Lanson Place Bukit Ceylon KL – um refúgio-casa no coração de Kuala Lumpur

Na Malásia, em Kuala Lumpur há um hotel muito central que faz de tudo para nos sentirmos em casa. Foi assim que  me deixei levar pelo ambiente do quarto – na verdade é um apartamento – do Lanson Place Bukit Ceylon, com uma vista deslumbrante sobre a cidade. O hotel-residência tem a casa toda equipada, e uma enorme piscina, ginásio e um pequeno-almoço muito variado, com vista para o skyline da cidade. Imperdível!

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Se quiser acordar no centro nevrálgico da capital da Malásia mas, ainda assim, sentir a tranquilidade de um bairro residencial sofisticado, o Lanson Place Bukit Ceylon é a escolha óbvia. Localizado na Jalan Ceylon, dentro do famoso Triângulo Dourado, o hotel-residência fica a escassos minutos a pé de alguns dos maiores ícones da cidade e rodeado por centros comerciais, escritórios e vida nocturna – tudo sem perder o charme de um arranha-céus silencioso e bem cuidado.

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

A minha experiência no Lanson Place Bukit Ceylon KL

Logo que atravessei a porta, notei que não era um quarto de hotel comum, mas sim um apartamento suspenso sobre a cidade. À direita, a casa de banho moderna acolhia amenities de marca e um banco de pedra dentro do chuveiro que fazia lembrar um hammam.

À esquerda, estendia-se uma cozinha digna de programa de televisão: lava-loiça duplo, fogão, micro-ondas, frigorífico e congelador familiares, máquina de lavar loiça, além de máquina de lavar e secar roupa. Todos os utensílios – frigideiras, tachos, pratos e copos para quatro – estavam impecavelmente arrumados, e havia até uma torneira de água filtrada pronta a encher garrafas reutilizáveis.

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

A sala, separada da cozinha, tem um sofá amplo e um tapete fofinho, que convidava a descalçar. Uma televisão de grandes dimensões, acompanhada por colunas de som discretas, transformavam a área num pequeno cinema. As cortinas enquadravam um skyline cintilante – à noite, as torres vizinhas piscam em tons néon, quase como um screensaver em tamanho real.

No quarto, a cama king-size parecia engolir-me num abraço de hotel-cinco-estrelas. Armários embutidos gigantes, cofre, segunda televisão e uma secretária funcional tornavam o espaço perfeito tanto para férias em família como para “workcation”.

E depois há o detalhe que quase ninguém espera: o menu de almofadas. Pode-se escolher entre a almofada de casca de trigo-mourisco que se molda ao pescoço, a de espuma de memória ou a versão em látex, firme e respirável. Basta marcar o número da recepção para pedir algo que esteja a faltar. Fiquei com as almofadas padrão e, confesso, já eram maravilhosas.

Pequeno-almoço do Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Pequeno-almoço do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Pequeno-almoço do Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Pequeno-almoço do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Resumindo, o Lanson Place Bukit Ceylon é mais do que um simples hotel: é uma autêntica casa nas alturas, com a vantagem de ter piscina enorme, ginásio completo e staff atento a qualquer pedido. Para quem quer espaço, autonomia e uma localização imbatível para explorar Kuala Lumpur, dificilmente há opção melhor.

O pequeno-almoço é bastante variado, com cereais, pastelaria, frutas frescas e frutos secos, legumes, carnes frias e pode pedir os ovos como desejar: cozidos, estrelados ou mexidos!

Pequeno-almoço do Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Pequeno-almoço do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Vista do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

O que há mesmo ali ao lado?

Menara Kuala Lumpur (KL Tower) – a plataforma panorâmica 360° oferece uma vista aérea incrível da selva urbana e está a pouco mais de um quarto de hora de caminhada.

Petronas Twin Towers – o postal mais famoso da Malásia ergue-se a cerca de 25 minutos a pé; de dia deslumbra pela arquitectura, à noite pelo espectáculo de luzes no KLCC Park.

Changkat Bukit Bintang – rua pedonal repleta de bares de cocktails, rooftops e música ao vivo, perfeita para terminar o dia sem precisar de táxi.

Jalan Alor Night Market – quando o sol se põe, esta rua transforma-se num mar de bancas de satay, noodles e marisco grelhado; é o epicentro do “street food” de Kuala Lumpur.

