Rouba o emprego e a sanidade. A “psicose do ChatGPT”

Surgem cada vez mais relatos de confusão mental relacionada com o uso do chatbot da OpenAI. O perigo está “na quantidade de fé que depositamos nestas máquinas”, diz psiquiatra. Relatos recentes indicam que interações prolongadas com o ChatGPT podem estar associadas a quadros de confusão mental, incluindo delírios, paranoias e rutura com a realidade. Este fenómeno — apelidado de “psicose do ChatGPT” — já contribuiu para o fim de relacionamentos, perda de empregos e não só. A obsessão pelo chatbot estará também a originar, como consequência, inúmeros casos de internamentos involuntários em instituições de atendimento psiquiátrico. Uma mulher relatou ao

“Vamos às Finanças e ninguém nos atende”. Há tesourarias praticamente desativadas

Paula Franco, bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, avisa para a degradação dos serviços públicos – e a dupla autenticação não ajuda. O Portal das Finanças passou a ter um sistema de autenticação reforçada. Desde a semana passada, é enviado um SMS com um código de verificação. Este duplo fator de verificação é questionado pela Ordem dos Contabilistas Certificados. A bastonária Paula Franco conta que a Ordem sabia desta mudança. Mas não concordou: “Contestámos bastante”. No Jornal de Negócios, Paula explica que esta alteração só se aplica – para já – aos contribuintes particulares que não têm contabilidade organizada. “Já

Review – Nintendo Switch 2

Já lá vai mais de um mês desde que a Nintendo Switch 2 foi lançada e um mês desde que ando a utilizar uma consola para experimentar a nova geração da Nintendo. Tem sido um mês cheio de oportunidades para a experimentar, como tal, e como já é costume aqui no PróximoNível, podem esquecer uma análise mais técnica e uma mais ao sabor do que é a utilização real de uma Nintendo Switch 2 no dia à dia. Por isso, esta análise vai ser dividida por segmentos que representam o primeiro mês com a consola.

O Início:

Para começar, é importante e imperativo dizer que a consola não foi fornecida para análise pela Nintendo, apenas os jogos de lançamento da companhia, sendo eles os dois The Legend of Zelda (The Legend of Zelda: Breath of the Wild e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom) e o Nintendo Switch Welcome Tour. Todos eles pilares do lançamento da consola, mesmo que o Welcome Tour tenha sido já condenado em praça pública por diversas vezes, no entanto, já lá vamos.

Quem acompanha o PróximoNível regularmente, sabe que já defendo a renovação da Nintendo Switch há mais de 2 anos. Por isso, sou das pessoas que mais entusiasmo poderia ter pela chegada desta consola e por isso vamos diretos ao que interessa. No que toca à consola em si, a Nintendo fez bem o seu trabalho. Tirar a consola da caixa e utilizá-la tem impacto muito forte. O Hardware tem muito bom aspeto, é um mimo de ter nas mãos, os encaixes dos Joy-Con com os ímanes é satisfatório até mais não, o ecrã é grande e bonito e todas as “pequenas” coisas como dois USB-C no topo e no fundo e o novo Kick-Stand são aquilo que a uma evolução devia ser.

A consola parece e sente-se resistente, assim como os Joy-con que agora são bem maiores e encaixam muito bem em mãos grandes ou pequenas. Caso precisem, a consola vem com as presilhas de encaixe preparadas para ajudar no tamanho do comando e também na sua função de rato. Esta novidade responde surpreendentemente de forma bastante eficaz e responsiva, por isso fiquei bastante agradado, embora não tenha experimentado nenhum jogo que seja radicalmente focado na função, além de alguns jogos do Welcome Tour.

