Eixo Atlântico denuncia “traição” e “má gestão” nas mudanças do comboio Celta

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular denunciou esta terça-feira a “traição” de fazer alterações ao comboio internacional Celta em agosto, condenando a “má gestão” e garantindo que irá fazer tudo para repor os níveis de serviço transfronteiriços.

“Somos totalmente contra. Isto não é uma medida de gestão, é uma traição. Isto foi feito à traição, porque foi feito no mês de agosto, no meio das férias, e entre campanha eleitoral, o que também condiciona as declarações dos nossos autarcas”, disse esta segunda à Lusa Xoán Mao, secretário-geral do Eixo Atlântico, organização que reúne 38 autarquias do Norte de Portugal e da Galiza.

Em causa estão alterações ao serviço do comboio internacional Celta, que faz o trajeto Porto-Vigo, e que vai obrigar a transbordo em Viana do Castelo a partir de domingo, para permitir “garantir a continuidade do serviço”.

Segundo a CP, esta é uma medida “excecional e temporária”, sem indicar qual a data de conclusão dos “ajustes transitórios” no serviço que é operado em conjunto com a espanhola Renfe desde julho de 2013, ligando Vigo ao Porto com paragens em Valença, Viana do Castelo e Nine.

Para o responsável da organização transfronteiriça, “isto foi feito à má vontade e foi feito sem dar nenhuma explicação sobre se o problema é da CP [Comboios de Portugal] ou da Renfe”, a congénere espanhola.

“Se não for temporário, eles não o vão admitir. Por agora só podem dizer que é temporário e deixar que as pessoas se esqueçam. Só que nós não nos vamos esquecer, vamos estar em cima do assunto, como já estivemos noutras vezes, até que se resolveu”, garantiu.

A Lusa já questionou a CP e a Renfe sobre o tema e aguarda resposta.

Segundo Xoán Mao, também o Eixo Atlântico aguarda explicações, porque, “quando se liga, a resposta que dão é que estão todos de férias e ninguém com responsabilidade quer dar a cara”.

“Portanto, agora temos que aguardar até ao início de setembro para poder falar com a Renfe, o mesmo com a CP, para que nos expliquem o que se está a passar”, lamentou. Xoán Mao recorda já ter alertado “há alguns anos que o que a CP estava a alugar à Renfe era sucata”, sugerindo que os contratos de aluguer das automotoras da série 592, iniciados em 2011, “deviam ser objeto de um inquérito”.

“Já sabíamos que este problema ia acontecer. Portanto, isto não foi por falta de aviso, isto é mesmo má gestão”, considerou, dizendo ainda que os problemas no Celta “acontecem sempre quando o Governo é de direita” e acrescentando que “o comboio é uma concorrência bastante forte para outros sistemas privados de transporte”.

O responsável disse ainda que “existem comboios modernos bitensão que, na Galiza, são as que se utilizam para fazer a linha de Vigo à Corunha”, que são “modernos, rápidos” e que poderiam fazer o serviço direto.

“Se fazem Corunha — Porto, metade da linha é espanhola e metade é portuguesa. É um problema de má vontade e um problema de não querer resolver esta questão. Os comboios que fazem Corunha — Vigo podem baixar até ao Porto”, vincou.

Apesar do comboio Celta ser feito com recurso a uma automotora a diesel, a linha ferroviária está eletrificada de ambos os lados da fronteira, mas em tensões elétricas diferentes. Além disso, há também diferenças nos sistemas de sinalização e segurança.

Questionado acerca dos papéis dos respetivos governos centrais, Xoán Mao diz que o ministro português das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, “não tem uma relação fluída” com o seu homólogo espanhol, Óscar Puente, ministro dos Transportes e Mobilidade Sustentável.

Xoán Mao disse até que foi o Eixo Atlântico a fomentar contactos entre as partes, antes da última Cimeira Ibérica, porque “ainda não sabiam a agenda na área dos transportes e os dois ministros ainda não tinham falado”.

“Não temos nenhum problema em bater em nenhum Governo, seja da cor que seja, até conseguir que a mobilidade entre o Norte de Portugal e a Galiza esteja no patamar em que tem de estar. No mínimo, no nível em que estava”, asseverou.

Stage35: a gastronomia japonesa ganhou um novo palco em Lisboa

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Inaugurado em junho deste ano, no coração do Chiado, o Stage35 apresenta uma proposta ousada que cruza tradição culinária japonesa com a cultura pop e energia urbana contemporânea.

