Aeroporto de Lisboa com 6 voos cancelados em dia de greve na Menzies

O aeroporto de Lisboa registava, neste domingo de manhã, cerca de seis voos cancelados, para já, em dia de greve dos trabalhadores da empresa de ‘handling’ (assistência em terra nos aeroportos) Menzies, que se irá prolongar até segunda-feira.

Segundos os dados consultados pela Lusa no ‘site’ da ANA – Aeroportos de Portugal, cerca das 10:00, entre partidas e chegadas, eram cerca de seis os voos cancelados, sendo que fonte do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) estima pelo menos mais dois, mas o número total pode chegar até aos 14.

A mesma fonte aponta “atrasos significativos” na operação e critica a empresa por não permitir que haja “uma greve justa”.

No seu ‘site’, a ANA publicou um aviso, alertando os passageiros para que, devido à greve da empresa, que “assiste diversas companhias aéreas, como a TAP, poderão ocorrer constrangimentos na operação aeroportuária nos períodos: 25 a 28 de julho; 8 a 11 de agosto; 15 a 18 de agosto; 22 a 25 agosto e de 29 agosto a 01 de setembro”, apelando para que contactem a “companhia aérea ou agente de viagens antes de se dirigir ao aeroporto”.

Os trabalhadores da Menzies iniciaram na sexta-feira a segunda greve de quatro dias, de um total de cinco paralisações marcadas para o verão, época alta do turismo, com empresa e sindicato a trocar acusações de indisponibilidade para o diálogo.

As greves foram convocadas pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST), pelo fim de vencimentos base abaixo do mínimo nacional, melhores salários, cumprimento do pagamento das horas noturnas, entre outras reivindicações, com este segundo período, que começou às 00h00 de sexta-feira, a terminar às 24h00 de segunda-feira.

Piloto da Ryanair desmaia em voo Barcelona-Porto, mas avião aterra na hora prevista

O piloto de um avião da companhia aérea Ryanair que fazia o trajeto Barcelona-Porto sofreu este domingo de manhã uma síncope (desmaio) durante o voo, mas recuperou e o avião aterrou na hora prevista, disse à Lusa fonte oficial do INEM.

Em declarações à Lusa, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), confirmou que recebeu o alerta às 8h19 de que um piloto de um avião da Ryanair com destino ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no distrito do Porto, tinha sofrido “uma síncope de recuperação rápida” durante o voo e que “aparentemente recuperou ainda durante o voo”.

Ao Aeroporto Sá Carneiro deslocou-se uma ambulância dos Bombeiros de Moreira da Maia e uma Viatura Médica e Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital Pedro Hispano, adiantou a mesma fonte do INEM.

“O piloto recebeu assistência no local, mas recusou ir para o hospital e ficou no aeroporto”, adiantou a mesma fonte do INEM.

O INEM avançou também que o voo em que o piloto sofreu a síncope tinha hora prevista de chegada ao Porto às 8h35.

Dados da página da ANA Aeroportos indicam que o único voo da companhia aérea da Ryanair que chegou este domingo de manhã ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro oriundo de Barcelona (Espanha) foi o voo FR 4587 e que chegou às 8h35 no Terminal 1.

O voo FR 4587 não atrasou e os passageiros já desembarcaram.

A Lusa contactou fonte da ANA Aeroportos, mas até ao momento não conseguiu obter qualquer esclarecimento sobre este episódio.

Israel matou a tiro o “Pelé palestiniano”. UEFA oculta causa da morte e Salah reage

“Podem dizer-nos como morreu, onde e porquê?”, questionou o avançado. Suleiman al-Obeid marcou mais de 100 golos ao longo da sua carreira, tinha 41 anos e era pai de cinco filhos. O avançado egípcio do Liverpool, Mohamed Salah, criticou a UEFA este sábado por homenagear o “Pelé palestiniano” Suleiman al-Obeid sem mencionar que foi morto, segundo a federação palestiniana, por tiros israelitas durante uma distribuição de ajuda humanitária em Gaza. O ex-jogador palestiniano foi morto na quarta-feira “na sequência de disparos da ocupação israelita que visavam pessoas que aguardavam ajuda humanitária no sul da Faixa de Gaza”, anunciou antes a

GNR detém suspeito de furto qualificado em Palmela e apreende arma e gasóleo

Um homem, de 43 anos, foi detido pela GNR em flagrante delito por furto qualificado e uma mulher e outro homem foram constituídos arguidos por recetação de material furtado, no concelho de Palmela.