Ainda antes de ligar a consola, há um pequeno problema que quero apresentar: Apesar de não ser um sistema de memória proprietário e tenha esperanças de que o mercado seja inundado de opções nos próximos anos, o fato do cartão Micro SD Express existir tem um sabor agri-doce quase ao nível da era da PSP e PS Vita. Ninguém gosta de ter opções limitadas (e caras) de ampliar a memória da sua consola. Eu fui uma das pessoas que comprou um e dada a limitação da oferta, tive de ir para o da Nintendo e senti quase que foi uma ação forçada. É verdade que a maioria não vai precisar tão cedo, mas para uma pessoa como eu que teve de instalar vários jogos, pareceu limitado e bastante forçado. É claro que um jogador casual não vai ligar a isto para já, mas espero que a oferta esteja maior quando for a altura do público geral investir. Mesmo assim, o preço do cartão não é avassalador, mas podia parecer uma experiência melhor.

Claro que a “limitação” do Express é depois justificada na utilização, pois jogos instalados no SD Express correm e carregam lindamente e no geral, a consola responde de forma veloz e eficaz em quase todos os cenários. Seja nos menus, a carregar os jogos, a eShop, etc. A expressão inglesa “slick” é a melhor forma de descrever o quão suave é o funcionamento e tempos de carregamento da consola e dos seus jogos. Claro que nem todos são tão rápidos, mas a Nintendo Switch 2 parece uma consola da atual geração a carregar o que precisa de carregar e o desempenho esta dentro daquilo que seria o esperado.

No que toca ao tempo de bateria, entre a experiência com Mario Kart World Tour, The Legend of Zelda: Breath of the Wild (agora a passar para Tears of the Kingdom), Pokémon Violet (atualizado), Welcome Tour e Street Fighter VI (infelizmente não recebemos Cyberpunk 2077 Ultimate Edition ou outros jogos para análise), nunca cheguei a um ponto onde a bateria morreu durante uma sessão de jogo e acreditem, tive algumas sessões de jogo bastante intensas que vão poder ler mais à frente. Por isso é mais do que suficiente para as aventuras portáteis mais regulares e mesmo em transporte, o sistema de stand-by perde muito pouca bateria.

Por isso sim, no que toca à consola em si, a experiência de abertura da caixa, utilização da consola e robustez da experiência foi bastante positiva até agora.

Uma viagem com a Nintendo Switch 2

Curiosamente, a Nintendo Switch 2 apareceu na altura ideal, pois tinha viagem marcada para fora do país dias depois. Por isso tive a oportunidade de levar a Nintendo Switch 2 em viagem comigo para as ilhas gregas, com direito a avião e escalas entre aeroportos. Como é que se comportou? Muito bem na verdade!

Entre a primeira e segunda escala, entre Lisboa e Itália, tivemos cerca de 3 horas de viagem e embora os primeiros 20 minutos de partida e os de chegada tirem cerca de 40 minutos de tempo de jogo (não gosto de usar consolas nestes momentos), fiz jogatanas de Mario Kart World Tour e Tetris Effect a 2 jogadores com os Joy-Con retirados e posso dizer que nesta viagem mais longa, a consola com a luz no máximo, mas sem som ligado, acabou quase sempre com valores de bateria na casa dos 35-40%, o que quer dizer que conseguia fazer pelo menos mais uma hora de jogo tranquilamente. Não sei se a minha consola sofre do tal problema de bateria que dá o valor errado (não me parece), mas o resultado aqui foi positivo. Claro que se forem fazer uma viagem mais longa, vão precisar de uma PowerBank que consiga carregar a consola (eu tenho uma que o faz), mas também duvido que toda a gente queira fazer mais de 4 horas seguidas de jogo numa viagem sem parar por um bocado para descansar a vista.

Na viagem entre Itália e Grécia, que demorou cerca de duas horas, carreguei a consola até aos 55% no aeroporto e deu até aos 25% a jogar Breath of the Wild na viagem durante perto de 1h30 com os Joy-con ligados à consola e headphones Bluetooth. Uma vez mais, mais do que suficiente para entreter durante uma viagem de curta duração. Como o kick-stand da consola é agora totalmente ajustável, foi sempre possível colocar a consola numa posição prática para ser usada. Destacar ainda que a experiência a 2 jogadores resultou bem em Mario Kart World, mas o ecrã ainda é demasiado pequeno para duas pessoas conseguirem jogar confortavelmente Tetris Effect durante algum tempo.

