Habitantes de São Tomé têm marcas da escravatura no ADN
Uma equipa de investigadores analisou a composição genética de habitantes de São Tomé, na qual identificou o contributo dos escravos oriundos do Senegal, Gâmbia, Nigéria e de Angola. A mistura genética humana, envolvendo o contacto entre duas ou mais populações previamente isoladas, pode ser um processo complexo, influenciado pela dinâmica social. Recentemente, uma equipa de investigadores reconstruiu as complexas histórias de mistura genética da população do arquipélago de São Tomé e Príncipe, no Golfo da Guiné, que sofreu sucessivas vagas de migração forçada e deliberada de África desde o século XV, durante e após o Tráfico Transatlântico de Escravos. No decorrer