Em comunicado, a GNR explicou este domingo que a detenção foi efetuada na quarta-feira, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Palmela, no distrito de Setúbal, assim como a constituição dos dois arguidos, uma mulher de 32 anos e um homem de 40.

A Guarda indicou que, no âmbito de uma investigação relacionada com “múltiplos furtos perpetrados naquele concelho”, os militares da Guarda conseguiram “identificar e deter o suspeito em flagrante”.

“No decurso da operação, foram ainda realizados dois mandados de busca domiciliária, que resultaram na constituição de dois suspeitos como arguidos, pelo crime de recetação”, e na apreensão de diverso material, pode ler-se no comunicado.

Da apreensão constam 455 litros de gasóleo, 108 quilos de cortiça, uma arma de fogo, 97 cartuchos, 29 munições, 17 ferramentas de construção, uma viatura, cabos de cobre e alumínio e apontamentos das transações de gasóleo, de acordo com a GNR.

O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Setúbal e saiu em liberdade, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de apresentações semanais no posto policial da área de residência.

Polícia anda de Ferrari, Mustang, Porsche e muito mais. Eram carros de traficantes

Supercarros ao serviço da PSP e da GNR. A mais recente aquisição é um Ferrari 488 GTB, avaliado em cerca de 240 mil euros. Atinge os 335 km/h. A Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) absorvem automóveis altamente luxuosos e potentes nas suas frotas, depois de os confiscarem a criminosos. As viaturas, apreendidas no âmbito de processos judiciais ou administrativos, são usadas em missões específicas das forças de segurança, sem qualquer custo para o Estado. A aquisição mais recente da PSP, segundo o Jornal de Notícias, é um Ferrari 488 GTB, avaliado em cerca de

Número de crianças mortas por desnutrição em Gaza sobe para 100

O número de crianças que morreram em Gaza devido à desnutrição ou fome desde o início da ofensiva israelita subiu este domingo para 100, de acordo com a última contagem publicada pelo Ministério da Saúde de Gaza.

Este número significa que quase metade do total de mortes por desnutrição, que agora chega a 210, foi de crianças nestes quase dois anos de ofensiva israelita contra Gaza.

Hospitais na Faixa de Gaza registaram cinco mortes por fome no sábado, incluindo duas crianças, de acordo com um comunicado do ministério da Saúde de Gaza.

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Durante o mês de julho, as mortes em Gaza por falta de alimentos dispararam depois de meses de bloqueio à ajuda humanitária por Israel, que controla todo o acesso ao território.

Entre 2 de março e 19 de maio, o bloqueio foi total, enquanto o fluxo de ajuda agora é muito limitado e insuficiente, denunciam organizações humanitárias.

Países árabes e muçulmanos condenam plano de Israel para controlar Gaza

Entretanto, Israel informou que, na última semana, entre 3 e 9 de agosto, 1.900 camiões de ajuda humanitária foram recolhidos e distribuídos na Faixa de Gaza através das passagens de Zikim (no norte) e Kerem Shalom (no sul).

Estes 1.900 camiões são equivalentes a uma média de 270 caminhões por dia, contra os 600 necessários, segundo organizações humanitárias, para atender às necessidades dos moradores de Gaza.

Do total, a COGAT, agência israelita responsável por assuntos civis nos territórios palestinianos ocupados, afirma que mais de 1.300 camiões continham, principalmente, alimentos.

“Continuaremos a fornecer ajuda humanitária a Gaza para a população civil, não para o Hamas”, diz o comunicado.

O Governo de Gaza afirma que a maioria dos camiões que entram em Gaza é saqueada, por civis famintos e também por gangues armadas, devido à falta de medidas de segurança por parte de Israel, que os impede de chegar com segurança aos armazéns para que a ajuda possa ser distribuída.

