Multada por falar ao telemóvel ao volante. Era um bloco refrigerador

Floortje foi ao dentista, não foi uma visita agradável – mas depois até deu para rir por causa de uma multa surpreendente de 439 euros. Quem diria que ir a uma consulta no dentista iria ser a origem de uma multa de 439 euros por causa de uma infracção ao volante que não se cometeu? É o início de uma história confusa, mas real. Aconteceu a Floortje, que vive em ‘s-Hertogenbosch (Den Bosch), uma das maiores cidades do sul dos Países Baixos. A jovem holandesa foi ao dentista. Não foi uma visita agradável – mas depois até deu para rir

Colono israelita matou a tiro palestiniano que participou em No Other Land. “É terrorismo”, diz França

“Disparou como um louco”, denunciou, apoiado por um vídeo do momento trágico, um dos codiretores do documentário vencedor de Óscar. Um colono israelita assassinou na segunda-feira a tiro o ativista palestiniano Awdah Muhammad Hathaleen, professor de inglês, contribuidor para a revista israelo-palestiniana +972 e participante no documentário “No Other Land”, que foi distinguido com um Óscar este ano. A notícia foi avançada pela revista e por um dos codiretores do documentário, Yuval Abraham, na rede social X, que identificou o assassino como Yinon Levi, sob sanções dos EUA e da UE, e acrescentou um vídeo em que este aparece “a

Vai poder viajar com líquidos com mais de 100ml e não terá de os tirar da bagagem — mas nem sempre

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Nem todos os aeroportos terão os scanners aeroportuários que agora obtiveram luz verde de Bruxelas. Cabe aos aeroportos informar os passageiros. A Comissão Europeia anunciou ter dado luz verde à instalação de scanners nos aeroportos da União Europeia que permitem aos passageiros transportar líquidos com mais de 100 mililitros (ml) e não ter de retirar dispositivos eletrónicos da bagagem. “Recebemos a avaliação da Conferência Europeia da Aviação Civil e demos o selo europeu, com base na sua avaliação, a esta primeira configuração de scanners aeroportuários que permite aos passageiros trazer a bordo estas embalagens maiores de líquidos”, disse a porta-voz

Porque é que o cancro do coração é tão raro?

Provavelmente conhece alguém que sofre de cancro. Esta doença ocorre quando as células se dividem descontroladamente e pode deixar uma pessoa doente, por vezes de forma muito grave. O cancro pode ocorrer em qualquer parte do corpo, uma vez que cada tecido e órgão é composto por milhares de milhões ou até biliões de células. Mas há algumas partes do corpo onde o cancro não acontece com tanta frequência, como o coração. Estudos mostram que só 3 em cada 10 000 pessoas desenvolvem cancro cardíaco. Em comparação, prevê-se que 1 em cada 20 mulheres desenvolva cancro da mama. Porquê? Acontece

Sabia que tudo o que disser ao ChatGPT pode ser usado contra si em tribunal?

“Podemos ser obrigados” a mostrar as conversas com o chatbot, confirmou o CEO da OpenAI, Sam Altman. O aviso vem do criador: tudo o que disser ao seu querido ChatGPT pode ser usado contra si em tribunal. Sam Altman garantiu na semana passada, num episódio do podcast “This Past Weekend” do comediante Theo Von, que as conversas com o ChatGPT não estão protegidas por confidencialidade legal e podem ser usadas como prova em processos judiciais. A OpenAI, criadora do chatbot que conta atualmente com 2,5 mil milhões de pedidos diários em todo o mundo, é legalmente obrigada a conservar os

Apple fecha loja na China. Nunca tinha acontecido

A quota de mercado da gigante empresa tecnológica caiu na China nos últimos anos, devido à concorrência de marcas locais em ascensão. A gigante tecnológica norte-americana Apple vai fechar pela primeira vez uma das lojas físicas na China, onde a sua quota de mercado caiu nos últimos anos devido à concorrência de marcas locais em ascensão. No portal oficial, a Apple China confirmou que a loja no centro comercial Parkland, em Dalian (nordeste), fecha no próximo dia 9 de agosto. Nessa cidade, com cerca de 7,5 milhões de habitantes, há outra loja a cerca de três quilómetros de distância, que

Jogos Esquecidos – Shadow Hearts Covenant

Está na altura de falar de outro dos meus jogos favoritos de sempre que acabou por ficar perdido nos anais da história dos videojogos.

Estamos na era da PS2, a consola está a ajudar a consolidar os jogos em 3D para uma geração capaz de os fazer como deve ser e a maioria dos jogadores são ainda crianças ou entusiastas. GTA está a começar a assumir o seu papel como um colosso, FIFA e PES começam a sua guerra e na Europa, RPG é sinónimo de Final Fantasy.

