Autárquicas. Candidato do PS à Câmara de Gaia propõe-se reduzir a taxa de IMI para o mínimo legal

O candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia propõe-se reduzir a Taxa de Imposto Municipal (IMI) para o mínimo legal e extinguir a taxa das rampas e da Proteção Civil.

No seu programa eleitoral, João Paulo Correia, ex-secretário de Estado da Juventude e do Desporto, apresenta como desígnio ter contas certas para investir no futuro do concelho do distrito do Porto.

Além da redução da taxa de IMI, o socialista quer ainda baixar a taxa de IRS, a dívida de médio e longo prazo e o prazo médio de pagamentos.

A habitação é uma área prioritária para o candidato do PS, que quer assegurar mais de 1.100 habitações até 2029 em regime de renda acessível, reabilitar 600 habitações do parque municipal e duplicar de 450 para 900 em dois anos o número de famílias apoiadas.

Na área da saúde assumiu como “desígnios maiores” para Gaia a segunda fase de requalificação do hospital, avaliada em cerca de 200 milhões de euros, e a sua elevação a hospital universitário.

Em matéria de cultura estão previstos, no programa do PS, novos auditórios, um museu de arte contemporânea e um centro de exposições e, no domínio ambiental, a construção de mais espaços verdes como o parque Urbano de Sermonde, o ecoparque do Atlântico e o parque de Santa Luzia.

Criticando o funcionamento dos autocarros da Unir, João Paulo Correia garantiu que, caso ganhe as eleições, irá pedir a substituição do operador e estender a gratuitidade do Andante a pessoas até aos 30 anos, pensionistas e reformados.

Na corrida à Câmara de Vila Nova de Gaia estão as candidaturas de André Araújo (CDU — coligação PCP/PEV), João Paulo Correia (PS), Luís Filipe Menezes (PSD/CDS-PP/IL), Daniel Gaio (Volt), João Martins (BE/Livre), Rui Sequeira (ADN), António Barbosa (Chega) e Catarina Costa (Partido Liberal Social).

O executivo municipal é composto por 11 vereadores, tendo o PS nove e o PSD dois. O PS também lidera a Assembleia Municipal com maioria.

As eleições autárquicas realizam-se em 12 de outubro.

Se tiver uma história que queira partilhar sobre irregularidades na sua autarquia, preencha este formulário anónimo.

Perfumes ideais para cada ocasião: descubra as melhores opções na Douglas Portugal

Escolher um perfume é uma experiência quase tão pessoal quanto escolher uma peça de roupa especial. O aroma que usamos acompanha-nos silenciosamente, mas tem o poder de transmitir muito sobre nós sem que seja necessário dizer uma única palavra. Há fragrâncias que despertam confiança, outras que evocam romantismo e algumas que nos trazem uma sensação imediata de frescura e energia. Na Douglas Portugal, encontra-se uma coleção cuidada de perfumes que respondem a todos os gostos e estilos de vida, tornando cada momento inesquecível. Mais do que um simples acessório, o perfume é muitas vezes considerado a “assinatura invisível” de uma

Poêjo Torres. Envio de tropas para a Ucrânia é “uma possibilidade muito forte”

O envio de tropas para a Ucrânia “é uma possibilidade muito forte”, considera Manuel Poêjo Torres, especialista em assuntos internacionais, em declarações à Renascença. A análise surge depois de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, ter admitido ao Financial Times a possibilidade de um envio de forças com apoio norte-americano.

“É a outra face da moeda, num momento muito delicado para a Europa. Ontem, em declarações à televisão francesa LCI, o chanceler Merz afirmou de forma inequívoca que a Alemanha está em estado de conflito com a Rússia”, sublinha o especialista.

Segundo Manuel Poêjo Torres, esta posição implica consequências imediatas: um estado de conflito obriga todos os outros aliados a apoiar o país que se sente ameaçado.

