Fundador da Rolex foi investigado pelos serviços secretos britânicos sob suspeita de ser espião nazi

Hans Wilsdorf, o fundador da Rolex, esteve sob suspeita de ser espião para os nazis durante a II Guerra Mundial. A revelação surgiu em documentos dos Arquivos Nacionais britânicos que foram desclassificados, e que indicam que o empresário alemão naturalizado britânico foi investigado pelo MI5, os serviços secretos do Reino Unido dedicados a assuntos internos.

Os documentos em causa remontam ao período entre 1941 e 1943, décadas depois de Hans Wilsdorf se ter mudado para o Reino Unido, relata o jornal britânico The Telegraph. Em 1941, um relatório citava o cônsul britânico em Genebra e as suas crenças em como o fundador da Rolex era “muito conhecido pelas suas fortes simpatias pelos nazis” e que o irmão, Karl, era um “alegado membro ativo do ministério da Propaganda de Goebbels”.

O fundador da Rolex tinha sediado a empresa em Genebra, depois de ter começado a criar os famosos relógios no Reino Unido. O cônsul referia que Karl Wilsdorf “se servia de Hans Wilsdorf em Genebra para divulgar propaganda nazi em todo o mundo: “Ouvimos que Hans é, por consequência, vigiado pela polícia federal suíça”, adiantava.

Em 1943, surgiu um novo relatório que detalhava o interesse dos serviços secretos britânicos nos negócios da Rolex, de que Hans Wilsdorf e a mulher, a britânica Florence Crotty, eram “acionistas maioritários”: “Ele é suspeito de espionagem a favor do inimigo” e conhecido como “um forte nazi”, sustentavam os serviços secretos.

Apesar de em 1941 os serviços secretos britânicos terem sugerido que a empresa fosse colocada numa lista negra, ao mesmo tempo era feito o aviso em como tal poderia não servir os interesses do Reino Unido. Afinal, o comércio da empresa era feito com muitos territórios incluídos no Império Britânico.

Em 1943, foi posta de parte a possibilidade de banir a empresa, apesar de um relatório desse ano indicar que não existiam “quaisquer dúvidas” sobre as opiniões políticas de Hans Wilsdorf.

Ao The Telegraph, um porta-voz da Rolex confirma que a empresa está a par das alegações. “Tendo em conta a sensibilidade […], já criámos uma equipa de historiadores independentes e com autoridade na matéria que está a investigar o papel exato de Hans Wilsdorf durante este período”, afirmou. Segundo o jornal, a equipa é liderada pelo historiador suíço Marc Perrenoud e quando os resultados estiverem disponíveis, serão publicados.

Um especialista ouvido pelo jornal explica que o interesse do MI5 pelo fundador da Rolex pode ter surgido de uma oferta que o mesmo fazia de relógios à Marinha de Itália. Ao mesmo tempo, o especialista questiona os verdadeiros motivos para o empresário enviar, como fazia, relógios, comida e tabaco aos prisioneiros de guerra britânicos.

Segundo o jornal britânico, acabaram por não ser detetadas atividades “indesejáveis” por parte da Rolex no período entre 1941 e 1943. Hans Wilsdorf morreu em 1960, na Suíça.

São Bento de porta aberta

São Bento da Porta Aberta, santo hospitaleiro, guardião de peregrinos, aquele que mantinha a porta escancarada para todos os que precisassem de abrigo, pão e fé. Era um símbolo bonito, transmitia a confiança de quem sabe que, mesmo aberta, a porta está protegida pelo respeito e pela devoção.

Mas, no novo evangelho político, São Bento foi “modernizado”. Tiraram-lhe o hábito, trocaram-no por um colete fluorescente e colocaram-no à entrada do país. Agora, a sua “porta aberta” já não é um gesto de fé, mas uma política oficial. E, para não parecer discriminatório, não se questiona a quem entra se vem rezar, trabalhar ou saquear.

Pelo mar, chegam botes que não vêm em romaria, mas em negócio. Por terra, passam colunas humanas que não procuram o altar, mas o balcão da segurança social. E São Bento, paciente, sorri e carimba vistos improvisados, porque lhe disseram que fechar a porta é um pecado moderno.

O problema é que a porta aberta do santuário tinha atrás de si um templo; a porta aberta da nação, que convenhamos, se não tiver guarda nem critério, arrisca-se a dar para um armazém vazio. Num santuário, convém respeitar a fé; num país sem fronteiras firmes, alguns entram, sem sacudir os pés, apenas para mudar o cadeado.