Estamos numa era dourada de criatividade, mas também numa geração que quer começar a ser vista com outros olhos e a apelar a outras audiências. Os passos que foram dados nas 32 bits mostraram que havia espaço para mais coisas obscuras e para géneros e histórias mais negras.

Até aqui, a grande referência de RPG com conteúdo mais negro é Shin Megami Tensei. Mesmo que a série core tenha aparecido na Europa com Lucifer’s Call, Persona 3 e Persona 4 ainda estão bem longe de ser famosos, além de que são bastante mais “light”.

Coube à Nautilus e Aruze Corp a ousadia de criar um marco da indústria que viria corajosamente misturar JRPG por turnos com terror, o que fez nascer Shadow Hearts. O primeiro jogo tinha claras influencias de Resident Evil, mas a sua mistura de elementos e história não rimaram com todos os jogadores, especialmente os entusisastas do género. Embora seja visto como um jogo de culto, Shadow Hearts abriu caminho para uma sequela que embora mais leve, ia brincar com elementos reais, horror, fantasia e um sistema por turnos brilhante.

Shadow Hearts Covenant foi lançado em 2002 para a PS2 de forma envergonhada e à espera de ser descoberto pelos mais informados. Quem o jogou sabe perfeitamente o quão bom e diferente este Shadow Hearts acabou por ser no mundo dos videojogos.

A capa de Shadow Hearts Covenant cria a primeira ruptura com o tradicional, trazendo a protagonista feminina para a capa em vez do herói, além do mais Karin é uma personagem forte e interessante que tem o papel de fazer com que a narrativa do primeiro jogo avance, algo complexo tendo em conta que a história canon começa do fim mau do primeiro jogo e onde a amada de Yuri morre.

Para tornar tudo ainda mais sombrio, Shadow Hearts Covenant tem lugar durante a primeira grande guerra mundial e o mundo está à beira de uma depressão global. O ambiente é negro, violento e subitamente, temos personagens fictícias e reais a conviver no mesmo universo, a equipa passa por cenários como Paris, Moscovo e Japão e temos aliados como Geppetto e Anastacia na nossa equipa. Rasputtin é um vilão colossal e a prórpia igreja está envolvida em actos do sobrenatural.

Não é fácil “engolir” o conceito de Shadow Hearts Covenant, mas a verdade é que funciona e funciona bem. As personagens são boas e bem exploradas, entre momentos mais sérios e outros mais patetas, sentimos sempre que há espaço para fantasia dentro deste mundo real e o misto entre elementos de horror e algum humor funcionam bem.

Depois temos o sistema de combate que é um dos melhores dentro do género. Eu sou um grande fã de combate por turnos, mas sou fã ainda maior destes sistemas se forem além do modelo básico. À semelhança do que acontece em outros RPG onde temos de tomar acções durante os turnos, Shadow Hearts Covenant usa o Judgment Ring como ferramenta de combate. Este é um anel que gira mais ou menos depressa e onde temos de pressionar nos timmings correctos para acertar e dar ainda mais dano. É um sistema muito bom e que é divertido de fazer, dando mais um objectivo ao combate.

Outro elemento estranho, mas que faz sentido tendo em conta o universo do jogo é o sistema de pânico. À medida que o conmbate avança e dada a carniceria que se desenrola, as personagens podem ficar asoberbadas com a violência e começar a enloquecer. Isto faz com que os combates tenham de ser mais controlados e bem pensados. As personagens ficam cada vez mais resistentes a este estado e podem começar a ganhar mais turnos, o que mostra evolução das mesmas (e talvez o crescimento de alguma indiferença? Conteúdo para outro artigo!).

Chegamos então à banda sonora que é pura e simplesmente brilhante (já usei faixas em vários trabalhos e chegou a ser música do A Pau Com os Ursos). Basta começar pela introdução do jogo que temos logo uma boa impressão, depois temos a música do Menu, a isto juntamos a música de Paris, a música de combate, etc, etc… É uma banda sonora fantástica e embora as vozes em inglês não sejam perfeitas, funcionam bem. Não nos podemos também esquecer das vozes que vão de okay a péssimas, mas que são das melhores que se podia encontrar nesta altura onde isto ainda era novidade nos videojogos. Não se esqueçam que só se passou uma geração desde o “Jill sandwich“.

Shadow Hearts Covenant acaba por ser um jogo de culto que estava anos à sua frente e que apesar de ter recebido uma sequela com Shadow Hearts From the New World, nunca passou exactamente daí e a série desapareceu em conjunto com a Nautilus. Um final trágico para uma companhia com grandes ideias. Pior ainda, Shadow Hearts ficou preso no limbo, o que significa que ou o jogam na PS2, ou em emuladores, pois não foi colocado em lojas digitais.