Neste momento, os Estados que se sentem ameaçados são a Polónia, a Alemanha, a França, o Reino Unido e, naturalmente, a Ucrânia.

Para o especialista, a lógica das alianças é clara: “um por todos e todos por um”. Assim, se Von der Leyen admitiu o envio de forças após um eventual cessar-fogo, “muito provavelmente é isso que vai acontecer”. “Resta saber se os Estados Unidos assumirão um papel de apoio ou de liderança”, lança.

A marcar as últimas horas estão também as declarações de Putin na Cimeira da Organização de Cooperação de Xangai a admitir que a cimeira com Donald Trump, no Alasca, abriu caminho para encontrar uma solução na Ucrânia. Ainda assim, o Presidente russo apontou as tentativas do Ocidente em arrastar a Ucrânia para a NATO são uma das causas da crise entre os dois países.

Putin admite que cimeira do Alasca abriu caminho para uma solução na Ucrânia

O especialista em assuntos internacionais destaca que Putin apresenta, nestes dois dias de conferência – que são o início das festividades para o aniversário dos 80 anos desde o fim da Segunda Guerra Mundial e da derrota dos japoneses na China -, “condições em que diz que, de facto, a sua guerra contra os ucranianos é uma guerra justa”. “E é uma guerra justa especialmente porque foi impulsionada pelas posições da NATO em querer absorver aquilo que é um espaço vital dos próprios russos”, diz.

Apesar da aparente abertura do Kremlin, Manuel Poêjo Torres é categórico: “Não haverá solução. Vladimir Putin, tal como a China, tenta vender uma ilusão de um mundo que conhecemos bem e no qual não nos deixamos enganar.”

O especialista sublinha que Moscovo e Pequim são liderados por regimes autoritários, que se perpetuam no poder durante décadas.

“Estamos a falar de líderes autocratas que se perpetuam no tempo e no espaço governativo durante décadas. E não estamos a falar de líderes democráticos, não estamos a falar de lideranças transparentes e, portanto, Vladimir Putin tem que garantir que consegue permanecer e sobreviver no seu território e no seu governo durante a ‘Ade Eternum’. Isto vai ter consequências brutais para a Ucrânia e para a Europa”, alerta.

Redações de todo o mundo protestam contra assassínio de jornalistas em Gaza

Mais de duas centenas de órgãos de comunicação de 50 países, entre os quais a agência Lusa e o jornal Público, bloqueiam esta segunda-feira as primeiras páginas e interrompem as transmissões, exigindo o fim do assassínio de jornalistas em Gaza e acesso ao enclave.

Organizada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), pelo movimento de campanhas Avaaz e pela Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), a ação é apresentada como o primeiro “protesto editorial em grande escala” da história moderna coordenado em simultâneo por redações em todos os continentes.

“Jornais impressos terão capas inteiramente pretas com uma mensagem marcante. Emissoras de TV e rádio interromperão a programação com uma declaração conjunta. Portais “online” apagarão suas “homepages” ou exibirão “banners” em solidariedade”, refere a organização, em comunicado.

A Lusa manterá em manchete na sua página online durante todo o dia uma fotografia da guerra em Gaza com as palavras do diretor geral da RSF: “Ao ritmo em que jornalistas estão a ser mortos em Gaza pelas forças de defesa de Israel, em breve não haverá mais ninguém para manter o mundo informado”.

O número de jornalistas mortos em Gaza ultrapassa os 210 desde 07 de outubro de 2023, segundo dados da RSF, o que faz deste “o conflito mais letal para repórteres nos tempos modernos”.

A organização assinala que “Israel tem impedido a entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza há quase dois anos, deixando apenas os jornalistas palestinianos para reportar sob fogo”.

Em declarações à Lusa, a diretora de informação da agência de notícias portuguesa afirma que esta “não podia ficar indiferente e junta-se assim a este protesto mundial”.

