Garcia de Orta passa a ter urgência de obstetrícia 24 horas por dia

A partir desta segunda-feira, o Hospital Garcia de Orta vai ter urgência de obstetrícia aberta 24 horas por dia. Também a partir deste mês, aquela unidade hospitalar vai ter sete novos médicos especialistas integrados no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia, disse esta sexta-feira à Lusa a Unidade Local de Saúde Almada-Seixal.

Segundo a Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, à qual pertence o hospital Garcia de Orta, a escala médica de setembro da Urgência de Ginecologia e Obstetrícia “está, neste momento, em processo de conclusão”.

No início de julho, a ministra da Saúde anunciou que o Hospital Garcia de Orta iria ter a urgência de obstetrícia aberta 24 horas por dia a partir de setembro, com o reforço de médicos que estavam no privado e que vão integrar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em entrevista à SIC, Ana Paula Martins reconheceu que a Península de Setúbal é a “área mais crítica” na resposta de ginecologia e obstetrícia e adiantou que, a partir de 1 de setembro, o Hospital Garcia de Orta vai estar aberto 24 horas por dia.

Esta abertura vai ser possível através de uma equipa médica que estava no setor privado e que vai passar a integrar o Hospital Garcia de Orta, disse a governante, ao admitir que vai levar, porém, “algum tempo a conseguir estabilizar a Península de Setúbal” nessa resposta de cuidados de saúde.

“Há uma equipa de especialistas de obstetrícia e ginecologia que se desvinculou do hospital privado onde trabalhava” e que vai assinar um contrato com o SNS, explicou a ministra.

Segundo referiu, este conjunto de seis especialistas vai juntar-se à “equipa que ainda existe” no Garcia de Orta e vai contar também com os médicos internos que estão em formação na unidade de saúde.

Na entrevista, Ana Paula Martins adiantou ainda que a criação de urgências regionais, previstas no Programa do Governo, implicam diplomas próprios, que vão de ser negociados em setembro com os sindicatos, alegando que o Governo não pode avançar com a medida sem negociar a nova organização do trabalho.

O Hospital Garcia de Orta iniciou a sua atividade em setembro de 1991, em substituição do antigo Hospital da Misericórdia de Almada/Hospital Distrital de Almada e, segundo informação oficial, serve atualmente uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes dos concelhos de Almada e Seixal.

Segundo o portal do SNS consultado pela Lusa às 14h00 de hoje, quatro serviços de urgência de Ginecologia e Obstetrícia vão estar encerrados no sábado e três no domingo.

As escalas indicam que as urgências de Ginecologia e Obstetrícia dos hospitais Garcia de Orta, em Almada (Setúbal) e Infante Dom Pedro, em Aveiro, vão estar encerradas no sábado e no domingo.

As urgências do Hospital Distrital de Santarém também estarão encerradas, mas apenas no sábado, enquanto as urgências de Obstetrícia do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, fecham nos dois dias. As urgências de Ginecologia do São Francisco Xavier vão estar referenciadas, entre as 00h00 e as 24h00, no sábado e no domingo.

Relativamente às urgências reservadas aos casos referenciados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou pela linha SNS 24, o portal (https://www.sns.gov.pt/servicos-de-urgencia-sns/) indica as pediátricas do Amadora-Sintra, entre as 00h00 e as 24h00, nos dois dias.

Também estão referenciadas as urgências de Ginecologia e Obstetrícia dos hospitais de Vila Franca de Xira (Lisboa), no sábado das 00h00 às 09h00; Santo André (Leiria), das 00h00 às 24h00 nos dois dias, e São Bernardo (Setúbal), entre as 00h00 e 08h00 no domingo.

Conferência sobre Imigração alerta para “caminho perigoso”

“Sempre que uma sociedade se deixa fragmentar e polarizar em torno de questões como a imigração estamos num caminho perigoso“. Rui Marques, do grupo organizador da conferência “Imigração: em busca de consenso”, que decorre esta segunda-feira na Reitoria da Universidade de Lisboa, alerta, em declarações à Renascença, para a necessidade de se trabalhar mais a política de integração.

O antigo Alto-Comissário para a Imigração sublinha que essa fragmentação é perigosa, porque “nos dividimos, porque entrámos numa lógica de confronto negativo entre nós, mas também porque não cuidamos, não procuramos trabalhar em integração, não somos suficientemente exigentes e acolhedores em relação aos imigrantes”.