Em termos de alfândega e passagem por segurança nos aeroportos, posso dizer que correu tudo lindamente. Nada de controlos estranhos à consola ou alguém a embirrar com ela. No entanto, posso dizer que transportar a consola dentro de uma bolsa e dado o seu tamanho, é um espaço considerável que se perde dentro de uma mochila, por isso tenham isso em conta. Embora quissesse a bolsa oficial mais fina, esta estava esgotada na altura do lançamento, por isso acabou por ser escolhida a bolsa da Subsonic e tenho a dizer que não fiquei nada mal servido, dado o preço e a sua praticalidade.

Um enorme mundo fechado numa consola

Agora chegado ao destino de férias, a Nintendo Switch 2 tinha duas missões a cumprir: ser uma consola ideal para aproveitar nas férias e de ser uma verdadeira companhia ao longo destes dias. O maior desafio que a consola encontrou, nem teve nada a ver com ela especificamente. Foi o de ser lançada numa era onde as consolas portáteis estão na moda outra vez e a sua maior competição nesta experiência foi a minha Steam Deck, uma consola que uso para fazer “quase tudo”.

Qual foi a decisão que tomei? Antes de sair de casa para a viagem, fiz o esforço de levar só uma. Por isso foi a Nintendo Switch 2 é que foi viajar (por questões óbvias de novidade e análise), a Steam Deck ficou confinada em casa. Resultado? Depressa senti a falta dela, pois das coisas que mais faço na Steam Deck (além de quase tudo), é ligar-me remotamente ao PC ou PS5 e jogar coisas mais pesadas ou fazer coisas típicas de fazer no PC. A Switch 2 não consegue fazer nada disso e aqui começam os problemas com o catálogo de jogos da consola no seu lançamento para alguém que teve a Nintendo Switch original desde o seu lançamento.

Se tivesse levado a Steam Deck, além de aceder à PS5 para poder jogar Clair Obscur: Expedition 33 ou The Legend of Heroes: Trails Through Daybreak 2, também podia aceder ao PC e jogar toda a biblioteca de jogos Steam e não só. Com a Nintendo Switch 2, a verdadeira novidade que levei para a viagem foi Mario Kart World e Nintendo Switch 2 Welcome Tour. Breath of the Wild já o explorei ao tutano no lançamento da Nintendo Switch e Tears of the Kingdom já tinha jogado bastantes horas antes, por isso não estava com vontade de o começar novamente nas férias. Também queria que o primeiro para análise, fosse Breath of the Wild o escolhido além de Mario Kart World. O que acabou por acontecer? Dei por mim (daí o motivo de tanto atraso nas análises dos jogos que vão começar a ser publicadas esta semana), a jogar Pokémon Violet com o novo patch, mais horas do que devia.

Claro que acabou por ser bom sinal! Querer usar a consola, nem que fosse para jogar Pokémon (que se diga de passagem, ficou muito melhor com o patch e parece o jogo que devia ter sido no lançamento) significa que existem coisas para atrair até os donos de jogos originais da Switch, Mas sentia alguma resistência em jogar o que tinha de Nintendo Switch 2 (Street Fighter VI só chegou depois de regressar de férias), pois ou já são coisas que joguei, ou no caso de Mario Kart World, não é um jogo que sentisse vontade de jogar sozinho, pois não tem uma campanha e isso é um dos grandes calcanhares de aquiles do lançamento da Nintendo Switch 2. A falta de novos jogos exclusivos com uma campanha/história a sério.