As estações de monorail Raja Chulan e Bukit Nanas, bem como a estação LRT Masjid Jamek, ficam a menos de dez minutos a pé, ligando-o rapidamente a Chinatown, Central Market, KL Sentral ou às Grutas de Batu.

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Vista do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Vista do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Vista do quarto do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Melhores bairros para ficar em Kuala Lumpur

Bukit Bintang é o epicentro do entretenimento: centros comerciais como o Pavilion, mercados nocturnos, arte urbana e vida nocturna intensa. Perfeito para quem quer tudo a acontecer à porta do hotel.

KLCC conquista quem chega pela primeira vez – ali ergue-se o par de torres gémeas mais alto do mundo, rodeado de museus, o Aquaria, o parque urbano e uma rede de LRT que facilita qualquer deslocação.

Chinatown (Petaling Street) é onde a cultura chinesa, templos, mercados e hostels económicos se misturam. Ideal para mochileiros e viajantes que preferem gastar menos em alojamento e mais em experiências. Pode ser um dos meus locais preferidos!

Brickfields / Little India gira em torno de KL Sentral, o grande hub ferroviário. Aqui encontra templos hindus centenários, aromas a especiarias, restaurantes de banana-leaf rice e acesso fácil ao aeroporto – tudo dentro de um ambiente multicultural vibrante.

Bangsar oferece um estilo de vida trendy, cafés de brunch, boutiques independentes e bares elegantes – excelente para quem procura compras e gastronomia num ambiente mais descontraído, a poucos minutos de Grab do centro.

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

INFORMAÇÕES

Website
Endereço: 10, Jalan Ceylon, Bukit Ceylon, 50200 Kuala Lumpur, Wilayah Persekutuan Kuala Lumpur, Malásia
Telefone: +60 3-2725 8888

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Vista do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Piscina do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

Lanson Place Bukit Ceylon - Kuala Lumpur - Malasia © Viaje Comigo

Ginásio do Lanson Place Bukit Ceylon – Kuala Lumpur – Malasia © Viaje Comigo

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Carta Gastronómica “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” vence “Óscares da Gastronomia”

A gastronomia das Aldeias Históricas de Portugal conquistou um dos mais prestigiados prémios internacionais do setor: a Carta Gastronómica “Receitas que Contam Histórias – Gastronomia e Vinhos das Aldeias Históricas de Portugal” foi distinguida com o prémio “Best Portuguese Cuisine Book in The World” (“Melhor Livro de Gastronomia Portuguesa do Mundo”) dos Gourmand Awards 2025, os chamados “Óscares da Gastronomia”.

O anúncio foi feito no palco do Centro de Congressos do Estoril por Edouard Cointreau, Presidente e Fundador dos Gourmand Awards, que elogiou a obra pelo seu conteúdo e valor cultural: “Parabéns por este trabalho extraordinário que preserva as tradições culinárias ancestrais, receitas únicas e vinhos locais das 12 aldeias históricas da Beira Interior. Através de uma investigação aprofundada e entrevistas com habitantes locais, este livro recupera receitas perdidas e capta a rica herança gastronómica da região, promovendo simultaneamente o turismo sustentável e o empoderamento das comunidades. A vossa dedicação à salvaguarda deste legado cultural torna esta publicação verdadeiramente merecedora do mais alto reconhecimento.”

Receitas que Contam Histórias - Carta Gastronómica

Receitas que Contam Histórias – Carta Gastronómica

Com 420 páginas, a carta gastronómica editada pela LeYa foi desenvolvida com base numa profunda investigação em arqueologia alimentar conduzida pela investigadora e professora Olga Cavaleiro. Durante meses, dezenas de habitantes partilharam saberes, práticas e receitas que compõem a história daqueles 12 lugares — Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso.

Além de ser um documento de extraordinário valor histórico e cultural, o projeto é também um instrumento de capacitação e valorização económica. Com a colaboração da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra e da Comissão Vitivinícola da Beira Interior, foi desenvolvido um receituário que está disponível em mais de 14 estabelecimentos aderentes no território, onde habitantes e visitantes podem provar as “Receitas que Contam Histórias”.