“Como jornalistas, não podemos assistir impávidos aos assassínios deliberados ou colaterais dos jornalistas que, enfrentando todos os riscos e ameaças, deslocações sistemáticas, fome e até a morte, testemunham e informam o mundo sobre o que se está a passar em Gaza. Na sua guerra contra este enclave, Israel também faz guerra ao jornalismo e ao direito a informar e de ser informado”, sustenta Luísa Meireles.

A agência aderiu à iniciativa “pelo jornalismo, pelo direito à informação, pela liberdade de expressão, pelo acesso dos meios de comunicação internacionais a Gaza” e “contra a guerra”, disse.

Contactado pela Lusa, o diretor do jornal Público, David Pontes, destaca ser “importante dar visibilidade à situação atroz a que têm sido sujeitos os camaradas de profissão em Gaza”.

“O eclipse da humanidade naquele território tem de ser reportado com urgência, sob pena de não conseguirmos reunir forças para parar o terror que vivem os civis palestinianos. É, da nossa parte, um gesto muito pequeno perante as mortes heróicas de tantos jornalistas, que têm de cessar. Cada um de nós tem obrigação de fazer algo para que isto pare”, referiu à Lusa.

Citado no comunicado, o diretor geral da RSF, Thibaut Bruttin, alerta que “não é apenas uma guerra contra Gaza, é uma guerra contra o próprio jornalismo. Jornalistas estão a ser mortos, alvo de ataques e difamados. Sem eles, quem vai falar da fome, quem vai denunciar crimes de guerra, quem vai expor genocídios”, questiona.

O diretor de campanhas da Avaaz, Andrew Legon, diz que “Gaza se está a transformar num cemitério de jornalistas” porque “o governo de extrema-direita de Israel está a tentar concluir o massacre no escuro, sem o escrutínio da imprensa”.

“Se as últimas testemunhas forem silenciadas, as mortes não cessarão – apenas deixarão de ser vistas. É por isso que estamos unidos hoje: Não podemos e não vamos permitir que isso aconteça”, afirma.

Por sua vez, o secretário-geral da FIJ lembra que os jornalistas mortos “arriscaram tudo para contar a verdade ao mundo e pagaram com a vida. O direito do público à informação foi profundamente prejudicado por esta guerra. Exigimos justiça e uma convenção internacional da ONU sobre a segurança e a independência dos jornalistas”, diz Anthony Bellanger.

Os ataques mais recentes contra jornalistas em Gaza ocorreram em 25 de agosto, quando forças israelitas bombardearam o complexo médico al-Nasser — um conhecido ponto de encontro de repórteres – matando cinco jornalistas. Duas semanas antes, outros seis jornalistas foram mortos num único ataque.

Deficientes e cuidadores informais estão a perder apoios. Segurança Social não explica o que mudou

A Segurança Social passou a incluir os subsídios de apoio como rendimentos declarados, apesar de não ter havido qualquer mudança na lei. A Associação Nacional de Cuidadores Informais (ANCI) e o Movimento Cidadão Diferente (MCD) têm recebido centenas de queixas de famílias que afirmam estar a perder apoios sociais. Em causa está a nova inclusão, pela Segurança Social, de prestações como o subsídio de apoio ao cuidador informal, o complemento por dependência e até contribuições do seguro social voluntário como rendimentos declarados, apesar de a lei não ter sido alterada. De acordo com os relatos, esta interpretação está a afetar

Tribunal decreta serviços mínimos para a greve dos trabalhadores da Menzies

O Tribunal Arbitral do Conselho Arbitral do Conselho Económico e Social decretou serviços mínimos, nos aeroportos, para a greve convocada por dois sindicatos que representam trabalhadores da Menzies (antiga Groundforce) entre 3 de setembro e 2 de janeiro.

De acordo com os jornais Público e Eco, a decisão impõe a realização de 100% dos voos no continente e ilhas e 35% nos voos internacionais.

A paralisação convocada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (STA) abrange vários períodos entre as 00:00 dia 03 de setembro (próxima quarta-feira) e as 24:00 do dia 02 de janeiro, num total de 76 dias.

