Hamas diz que plano de Israel para ocupação integral de Gaza é um crime de guerra


O Hamas classifica o plano de Israel para a ocupação integral da Faixa de Gaza um “crime de guerra”.
O grupo refere, ainda, que esta decisão é um sinal de que o governo israelita “não quer saber do destino dos seus reféns”.
Depois de dez horas de reunião, o gabinete de segurança de Israel aprovou a proposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de ocupação da Faixa de Gaza.
Neste momento, no entanto, o foco é a Cidade de Gaza, onde vivem cerca de 900 mil pessoas – quase metade do total da população do território.
A decisão está a ser criticada a nível internacional. A Alemanha vai suspender a exportação de qualquer tipo de equipamento militar para Israel, por tempo indeterminado.
Há instantes, o ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos classificou esta estratégia como um “passo errado”, apontando que em nada vai contribuir para resolver as condições humanitárias “catastróficas” em Gaza.
Também o primeiro-ministro do Reino Unido critica a decisão de Israel de ocupar integralmente a Faixa de Gaza, considerando que é um erro.
Já o ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia já reagiu, apelando a “um cessar-fogo imediato” e à libertação “imediata dos reféns”.
A Organização das Nações Unidas (ONU) exigiu esta sexta-feira que o plano israelita de controlo militar da Faixa de Gaza seja “imediatamente suspenso”.