Milão passou a ser a “capital da moda” para o futebol líbio

O principal campeonato italiano de futebol só arranca no dia 23 de Agosto, mas hoje é dia de decisões na região de Milão. Há um forte dispositivo policial preparado para o efeito, os jogos serão disputados à porta fechada e haverá um campeão declarado assim que a ronda terminar. Al Ahly Tripoli ou Al Hilal Benghazi, um deles sagrar-se-á, em solo italiano, campeão… da Líbia.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

O conselho de Bruno Lage a Aktürkoglu

A boa disposição foi evidente no último treino do Benfica antes de defrontar, amanhã, o Sporting na Supertaça (20H45). Nos 15 minutos de treino abertos aos jornalistas, viram-se brincadeiras entre os jogadores, em ‘meiinhos’ bem animados, e até Bruno Lage a dar um conselho a Aktürkoglu… Como pode conferior no vídeo captado por Record, o treinador surge a segredar ao ouvido do internacional turco, defendendo-se depois: “Estava a dar-lhe um conselho!”

Dois pesos e duas medidas

Arranco com o título da crónica de Analita Alves dos Santos — Quando é que os escândalos deixaram de nos indignar? — e apetece-me ficar por aqui, não avançar, pedir ao leitor para que reflicta sobre a pergunta e, pronto, a função da newsletter não era conseguida a 100% (porque a ideia é apresentar a semana Ímpar a quem me lê), mas deixava o leitor a pensar (que é o princípio de tudo). Se quiser ficar por aqui, desejo-lhe votos de boa semana e eu vou avançando.

Se Analita Alves dos Santos reflecte sobre corrupção económica e no nosso adormecimento perante a mesma, eu dou o salto até ao outro lado do Atlântico até ao caso que se tem vindo a falar nas últimas semanas e que, aparentemente, não terá quaisquer consequências: a ligação de Donald Trump a Jeffrey Epstein, o multimilionário que criou uma rede de tráfico sexual e que teria inúmeros “amigos” a usá-la, entre eles o multimilionário Trump e o príncipe André, irmão do rei britânico.

André sofreu as consequências desta ligação, ainda em vida da mãe, a rainha Isabel II, que lhe retirou os títulos militares e os patrocínios; mas as penas poderão ser maiores, quando o sobrinho William ocupar o trono, antevêem os tablóides britânicos, avançando que possa ser destituído dos seus títulos nobiliárquicos de duque e até mesmo de príncipe.

O cerne da questão é que as jovens com quem André e outros “amigos” de Epstein tinham relações sexuais eram menores e não o faziam por sua livre e espontânea vontade, era uma rede de tráfico sexual — Epstein e a sua namorada/sócia Ghislaine Maxwell foram julgados e condenados. A nova biografia do príncipe, The Rise and Fall of the House of York, do historiador Andrew Lownie, que chega às livrarias esta semana, aponta ao príncipe uma obsessão por sexo, além de outros problemas — a Inês Duarte de Freitas diz-lhe quais.

Mas André não é o único envolvido, esta semana o New Your Times revela uma série de cartas de famosos, como o realizador Woody Allen e o antigo primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, a Epstein e publica fotografias inéditas da sua casa de Manhattan. Já o mês passado o Wall Street Journal noticiou que Donald Trump teria escrito uma carta de aniversário a Epstein, que trazia um esboço de uma mulher nua, na qual Trump fez a sua famosa assinatura na zona púbica e em que dizia: “Temos certas coisas em comum, Jeffrey.” 

O Presidente negou saber sequer desenhar e processou o jornal por difamação e, entretanto, o processo de Jeffrey Epstein, que o Governo de Trump prometera tornar público, continua a ser um segredo, com o Senado a disparar para todos os lados, na tentativa de proteger o Presidente, tendo decidido chamar Bill e Hillary Clinton, além de outros altos funcionários por causa do mesmo caso. Por seu lado, Trump acusou Obama de traição.

Eu ainda sou do tempo em que a América era conservadora e promovia a castidade dos seus chefes supremos, um tempo em que defendia que os seus responsáveis máximos deveriam ser um exemplo moral. Quem se lembra do caso de Clinton e do vestido da estagiária Monica Lewinsky? Então, o democrata foi submetido a um processo de impeachment por parte do Congresso. Bill Clinton foi investigado e acusado, correu o risco de ser destituído do seu cargo porque a jovem de 22 anos lhe fez sexo oral no gabinete de trabalho de todos os presidentes norte-americanos, a Sala Oval. Clinton foi submetido a interrogatórios sem fim, a jovem Monica viu a sua vida destruída, e o Senado acabaria por salvar o Presidente.

