“Eu ia ter um péssimo resultado”: era isso que Sampaio da Nóvoa queria dizer?

No mesmo dia, dois anúncios que podem mudar o desfecho das eleições presidenciais. António José Seguro agradece. As eleições presidenciais, que estavam a ser assunto diariamente a mais de um ano da sua realização, foram “encostadas” já em 2025 devido às eleições legislativas. Mas agora voltam a ser tema quente, devido aos dois anúncios – no mesmo dia – que podem mudar o desfecho das eleições. António Sampaio da Nóvoa, que oficialmente nunca foi candidato, anunciou a sua retirada. Horas depois, João Cotrim de Figueiredo anunciou a sua candidatura. Alexandra Machado acha que agora “as contas ficam muito mais complicadas,

Badfinger, uma tragédia no rock’n’roll

O grupo chegou a ser conhecido como “os próximos Beatles” mas o quarteto não acabou nada bem. Mike Gibbins, Pete Ham, Tom Evans e Joey Molland. Uma banda de rock criada na década 1960. Os quatro britânicos, dois deles até nasceram em Liverpool. Assim eram os Badfinger, uma das bandas de rock mais promissoras daquela época. Chegaram a ser classificados como os “próximos Beatles”. Mas não foi isso que aconteceu. Quando ainda se chamavam The Iveys, conseguiram chegar aos ouvidos de Paul McCartney e gravaram depois cinco álbuns com a Apple Records, criada pelos The Beatles. Aliás, foi a primeira

Incêndios: afinal, aviões da Suécia chegam 2.ª feira. O que era verde passou a ser negro – e não há sustento

Constrangimentos na entrega adiam a chegada de ajuda. Cenário “avassalador” em Arganil, mas situação geral dos incêndios melhorou. Iriam chegar hoje, domingo, mas os dois aviões Fire Boss cedidos pela Suécia para ajudar no combate aos incêndios rurais só devem chegar a Portugal amanhã, segunda-feira, devido a constrangimentos na entrega. Num ponto de situação dos incêndios em Portugal continental, o comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, informou que os dois meios aéreos provenientes do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, e que estavam previstos chegar no domingo, “só chegarão na segunda-feira”. “Por constrangimentos na sua operação, a informação por parte

Ardeu tudo, ficou só com a roupa do corpo: “Mas estou feliz”. O português não falha – Pedro já vai ter uma casa

Deixou o sofá na varanda: “Falhei”. A casa ardeu em segundos. Já surgiu uma onda de solidariedade, 20 mil euros em poucas horas. “Foi em segundos. Andava a tentar apagar do lado de fora. Tinha amigos a salvar os animais, salvámos todos os animais. Sinto orgulho dos animais, a casa fica para depois. Salvei as ovelhas, salvei 15 cães. É o orgulho que tenho”. O relato impressionante, e sincero, foi dado em directo no Telejornal, na sexta-feira à noite. O seu nome é Pedro Figueiredo e mora em Vila Pouca da Beira, em Oliveira do Hospital. A vila foi um

Porque uma espécie humana antiga não tem nome científico — e qual seria, se tivesse

Um grupo extinto de humanos que outrora esteve amplamente distribuído pela Ásia não têm um nome científico oficial. Parte da razão é arqueológica, e parte é uma questão legal. Os Denisovanos, um grupo humano extinto que outrora povoou grande parte da Ásia, continuam a carecer de um nome científico oficial mais de uma década após a sua descoberta. A ausência de designação científica como espécie resulta de uma complexa intersecção entre as evidências arqueológicas e as regulamentações taxonómicas que governam a forma como classificamos humanos antigos, explica a New Scientist. Primeiro identificados em 2010 a partir de um fragmento de

Curto-circuito, três funcionárias, alarme: o que falhou na tragédia em Mirandela

Havia três funcionárias no lar no momento do incêndio – a lei exige mais. Polícia está a investigar, Segurança Social abre processo. Além dos fogos na floresta, um outro tipo de incêndio abalou o país neste fim-de-semana: seis idosos morreram num lar da Santa Casa da Misericórdia, em Mirandela. Num primeiro momento, o provedor Adérito Gomes revelou que as chamas começaram num “colchão anti-escaras”, num quarto com três utentes, que acabaram por morrer. Outros três, devido à inalação de fumo e a problemas respiratórios, também não conseguiram resistir. O Jornal de Notícias dá entretanto mais detalhes: o colchão, eléctrico, terá

A coluna vertebral tem um papel fascinante na forma como sentimos o frio

Há muito que sabemos como as terminações nervosas da nossa pele detetam o frio e transmitem rapidamente a informação ao nosso cérebro, mas não compreendemos exatamente como funciona. Os cientistas resolveram agora mistério. Os investigadores da Universidade de Michigan (U-M) propuseram-se investigar a forma como a sensação de frescura agradável na nossa pele é transmitida ao cérebro, partindo da hipótese de que poderia existir uma “via de ligação” desconhecida que transmite a mensagem — uma via separada de outros sinais sensoriais como a dor, o calor e o frio extremo. Embora saibamos que as terminações nervosas da pele — sensores

Esqueçam o país falido: o que está a acontecer na Grécia

Muitos ainda têm a imagem de “gregos falidos” na cabeça. Mas a Grécia está a surpreender; pragmatismo em vez de pessimismo. O sul da Europa era o “alvo” nos tempos da troika. Portugal, Espanha, Itália e Grécia formavam o denominado PIIGS (que juntava a Irlanda também), o grupo de países que não eram “porcos” mas sim países mais frágeis a nível económico. O foco era a Grécia, na maioria das vezes. Durante a crise da dívida soberana europeia (principalmente entre 2010 e 2015), a Grécia foi muitas vezes descrita como estando tecnicamente falida. Não era um “país falido” mas quase.

Golfinhos e baleias costumam brincar juntos. Vídeo mostra excerto

Algumas interações são unilaterais, mas muitas são cooperativas. É a natureza lúdica e social da vida marinha a funcionar. As interações entre golfinhos e baleias com barbatana são frequentemente mutuamente lúdicas, em vez de unilaterais. Os cientistas analisaram 199 encontros distintos em 17 locais em todo o mundo, capturados através de submissões do público, operadores turísticos e filmagens científicas, envolvendo 19 espécies de baleias e golfinhos. O estudo revelou que aproximadamente um quarto das interações eram mutuamente envolventes. As baleias jubarte destacaram-se, mostrando respostas positivas em cerca de um terço dos encontros, incluindo rolar, apresentação da barriga e aproximação deliberada

Estamos a um passo de poder “editar o cérebro” para curar doenças

A edição cerebral está “cada vez mais próxima da realidade”: as ferramentas de alteração genética que estão a enfrentar doenças mortais. Resultados impressionantes em ratos abrem caminho a avanços na edição genética para doenças neurológicas. Os cientistas estão cada vez mais próximos de aplicar a edição do genoma a um novo alvo formidável: o cérebro humano. Nos últimos dois anos, uma série de avanços tecnológicos e resultados promissores em ratos têm vindo a lançar as bases para tratar doenças cerebrais devastadoras através de técnicas derivadas da edição genética CRISPR–Cas9. Os investigadores acreditam que os ensaios em humanos poderão estar apenas

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