O acórdão de sexta-feira, aprovado por unanimidade, determina “a realização de todos os serviços de assistência em escala, para cada um dos dias de greve durante todo o período de greve decretado pelo SIMA e ST aos voos diários realizados pelas companhias aéreas assistidas pela SPdH [designação societária da Menzies Portugal], assegurando-se 100% dos serviços de e para o Continente e Regiões Autónomas e 35% dos restantes destinos”.

No acórdão, citado pelos jornais, é destacado “o caráter prolongado da greve no tempo, incidindo sobre quatro meses, ocupando os dias em torno dos fins de semana, o que suscita dificuldades acrescidas pela natureza do transporte aéreo nessa altura da semana e incluindo ainda três períodos de greve com duração superior a seis dias consecutivos, destacando-se os 15 dias consecutivos de greve durante a época do Natal e do Ano Novo”.

“Impõe-se fazer uma ponderação de bens, avaliando da relevância da proteção dos direitos e interesses em presença, na certeza de que o legislador constitucional, na delimitação do direito à greve, não configurou este direito fundamental dos trabalhadores como um direito irrestrito, sendo a definição de serviços mínimos uma limitação ao seu exercício”.

O ST decretou um pré-aviso de greve, acusando a SPdH/Menzies e a administração da TAP de continuarem a “ignorar os reais problemas dos trabalhadores sujeitando-os a salários de miséria, não pagando componentes remuneratórias em divida”.

O SIMA anunciou, a meio do mês de agosto, a marcação das novas greves de trabalhadores da empresa responsável pelos serviços de assistência em escala, em períodos alternados entre 03 de setembro e 02 de janeiro de 2026, incluindo fins de semana prolongados e datas de elevado movimento, como o Natal e o Ano Novo.

Entre as reivindicações, o sindicato exige o fim de ordenados base abaixo do salário mínimo nacional, o pagamento das horas noturnas, a manutenção de direitos como o acesso ao estacionamento e o cumprimento do memorando de entendimento anteriormente assinado.

Este novo pré-aviso do SIMA surge depois das greves realizadas em julho e agosto e da suspensão de paralisações previstas para finais de agosto, na sequência de contactos no Ministério do Trabalho.

A Menzies, por seu lado, garantiu que o cancelamento das últimas greves “não foi o resultado de qualquer acordo, negociação ou concessão”, assegurando que a sua posição “se mantém inalterada” e que não houve alterações aos compromissos assumidos até 2029.

A primeira greve irá realizar-se a partir das 00:00 do dia 03 de setembro até às 24:00 de 09 de setembro, seguindo-se depois nova paralisação de 12 a 15 de setembro, de 19 a 22 de setembro e de 26 a 28 de setembro.

Em outubro, estão agendadas paralisações de 03 a 06, de 10 a 13, de 17 a 20, de 24 a 27 e de 31 a 03 de novembro. Seguir-se-ão mais paragens de 07 a 10 de novembro, de 14 a 17 de novembro, de 21 a 24 de novembro, de 28 a 01 de dezembro, de 05 a 08 de dezembro e de 12 a 15 de dezembro.

A última está prevista de 19 de dezembro a 02 de janeiro de 2026.

ADN antigo resolve mistério da Praga de Justiniano, a primeira pandemia da História

Um novo estudo encontrou evidência genética direta que aponta para a causa da devastadora “Praga de Justiniano”, descrita pela primeira vez há quase 1.500 anos. Uma equipa de investigadores descobriu as primeiras provas genómicas diretas da bactéria responsável pela Praga de Justiniano — a primeira pandemia registada no mundo — no Mediterrâneo Oriental, onde o surto foi descrito há quase 1.500 anos. A descoberta, liderada por uma equipa interdisciplinar da University of South Florida e da Florida Atlantic University, em colaboração com cientistas da Índia e da Austrália, identificou a Yersinia pestis, o microrganismo que causa a peste, numa vala

Imigrantes podem pedir a nacionalidade portuguesa em novo posto do IRN

Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

Acesso gratuito: descarregue a aplicação PÚBLICO Brasil em Android ou iOS.