Mesmo que Cyberpunk 2077 tivesse chegado para análise, é um jogo que já tenho e joguei tanto no PC como na Xbox Series X. Bravely Default é o mesmo cenário, assim como todos os outros jogos multiplataforma que chegam agora à Nintendo Switch 2. O problema que a Nintendo criou, foi a ausência de um jogo exclusivo com uma campanha, tal como foi Breath of the Wild o fez na Nintendo Switch. Faltou aqui um Super Mario em 3D ou o muito antecipado Donkey Kong Bananza, o qual estou mesmo cheio de vontade para jogar!  Faltou aqui uma campanha de um jogo novo, fresco e exclusivo e Mario Kart World, embora empolgante, não é esse jogo. Embora eu saiba que Mario Kart vendeu imenso na Nintendo Switch original e seja considerado um jogo que vende consolas, para mim, é o jogo que todos compram para a sua Nintendo, pois já a compraram por causa de um qualquer outro jogo. Ter qualquer consola da Nintendo e não comprar também o Mario Kart que existir, é o mesmo que comer Hamburger com batatas, sendo Mario Kart as batatas, claro. Eu não compraria a Nintendo Switch 2 pelo Mario Kart World, mas compraria o Mario Kart World para a minha nova Nintendo Switch 2 que compraria por causa do Donkey Kong Bananza ou por Metroid Prime 4, ou um Fire Emblem, ou os próximos jogos de Pokémon, por exemplo.

Além de tudo isto, a Nintendo Switch 2 continua a ser extremamente limitada em termos de entretenimento. Não existem apps para coisas como Youtube, Netflix e afins. Continua a ser a consola de jogos por excelência e honestamente, embora ficasse mais contente por ter mais opções de funções, fico contente pela postura da Nintendo em focar-se no importante: ser uma consola de JOGOS!

Nintendo Switch 2 Welcome Tour

Agora que já leram a minha opinião geral sobre o estado do catálogo da Nintendo Switch 2, tenho a dizer que podem saber mais sobre alguns dos jogos de lançamento em análises que estão para chegar, mas há que falar de Welcome Tour e a minha experiência vai ficar confinada a esta análise, pois é onde faz sentido ela estar.

Nintendo Switch 2 Welcome Tour é, tal como o nome indica, um app de boas vindas à consola. É uma espécie de jogo misturado com museu sobre a consola e depois de o jogar, não consigo perceber, ou sequer arranjar forma de defender que este jogo seja vendido em separado por 10 euros. Isto é o jogo por excelência que devia de vir com a consola. Eu até aceitaria não saber que a consola estava a ser vendida inflacionada para incluir Welcome Tour no pacote de lançamento, mas desta forma? Não há como justificar.

Nesta espécie de jogo mascarado de manual de instruções, vão percorrer a consola em estado virtual, conhecer elementos da consola e experimentar mini-jogos que colocam estas funções ou materiais à prova. Coisas como os botões, o sensor de rato, o ecrã, o microfone, etc. Tudo isto feito de uma forma quase laboratorial e com pequenos segmentos mais alegres que não têm assim tanta vida quanto isso.

Por outro lado, se este fosse o jogo de demonstração incluído de graça, estaria neste momento a dar os parabéns à Nintendo, porque é sem dúvida uma boa forma de conhecer a consola ao mesmo tempo que percebem o que têm nas mãos, como funciona e o que podem fazer com ela. Olhando para o lado oposto da moeda, por muito bem que esteja feito e construído, a Sony fez o mesmo com Astro Bot sem pedir nada em troca e esse conseguiu ser ao mesmo tempo uma tech demo fantástica e um jogo fenomenal.

Por isso mesmo não consegui gastar muito mais tempo com Nintendo Switch 2 Welcome Tour. Existem modos de dificuldade mais difíceis e até explorar acessórios que não tenho nem tenho interesse em usar na consola, como é o caso da câmara. Teria interesse no novo comando Pro Controller, mas infelizmente também não o recebemos para análise, por isso não o pude experimentar. Felizmente a consola aceita o anterior em outros jogos, basta fazer a conexão.

Por isso mesmo, Welcome Tour é apenas recomendado a quem quiser mesmo gastar muito 10 euros para ter um manual de instruções interativo em formato de jogo. Tendo em conta o que oferece, já paguei menos para visitar museus com mais coisas para fazer, por um preço bem mais convidativo.

Já que falamos em preços:

Muito se falou sobre o preço da Nintendo Switch 2 e pelo meu ponto de vista de quem a usa há mais de um mês, vou dizer algo que não é o que a maioria das pessoas quer ouvir. O preço da consola é justo e justificável. Claro que adoraria que ela fosse mais barata, quem não gostaria? De qualquer forma, pela sua construção, capacidades, desempenho e tudo o que engloba, é uma consola que posso dizer que é Premium em aspecto, utilização e até poder.

