Trump e Putin vão reunir-se a sós antes de conferência de imprensa conjunta, diz Casa Branca

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, vão reunir-se a sós na sexta-feira, no Alasca, antes de realizarem uma conferência de imprensa conjunta, afirmou esta quinta-feira a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Numa entrevista à Fox News, Leavitt disse que os EUA dispõem de várias ferramentas para ajudar a pôr fim ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Este é, aliás, o principal tema a ser discutido no encontro entre Trump e Putin.

Embora já fosse conhecido o encontro de sexta-feira entre os dois presidentes, poucos detalhes foram revelados até agora. Certo é que Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, não foi convidado.

Genebra torna transportes públicos gratuitos para combater poluição de ozono

Os transportes públicos serão temporariamente gratuitos em Genebra, pela primeira vez na Suíça, como parte de uma série de medidas para combater o aumento da poluição na cidade, que está a registar um pico grave de poluição por ozono à superfície – um gás nocivo que pode causar problemas respiratórios e desencadear dores de cabeça e ataques de asma, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

O sistema de alerta de poluição de Genebra anunciou que as concentrações de ozono tinham ultrapassado o limiar de segurança sanitária ambiental de 180 microgramas por metro cúbico durante 24 horas, segundo um comunicado do Cantão de Genebra.

A onda de calor que está a varrer a Europa contribui para isto. Na terça-feira, as temperaturas atingiram 37 graus Celsius e o Governo emitiu avisos de calor para o Oeste e Sul da Suíça. As altas temperaturas e a baixa cobertura de nuvens significam que os poluentes de ozono se acumulam e demoram mais tempo a dispersar-se, disse à Reuters o Gabinete do Ambiente do Cantão de Genebra.

O ozono troposférico, que é nocivo para a saúde humana, não deve ser confundido com a camada de ozono que funciona como um “escudo” protector do nosso planeta e que, por extensão, protege os seres vivos que nele habitam.

Quando se forma na atmosfera, através da interacção entre gases precursores e a luz do sol, o ozono é um poluente do ar. Se os limiares de concentração na atmosfera são excedidos, o ozono pode ser nocivo para a saúde humana, e está associado a doenças respiratórias e cardiovasculares.

Limites excedidos em Portugal

Também em Portugal tem havido picos de concentração de ozono de 180 µg/m³ (microgramas por metro cúbico), definida como limiar de informação à população sobre este poluente. Na quarta-feira, este patamar foi ultrapassado nas estações de monitorização da qualidade do ar nos Olivais, concelho de Lisboa, e em Paio Pires, concelho do Seixal (Setúbal), alertou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo.

A diferença é que, na Suíça, as autoridades estão a tomar medidas. Os transportes públicos foram tornados gratuitos pela primeira vez na quarta-feira em todo o cantão francês, para incentivar os residentes e os visitantes a trocarem os seus automóveis por autocarros, eléctricos, comboios e barcos, a fim de reduzir as emissões de poluentes provenientes do tráfego.

As medidas tomadas no âmbito deste protocolo de emergência visam reduzir as emissões de óxido de azoto, nomeadamente através da promoção dos transportes públicos e da limitação da circulação dos veículos mais poluentes, declarou o gabinete do ambiente.

Os passageiros não precisarão de bilhete e os controlos da bilhética serão suspensos até que a poluição melhore, informaram as autoridades num comunicado. Entre as 6h00 (5h00 em Portugal continental) e as 22h, apenas os carros com emissões mais baixas são autorizados a circular no centro da cidade.

Causa de morte prematura

A exposição ao ozono no início da vida, até aos dois anos, aumenta o risco de uma criança desenvolver asma e “pieira” aos quatro anos, revela uma análise publicado na revista médica JAMA Network Open, que envolveu 1188 crianças dos Estados Unidos.

A poluição atmosférica por ozono é hoje uma das principais causas de mortalidade prematura na Europa. Com a crise climática, estes fenómenos tendem a piorar, uma vez que a radiação solar interfere directamente no complexo processo de formação do ozono na troposfera (daí a denominação ozono troposférico ou respirável).