Com mais de 700 mil pedidos de cidadania portuguesa encalhados, o Instituto dos Registros e do Notariado (IRN) abre, nesta segunda-feira (01/09), um novo posto de atendimento ao público. A agência fica no Parque das Nações, em Lisboa. O governo espera que, com essa expansão, consiga reduzir as filas que se tornaram frequentes na Conservatória dos Registos Centrais. O novo balcão da nacionalidade fica na Alameda dos Oceanos, 67-L, e vai funcionar 9h às 16h para atendimento por marcação e espontâneo e até às 19h apenas para atendimentos agendados.

No comunicado sobre o novo posto, divulgado no sábado (30/08), o IRN assinalou que o novo balcão concentrará o atendimento presencial hoje prestado pela Conservatória de Lisboa. O órgão vinculado ao Ministério da Justiça informou, na mesma nota, que a reorganização do atendimento presencial tem como objetivo “oferecer mais espaço, melhores instalações, maior comodidade no atendimento e maior acessibilidade, procurando elevar a qualidade do serviço prestado aos cidadãos”.

Entre os funcionários do IRN, porém, o ceticismo é grande em relação ao que promete o órgão público com o novo posto: “capacidade de dar resposta aos atendimentos presenciais espontâneos e por agendamento”. Em recente entrevista ao PÚBLICO Brasil, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registros e do Notariado (STRN), Arménio Maximino, afirmou que, diante da corrida que se viu pela nacionalidade portuguesa nos últimos anos, houve um esgotamento do IRN.

Segundo ele, os reflexos não são sentido apenas nos pedidos de nacionalidade — há pessoas na fila de espera pelo benefício há quatro anos —, mas, também, na economia do país, já que o órgão é responsável pela abertura de empresas. “Hoje, para dar conta de todo o trabalho, precisamos de um efetivo 40% maior que o atual”, frisa, ou seja mais 266 conservadores de registros e mais 1.981 oficiais de registro.

O presidente do STRN destacou que os recentes concursos realizados para o IRN de nada adiantaram. Os 120 conservadores que entraram para o quadro do órgão em maio último estão em processo de formação e só estarão aptos para o trabalho em 2026. Já das 250 vagas para oficiais de registro, apenas metade foi preenchida “por falta de atratividade”. Ele ressaltou que os salários são baixos e o trabalho, excessivo.

Lei da Nacionalidade

O IRN frisou, no comunicado, que os cidadãos com atendimentos já agendados para outros postos estão sendo contactados para a confirmação das datas e para a informação sobre o novo endereço. O órgão recomendou que os cidadãos deem prioridade para o atendimento não presencial, isto é, enviem os documentos referentes aos pedidos de cidadania pelos correios. No caso de advogados e solicitadores, os serviços são prestados digitalmente.

O presidente do STRN destacou, também ao PÚBLICO Brasil, que, depois do anúncio das mudanças propostas pelo governo na Lei da Nacionalidade (37/81), houve uma corrida aos postos do IRN para a entrega de documentos. Pelo projeto que tramita na Assembleia da República, o tempo mínimo de residência em Portugal para que os imigrantes possam requerer a cidadania lusa vai aumentar. No caso dos cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), esse prazo passará de cinco para sete anos e, para os demais estrangeiros, de cinco para 10 anos.

O governo brasileiro, por sinal, está acompanhando essa proposta de perto. Em reunião realizada em 21 de agosto entre as diplomacias do Brasil e de Portugal, Brasília deixou claro que não vê com bons olhos esse aumento de prazo para os brasileiros. A alegação é de que, pela Constituição do Brasil, os portugueses que vivem em território brasileiro podem pedir a cidadania depois de um ano de residência. Ao PÚBLICO Brasil, um diplomata disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva espera “um tratamento diferenciado para os brasileiros por parte de Portugal, para não ter de recorrer à reciprocidade”.