Claro que isto não se traduz da mesma forma aos jogos. Sim, alguns jogos são mais caros do que deviam e não vale a pena tentar mascarar com questões de valores de produção. Numa era onde a maioria das vendas já é digital e as vendas são maiores que nunca, o fato de 50% das vendas não precisarem de uma caixa de plástico, um cartão, uma folha de imagem, serem embalados e transportados entre países, é uma poupança gigantesca para qualquer companhia. A juntar a isso, alguns destes jogos já viram a luz do dia há mais de 12 meses e pior ainda no caso dos The Legend of Zelda que nunca deveriam ter sido vendidos ao preço pedido, mesmo com o update para a Nintendo Switch 2. Ir à loja e ver um Cyberpunk 2077 já com a expansão em outra consola a metade do preço da versão Switch 2 é doloroso e claro, esse é o motivo desse ponto.

Como jornalistas, tentamos sempre olhar para os jogos e consumíveis com os olhos do consumidor e avaliar custo, benefício. Pois bem, chegar à loja com vontade de comprar Cyberpunk 2077 para o jogar na Nintendo Switch 2 e ajudar com esta análise não foi nada atrativo. É um valor muito alto, especialmente quando o posso jogar em qualquer outra consola onde já o tenho e até em modo portátil na minha Steam Deck.

A juntar a isto temos a questão dos Game Key Cards, que são uma péssima ideia e desvalorizam ainda mais a compra já cara do formato físico, mas que, na minha opinião, são muito melhores que ter um código numa caixa. O código é um perecível, ao menos os cartões funcionam em outras consolas caso os queiram emprestar, o que já não é assim tão mau.

O desempenho:

Este cenário anterior é uma pena, pois a Nintendo Switch 2 é uma consola bastante capaz que merece ver uma data de jogos a correr nela. Aliás, é tão capaz que alguns jogos da Nintendo Switch original correm mais depressa e com melhor qualidade nela sem upgrades, o que é fantástico e uma boa surpresa.

Tendo em conta que já no lançamento ,não é o topo do mercado em termos de poder visual e gráfico, a Nintendo Switch 2 consegue à mesma mostrar um grande desempenho nos seus jogos novos e ainda bem que a Ecoplay nos mandou Street Fighter VI para testes, pois foi uma boa forma de poder verificar que a consola não fica longe de uma PS5 standard. Claro que o fato de ter um chip com capacidades de Upscaling é uma boa arma e que produz resultados. Na sua maioria, os jogos correm muito bem em modo portátil e ainda melhor na doca, que consegue produzir até visuais em 4K com Upscaling. É impressionante ver uma consola da Nintendo a dar este salto (mesmo que mais tarde). Já estava na altura Nintendo!

Jogar em modo Doca faz com que os jogos tenham aquele boost e uma resolução maior e jogar jogos como Mario Kart World, os upgrades de Zelda e Street Fighter VI foram provas vivas de que é uma consola verdadeiramente capaz e que vai ainda aguentar com relevância, pelo menos até ao lançamento das próximas consolas de nova geração. Se isso acontecer até ao final de 2027 como dizem os rumores, a Nintendo Switch 2 ainda vai ter quase 3 anos sem se preocupar com as “novas tendências”.

O exemplo de Street Fighter VI foi dos maiores em que se consegue ver a diferença entre portátil e modo doca, pois jogar em portátil não é nada mau, mas a imagem tem aquele efeito esborratado que se torna muito mais limpo a jogar na TV. Além disso, o desempenho também salta e como seria de esperar, embora tenha HDR no ecrã da consola, uma TV tem sempre uma qualidade HDR melhor e que puxa ainda mais pelo jogo.

Por fim, falta falar do GameChat, aquela função paga que por agora é gratuita e tiram melhor partido dela a jogar com a câmara ligada. Como é uma função que pouco me importa e não temos câmara para experimentar, nem me dei muito ao trabalho de a testar, por isso o botão C para mim é um botão inexistente no Joy-Con. Talvez um dia isso mude e caso aconteça, haverá um artigo sobre isso. Podem saber mais sobre o GameChat de qualquer das maneiras, carregando no link.

