A maior queda vertical do planeta: o Monte Thor é tão íngreme que se curva sobre si mesmo

O Monte Tho é uma montanha em Nunavut, no Canadá, com a maior queda vertical da Terra. “É uma escarpa aterradora”, com uma saliência média de 15 graus em relação à vertical. É tão íngreme que se curva sobre si mesmo. O Monte Thor, também conhecido como Pico Thor, é uma montanha remota no Canadá com a maior queda vertical do mundo. Tem o nome do deus nórdico do trovão. Está situado na ilha de Baffin, a maior ilha do arquipélago ártico canadiano. A montanha tem cerca de 1.675 metros de altura – mas a sua caraterística mais marcante é

Startup cria robôs canibais que usam peças de outros, crescem, regeneram-se e evoluem

Enquanto a sua inteligência aumenta a uma velocidade assustadora, os robôs continuam presos a corpos imperfeitos e dependentes dos humanos. Quem é que vai cuidar deles? Engenheiros da Universidade Columbia, financiados pela Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), desenvolveram um processo de “metabolismo robótico” que confere aos robôs a capacidade invulgar de consumir outros robôs e usar os seus componentes para se curar, crescer e melhorar. O estudo foi apresentado num artigo publicado na semana passada na Science Advances. Segundo os autores do estudo, a capacidade dos robôs de manter e potencialmente melhorar os seus componentes físicos e capacidades, enquanto

Nunca tinha acontecido: observado o nascimento de um sistema solar

Investigadores internacionais identificaram, pela primeira vez, o momento em que planetas se começaram a formar em torno de uma estrela que não o Sol. Com o auxílio do ALMA, do qual o ESO é parceiro, e do Telescópio Espacial James Webb, os astrónomos observaram a criação dos primeiros nódulos de matéria de formação planetária: minerais quentes que começam a solidificar-se. Esta descoberta marca a primeira vez que um sistema planetário é identificado numa fase tão precoce da sua formação, ao mesmo tempo que abre uma janela para o passado do nosso próprio Sistema Solar. “Identificámos, pela primeira vez, o momento

A bruxa Baba vendia “poções de amor” a esposas infelizes. Matou entre 50 e 150 homens

A “bruxa de Vladimirovac” era o pesadelo dos homens jugoslavos. uma das maiores assassinas em série de sempre foi presa aos 90 anos e nunca pegou numa arma. Foi batizada Ana, mas ficou conhecida como Baba Anujka a “bruxa de Vladimirovac”, detida em 1928, aos 90 anos, depois de uma carreira a matar os maridos das outras. A sérvia-romena Ana di Pištonja terá estado envolvida na morte de dezenas — possivelmente centenas — de homens na antiga Jugoslávia. Nascida por volta de 1837, numa região que hoje pertence à Roménia, Baba Anujka terá crescido numa família abastada, com uma educação

A mãe morreu de cancro da mama. 20 anos depois, Leslie inventou uma forma de o detetar

A engenheira Leslie Holton liderou um grupo de estudantes universitários que criou ferramenta que simula a deteção de tumores mamários — que lhe tinham roubado a mãe e a avó. Há vinte anos, Leslie Holton era uma aluna de pós-graduação, a estudar Realidade Virtual em Medicina, quando a sua mãe morreu de cancro da mama metastático. “A minha mãe e avó morreram ambas de cancro da mama”, conta Holton, que tinha 26 anos na altura, ao The Washington Post. Perdê-las fez com que Leslie tivesse ficado empenhada em encontrar uma forma de que outras mulheres pudessem detetar o cancro da

O ensino da matemática pode estar a criar uma disparidade de género nas crianças

Um estudo feito em França notou que há alguma coisa na escola primária que está a provocar uma diferença de género nas crianças, no ensino da matemática. A escola primária pode estar a provocar uma diferença de género no desempenho na matemática; e esse efeito parece começar logo no primeiro ano. A revelação foi feita num estudo, publicado na semana passada na Nature, que incluiu dados sobre as competências matemáticas de mais de 2,5 milhões de crianças do primeiro ano em França. O estudo revelou que, embora as raparigas e os rapazes começassem a escola com um nível semelhante de

No Japão, a imigração também está a dar que falar (e muito)

No Japão, a extrema-direita tem feito da imigração um dos principais temas da campanha para as eleições. Vários residentes lusófonos alertaram que o país precisa de estrangeiros para enfrentar o envelhecimento populacional. Decorrem, este domingo, as eleições para a câmara alta do parlamento japonês. Também no Japão, tal como acontece em Portugal e na generalidade dos países ocidentais, a imigração tem dado muito que falar. No final de 2024, o Japão tinha 3,76 milhões de residentes estrangeiros, um máximo histórico, mas que apenas representa 3% da população. De acordo com a legislação em vigor, nenhum deles tem direito de voto

CEO da Nvidia diz que a IA vai mudar (ou eliminar) o emprego de todas as pessoas do Mundo

Numa altura em que a sua empresa tinha acabado de se tornar a primeira no mundo com uma valorização superior a 4 biliões de dólares, Jensen Huang lançou um aviso agourento: alguns vão perder-se, outros desaparecer, mas os empregos de todas as pessoas do mundo vão mudar. Wall Street estava agitada no início deste mês quando a fabricante de chips Nvidia, a cavalgar o boom da IA, atingiu um valor de mercado recorde de 3,92 biliões de euros, superando por pouco o recorde da Apple de 3,915 biliões de euros estabelecido em dezembro do ano passado. Apenas alguns dias depois,

Quando a vida coloca os jogos em pausa

Ser uma criança, sem grandes responsabilidades e com muito tempo livre é uma das fases mais divertidas das nossas vidas. Mesmo que infelizmente alguns não tenham essa possibilidade, eu fui uma das muitas crianças que teve uma infância recheada de brinquedos, jogos e acima de tudo, tempo livre para gastar.