A meta inicial do governo português era de ter encerrado a fatura da Lei da Nacionalidade em julho passado, quando a Assembleia da República aprovou o pacote anti-imigração, que acabou sendo vetado pelo Tribunal Constitucional. A perspectiva do primeiro-ministro, Luís Montenegro, é de que, com o fim do recesso parlamentar, a proposta para restringir o acesso à cidadania portuguesa volte à pauta. Ele tem alegado que Portugal precisa se adequar às normas europeias, que restringem a concessão de nacionalidade nos países do bloco.

Na mesma proposta do governo, está prevista uma mudança no artigo 6º da Lei da Nacionalidade, que trata da naturalização (nacionalidade derivada) de descendentes de portugueses. A redação atual da legislação não delimita gerações que podem pedir a cidadania lusa. “Pode ser bisneto, tataraneto ou de uma geração ainda mais distante do português originário”, explicou a advogada Fernanda Veras. Agora, o governo que colocar uma trava.

“Pela proposta que está no Parlamento, o Governo quer inserir na redação da lei a palavra ‘bisneto’. Ou seja, limitar até essa geração a possibilidade de se requerer a nacionalidade por naturalização derivada ou adquirida”, explicou.

Lagarde critica tentativa de controlo da Reserva Federal por Donald Trump

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse esta segunda-feira que o controlo da política monetária dos Estados Unidos por Donald Trump pode constituir “um perigo muito sério” para as economias norte-americana e mundiais.

Lagarde afirmou que a política do banco central norte-americano (Reserva Federal) tem um impacto direto na manutenção da estabilidade dos preços e no emprego nos Estados Unidos sublinhando que eventuais alterações podem provocar efeitos graves.

“Se dependesse dos ditames deste ou daquele indivíduo (…) o equilíbrio da economia norte-americana e, consequentemente, os efeitos que teria em todo o mundo, seriam muito preocupantes”, disse Lagarde.

Por outro lado, em declarações à estação francesa Radio Classique, Christine Lagarde afirmou que vai ser muito difícil Donald Trump controlar o banco central dos Estados Unidos porque o Supremo Tribunal norte-americano, é amplamente respeitado no país.

“Espero que [Supremo Tribunal] seja respeitado também por Donald Trump”, acrescentou Lagarde recordando que o governador da Reserva Federal só pode ser destituído por conduta grave.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acredita ter influência na política monetária e pretende que a Reserva Federal reduza as taxas de juro.

Depois de constantes críticas ao presidente da instituição, Jerome Powell, nomeado para o cargo durante o primeiro mandato (2017-2020) como chefe de Estado, Donald Trump tenta agora a demissão de uma das governadoras: Lisa Cook.

A governadora é acusada por Donald Trump de mentir na obtenção de uma taxa de hipoteca imobiliária mais favorável.

Lisa Cook afirmou na semana passada que não aceita o afastamento e, por isso, vai recorrer aos tribunais. 

Mercado: o Top Transferências 25/26 até agora ✈️

Mercado: o Top Transferências 25/26 até agora ✈️

Omercado de transferências 2025/26 já mexe. Neste artigo, em actualização permanente, podes acompanhar o top das maiores transferências da época, acompanhadas dos detalhes, analytics e vídeos recomendados, sobre os protagonistas. O melhor mesmo é guardares nos favoritos e seguir também o nosso acompanhamento permanente dos principais rumores e confirmações do mercado.
Relembra também os tops das épocas passadas nos seguintes links:
2024/25
2023/24
2022/23
2021/22
2020/21
2019/20
Última actualização: 01.Set.2025

Neste link: o top de transferências completo, actualizado pelo Transfermarkt

01.

Mais sombre Mercado: o Top Transferências 25/26 até agora ✈️ às GoalPoint.

1 166 167 168 169 170 605