O responsável admite que “Portugal viveu alguma desregulação das entradas, pelas dificuldades do funcionamento da Agência para a Integração Migrações e Asilo, após a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, e dificuldades nas políticas de imigração, o que tem originado tempos difíceis”. “Todos sabemos disso, mas o que precisamos agora é de nos mobilizar, por um lado para resolver os problemas de funcionamento do sistema, mas sobretudo para ter a ambição de ter sobre a imigração paz social, coesão, capacidade todos juntos, autóctones, nacionais e imigrantes, construirmos o caminho do futuro que precisamos”, acrescenta.

À Renascença, Rui Marques defende a necessidade de se encontrar “um caminho de equilíbrio e de bom senso”, com “politicas humanistas”.

A conferência intitulada “Imigração: em busca de consenso” tem como principal objetivo dar contributos para os principais temas em discussão pública sobre imigração, em particular as políticas de integração e inclusão. “No momento em que, no quadro da Assembleia da República, se volta à discussão dos temas de imigração, a proposta que trazemos é que Portugal precisa de encontrar um caminho de equilíbrio, de compromisso, de bom senso, em que possamos ter políticas humanistas, mas realistas, políticas de imigração em que seja possível quer no reagrupamento familiar, quer na nacionalidade, quer sobretudo na integração dos imigrantes”, diz o especialista.

“Podermos ter, por um lado, uma política bem estruturada, referencial em termos de proteção dos direitos humanos, respeito pelos migrantes, mas também de exigência, no sentido de que a sociedade de acolhimento se sinta confortável, segura, no quadro das políticas de imigração”, refere.

Nesse sentido, pretende-se que este “esforço de consenso” possa “dar o seu contributo com propostas concretas”: “como é que poderíamos fazer, chegar a um ponto de compromisso, um ponto de equilíbrio, de entendimento entre perspetivas diferentes, para podermos ter políticas de imigração, por exemplo, na nacionalidade ou no reagrupamento familiar que correspondam a essa visão de coesão e de consenso na sociedade portuguesa”, acrescenta.

Rui Marques sublinha que Portugal precisa de imigrantes, de “uma forma regulada e bem estruturada”, e de uma política de imigração que seja “um ponto de união”, e não “um ponto de confronto e de desunião e sobretudo de combate político”, com outros interesses que não promovem a boa integração.

O encontro na Reitoria da Universidade de Lisboa vai debater, por isso, questões como o reagrupamento familiar e a lei da nacionalidade. Rui Marques pede racionalidade na discussão que permita que a imigração seja de facto “um fator de união” e que “mobilize para o desenvolvimento do país”.

A iniciativa conta com a participação de António Vitorino, ex-diretor geral da Organização Internacional para as Migrações, de Rosário Farmhouse e de Sónia Pereira, ex-Altas Comissárias para a Imigração, entre outros.

Consulta Aberta

Consulta Aberta

Consulta Aberta

Um podcast sobre temas de saúde, analisados de forma simples e descomplicada. De quinze em quinze dias, à segunda-feira, a médica de família Margarida Santos convida especialistas das mais diferentes áreas para falar sobre doenças comuns, dúvidas recorrentes, e sobretudo para desmistificar ideias erradas e preconceitos na área da saúde

A cebola roxa é a proteção mais eficaz para células solares

Num novo estudo, uma equipa de cientistas usou corante de casca de cebola roxa para criar uma película que protege as células solares de radiação UV com 99,9% de eficácia. O novo material pode melhorar a durabilidade destas células e tornar a energia solar mais sustentável. As células solares degradam-se frequentemente devido à exposição à radiação ultravioleta (UV). Num novo estudo, uma equipa de cientistas alcançou agora uma eficácia de 99,9% na proteção das células solares contra esta radiação, graças a um vegetal comum, presente em qualquer cozinha: a cebola roxa. Segundo os autores do estudo, cujos resultados foram apresentados

Lagarde avisa: Queda de qualquer governo na zona euro seria “preocupante”

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou, esta segunda-feira, que a França não se encontra, atualmente, numa situação que exija a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI). Ainda assim, deixou o aviso de que qualquer risco de queda de um governo na zona euro é “preocupante”.

Em entrevista à estação de rádio Radio Classique, citada pela agência Reuters, Lagarde afirmou que a disciplina fiscal continua a ser imperativa em França e que está a acompanhar, com muita atenção, a situação dos spreads dos títulos franceses.

Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui

Os partidos da oposição francesa já anunciaram que vão derrubar o governo minoritário na votação de confiança, agendada para 8 de setembro, devido aos seus planos de austeridade orçamental para 2026, que são impopulares.

A situação afetou os mercados bolsistas e obrigacionistas franceses — a segunda maior economia da zona euro.

Apesar de os bancos franceses estarem sob pressão, Lagarde considera que o sistema bancário francês está numa posição melhor do que durante a crise financeira de 2008.