Há sete anos, no nº7 da Rua Paiva de Andrade, surgia o AFURI, uma marca internacional japonesa que se tornou pioneira na introdução do ramen em Lisboa. A equipa, formada na exigente escola nipónica de AFURI, manteve os métodos, o rigor e a qualidade, mas decidiu seguir o seu próprio caminho. Foi assim que, no passado mês de junho, nasceu o Stage35, uma marca independente pronta para sae adaptar ao mercado português, mas sem comprometer a sua essência.

A marca, que tem em Tiago Pimentel o diretor operacional, está integrada num ecossistema mais amplo de restauração de inspiração japonesa, que inclui os restaurantes Sanjugo (localizados no centro comercial de Oeiras e no Amoreiras) e Izakaya. O plano para o Chiado é revitalizar a zona, recuperando assim o espírito das noites festivas de quinta e sexta, com o Stage35 como ponto de partida ideal para quem sai para a vida noturna.

O nome, Stage35, tem vários significados. “Stage” remete para os videojogos, simbolizando a passagem para um novo nível, ou seja, uma fase mais ousada e inovadora da marca. E também faz referência ao próprio espaço, que, nos tempos da Segunda Guerra Mundial, funcionava como cabaré. Já o seu número, 35, símbolo de sorte e prosperidade na cultura japonesa, liga-se diretamente à outra marca de Tiago Pimentel, o Sanjugo (que significa literalmente “35” em japonês).

A funcionar em regime pop-up, o Stage35 permite testar e aprimorar a carta de forma contínua, ouvindo os clientes e explorando novas receitas. Aliás, e se pensam que o Stage35 oferecem apenas ramen – um prato desafiante, até mesmo pelas altas temperaturas que se fazem sentir -, desenganem-se. A carta é versátil, com propostas como os donburis, mais leves, frescos e ideais para dias quentes, mas sempre reconfortantes e fiéis à tradição. Claro que o ramen mantém a sua autenticidade, com caldos caseiros feitos no local, noodles artesanais e combinações ousadas, como o caldo com pesto.

No entanto, mais do que um restaurante, o Stage35 quer ser um espaço de partilha e convívio, em que os clientes não vêm apenas pelo prato em si, mas pela vontade de estar à mesa, todos juntos a partilhar a comida.

Foi com este espírito de partilha que fomos conhecer o Stage35. Apesar de sabermos que o espaço será remodelado em breve, a verdade é que a primeira impressão foi bastante positiva. Os tetos abobadados em tijolo e a paleta de cores sóbria criam um ambiente equilibrado, onde o minimalismo acaba por funcionar muito bem. Ao fundo da sala destaca-se uma pequena bancada onde é possível ver os chefs em ação, junto a uma vitrine que exibe o peixe fresco do dia. Ligado por um corredor discreto, o bar completa a experiência: aqui preparam-se todas as bebidas, num ambiente marcado por iluminação estratégica e apontamentos de plantas naturais, que ajudam a tornar o espaço ainda mais convidativo. Lá fora, uma esplanada simples, mas acolhedora, convida a desfrutar da refeição com vista para o Teatro São Carlos.

Enquanto nos sentávamos e escolhíamos os pratos, fomos simpaticamente recebidos pela equipa do Stage35, que se destacou pelo atendimento rápido, atencioso e eficiente. Um detalhe curioso que nos chamou a atenção foi o cuidado com o branding: além das caixas de take-away já incorporarem no design o icónico gato da sorte, também a garrafa de água segue essa mesma identidade visual. Um pormenor engraçado que reflete bem o quão pensado ao detalhe todo o conceito está a ficar.

Para além da água, chegou também à mesa o cocktail Lisboa 35, uma combinação de vodka de pepino, limão, elderflower, xarope de açúcar e água tónica. Ideal para os verdadeiros apreciadores de pepino, já que o seu sabor se destaca de forma intensa, mas equilibrada. Nós, que adoramos pepino, ficámos logo rendidos a esta bebida fresca, saborosa e surpreendentemente suave.

Também aproveitámos para provar o Sake Junmai Ginjo, que curiosamente nos fez lembrar aguardente, mas muito mais suave e com menos álcool, o que o torna bem mais fácil e agradável de beber.

