viaturas da Proteção Civil e bombeiros, tendo o alerta sido recebido pelas 2h06, segundo fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O Núcleo de Investigação de Acidentes de Viação da GNR está a investigar as circunstancias deste acidente.

Aos 17 anos, Hannah refutou conjetura com 40 anos — e chocou o mundo da Matemática

Uma adolescente brilhante, que aos 11 anos já dominava Cálculo Diferencial e Integral, escolheu como passatempo durante a pandemia aperfeiçoar as suas capacidades matemáticas. Com 17 anos, resolveu um dos problemas mais misteriosos da matemática — e tornou-se uma estrela em ascensão. A jovem matemática Hannah Cairo tinha apenas 17 anos quando refutou a conjetura de Mizohata-Takeuchi, uma teoria com várias décadas relacionada com ondas em superfícies, que até então ninguém tinha conseguido contrariar com sucesso. Em Matemática Avançada, é comum que uma suposição baseada em observações se torne alvo de tentativas formais de refutação — mas, em 40 anos,

Do Campomaiorense à Volta: Jorginho abraça nova vida como massagista da Project Echelon Racing

Depois de uma longa carreira no futebol, onde se destacou como um dos símbolos do Campomaiorense, sendo o terceiro jogador com mais jogos pelo clube, apenas atrás de Paulo Sérgio e Laelson, Jorginho iniciou um capítulo totalmente diferente na sua vida profissional: é o novo massagista da equipa norte-americana de ciclismo Project Echelon Racing.

A mudança surgiu de forma inesperada, graças a um amigo em comum que sabia da procura de alguém para integrar uma equipa de ciclismo.

Já segue a Bola Branca no WhatsApp? É só clicar aqui

Licenciado em Ciências do Desporto e com formação em massagem desportiva, Jorginho não hesitou. “Foi tudo novo para mim, mas estou totalmente habilitado para desempenhar estas funções. É como tudo: começar, aprender e… siga”.

A Project Echelon Racing atua a nível internacional, o que implica falar em inglês. Mas nem isso nem o facto dos recursos não serem grandes afeta o antigo avançado.

“Tenho que fazer talvez o dobro ou o triplo do trabalho de equipas mais estruturadas, mas não é nada que me aflija. No ciclismo há uma abertura diferente do futebol e estou a adorar a experiência.”

A nova função trouxe também um renascimento pessoal. Após três décadas no futebol, iniciadas aos oito anos, o antigo avançado admite que estava desgastado: “O futebol deu-me coisas boas e menos boas. Esta mudança foi uma lufada de ar fresco, veio na altura certa. Aqui sinto-me valorizado, eles são muito organizados e sabem reconhecer o trabalho.”

Já completamente integrado, Jorginho até já deu as primeiras pedaladas com a equipa. “Comecei a pedalar há um mês. Estive em França na semana passada e já andei a treinar de bicicleta com eles. Maravilha!”, exclama Jorginho, de sorriso rasgado no rosto.

Com quase 50 anos, o antigo craque do Campomaiorense mantém-se ativo no ginásio e nas corridas, mas é no ciclismo que encontrou um novo sentido de utilidade e motivação. Uma prova de que, no desporto, a paixão e a dedicação não têm fronteiras, apenas novas rotas por explorar.

*jornalista em serviço especial para a Rádio Renascença

Trump anuncia encontro com Putin a 15 de agosto no Alasca

Desde 2021 que os chefes de estado dos dois países não se encontravam. A cimeira terá lugar no ponto mais remoto dos Estados Unidos, o estado do Alasca, no noroeste do país — a apenas 85 km da região de Chukotka, na Rússia. O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou esta sexta-feira que o seu “tão aguardado encontro” com o homólogo russo, Vladimir Putin, terá lugar a 15 de agosto, no estado norte-americano do Alasca. A consumar-se o encontro, anunciado por Trump na rede Truth Social, esta será a primeira cimeira Estados Unidos-Rússia desde 2021, quando o anterior presidente, Joe Biden,

Um planeta dos filmes Avatar pode existir na vida real

A apenas 4,3 anos-luz da Terra encontra-se uma estrela chamada Alpha Centauri A, que é famosa por ser a estrela mais próxima que se assemelha ao nosso Sol. Nos populares filmes Avatar, o sistema desta estrela é o lar de uma terra de fantasia brilhante chamada Pandora, a lua inventada de um planeta imaginário semelhante a Júpiter. Acontece que, na vida real, um planeta gigante gasoso parece estar a orbitar Alpha Centauri A, de acordo com os astrónomos que o observaram com o Telescópio Espacial James Webb. Além disso, o planeta orbita aparentemente a uma distância da estrela onde as

1 41 42 43 44 45 601