De notar ainda que este projeto foi concebido com base nos princípios do Pacto Ecológico Europeu (Green Deal), alinhando-se com os objetivos estratégicos de sustentabilidade da União Europeia. Ao valorizar produtos locais, práticas alimentares tradicionais e cadeias curtas de produção e consumo, contribui ativamente para a meta da Neutralidade Carbónica — um dos compromissos assumidos pelas Aldeias Históricas de Portugal, que ambicionam tornar-se o primeiro destino turístico em rede, carbono neutro, do nosso país.

O reconhecimento dos Gourmand Awards reforça o posicionamento das Aldeias Históricas de Portugal como um destino de excelência, onde o património imaterial ganha forma à mesa e onde o passado continua a inspirar o futuro.

Para Carlos Ascensão, Presidente das Aldeias Históricas de Portugal, “este prémio confirma a força e o valor de um projeto que nasceu da escuta atenta às nossas comunidades. É um reconhecimento que partilhamos com todos os habitantes, investigadores, parceiros e entidades que ajudaram a preservar um saber-fazer culinário único e profundamente enraizado. As nossas receitas contam, de facto, histórias — e hoje o mundo inteiro ouviu uma delas.”

A cerimónia da 31.ª edição dos Gourmand Awards decorreu esta quarta-feira, 18 de junho, no Centro de Congressos do Estoril, reunindo autores, editores e representantes de projetos gastronómicos de todo o mundo.

Receitas que Contam Histórias - Carta Gastronómica

Receitas que Contam Histórias – Carta Gastronómica

Sobre as Aldeias Históricas de Portugal

Entre montes e vales da verdejante paisagem do interior de Portugal, repletas de lendas e castelos, sabores e tradições, encontram-se 12 singelas aldeias onde apetece perdermo-nos. Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso: as Aldeias Históricas de Portugal, um destino que são 12, surgem como paraísos escondidos que nos levam numa viagem ao tempo de reis e rainhas, de épicas e infinitas batalhas que escreveram a História como a conhecemos hoje. São, ainda, a garantia de momentos inesquecíveis de lazer, aventura e descoberta, temperados com os inigualáveis aromas e sabores da região, que compõem a sua típica gastronomia.

No território das Aldeias Históricas de Portugal há um sem fim de trilhos para caminhadas e percursos de bicicleta e BTT – como a Grande Rota 22, a maior rota de Walking & Cycling na Europa e em Portugal, com cerca de 600 km. A Grande Rota 22 tem o selo Leading Quality Trails – Best of Europe, entregue pela European Ramblers Association (Associação Europeia de Caminhada).

As Aldeias Históricas de Portugal são o primeiro destino em rede – à escala mundial – e o primeiro destino nacional a receber a certificação BIOSPHERE DESTINATION. E, em 2020, foram o primeiro destino a nível nacional a criar o “Manifesto do Turista Responsável”, lembrando aos seus visitantes a importância do respeito pela natureza.

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O que torna a série The Legend of Heroes especial

Por esta altura já devem ter ouvido falar sobre The Legend of Heroes, caso contrário não são frequentes do nosso site pois tanto eu como o Daniel Silvestre já demonstrá-mos ser grandes fãs da série. Mas se tanto as análises, as escolhas para jogo do ano e tudo mais ainda não foram suficientes para convencer-vos pelo menos a experimentar um dos jogos, então este artigo poderá “vender-vos”naquilo que a série tem de especial e que nos converteu em grandes fãs da mesma.

Não será necessário começar desde o início para explicar o que a série The Legend of Heroes é, fazendo antes uma abordagem em geral. Inicialmente The legend of Heroes era um spin of de Dragon Slayer, com o primeiro jogo a ser lançado em 1989, mas mais tarde o título The Legend of Heroes separou-se de Dragon Slayer e tornou-se na sua própria franquia.

Foi em 2004 com o lançamento de The Legend of Heroes: Trails in the Sky, a sexta entrada nesta série, que foi iniciada uma nova história que até ao momento resultou em 9 jogos e que ainda não foi concluída. Mas essa não é razão para ficarem alarmados pois a coisa é bem distanciada uma da outra apesar de estarem relacionadas.