Para as entradas, optámos por um dos pratos já mais pedidos do menu: os Crispy Eggs, que são dois ovos de ramen panados. Cada ovo é cozido durante seis minutos, curado durante dois dias… e só depois frito, resultando num contraste perfeito entre um interior macio e saboroso e um exterior crocante, mas na medida certa. Por baixo, acompanhava um molho picante muito bom, feito com ratan tare, chicória e vinagrete de shio, um molho guloso com a textura perfeita para harmonizar com os ovos fritos.

Também quisemos as Karaage, que são coxas de frango fritas marinadas em especiarias e servidas com um molho yuzu kosho. Estas coxas estavam simplesmente divinais, tão boas que poderiam facilmente ser consideradas um prato principal. A carne no interior estava extremamente tenra e suculenta, com o sabor das especiarias bem equilibrado, sem ser demasiado forte, e a textura crocante por fora estava no ponto. Ao dar a primeira dentada, notava-se que se tratava de uma coxa desossada, macia e deliciosa, que quase derretia na boca.

Para experimentar o prato “estrela” da casa, os Donburis, optámos pelo Gyudon, uma bowl de arroz servida com carne de vaca estufada num caldo feito com dashi, molho de soja, alho e gengibre, acompanhada por um ovo escalfado, pickle de gengibre, cebolinho e sementes de sésamo. Apesar de ligeiramente picante, este prato revelou-se muito agradável, com a carne tenra e bem cozinhada, absorvendo na perfeição os sabores do caldo. O ovo escalfado acrescentava cremosidade, enquanto as sementes de sésamo e o cebolinho complementavam o prato com diferentes texturas.

Seguiu-se o ramen Shoyu, uma verdadeira homenagem à alma da cozinha japonesa. O prato chega à mesa com um caldo de galinha rico e reconfortante, reforçado por shoyu tare, frango com pesto e parmesão – twist dado pelo chef -, bambu, alho-francês, cebolete, ovo e alga nori. A combinação de ingredientes pode parecer inusitada (especialmente o pesto e o parmesão), mas resulta surpreendentemente bem, com um caldo que é profundo, aromático, cheio de sabor e encorpado. É, essencialmente, o que chamamos a verdadeira comida de conforto, como aquela que só as nossas avós sabem fazer. Merece ser sorvido como os ramens devem ser sorvidos: com vontade, sem cerimónias, absorvendo o calor e os sabores de cada gole.

Veio também o Pork Bao, um bao recheado com barriga de porco cozinhada a baixa temperatura, acompanhado por molho sweet chilli, cebolete, pepino e pickle de gengibre. No nosso caso, arriscámos na versão sem molho, mas a verdade é que o resultado final superou todas as expectativas: foi, sem dúvida, um dos melhores baos que já provámos. O pão, claramente caseiro, tem um leve travo doce, mas sem ser enjoativo, e destaca-se pela massa extremamente fofa. É daqueles pães que vale a pena pedir, mesmo só para experimentar. Quanto ao recheio, a carne de porco estava absolutamente perfeita, tão tenra que se desfazia com facilidade na primeira dentada. Notava-se o cuidado na cozedura lenta, que lhe conferia sabor delicioso e uma textura extremamente macia. E mais uma vez, o pepino surge em destaque, a trazer frescura ao prato, e equilibrando assim os sabores mais ricos da carne.

Em termos de sushi – claro, não podia faltar… -, pedimos o Chef Special, um roll composto por salmão, robalo, ovas de peixe voador, abacate e batata-doce japonesa. Acompanhou também o Sashimi Moriawase, com vinte peças de sashimi no total – quatro de cada tipo de peixe – numa seleção especial do chef. O sashimi surpreendeu pela excelente espessura dos cortes, permitindo saborear realmente a frescura do peixe. A diferença face a outros sashimis que já provámos foi evidente, pois conseguimos mesmo sentir o sabor a mar entranhado nas peças do peixe, tal era a sua frescura. Já nos sushi roll, destacou-se mais o sabor do salmão do que o do robalo, mas ambos estavam frescos e bem preparados. A batata-doce japonesa não se fez sentir tanto no paladar, mas no conjunto, o resultado foi muito agradável. As peças estavam visualmente apelativas, bem montadas e, acima de tudo, deliciosas.