Um estudo publicado no ano passado na revista científica Nature Medicine explicava que o aquecimento global reforça as condições que levam à formação de ozono troposférico no futuro. Isto porque “os mecanismos fotoquímicos de formação de ozono são favorecidos durante as ondas de calor e períodos de elevada radiação solar”. O artigo alerta que este é, de resto, o “factor dominante” que faz com que os investigadores estimem maiores concentrações de ozono e, como resultado, maior impacto na saúde pública.

Passo a passo da cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin

Acompanhe aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

O conselheiro do Kremlin, Yuri Ushakov, apresentou esta quinta-feira o plano para a cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin a realizar-se na próxima sexta-feira, na base norte-americana Elmendorf–Richardson, em Anchorage no Alasca.

Depois de uma viagem de nove horas para Putin, a partir de Moscovo, e de oito horas para Trump, a partir de Washington D.C., os dois Presidentes encontram-se às 11h30 locais (20h30 em Lisboa). Para essa hora, está agendada uma reunião a dois — com a “participação, naturalmente, de tradutores”. Antes deste primeiro encontro, “está programado que cada um dos Presidentes diga algumas palavras”.

Depois desta reunião, Putin e Trump voltam a falar à imprensa através de uma conferência de imprensa conjunta, em que irão “resumir os resultados das negociações”. O encontro entre os dois Presidentes continua com um “pequeno-almoço de trabalho”.

A agenda para o dia inclui ainda uma reunião entre as delegações russa e norte-americana, constituídas por cinco elementos cada. A equipa russa será constituída pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, da Defesa, Andrei Belousov, das Finanças, Anton Siluanov, pelo representante especial para o investimento e a cooperação económica, Kirill Dmitriev, e pelo conselheiro Yuri Ushakov, detalhou o próprio, citado pela TASS.

Débora Monteiro: “Estava sozinha quando soube que eram gémeos, tive de abraçar o médico. Senti um amor incrível, mas também muito medo”

Alta Definição

Podcast

Mãe de gémeas e apresentadora do ‘Domingão’, Débora Monteiro fala com franqueza sobre os desafios da maternidade, desde o período em que precisou de injeções e “hora marcada para fazer amor” para engravidar, até aos primeiros anos das filhas, vividos em plena pandemia, enquanto conciliava o trabalho e a vida familiar. Recorde aqui a sua história com a versão do ‘Alta Definição’ em podcast

Aos 40 anos, Débora Monteiro olha para o seu percurso com orgulho: realizou muitas das ambições que tinha como mãe, na família e na carreira. Mas chegar até aqui não foi simples. Mãe de gémeas e apresentadora do ‘Domingão’, fala com franqueza sobre os desafios da maternidade, desde o período em que precisou de cirurgia, injeções e “hora marcada para fazer amor” para engravidar, até aos primeiros anos das filhas, vividos em plena pandemia, enquanto conciliava o trabalho e a vida familiar. Para a atriz, a maternidade é muitas vezes romantizada, quando na verdade “a realidade é cansativa e exige uma grande adaptação”. Ainda assim, quando Daniel Oliveira lhe pergunta o que é que foi o melhor destes quarenta anos, a atriz não hesita em responder: “As minhas filhas”.

Este programa foi inicialmente emitido na SIC a 10 de junho de 2023, recorde aqui o testemunho da atriz com a versão podcast do ‘Alta Definição’. A sinopse deste episódio foi criada com o apoio de IA. Saiba mais sobre a aplicação de Inteligência Artificial nas Redações da Impresa.

Entrevistas intimistas conduzidas por Daniel Oliveira. Todas as semanas um novo convidado no ‘Alta Definição’, um programa da SIC. Ouça mais episódios:

Portugal registou perto de 10 mil mortes em julho, mais 759 do que em junho

Portugal registou perto de 10 mil óbitos durante o mês de julho, mais 759 do que no mês anterior, segundo dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quinta-feira.

De acordo com os dados mensais mais recentes das Estatísticas Vitais do INE, morreram 9.842 pessoas durante o mês de julho, mais 261 do que no mesmo mês do ano passado.

Comparativamente a junho deste ano, morreram mais 759 pessoas, o que representa um aumento de 8,4%.

O INE não estabelece qualquer nexo causal, mas dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no mês passado já apontavam centenas de mortes em excesso durante os períodos de calor.