“Prognósticos só depois do jogo”?

Existem dois universos distintos onde a Nintendo Switch 2 existe e existem três tipos diferentes de consumirdores para a Nintendo Switch 2. Para dois deles, esta sucessora vale todo o dinheiro, mas nada para o terceiro.

O primeiro de todos é o fã da Nintendo, o qual está a ler este artigo, enquanto joga Mario Kart Wold com os seus amigos a utilizar o Game Chat e a discordar comigo em quase todos os pontos. Para este utilizador e para o entusiasta como eu que compra tudo no lançamento, esta análise não serve de muito, pois são as pessoas que acabam por comprar a consola sem se preocupar com o resto, seja por serem “early adopters” ou por já serem fãs da Nintendo.

Depois temos os dois compradores principais e os que mais importam nesta análise: o primeiro é aquele ao qual não consigo recomendar a compra da consola para já. Esse é o jogador que tem uma Nintendo Switch desde o seu lançamento e uma consola ou PC onde também jogam com frequência. Para este jogador, além da novidade “consola nova”, a Nintendo Switch 2 não se justifica de todo. Mario Kart World não é suficiente para justificar a consola e quase todos os outros jogos são ports, upgrades ou conseguem encontrar facilmente mais baratos, poderosos e completos em outras plataformas. Por isso, recomendo que esperem por Donkey Kong Bananza, Metroid Prime 4 e Pokémon Legends Z-A e decidam pelo Natal se vale a pena o investimento.

Porém, se viveram estes anos todos sem uma Nintendo Switch e a vossa última consola foi uma Wii, Xbox One ou PS4, então a compra da Nintendo Switch 2 é uma das melhores que podem fazer. Não só têm logo à cabeça dois dos melhores jogos dos últimos anos no seu melhor aspeto (ambos os Zeldas), como têm um grande Mario Kart World que podem comprar em bundle por um preço mais justo e uma boa lista de ports de nova geração que correm aqui lindamente. Por fim, um catálogo enorme de jogos da consola original que aparecem aqui com ainda melhor qualidade e alguns, com updates gratuitos. Se vocês fazem parte desta última categoria (e acredito que existem muitos), então recomendo que saltem de cabeça assim que virem mais stock à venda.

No fundo, o investimento nesta consola depende da vossa experiência recente com o universo Nintendo e a quantidade de videojogos que consumiram nos últimos anos. Pois por parte da Nintendo, o trabalho foi bem feito no que toca ao Hardware e resultado final é uma consola com bastante poder para aguentar os próximos anos, uma construção premium e funções que fazem dela uma evolução mais do que válida que, dependendo do estilo de jogador onde se inserem em cima, consegue facilmente justificar o seu preço com tudo aquilo que trouxe ao mundo. Além disso, já estava mais do que na hora!

Daniel Silvestre
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Antepassado inesperado dos antigos egípcios revelado por ADN (que sobreviveu quase 5 mil anos)

É o primeiro genoma completo sequenciado de alguém do Antigo Egipto. Descoberto ADN com 4.800 anos, que revela ligações com Mesopotâmia. Uma amostra de ADN conseguiu sobreviver ao longo de quase 5 mil anos e, além disso, revela um antepassado inesperado dos antigos egípcios. Um estudo internacional conseguiu sequenciar, pela primeira vez, o genoma completo de uma pessoa do Antigo Egipto, falecida há entre 4.500 e 4.800 anos. Os restos mortais, descobertos em 1902 na aldeia de Nuwayrat, a sul do Cairo, foram excepcionalmente bem preservados devido ao facto de o corpo ter sido enterrado numa vasilha de cerâmica selada.

Os melhores sumos feitos num Slow Juicer

Os melhores sumos feitos num Slow JuicerSe tens um slow juicer (também chamado de extrator a frio), sabes que é muito mais do que uma moda — é uma verdadeira revolução no mundo dos sumos.