Para terminar em beleza, chegou à mesa o Janofee, a sobremesa da casa e uma versão original do clássico Banoffee. Esta tartelete surpreende pela criatividade, combinando praliné de amêndoa, caramelo de miso salgado, creme de banana, ganache de baunilha e um toque de kinako (farinha de soja torrada). À primeira colherada, percebe-se que é uma sobremesa pensada ao detalhe, com o doce natural da banana a contrastar na perfeição com o salgado subtil do caramelo de miso, criando um sabor muito viciante. É um bolo intenso, daqueles que não são para tímidos no que toca ao açúcar – impróprio para diabéticos, mas perfeito para verdadeiros amantes de doces como nós. Foi, sem exagero, de comer e chorar por mais.

No final de tudo, fica a certeza de que o Stage35 é muito mais do que uma pop-up japonesa: é um projeto com identidade própria, que respeita as raízes da tradição nipónica enquanto se reinventa com criatividade e atenção ao detalhe.

O Stage35 fechará temporariamente no final do ano e em janeiro de 2026 para obras, reabrindo com um conceito inovador, baseado numa forte vertente tecnológica e interativa. Assim, vai abandonar a estética clássica japonesa para mergulhar no universo pixelado da cultura visual nipónica. As novas embalagens de take-away (cubos com o icónico “maneki-neko” em versão digital) já dão pistas sobre o que aí vem. Até a tipografia foi pensada ao detalhe, com inspiração no mundo digital. Mal podemos esperar para regressar!

O Stage35 encontra-se no nº13 da Rua Paiva de Andrade e as reservas podem ser feitas através do 965 116 974.

Agora é oficial: Martín Anselmi rescinde com o FC Porto

Na madrugada de 24 de junho Martín Anselmi fez o último jogo pelo FC Porto. Só agora foi anunciada a rescisão do treinador argentino com o clube.

“O Futebol Clube do Porto informa os seus Associados, Adeptos e Simpatizantes que chegou a acordo com Martín Anselmi e a respetiva equipa técnica, quanto aos termos relativos à cessação das funções anteriormente assumidas com o Clube”, pode ler-se no site oficial dos dragões.

Depois de uma temporada de má memória, o FC Porto, presidido por André Villas-Boas, agradeceu o “trabalho, profissionalismo e compromisso” demonstrados por Anselmi, que chegou ao Porto dos mexicanos do Cruz Azul.

O FC Porto escolheu Francesco Farioli como sucessor.

A NASA quer construir um reator nuclear na Lua até 2030, numa jogada política

A NASA está a acelerar os seus planos para a construção de um reator nuclear reator nuclear na Lua o mais rápido possível. A pressa é movida pela vontade de antecipação à China e à Rússia. O Secretário de Estado norte-americano dos Transportes, Sean Duffy, vai anunciar, esta semana, a construção de um reator nuclear na Lua até 2030. A notícia foi avançada pelo Politico, que destaca esta ação como a primeira grande medida de Duffy como como administrador interino da NASA. Segundo o mesmo jornal, Duffy também deu uma diretiva para substituir mais rapidamente a Estação Espacial Internacional –

Microsoft Edge vai ser atualizado gratuitamente no Windows 10 até outubro de 2028

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Apesar do fim das atualizações do Windows 10, o Microsoft Edge vai continuar com atualizações regulares, pelo menos até 2028.

A Microsoft confirmou que o Microsoft Edge vai continuar a receber atualizações gratuitas no Windows 10, para lá do prazo oficial de fim de suporte, atualmente previsto para 14 de outubro de 2025. De acordo com a empresa, tanto o navegador como o Microsoft WebView2 Runtime, componente essencial para o funcionamento de várias aplicações, serão atualizados até, pelo menos, outubro de 2028.

Esta decisão constitui uma exceção relevante, já que não será necessário aderir ao Extended Security Updates (ESU), o programa pago que prolonga o suporte de segurança para empresas e organizações que têm necessidade em manter sistemas operativos antigos. Assim, as atualizações do Microsoft Edge e do WebView2 serão gratuitas durante todo esse período. A utilização da expressão “pelo menos até” abre a porta a um prolongamento adicional, caso seja necessário. Isto porque, apesar do ciclo de vida do Windows 10 estar a chegar ao fim, continua a ser muito utilizado um pouco em todo o mundo.

Felizmente, o Microsoft Edge não será o único a manter a compatibilidade, já que o Google Chrome, Firefox e Opera deverão continuar a suportar o Windows 10 nos primeiros anos após outubro de 2025. A NVIDIA também já confirmou que vai fornecer novos drivers para GPUs até outubro de 2026. Contudo, o Microsoft Office deixará de receber novas funcionalidades no Windows 10 a partir de agosto de 2026, embora as atualizações de segurança estejam garantidas até 2028.