Entre 28 de junho e os primeiros dias de julho, durante o período de alerta de tempo quente, Portugal continental registou 284 óbitos em excesso, a que se somaram 264 mortes em excesso durante um segundo período de alerta de calor, na última semana daquele mês.

O relatório mensal das Estatísticas Vitais do INE refere ainda que, em julho, morreram 26 crianças com menos de 1 ano, todas de mães residentes em Portugal.

Face a junho, foram contabilizados mais oito óbitos, e mais cinco quando em comparação com julho de 2024.

Em relação aos nascimentos, os dados preliminares mais recentes do INE referem-se a junho, mês em que se registaram 7.140 nados-vivos, menos 206 face ao mês anterior, mas mais 411 do que em junho de 2024.

“No primeiro semestre do ano registaram-se 41.929 nados-vivos em Portugal (mais 690 do que no período homólogo de 2024), dos quais 130 de mães residentes no estrangeiro (148 em 2024)”, refere o relatório.

Em junho, o saldo natural foi de -1.921, o que representa um desagravamento face ao mês homólogo de 2024, quando o saldo natural foi de -2.509.

Nos primeiros seis meses do ano celebraram-se 15.330 casamentos no país (mais 332 do que no mesmo período de 2024), 3.888 dos quais durante o mês de junho.

O Pátio da Saudade | Sara matos protagoniza a comédia portuguesa deste verão

Depois de ‘O Pátio das Cantigas’, o filme português mais visto de sempre nos cinemas com mais de 600.000 espectadores, Leonel Vieira regressa ao cinema este verão com O Pátio da Saudade – uma comédia imperdível que exalta a tradição e a identidade portuguesa. Sara Matos, acompanhada por um elenco de luxo, protagoniza uma história onde a música, o teatro e o humor se entrelaçam num verdadeiro palco de emoções. Uma homenagem vibrante e comovente à nossa cultura, para ser vivida no grande ecrã a partir desta quinta-feira, 14 de agosto.

No centro da narrativa está Vanessa (Sara Matos), uma atriz de televisão que recebe a inesperada notícia da morte de uma tia afastada do Porto, que lhe deixou em testamento um antigo teatro em ruínas, símbolo dos tempos dourados da Revista à Portuguesa. Apesar das insistências do seu agente, Tozé Leal, para vender o edifício, Vanessa sente-se profundamente ligada à memória do teatro e decide reunir os amigos Joana e Ribeiro para montar um espetáculo capaz de ressuscitar a antiga glória do teatro. No entanto, a sua ambição enfrenta a resistência de Armando, proprietário de um teatro rival que fará de tudo para travar este sonho.

O Pátio da Saudade junta um leque de atores de excelência, composto por alguns dos nomes mais reconhecidos e acarinhados pelo público português. Ao lado de Sara Matos, destacam-se Ana Guiomar, Manuel Marques, José Pedro Vasconcelos, José Raposo, Gilmário Vemba, José Martins, Alexandra Lencastre, José Pedro Gomes, Aldo Lima e Carlos Cunha, que dão vida a uma história onde o humor, a emoção e a alma portuguesa se entrelaçam de forma única. Com carreiras sólidas no teatro, na televisão e no cinema, este elenco promete surpreender e divertir os espectadores de todo o país.

Produzido pela Volf Entertainment e com guião de Leonel Vieira, Alexandre Rodrigues, Manuel Prates e Aldo Lima, O Pátio da Saudade foi rodado em Lisboa, durante o verão de 2024, em cenários reais que capturam a atmosfera lisboeta.

O filme recebeu o Prémio Canal Hollywood na última edição dos Encontros do Cinema Português, na categoria de “Filme Nacional com Maior Potencial de Blockbuster”.

Sinopse:

Vanessa (Sara Matos) recebe a notícia da morte de uma tia afastada, que lhe deixou em testamento um velho teatro dos tempos de glória da Revista à Portuguesa. Tozé Leal (José Pedro Vasconcelos), o seu agente, tenta convencê-la a vender o edifício em ruínas, mas Vanessa sente o apelo dos tempos áureos do velho teatro e convence os seus amigos, Joana (Ana Guiomar) e Ribeiro (Manuel Marques), a montarem um espetáculo musical para recuperar a antiga glória do teatro. Mas o sonho não será fácil de concretizar: Armando (José Raposo), proprietário de um teatro vizinho, fará tudo para impedir Vanessa.