A série Trails in the Sky, que deu origem a esta nova história, teve direito a uma trilogia que foi seguida por outras duas séries; Trails of Cold Steel e a Crossbell Arc que tem lugar ao mesmo tempo. Trails of Cold Steel recebeu quatro jogos e a Crossbell Arc teve direito a “Trails from Zero” e “Trails to Azure” que decorrem lado a lado com a primeira e segunda entrada de Trails of Cold Steel. Uma nova série Trails of Beginning está planeada para o futuro e que possivelmente irá concluir a saga iniciada com Trails in the Sky, com três histórias em paralelo que focam-se nas múltiplas personagens das séries anteriores e em novos protagonistas, mas por agora vamos focar-nos naquilo que já foi lançado.

Sendo assim vamos colocar de lado a Crossbell Arc que de momento ainda não foi lançada oficialmente no Ocidente. Recebeu traduções feitas por fãs mas com o remaster anunciado (e que irá contar com novos elementos de história) e o interesse que a Falcom demonstrou em publicar os jogos no Ocidente é bem possível que estes cheguem em breve (pessoalmente diria para o ano que vem já que este ano vamos receber a quarta entrada de Cold Steel).

Temos então neste momento disponível no Ocidente a trilogia Trails in the Sky (PC) e os três primeiros jogos de Trails of Cold Steel (PS3, PS Vita, PS4, Switch, PC). Com Trails in the Sky a dar início a esta aventura e Trails of Cold Steel a ter lugar pouco tempo após a terceira entrada de Trails in the Sky. Não é necessário pegarem numa série para poderem apreciar a outra, apesar de estas continuarem uma história maior as mesmas conseguem-se isolar uma da outra, daí os diferentes nomes que possuem.

Numa comparação pensem em Trails of Cold Steel como sendo Dragon Ball Z e Trails in the Sky como Dragon Ball original. É verdade que em termos de manga não existe separação mas o anime decidiu distinguir os dois, e algumas pessoas que viram Dragon Ball Z nem apercebem-se que existe toda uma outra série com as mesmas personagens, não sendo realmente necessário ver uma para ver a outra.

A série The Legend of Heroes é igual. Trails of Cold Steel continua a narrativa da situação militar que foi iniciada em Trails in the Sky mas conta com um novo elenco de personagens e história, permitindo aos novos jogadores inserirem-se na série sem terem a necessidade de jogar as entradas anteriores para terem contexto do que está a acontecer. Existem pequenas referências e personagens que regressam mas continua a ser uma história que foca-se nos seus eventos sem necessitarem de ter conhecimento da série anterior, em especial devido ao facto de Trails in the Sky ter lugar no estado de Liberl que está em guerra com o estado de Erebonia, onde a história de Trails of Cold Steel decorre.

Este é parte do charme da série, a situação militar que está a decorrer ao longo de todos estes jogos e os grandes eventos que afectam o mundo do mesmo. Existem uns quantos jogos que tem o tema militar mas poucos decidem realmente explorar o que este pode oferecer, e a série The Legend of Heroes aborda essa tema perfeitamente… com um pequeno twist que não irei revelar.

Por exemplo, enquanto que a primeira metade do primeiro jogo de Trails of Cold Steel serve para apresentar as personagens que fazem parte do grupo da Class VII, a segunda metade começa a explorar a situação militar e o facto de uma guerra poder iniciar-se em breve com a introdução de grandes nomes de nações e pessoas importantes. Parece ser demasiada informação na altura mas ao longo do jogo as personagens vão conhecendo algumas destas caras e a situação da guerra é melhor apresentada, dando a oportunidade ao jogador de absorver melhor esta informação e começar a ter uma ideia geral do que está em jogo.

No entanto a situação militar não é a única receber atenção; com as personagens a serem o maior foco da série e a razão pela qual muitas pessoas tornaram-se fãs da série The Legend of Heroes. Digo personagens mas não me refiro apenas ao elenco principal ou personagens secundárias mas também os NPCs que encontram ao longo da vossa jornada. Sim, até os NPCs recebem atenção e contam com algo especial.

Com isto quero dizer que cada NPC que o jogador encontra tem algo diferente para dizer de cada vez que a história avança, ou melhor dizendo, de cada vez que o tempo avança. O que um NPC tem a dizer de manhã será diferente do que este irá dizer à tarde, e o diálogo da maioria está ligado a uma pequena narrativa que pertence aos mesmos.