Ao contrário das centrifugadoras, o slow juicer extrai o sumo lentamente, sem aquecer os ingredientes, o que preserva melhor os nutrientes, enzimas e sabor.

Queres tirar o máximo proveito do teu aparelho? Então vem descobrir os melhores sumos que podes fazer em casa, para te hidratares, revitalizares e sentires-te no topo!

Os melhores sumos feitos num Slow Juicer

Sumo “Bom Dia” (vitamina C + energia)

Este sumo é perfeito para começares a manhã com energia e boa disposição.

Ingredientes

– 2 laranjas descascadas
– 1 cenoura média
– 1 maçã
– 1 pedacinho de gengibre fresco

Benefícios

Rico em vitamina C, betacaroteno e antioxidantes. O gengibre ajuda a despertar o organismo.

Verde Detox

O clássico dos sumos verdes — fresco, leve e cheio de propriedades depurativas.

Ingredientes

– 1 pepino
– 2 folhas de couve
– 1 maçã verde
– 1 talo de aipo
– Sumo de ½ limão
– Um pouco de hortelã fresca

Benefícios

Ajuda a limpar o organismo, melhora a digestão e hidrata profundamente. Ideal para depois de um dia mais pesado.

Refrescante de Verão

Um sumo super leve, hidratante e ideal para os dias quentes.

Ingredientes

– 2 fatias grandes de melancia (sem sementes)
– 4 morangos
– Sumo de ½ lima
– Folhas de manjericão (opcional)

Benefícios:
Hidrata, tem ação anti-inflamatória e é naturalmente doce, sem precisar de açúcar.

Tropicália

Sabe a férias, praia e descanso. Um sumo tropical cheio de sabor.

Ingredientes

– 1 fatia de ananás
– ½ manga
– 1 laranja
– Um pouco de hortelã

Benefícios:
Ajuda na digestão, é anti-inflamatório e tem um sabor exótico delicioso.

Vitalidade Total

Um sumo rico e encorpado, ideal para dar aquele boost a meio da tarde.

Ingredientes

– 2 cenouras
– 1 maçã
– 1 beterraba pequena
– ½ laranja
– Gengibre (a gosto)

Benefícios:
Fortalece o sistema imunitário, melhora a circulação e ajuda na concentração.

Porque é que o slow juicer faz a diferença?

Ao usares um slow juicer, estás a extrair o sumo com um processo mais lento e suave, que evita o aquecimento dos ingredientes. Isso significa:

– Mais nutrientes preservados
– Menos oxidação (o sumo dura mais tempo)
– Melhor sabor e textura
– Menos espuma e resíduos

É ideal para quem quer consumir os sumos como parte de um estilo de vida saudável, seja em jejum, ao lanche ou após o exercício.

Dicas rápidas:

– Lava sempre bem os ingredientes antes de usar.
– Alterna ingredientes mais moles (como laranja ou pepino) com os mais duros (como cenoura ou maçã) no slow juicer, para evitar entupimentos.
– Guarda o sumo em frascos de vidro no frigorífico e consome em até 24 horas.
– Usa a polpa que sobra para bolos, sopas ou compostagem — nada se perde!

Com um slow juicer, tens nas mãos uma ferramenta poderosa para cuidar da tua saúde de forma natural e saborosa. Experimenta combinações diferentes, ouve o teu corpo e diverte-te a criar os teus próprios elixires nutritivos!

Inspetores da AT filmados a aceitar 700 mil euros para deixar passar droga em 3 portos

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“Liberdade nunca esteve tão ameaçada” desde o fim da II Guerra Mundial, disse o presidente francês. Se aprovado, reforço na Defesa duplicará numa década as despesas francesas nessa área. O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou este domingo que “a liberdade nunca esteve tão ameaçada” desde o fim da II Guerra Mundial, em 1945, e “nunca a paz” na Europa “dependeu tanto das decisões atuais” dos governantes. Num discurso dirigido às Forças Armadas, na véspera da Festa Nacional Francesa, Macron evocou os “imperialismos e as potências de anexação”, como a Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, e lamentou

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