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Primeiro foram os imigrantes, depois as mães e agora somos nós

Primeiro foram os imigrantes. Decretaram-lhes que não poderiam ter consigo as suas mulheres (ou maridos) em Portugal através do reagrupamento familiar, só os filhos menores, exigiram uma espera de dois anos para que tal pedido pudesse ser feito, passaram a admitir que a resposta demorasse outro ano e meio, e definiram numa mera portaria as condições de acesso a esse direito. E se os seus direitos fossem negados, os imigrantes teriam o recurso aos tribunais, através de uma intimação, limitado.

O Governo pretendia “uma imigração mais regulada”, mas o que mostrou querer era uma restrição de direitos. Disse-o o Tribunal Constitucional (TC), que chumbou o decreto aprovado pela maioria AD e Chega. E foram estas as normas declaradas inconstitucionais, com o TC a sublinhar que impunham “a desagregação da família nuclear do cidadão estrangeiro”.

Tão importante quanto os efeitos deste decreto são as motivações para o fazer. Não temos tanto um problema na lei que desregula a entrada, permanência e afastamento de imigrantes ilegais do país, temos um Estado que descura a sua aplicação falhando nos meios de fiscalização. Acabou-se com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e as suas competências foram pulverizadas por várias polícias que há anos se queixavam da falta de meios humanos para cumprir as suas funções. Criou-se a Agência para a Integração Migrações e Asilo e os milhares de processos de autorização de residência atrasados atrasaram-se ainda mais.

E os cidadãos, incessantemente expostos a este tema nas notícias, nas redes sociais, nos comentários televisivos, cederam ao ódio e este passou a ser uma bandeira política que ganhou eleições e pariu decretos. Será que todos os imigrantes recebem subsídios quando chegam a Portugal? Não, é falso. Já o dissemos num artigo que publicamos em Março. Os imigrantes não recebem 235 euros da Segurança Social e 400 euros por cada curso que frequentam, como diz um vídeo partilhado nas redes sociais pelo líder do Chega, André Ventura. Desmentiu-o o próprio Governo na altura, questionado pelo PÚBLICO.

Sim, é verdade que temos uma proporção de imigrantes face à população nacional (15%), como nunca tivemos: mais de 1,5 milhões. Mas por que alguns odeiam os imigrantes, nós portugueses que somos também um povo muito marcado pela emigração para França, por exemplo, nos 1960 e 1970? Só nessa altura, 1,2 milhões de portugueses emigraram para esse país, segundo dados do Observatório da Emigração.

Tal como aconteceu então com França, Portugal precisa dos imigrantes em vários sectores. E a Segurança Social tem beneficiado com as contribuições dos trabalhadores estrangeiros. Há imigrantes que cometem crimes? Claro, como há portugueses que roubam, matam, violam e agridem. Muitos mais. Aliás, em Fevereiro, o director da Polícia Judiciária disse que não se podia relacionar imigração com a criminalidade e que 90% dos crimes “são cometidos por cidadãos nacionais”.

E, entrando nos temas que verificamos em Julho, será que os filhos de imigrantes têm prioridade no acesso a creches e ao pré-escolar, como se alega nas redes sociais? É falso, claro.

Depois foram as mães. Numa entrevista, a ministra do Trabalho falou na existência de “muitas práticas” abusivas, em que mães trabalhadoras estariam a recorrer ao pedido de dispensa para amamentação até as crianças “andarem na escola primária”, para usufruir de um horário reduzido sem perda de salário. E assim justificou a proposta do Governo para limitar a dispensa de amamentação até aos dois anos da criança, como confirmamos num fact-checking. Isto, apesar de o Governo admitir não saber qual o número de mães que pedem essa dispensa nem ter dados sobre esses alegados abusos. Uma ex-assessora da ministra, actual dirigente da Segurança Social, até exigiu a intervenção das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens nos casos das mães que amamentem os filhos para lá dos dois anos. Quem o faz “não é uma boa mãe”, disse.