Quando somos mais novos, mal podemos esperar para ficar adultos, começar a ter responsabilidades e ser donos do nosso nariz. Mesmo que isso pareça tentador, na vida nada deve ser feito com pressa e crescer é a pior delas.

Ainda me lembro que conseguia gerir perfeitamente a escola, a vida social e os videojogos como se cada um fosse um bocado de um bolo que era fácil de repartir. Se são adultos, sabem o que acontece daqui em diante, se são mais novos e estão a ler estas linhas, então fiquem a conhecer um episódio recente de como uma pessoa que trabalha com videojogos, sem dar por isso, passou quase um mês inteiro sem jogar.

Como bem sabem, no passado fiz a análise de Ghost of Tsushima aqui no site e adorei toda a aventura que vivi. A Sucker Puch fez um trabalho fantástico e quando penso em Ghost of Tsushima, associo logo a um dos melhores jogos que joguei nesta geração. Claro que depois dele teria várias coisas para jogar, nem que fosse para meter algo em dia ou jogar para análise.

O Verão é aquela altura em que estamos quase todos de férias e há muito mais tempo para tudo. Por isso que grande jogo joguei eu nesse mês? Que jogos tinha eu para jogar e meter em dia? Nenhum.

O último mês foi, tal como o próprio ano em si, um mês totalmente estranho e por estranho que pareça, posso dizer que não me sentei para jogar e apreciar um jogo. O máximo que fui jogando aqui e ali foi Pokémon GO e como devem saber, não é exactamente um jogo em que sentamos em frente ao ecrã e vivemos horas de uma aventura com história e jogabilidade mais complexas.

Claro que agora perguntam. Como? Alguém que está à frente de um site de videojogos, alguém que dá aulas num curso de animação e videojogos, alguém que está directamente envolvido nas acções de jogos da Fnac. Como é possível que não tenha jogado absolutamente nada este mês? Essa nem é a pior parte da pergunta, mas sim: Como foi que nem dei por isso?

Só pensei nisto quando o fim do mês começou a chegar e percebi que ainda não tinha sequer activado a versão PS Plus do Fall Guys. Sabem, aquele jogo que todos falam e estão a jogar? Ainda nem o tinha adicionado à biblioteca da PSN. Vergonhoso não é? Na verdade, nem por isso, e a realidade é que passei um mês inteiro sem jogar algo mais “a sério”, pelo motivo que os mais velhos já sabem e os mais novos vão perceber um dia. Porque a vida acontece.

Ao contrário de ser um mês de férias, para mim, este foi um mês inverso. O trabalho foi mais que muito em todos os trabalhos e projectos onde estou envolvido e fiz várias mudanças na minha vida que envolveram uma grande entrega de cabeça e alma. Foi um mês em que tive de estar em todo o lado ao mesmo tempo e resolver coisas que já estavam para ser resolvidas há meses. Felizmente, foi também um mês em que foram concluidas inúmeras coisas que só podiam ser feitas com dedicação e tempo.

Como devem perceber, tudo isto acabou por ir colocando as jogatanas no fundo da lista de prioridades. Simplesmente, porque a vida foi acontecendo. Quer isto dizer que os jogos são menos importantes ou que até estou menos interessado neles? Muito pelo contrário, estou cheio de saudades de jogar e tenho vários jogos para terminar que mal posso esperar por ter um bocado para eles. Aliás, para eles e para tirar o pó que se foi acumulando (bem presente na imagem no topo do artigo).

Quero jogar ainda mais Legend of Heroes este ano. Quero experimentar muitos outros. Quero dedicar o tempo que ainda não tive ao próximo Borderlands, quero meter as mãos nas consolas de nova geração, entre tantas outras coisas.

Felizmente, no meio de tudo isto, ainda bem que temos uma grande equipa aqui no PróximoNível à qual pude ir entregando praticamente todos os jogos que foram chegando para análise durante este mês. Assim como outras tarefas que foram surgindo.

Se formos a ver, existem sempre pequenos momentos onde podemos sentar em frente ao ecrã e disfrutar de um bom jogo, mas esses momentos são ainda mais preciosos quando a vida nos obriga a ir fazendo pequenas paragens. É bom ver que não pensei uma única vez nisso até ter tempo para pensar nisso, o que é sinal que os jogos são parte da minha vida e não apenas um complemento.

Verdade seja dita, já não é exactamente a primeira vez que a vida me impede de me dedicar aos videojogos. Podia até estar a jogar algo em vez de escrever este artigo, mas quero que vejam que isto acontece a todos e muitos já devem ter passado, ou vão passar por isto. Não se preocupem, se para vocês os jogos não são apenas um acessório, por mais que demore, haverá sempre tempo para parar e vontade para regressar.

Daniel Silvestre
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13 executivos russos morreram subitamente desde 2022. Nem todos caíram de janelas

A vida não está fácil na Rússia para os diretores de empresas do setor da energia e dos transportes. Desde que em 2022 Vladimir Putin ordenou a “operação especial na Ucrânia”,  mais de uma dezena de executivos de topo perderam subitamente a vida — alegadamente por suicídio. A invasão em larga escala da Ucrânia tem sido um período invulgarmente perigoso para funcionários russos e executivos seniores responsáveis por empresas estatais e privadas de petróleo e gás. Nestes pouco mais de três anos, a morte já ceifou 13 gestores de topo de empresas como a Gazprom, Lukoil e Transneft — em

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