Sete menores entre 38 migrantes que chegaram de barco ao Algarve com “sinais de desidratação”


Havia sete menores e seis mulheres entre os 38 migrantes que chegaram de barco, esta sexta-feira, à praia da Boca do Rio, em Vila do Bispo, no Algarve. Dez pessoas apresentavam sinais de desidratação e hipotermia, e passaram a noite em hospitais.
Segundo afirmou à Renascença o major João Gaspar, da Guarda Nacional Republicana (GNR), foi confirmada a presença de “sete menores, bem como também 25 homens e seis mulheres” na embarcação. A Autoridade Marítima Nacional já tinha confirmado a presença de duas crianças a bordo.
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Entre o grupo, 28 migrantes passaram a noite no posto local da GNR, apurou a Renascença, e dez estiveram sob observação em hospitais.
“Ainda estamos a apurar” a origem da embarcação, afirmou o responsável da GNR, apontando ainda que o grupo vai ser “encaminhado e presente às autoridades competentes”. Não é conhecido há quanto tempo o grupo terá partido em viagem.
“Em primeiro lugar, eles estavam mal a nível de saúde, estavam a precisar de cuidados médicos, apresentavam sinais de desidratação e hipotermia“, sublinhou o major da GNR, afirmando que, “em coordenação com INEM, foi logo efetuada uma avaliação do estado de saúde, de forma a serem prontamente transportados para as unidades hospitalares para observação médica, neste caso 10 indivíduos”.
O grupo desembarcou na praia pelas 20h, hora em que uma pessoa deu o alerta às autoridades. Segundo um comunicado da Autoridade Marítima Nacional, emitido ao fim da noite de sexta-feira, os sinais de desidratação foram constatados por elementos da Polícia Marítima assim que chegaram ao local.
Portugal não é um destino frequente de embarcações com imigrantes, ao contrário de vários locais no Mediterrâneo, como Lesbos (Grécia), Lampedusa (Itália) ou a costa sul de Espanha.
[notícia atualizada às 10h06]