Jennifer Aniston diz que começou luto por Matthew Perry antes da sua morte

O luto por Matthew Perry (1969-2023) começou muito antes da sua morte, confessa Jennifer Aniston, co-protagonista de Friends, em entrevista à revista Vanity Fair, da qual é capa da edição de Setembro. A actriz falou sobre a perda do colega de elenco e voltou a recordar o final da série onde dava vida a Rachel, 21 anos depois de o êxito ter chegado ao fim. “Se Friends fosse a única coisa no meu currículo, sentir-me-ia muito feliz e sortuda”, declara.

Em 2021, Jennifer Aniston, Courteney Cox, Lisa Kudrow, David Schwimmer, Matthew Perry e Matt LeBlanc reencontraram-se para um especial dos 25 anos de Friends, mas só voltaram a estar todos juntos no funeral do actor que interpretava Chandler Big, dois anos depois, na sequência de uma overdose de cetamina que o fez perder a consciência e afogar-se na banheira de hidromassagem da sua casa.

Era um momento que os amigos já antecipavam, lamenta Jennifer Aniston. “Fizemos o que podíamos, quando podíamos.” E confessa: “Parecia quase como se estivéssemos de luto por Matthew há muito tempo, porque a batalha contra aquela doença [a dependência] foi muito difícil para ele.” É o terminar dessa luta que atenua a dor, reconhece. “Há uma parte de mim que acha que é o melhor. Estou feliz que ele tenha superado essa dor.”

Todavia, a actriz de The Morning Show já tinha contado, numa entrevista anterior à Variety, que a morte repentina em Outubro de 2023 foi uma surpresa por ter acontecido numa altura em que Perry estava aparentemente saudável. “Quero que as pessoas saibam que ele estava muito saudável e a melhorar. Estava a tentar e a esforçar-se”, revelou, contando como tinha enviado uma mensagem ao amigo no dia da sua morte.

Jennifer Aniston não comentou o processo legal em torno da morte de Matthew Perry (o médico que lhe forneceu cetamina declarou-se culpado), mas aceitou abrir-se sobre outro dos temas sobre o qual é frequentemente questionada: o casamento com Brad Pitt. Foi há 20 anos que os dois actores se divorciaram e pouco depois Aniston deu uma outra entrevista precisamente à Vanity Fair. “Só me lembro da experiência de fazê-lo, que foi um pouco chocante. Também foi um momento de muita vulnerabilidade”, confessa.

A actriz mantém uma postura discreta em relação ao casamento de cinco anos, que terá terminado na mesma altura em que Brad Pitt conheceu Angelina Jolie (sua companheira até 2016), e garante que só falará sobre o tema num futuro (e hipotético) livro de memórias, “quando tiver mais a escrever”.

Violência Doméstica. Homem resiste a detenção e agride polícia na Marinha Grande

Um homem de 32 anos agrediu um polícia na Marinha Grande, no distrito de Leiria, numa ocorrência de violência doméstica, e, depois de detido, provocou estragos na cela daquela esquadra da PSP.

Em comunicado, o Comando Distrital explicou que os dois agentes de uma patrulha que tomou conta de um caso de violência doméstica foram ameaçados e agredidos, tendo um deles sido assistido no Hospital de Santo André, de Leiria.

“O suspeito, aquando da intervenção policial, encetou fuga, tendo reagido com violência quando foi intercetado, com ameaças e ofensas à integridade física aos polícias”, refere a nota.

Depois de detido, já na esquadra da PSP da Marinha Grande, o agressor partiu a vidraça e danificou a pintura da porta do quarto de detenção e autoclismo.

No seguimento da ocorrência, a vítima de violência doméstica, de 28 anos de idade, companheira do detido, apresentou queixa por violência física e psicológica contra si e por violência psicológica contra os filhos de ambos, de 5 e 1 anos de idade.

O suspeito tem antecedentes criminais por ofensas à integridade física, violência doméstica contra a companheira, ameaças e tráfico de estupefaciente.

Presente à autoridade judiciária, foi-lhe aplicada a medida de coação de termo de identidade e residência.

League of Legends vai introduzir controlos WASD

Quase 16 anos volvidos desde o lançamento de League of Legends, a Riot Games vai introduzir um novo sistema de controlo que promete revolucionar o MOBA: o WASD, ou seja, a possibilidade de controlar o movimento da tua personagem através das teclas WASD.