E assim, veneramos um São Bento reinterpretado: não o santo que protegia o seu templo, mas o porteiro que entrega a chave a todos, sem perguntar se vêm por fé ou por interesse. Milagre? Talvez. Mas se for este o milagre, temo que o próximo seja ver a casa inteira convertida num dormitório… com os devotos antigos, esses, a dormir lá fora.

Ana Gomes sobre o desembarque no Algarve: “As pessoas já se esqueceram dos tios e pais que foram ‘a salto’ para França e para a Alemanha”

Em mais um comentário de domingo à noite, numa época de verão onde o mundo não para, Ana Gomes olha para as principais polémicas da semana. Para além do elogio ao chumbo do Tribunal Constitucional à nova lei da imigração, faz um breve comentário ao desembarque no Algarve de migrantes oriundos de Marrocos e aos comentários de ódio que a informação gerou nas redes sociais. “As pessoas já se esqueceram dos tios e pais que foram ‘a salto’ para França e para a Alemanha”, ironiza, e recorda que todos estes acontecimentos, promovidos por um Governo que leva a extrema-direita “a reboque”, só “privilegiam a agenda do Chega”. Ainda sobre matéria de política nacional, analisa a novas alterações à lei do trabalho e compara as intenções da contra-reforma ao tempos da troika. “O Governo numa linha troikista, ou até mais do que troikista, vai estar a trabalhar para os pedidos dos patrões”, analisa.

Quanto ao encontro de Putin com Trump no Alasca, faz questão de repetir as suas convicções sobre o conflito na Ucrânia. “O que se joga na Ucrânia não é o território do país, é a própria Europa. Sempre o disse”. Ouça aqui o programa emitido a 10 de agosto na SIC Notícias.

A opinião de Ana Gomes. Ao domingo à noite tem encontro marcado na SIC Notícias para analisar os temas que marcam a semana. Ouça mais episódios:

Alverca regressa com derrota

O Moreirense venceu o Alverca, por 2-1, em partida da primeira jornada da I Liga.

Os cónegos marcaram por Schettine e Yan, este aos 90+5.

Já pela equipa ribatejana, que está de regresso ao principal campeonato, ainda empatou por Milovanovic.

Veja o resumo da partida:

Insólito. Dedé avançado e guarda-redes do Marinhense (e com sucesso)

O avançado Dedé, do Marinhense, esteve em destaque na primeira jornada do Campeonato de Portugal.

Jogo da Série C do quarto escalão do futebol nacional, contra o Peniche.

Primeiro Dedé fez o golo da sua equipa e depois, já aos 90+12, foi obrigado a ir para a baliza – depois expulsão de Framelin – e defendeu uma grande penalidade.

A partida terminou com a vitória do Marinhense por 1-0.

Israel matou jornalistas da Al Jazeera e alega que um deles era agente do Hamas

Israel matou os jornalistas da Al Jazeera Anas al-Sharif e Mohammed Qreiqeh, assim como os dois operadores de câmara Ibrahim Zaher e Mohammed Noufal, num ataque na Faixa de Gaza este domingo, de acordo com a Al Jazeera.

As mortes terão acontecido num bombardeamento perto do hospital Al-Shifa, onde estava localizado um acampamento de jornalistas.

O exército israelita apenas confirma a morte de al-Sharif, de 28 anos, acusando-o de ser líder de uma célula terrorista do Hamas.

Alegadamente recrutado quando tinha 16 anos, Israel afirma que Anas al-Sharif coordenou ataques de rockets a civis e tropas israelitas. Além disso, o exército israelita diz ter registos de salários e listas de treino que comprovam que o jornalista da Al Jazeera era um elemento do Hamas.

“Uma acreditação de imprensa não é um escudo para terrorismo”, termina a nota publicada nas redes sociais. Israel não menciona, nem explica as mortes dos restantes jornalistas que morreram no mesmo ataque, segundo a Al Jazeera.

Por sua vez, a Al Jazeera nega que Anas al-Sharif tivesse qualquer ligação com o Hamas.

Mais de 230 jornalistas já morreram na Faixa de Gaza, desde 7 de outubro de 2023.

Porque as moedas têm ranhuras — e o que Newton tem a ver com isso

Essas pequenas ranhuras ao redor das bordas dos quartos e dimes não são apenas decorativas—são o resultado de uma batalha secular contra a fraude monetária — que envolveu um dos cientistas mais famosos da história. A história das ranhuras das moedas começa no século XVII com uma prática chamada “corte de moedas“. Os criminosos raspavam cuidadosamente pequenas quantidades de metal precioso das bordas lisas das moedas de ouro e prata, depois gastavam a moeda raspada pelo valor total — e vendiam as raspas de metal para obter lucro. Sem moedas de referência para comparação, esta fraude era quase impossível de

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Incêndios. Bispo da Guarda manifesta proximidade às populações “em sobressalto”

O bispo da Guarda, D. José Pereira, manifestou este domingo a sua proximidade às populações “em sobressalto” por causa dos incêndios e afirmou a sua solidariedade para com os bombeiros, desejando que, após o combate, se possa avançar na prevenção.