Esta é uma das situações que mais pesa em relação à questão da preservação, pois Shadow Hearts poderá desaparecer para sempre se os ISO e Roms se perderem. Claro que ainda existe quem tenha o jogo físico (o meu caso), mas é uma peça de história que merecia ser apreciado por muito mais jogadores.

Espero com poucas esperanças que Shadow Hearts venha um dia a ver novamente a luz do dia, nem que seja com um simples remaster. Mesmo que nunca venha a ter um novo jogo, ao menos que seja possível reviver cada um deles a qualquer momento e que novas gerações possam experimentar algo verdadeiramente inovador no género.

Daniel Silvestre
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“Estamos sem palavras”, “foi comida”. O que falta explicar no acordo EUA-UE

Von der Leyen parece aliviada na fotografia – mas basta olhar para o lado, para ver a “petrificada” Sabine Weyand e o humor real da UE. O acordo comercial abrangente entre União Europeia (UE) e Estados Unidos da América (EUA) foi anunciado no domingo passado: tarifa de 15% na maioria dos produtos. É metade da ameaça de Donald Trump, presidente dos EUA, que tinha avisado que as importações vindas da UE chegariam aos 30%. Na fotografia oficial, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, aparece sorridente e a levantar o polegar. Tal como Trump, aliás. Mas basta olhar um

Pacotão anti-apagão do Governo custa 400 milhões de euros. Tem 31 medidas — e prazo?

Pacote prevê 137 milhões para reforço da rede elétrica e duplicação das centrais com black start, entre muitas outras medidas. Ligação com Marrocos está a ser estudada. O Plano de Reforço da Segurança do Sistema Elétrico Nacional, na sequência do apagão ibérico de 28 de abril, vai ascender a 400 milhões de euros e prevê 31 medidas, anunciou a ministra do Ambiente esta segunda-feira — mas “nem todas irão à tarifa, algumas são de fundos europeus”, avançou Maria da Graça Carvalho, no dia em que se assinalam três meses do apagão. A governante garantiu que estas 31 medidas, algumas já

Porque deves dar importância aos LEDs na bicicleta

Porque deves dar importância aos LEDs na bicicleta

Andar de bicicleta é uma excelente forma de te deslocares de forma sustentável, saudável e económica. Um dos elementos mais simples, mas absolutamente essenciais para a tua segurança são os LEDs.

Se ainda não dás a devida importância às luzes da tua bicicleta, está na hora de mudares isso.

Porque deves dar importância aos LEDs na bicicleta

Visibilidade

O principal motivo para usares LEDs na bicicleta é muito simples: visibilidade. Mesmo durante o dia, especialmente em condições de nevoeiro, chuva ou sombra, os LEDs ajudam os outros condutores a verem-te à distância.

À noite, então, tornam-se indispensáveis. Um ciclista sem luzes pode ser, praticamente, invisível na estrada, o que é extremamente perigoso. Com bons LEDs, passas a ser visto com muito mais antecedência — o que pode evitar acidentes graves.

Iluminação

Não se trata apenas de seres visto. Também precisas de ver por onde vais. Um LED frontal branco, com boa potência (medida em lúmens), permite-te iluminar o caminho à tua frente, evitando buracos, obstáculos e curvas perigosas. Isto é essencial se costumas andar em estradas pouco iluminadas, trilhos ou zonas rurais.

Eficiência e duração

Os LEDs são extremamente eficientes. Consomem pouca energia, produzem muita luz e duram muito tempo. Podes ter uma luz potente com bateria recarregável, via USB, que te acompanha em dezenas de quilómetros com uma só carga. Também existem modelos a pilhas ou com gerador dínamo, dependendo do teu estilo de bicicleta.

Modernidade e estilo

Hoje em dia, os LEDs para bicicletas não servem só para iluminar. Muitos modelos já vêm com designs modernos, modos intermitentes, sensores de travagem, ou até sincronização com o smartphone.

Há opções discretas, outras com efeitos de luz — podes escolher as que se adequam melhor ao teu estilo.

E, claro, se quiseres dar um toque mais divertido ou original à tua bike, há LEDs para as rodas, para o capacete, para a mochila e até para os pedais.

Dar importância aos LEDs na bicicleta é dar importância à tua segurança. Seja para veres, para seres visto ou, simplesmente, para estares dentro da lei, as luzes são um acessório indispensável. E hoje em dia, não há desculpa: são acessíveis, duráveis e muito fáceis de usar.

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