E agora somos nós. Quase todos. O Governo quer facilitar os despedimentos por justa causa nas micro, pequenas e médias empresas, dispensando várias garantias que estão previstas no Código de Trabalho e abrindo “portas à precariedade” e aos “salários baixos”, como disse em entrevista ao PÚBLICO o ex-secretário de Estado do Trabalho, Miguel Cabrita (PS).

A fórmula deste texto é inspirada na declaração de Martin Niemöller (1892–1984), muitas vezes usada nas redes sociais em múltiplos posts sem se mencionar o seu autor. Referia-se originalmente aos nazis e claro que nesta newstletter não se pretende essa comparação. Apenas lembrar que tal como aconteceu com o pastor luterano na Alemanha, muitas vezes ignoramos o mal dos outros provocado por medidas que não nos atingem, sem saber que outras medidas nos esperam no futuro. E esta maioria cada vez mais colada à direita radical populista parece não gostar de pessoas e ter algo a ditar que afectará todos.

Voltando à imigração, em Julho verificamos que era falso que Mariana Mortágua tivesse dito que o Bloco de Esquerda (BE) queria travar a lei dos estrangeiros para conseguir mais votos, como partilhara o presidente do Chega num vídeo manipulado. E será que o BE tinha uma capa de revista a apelar ao voto dos imigrantes? Também é falso.

A terminar este artigo destaco dois temas que estão a marcar a actualidade. Primeiro Gaza, onde o mundo parece ter perdido toda a sua humanidade. A fome em Gaza foi mais um pretexto para a desinformação em tempo de guerra. Várias fotografias que demonstram a fome no enclave foram acusadas falsamente, nas redes sociais, de serem descontextualizadas. E por fim, a dura realidade dos incêndios que está a marcar Portugal. Nos últimos 44 anos morreram 254 bombeiros em serviço, como confirmamos e pode ler aqui.

Veja aqui mais algumas Provas de Factos:

Obrigado por acompanhar o PÚBLICO e a Prova dos Factos. Bom fim-de-semana!

Incêndios: IPMA admite “grande preocupação” – que se vai prolongar

Quatro grandes fogos, especialmente um em Arganil. Já arderam 75.000 hectares neste ano. PS e Livre deixam questões. Os quatro incêndios que mais preocupações levantam às autoridades estão a mobilizar dois terços dos meios no terreno a nível nacional, com o de Arganil a ser o que tem mais operacionais e viaturas,segundo a Proteção Civil. De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o fogo de Arganil (Coimbra) tem uma situação “ainda muito desfavorável”, com várias frentes ativas, “pelo menos seis setores de trabalho” e ainda não existem muitas áreas consolidadas. Este fogo está “ainda muito

“Perdeu tudo no incêndio”: vizinha lança campanha para ajudar o senhor Luís

Incêndios em Portugal

O senhor Luís perdeu a casa, esta quarta-feira, durante um incêndio na localidade de Casal do Monte.

Criada angariação de fundos para ajudar o senhor Luís, perdeu a casa no incêndio em Trancoso

Esta quarta-feira, o país ficou a conhecer a história do senhor Luís, de 80 anos, que perdeu tudo num incêndio na localidade de Casal do Monte, concelho de Fornos de Algodres.

Em declarações à SIC, o antigo guarda florestal contou que ficou apenas com a roupa que tinha no corpo.

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A história trágica deste octogenário, visivelmente abalado, levou uma vizinha a criar uma angariação de fundos no GoFundMe para apoiar o sr. Luís e respetiva família.

Até à publicação desta notícia, já tinham sido angariados mais de 2.600 euros. Quem quiser contribuir com bens materiais também pode fazê-lo, doando camisas tamanho L e/ou calças tamanho 34/36.

Nilüfer Yanya: “É difícil acreditar no futuro, mas o nosso papel é ter esperança”

Nilüfer Yanya, autora de um dos álbuns mais entusiasmantes do ano passado, My Method Actor, trouxe a sua voz densa e hipnótica ao palco principal do festival de Paredes de Coura, turbinada por uma guitarra sintonizada com o legado de nomes como PJ Harvey, Pixies ou Elliott Smith.

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