É engraçado falar com estas personagens ao longo de um jogo e ficar a conhece-las melhor, meros NPCs acabam por crescer dentro de nós devido às suas pequenas histórias que vão-se desenvolvendo naturalmente. Algumas destas histórias tornam-se em sidequests e o simples facto de o jogador ter acompanhado o seu percurso até este ponto acaba por ser um sentimento especial, embora as sidequests ofereçam o contexto necessário daquilo que aconteceu para o jogador não estar às escuras.

Este diálogo não é necessário nem adiciona nada de importante para o jogo, sendo simplesmente a vida destas personagens, algumas delas colegas e amigos do protagonista. Acompanhar a vida destas personagens é parte da experiência mas algo que o jogador pode evitar sem qualquer tipo de consequência.

Deixando os NPCs de lado existem também os membros do grupo, cada um com os seus problemas e a série sabe como atacar os mesmos, parecendo que vai por caminhos clichés ou demorar a tratar do assunto mas surpreendendo imensas vezes com a maneira em como estas personagens apercebem-se de que algo está errado não só com elas próprias mas também os seus colegas e abordando a melhor maneira de resolver o assunto.

É refrescante ver personagens que sabem usar a cabeça e tratarem do assunto de forma inteligente, ou por vezes utilizando métodos mais bárbaros para imediatamente resolver o problema em vez de continuar a arrastar o mesmo por mais um par de horas. A série ao invés de invocar em demasia os clichés habituais decide quebrar essa rotina com as suas personagens, fazendo com que estas acabem por ter mais charme.

Os primeiros lançamentos da série utilizam um elemento de estratégia mas em arenas fechadas ao invés de todo o campo servir para a batalha, mas mais tarde a série adapta o típico combate por turnos embora o jogador tenha a liberdade de mover-se livremente numa pequena arena. Apesar de mudar de sistema de combate as mecânicas da série continuam iguais em todos os jogos, com os elementos de Arts, habilidades únicas de cada personagem e que necessitam de uma barra especial, e Quartz, magia que o jogador pode equipar a qualquer personagem ao estilo matéria de Final Fantasy VII.

A banda sonora da também é algo digna de destaque, e de toda a série fico espantado ao afirmar que a música do menu principal de Trails of Cold Steel é a minha favorita. Já para não dizer que por alguma razão esse mesmo tema é chamado de “Class VII“, o grupo a qual o protagonista e o resto das personagens principais de Trails of Cold Steel fazem parte. Acho engraçado que um nome tão importante seja atribuído a um simples tema de menu principal ao invés de outro momento qualquer, mas quando olho para o ecrã tudo acaba por fazer sentido e este tema acaba por ser ainda mais forte quando o jogo é concluído.

Basicamente a série consegue cumprir todos os requisitos que são necessários para fazer um jogo bom. Jogabilidade, banda sonora, personagens e história (gráficos são relativos à altura em que os jogos saíram mas aguentam-se para os dias de hoje). E a boa parte é que apesar de centrarem-se na enorme história que está a decorrer por todo o continente, com cada a série a focar-se num dos estados e a continuar os eventos da série anterior, não ser realmente necessário jogar uma para entender outra. O que quer dizer que os fãs podem apreciar uma história continua enorme enquanto que os novatos podem apenas pegar nas suas séries que mais gostaram para viver a aventure principal das suas personagens favoritas.

Como última palavra, para quem está curioso, pessoalmente sugeria Trails of Cold Steel como entrada principal para a série. A jogabilidade ao estilo estratégia de Trails in the Sky pode não agradar a todos mas Trails of Cold Steel adapta o sistema de combate que irá ditar o resto da série, sendo uma boa introdução para verem se a apresentação da história e personagens tem algo que vos agarre ou não, levando-vos assim a experimentar o resto e ficarem colados ao destino destas personagens e do continente de Zemuria.

Podem ver todas as nossas análises de jogos da série Legend of Heroes nos links que se seguem:
Análise – The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel (PSVita)
Análise – The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel (PS4)
Análise – The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel II (PS4)
Análise – The Legend of Heroes: Trails of Cold Steel III (PS4)

Mathias Marques
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