Num novo vídeo de atualização, o produtor executivo Paul Bellezza explicou que o movimento tradicional de League of Legends, controlado pelo rato, é uma “barreira à entrada” para os novos jogadores. “Descobrimos que muitos jogadores novos ou que regressam têm muitas dificuldades com os controlos de League no início,” explicou. “O ‘clicar para mover’ simplesmente não é o tipo de esquema de controlo a que estão habituados, e isso afasta muita gente.”

O objetivo, segundo a Riot, é “ajudar os novos jogadores a chegar às partes divertidas do jogo mais depressa e com menos atrito.” A empresa garante que está a trabalhar arduamente para que “ambos os esquemas de controlo sejam ótimos” e que “ninguém se sinta forçado a mudar para se manter competitivo.”

No entanto, a comunidade de League of Legends está dividida em relação a este novo esquema de controlo. No subreddit do jogo, multiplicam-se as publicações de jogadores preocupados com o potencial impacto que isto irá terá no jogo. Muitos apontam que se o esquema WASD oferecer vantagens em relação ao método de controlo clássico, serão forçados a adaptar a forma como jogam, caso queiram manter-se competitivos.

Para além do tremendo impacto geral que o WASD terá em League of Legends, ainda temos casos particulares mais complexos, como o auto-pathing, o orbwalking, ou a forma como a Riot Games irá assegurar que os champions têm a mesma taxa de vitórias com os diferentes métodos de controlo. Por isso mesmo, a Riot Games vai testar a funcionalidade no servidor de testes PBE durante um “longo período”, de forma a assegurar que tudo funciona corretamente.

Por agora, ainda não há uma previsão para a introdução do WASD na versão pública de League of Legends.


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios no Threads ou Bluesky.

Roberto Martínez, Francisco Neto e Nani entre os oradores do Portugal Football Summit 2025

Os selecionadores Roberto Martínez e Francisco Neto e o ex-internacional Nani estão entre as primeiras figuras anunciadas como oradores do Portugal Football Summit 2025, que vai decorrer em outubro, divulgou esta terça-feira a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Roberto Martínez, selecionador masculino, e Francisco Neto, que comanda a seleção feminina, estão entre os nomes que vão intervir no evento, assim como Jorge Braz, selecionador de futsal.

Na lista de treinadores, Paulo Fonseca, atualmente no Lyon, também será um dos oradores, assim como Marquinhos Xavier, que comandada a equipa de futsal do Brasil, atual campeã mundial.

Nani, campeão europeu com Portugal em 2016 e que representou a seleção lusa 112 vezes, também será um dos oradores.

Nesta primeira lista divulgada pela FPF aparecem ainda Lola Romero, diretora do Atlético de Madrid feminino, e Evert Verhagen, especialista sénior da UEFA em medicina e investigação antidoping.

O Portugal Football Summit 2025 vai decorrer de 8 a 11 de outubro na Cidade do Futebol, em Oeiras.

“Farioli potencia os jogadores com as características que têm. Isso é que é ser treinador”

Em dia de homenagem ao histórico capitão Jorge Costa, o FC Porto assumiu-se como candidato ao título na jornada inaugural, com um 3-0 contra o Vitória de Guimarães.

Chainho, antigo médio dos dragões, também gostou do que viu. “Vê-se um Porto capaz, as pessoas estão a acreditar, vê-se um Porto com o processo diferente”, começa a dizer.

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“O Porto está no bom caminho, mas o campeonato vai ser complicado. Nota-se um equilíbrio entre setores, uma equipa muito mais capaz, jogadores na posição, vai ser uma boa luta. O público tem ido aos jogos, demonstra a confiança que tem na equipa.”

Sobre o ressurgimento de Pepê, Chainho explica que o brasileiro não pode jogar em várias posições. “É rápido, forte nas transições, tem finalização. Tem capacidade para fazer mais golos. A simplicidade no corredor direito… Não é preciso pedir tanto, é simplicidade.”

O antigo futebolista faz um rasgado elogio ao antigo treinador do Ajax e Nice. “O que vejo diferente é que o Farioli procura potenciar os jogadores com as características que têm, isso é que é ser treinador.”

O FC Porto joga a segunda mão da Liga em Barcelos, na casa do Gil Vicente. A equipa treinada por César Peixoto começou o campeonato com uma vitória, na Choupana, por 2-0, com golos de Pablo Felipe e Luís Esteves.

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