“Deus permita que, após as operações de combate, se possa avançar mais decididamente nas operações de prevenção”, afirmou D. José Pereira

Na nota episcopal, enviada à Agência ECCLESIA ao início da noite deste domingo, o bispo da Guarda levanta “a Deus uma oração em favor das populações do Concelho de Trancoso mais fustigadas pelos incêndios”.

D. José Pereira refere-se à informação divulgada pelos órgãos de comunicação social e aos contactos que estabeleceu com os párocos pelos incêndios, nomeadamente em Aldeia Velha, Castaíde, Castanheira, Courelas, Fiães, Freches, Golfar, Miguel Choco, Moreira de Rei, Rio de Mel, Rio de Moinhos, Sintrão, Venda do Cepo.

“Manifesto a minha proximidade, e confiança nos nossos Bombeiros para quem suplico a assistência de Deus, a fortaleza, e a colaboração das populações”, afirmou o bispo da Guarda.

D. José Pereira lembrou também “a população do Pereiro, na freguesia do Sobral de São Miguel, concelho da Covilhã, e os Bombeiros envolvidos no combate às chamas, assim como todos os que estão envolvidos no combate aos incêndios por todo o país”.

“Uma referência também para quem esteve em sobressalto no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, nos dias anteriores, felizmente hoje já superado”, acrescenta a nota.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), quatro incêndios preocupam mais as autoridades, todos na zona norte do país, que mobilizaram mais de 1000 operacionais no combate às chamas, durante a tarde de domingo, assim como 392 veículos e 19 meios aéreos.

Na Diocese da Guarda, o fogo lavra em Frexes e Torres, em Trancoso, e em Pereira, na Covilhã.

Líderes europeus exigem presença da Ucrânia nas negociações entre Trump e Putin

Líderes europeus insistiram este domingo para que a Ucrânia participe nas negociações entre os Estados Unidos e a Rússia, antes da cimeira prevista entre Donald Trump e Vladimir Putin, que se realizará na sexta-feira no Alasca.

Os dois chefes de Estado deverão, durante este encontro, tentar encontrar uma solução pacífica para o conflito que o Kremlin desencadeou em fevereiro de 2022 em solo ucraniano, mas não convidaram o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Zelensky tem apelado aos seus aliados europeus, que também foram excluídos das negociações, para que defendam uma abordagem comum e este domingo a chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, anunciou uma “reunião extraordinária” para segunda-feira.

A reunião será por videoconferência com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da UE, e contará também com a presença do homólogo ucraniano, “para discutir os próximos passos”, explicou Kaja Kallas citada pela agência de notícias francesa AFP.

“O presidente Trump tem razão ao dizer que a Rússia deve pôr fim à sua guerra contra a Ucrânia. Os Estados Unidos têm o poder de obrigar a Rússia a negociar seriamente”, mas “qualquer acordo entre os Estados Unidos e a Rússia deve incluir a Ucrânia e a UE”, defendeu a representante da UE.

Kaja Kallas justificou a presença da Ucrânia e da UE por se tratar de “uma questão de segurança para a Ucrânia e para toda a Europa”.

As declarações de Kallas corroboram a posição já defendida pelos principais chefes de Estado ou de governo europeus.

O chanceler alemão Friedrich Merz, por exemplo, insistiu que Zelensky estivesse presente na cimeira Trump-Putin, salientando que “em caso algum se pode aceitar que as questões territoriais sejam discutidas, ou mesmo decididas, entre a Rússia e os Estados Unidos sem consultar os europeus e os ucranianos”.

“O caminho para a paz na Ucrânia não pode ser traçado sem a Ucrânia”, tinham alertado horas antes os líderes francês, alemão, italiano, polaco, britânico e finlandês, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, num comunicado conjunto, no qual exortaram Donald Trump a aumentar a pressão sobre a Rússia.

Também os estados do norte da Europa e os Países Bálticos – Dinamarca, Estónia, Finlândia, Islândia, Letónia, Lituânia, Noruega e Suécia – defenderam que não pode haver “nenhuma decisão sobre a Ucrânia sem a Ucrânia e nenhuma decisão sobre a Europa sem a Europa”.

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