“Acredito que o sistema bancário francês está bem capitalizado, em melhor forma do que durante a última grande crise financeira, bem estruturado, bem supervisionado e com intervenientes responsáveis”, afirmou.

Por isso, a presidente do BCE não acredita que “o sistema bancário em si seja, de alguma forma, a fonte do risco atual”. No entanto, sublinha que “os mercados, em todas as circunstâncias desta natureza, avaliam o risco”.

Ricardo Alves: “As empresas são as pessoas. Se tivermos uma equipa motivada, ela produz mais. Não tenho dúvidas sobre isso”

Tinha sete anos quando viu nascer a empresa da família, a Riberalves, cunhada a partir da junção do seu nome com o do seu irmão, Ricardo e Bernardo Alves. Quarenta anos depois está ao leme dos destinos da marca líder nacional na transformação de bacalhau. Todos os anos negoceia pessoalmente com fornecedores, na Noruega e na Islândia, 30 mil a 40 mil toneladas de bacalhau, num processo onde “a reputação da marca é tudo”, sublinha Ricardo Alves, CEO da Riberalves.

Nascido e criado em Torres Vedras, no seio de uma família profundamente ligada ao comércio tradicional, Ricardo, o filho de João e Manuela Alves, cresceu entre a mercearia do avô, a garrafeira do pai – “onde sempre se vendeu bacalhau” – e os verões em Santa Cruz. Licenciou-se em Engenharia Alimentar e rumou a Londres para formação complementar em Gestão.

Chegou à Riberalves para trabalhar numa das unidades mais pequenas do grupo, no Barreiro, onde se familiarizou com os processos tradicionais da cura de bacalhau. Nas últimas décadas liderou a modernização industrial da empresa, transformando a unidade da Moita numa das maiores fábricas mundiais de transformação de bacalhau, ao mesmo tempo que alavancou a operação internacional da empresa portuguesa, colocando a Riberalves em mais de 20 geografias, num processo com múltiplos desafios.

Ricardo Alves, CEO da Riberalves, durante a gravação do podcast “O CEO é o limite”

Nuno Fox

“O cash cycle neste setor é difícil. Cerca de 75% das nossas necessidades financeiras concentram-se em três a quatro meses do ano”, explica Ricardo Alves, acrescentando que “a reputação é fundamental porque ou pagamos adiantado, ou temos que ter seguro de crédito ou as pessoas confiam em nós. E muitas acreditam em nós porque conseguimos criar stocks de 130 a 140 milhões de euros nos primeiros quatro a cinco meses do ano”.

E nem tudo foi simples no processo. O lançamento do bacalhau demolhado e ultracongelado, que é hoje imagem de marca da empresa que lhe permitiu a expansão em mercados internacionais, foi, inicialmente uma experiência fracassada. Não só não teve aceitação imediata pelo mercado, como “o primeiro lote ficou todo estragado porque uma parte técnica do processo que não correu bem”, recorda o CEO. A “experiência” custou à empresa um prejuízo de 30 a 40 mil euros, “mas faz parte da aprendizagem. Era um processo pioneiro, novo, portanto, o erro está sempre inerente”, sublinha Ricardo Alves.

De olhos postos no futuro, o CEO quer continuar a expandir a marca em território nacional e internacional, inovando nos produtos e acompanhando as tendências de consumo de forma a garantir a sustentabilidade da Riberalves. Porque no fim, explica, “a empresa não é nossa, estamos a geri-la. Tem donos, mas tem sobretudo 500 famílias que dependem de nós”.

Nuno Fox

Este episódio foi originalmente publicado em 14 de julho de 2025.

Cátia Mateus podcast O CEO é o limite

O CEO é o limite é o podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer. Ouça outros episódios:

A teoria da “desevolução” dos Devo, agora em documentário

Desde 1973 que os Devo são homens-máquina vestidos de igual, por vezes com chapéus cónicos vermelhos ou poupas de plástico na cabeça, que cantam sobre ideias de “desevolução” num projecto multimédia de cinco décadas. Devo, um novo documentário de Chris Smith, mestre desse formato que é responsável por American Movie, Jim & Andy: The Great Beyond, Fyre ou Wham!, entre muitos outros, conta a história desta banda new wave que muito deve ao movimento dada e ao surrealismo. Estreou-se em meados de Agosto na Netflix.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue – nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para [email protected].

Recebeu mais em agosto e setembro? Tenha cuidado. Pedro Andersson explica porquê

Muitos trabalhadores notaram um aumento no salário líquido em agosto e isso vai repetir-se em setembro. Não foi “magia”: resultou da atualização dos escalões do IRS e das novas tabelas de retenção na fonte aplicadas ao seu salário. Neste episódio explico porque entrou mais dinheiro na sua conta, o que isto significa no acerto do IRS no próximo ano e como aproveitar este ganho para reforçar as suas poupanças e investimentos.