No caso de Trump, a América conservadora fechou os olhos e elegeu um homem condenado por abuso sexual e também por fraude. Dois pesos e duas medidas. E, agora, com o caso Epstein, continua a assobiar para o lado, a submeter-se a todas as suas vontades e a prestar-lhe vassalagem, como Tim Cook, que para fugir às tarifas, foi até à famosa Sala Oval, não para uma sessão de sexo oral, mas para tocar onde o multimilionário mais gosta, no seu ego, com a oferta de uma peça que lhe foi dedicada, feita de vidro e ouro (sem esquecer a caixa de cartão), tudo made in USA

Mas nem todas as empresas estão animadas com as tarifas de Trump. A Claire’s, que vende acessórios e que faz parte dos ritos de passagem das raparigas norte-americanas, é lá que tradicionalmente furam as orelhas pela primeira vez, voltou a declarar falência. A germânica Hugo Boss decidiu aumentar os seus preços. E a indústria relojoeira suíça está já a ressentir-se com as taxas e pediu a intercessão do seu Governo — talvez um relógio de ouro oferecido ao incorruptível Presidente seja uma boa ideia. 

Ainda nos EUA e voltando às agressões sexuais, a cada oito minutos a Uber recebeu em média, entre 2017 e 2022, uma denúncia de agressão sexual ou conduta sexual imprópria. Estes dados oriundos de documentos judiciais são diferentes dos divulgados pela empresa, alerta o The New York Times. A plataforma relatou 12.522 casos de agressões sexuais graves no mesmo período, enquanto os dados a que o jornal nova-iorquino teve acesso referem 400.181 casos. A empresa tem vindo a testar ferramentas de segurança mais eficazes mas admite que os números têm vindo a aumentar. As principais vítimas? Mulheres.

No início da semana, Lígia Morais, uma especialista em amamentação, defende que é preciso fiscalizar, antes de se cortar direitos — a ministra do Trabalho decidiu prestar declarações com base em percepções porque o seu Governo não tem dados, lançando a desconfiança sobre as mães, quando os números que existem revelam que quem abusa são as empresas, que as impedem de exercer o direito a amamentar. No final, Carmen Garcia fecha com a necessidade de existirem leis que realmente promovam a maternidade e a paternidade, o direito dos pais estarem e educarem os seus filhos.

E, por falar em parentalidade, há uma nova tendência com o bonito nome F**k Around and Find Out (algo como “faz merda e vê o que acontece”, em português) e baseia-se na ideia de que os pais podem alertar os filhos, mas, se estes não os ouvirem, devem sofrer as consequências. “Não querem levar um casaco, então que passem frio. Não querem almoçar, então que tenham fome até à refeição seguinte. Não querem sair do mar, apesar da água gelada, que fiquem… E o rol de exemplos poderia continuar”, escreve a jornalista Rita Caetano, que conversou com Tânia Gaspar, directora do Serviço de Psicologia Inovação e Conhecimento da Universidade Lusófona, em Lisboa, e Magda Gomes Dias, orientadora parental e fundadora da Escola da Parentalidade, para perceber se faz sentido educar assim os miúdos. Talvez sim, talvez não… saiba porquê.

Boa semana!

O perigo que as batatas fritas escondem

Harvard descobre que batatas fritas aumentam muito o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Mas há boas notícias para os amantes de batata. Um quinto de milhão de pessoas foram analisadas num megaestudo que concluiu que, quando fritas, as batatas aumentam significativamente o risco de desenvolver diabetes tipo 2. A investigação, conduzida por investigadores da Universidade de Harvard, acompanhou pessoas durante até 36 anos no âmbito dos estudos. Registou 22.299 casos de diabetes tipo 2. Os dados, segundo o New Atlas, mostram que pessoas que consumiam batatas fritas cinco ou mais vezes por semana tinham um risco 27% superior de

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