Neste episódio fica a saber:

  • como a atualização dos escalões e das tabelas de retenção impacta o valor líquido ao fim do mês;
  • porque reter menos não é o mesmo que pagar menos imposto no total anual;
  • o que pode acontecer no acerto do IRS (reembolso menor ou possível pagamento) e como evitar surpresas;
  • estratégias simples para “prender” este aumento e usá-lo a seu favor.

Boas poupanças!

Como poupar nas férias- Dicas práticas

Contas-poupança é um podcast de Pedro Andersson, jornalista especializado em Finanças Pessoais, que aproveita as suas viagens de carro para falar sobre dinheiro. Todas as segundas-feiras e quartas-feiras às 7h, uma nova boleia para começar bem a sua semana financeira. Disponível em todas as aplicações de podcast e nos sites da SIC Notícias e Expresso.

Líder da China critica “mentalidade da Guerra Fria e atos de intimidação”

O líder chinês, Xi Jinping, denunciou esta segunda-feira a “mentalidade da Guerra Fria e atos de intimidação” nas relações internacionais, na abertura de uma cimeira que reuniu vários líderes regionais em Tianjin, no norte da China.

Xi defendeu “uma ordem mundial justa e ordenada” e um sistema “mais justo e razoável” de governação global, durante a 25ª cimeira de líderes dos países-membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês).

“Devemos promover uma perspetiva histórica sobre a Segunda Guerra Mundial e opormo-nos à mentalidade da Guerra Fria e ao confronto entre blocos, bem como à intimidação”, disse.

O Presidente chinês instou a SCO a defender a “globalização inclusiva” e o “sistema multilateral de comércio”, tendo a Organização Mundial do Comércio (OMC) como o seu “eixo central”, um apelo que tem como contexto a guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos.

Xi anunciou ainda que a China vai prestar ajuda no valor de dois mil milhões de yuan (239 milhões de euros) este ano aos estados-membros da organização, que “nunca serão inimigos”, garantiu.

A cimeira conta com a presença de líderes como o Presidente russo, Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

O encontro ocorre num cenário de múltiplas crises que afetam diretamente os membros da organização: confronto comercial dos Estados Unidos com a China e a Índia, invasão russa na Ucrânia e disputa em torno do programa nuclear do Irão.

Xi Jinping, líder da segunda maior economia do mundo, trocou cumprimentos à chegada com Vladimir Putin e Narendra Modi, antes de os líderes dos dez países-membros da SCO posarem para uma fotografia de grupo na passadeira vermelha.

Juntamente com países parceiros e observadores, chefes de Estado e de Governo de cerca de 20 países estão reunidos na cidade portuária de Tianjin, assim como representantes de uma dezena de organizações regionais e internacionais.

A cimeira, a primeira desde o regresso do Presidente norte-americano, Donald Trump, à Casa Branca, está a ser descrita como a mais importante em termos de participação desde a criação da SCO, em 2001.

“Os fatores de instabilidade, incerteza e imprevisibilidade aumentaram consideravelmente” à medida que o mundo entra numa fase de mudanças aceleradas, enfatizou Xi Jinping, citado pelos meios de comunicação estatais, durante uma receção, no domingo.

Os países da SCO – China, Rússia, Índia, Paquistão, Irão, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão – representam cerca de 40% da população do planeta e 23,5% da economia mundial, com territórios que contêm reservas significativas de energia.

A organização é frequentemente apresentada como um contrapeso à NATO, apesar de, ao contrário do bloco atlântico, não ter cláusulas de defesa mútua.

VQ // APL

Lusa/Fim

Bruno Cardoso Reis: “Trump está a atirar a Índia para os braços da China”

Termina hoje a Cimeira da Organização de Cooperação de Xangai que levou até à China os mais altos representantes da Índia, da Rússia, do Irão, da Turquia, da Bielorrússia ou da Coreia do Norte. O modo de fazer política do presidente norte-americano tem ajudado a aproximar países que há bem pouco tempo estavam de costas voltadas. O que significam estes dias e estes encontros? Neste episódio, conversamos com Bruno Cardoso Reis, investigador no Centro de Estudos Internacionais do ISCTE e comentador da SIC.

Neste podcast diário, Paulo Baldaia conversa com os jornalistas da redação do Expresso, correspondentes internacionais e comentadores. De segunda a sexta-feira, a análise das notícias que sobrevivem à espuma dos dias. Oiça aqui outros episódios:

1 165 166 167 168 169 604