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Xiaomi Watch S4
Crédito: (4gnews / Amazon ES)

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Unhas artificiais: Produtos com TPO proibidos a partir desta 2.ª feira

A partir de segunda-feira, 1 de setembro, vai ser proibida em Portugal a comercialização e utilização de produtos cosméticos que contenham o ingrediente “Trimethylbenzoyl Diphenylphosphine Oxide” (TPO), indica o Infarmed.

O TPO pode ser encontrado em “produtos cosméticos utilizados em conjuntos para unhas artificiais” nas esteticistas, por exemplo.

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O Infarmed tinha anunciado a 8 de julho a transposição de um regulamento da União Europeia.

O TPO entrou para a categoria das “substâncias classificadas como cancerígenas, mutagénicas ou tóxicas”.

“O Infarmed determina que as entidades que comercializam produtos cosméticos que contenham o referido ingrediente devem encetar e implementar todas as medidas consideradas necessárias a garantir que esses produtos não sejam colocados ou disponibilizados no mercado, ou ao utilizador final”, a partir de 1 de setembro.

Nota 4 para José Bessa. “Dois amarelos ao Dedic são bem mostrados”

O videoárbitro Bola Branca, Tiago Rocha, dá nota 4 a José Bessa, árbitro do Alverca – Benfica, partida da 4.ª jornada da I Liga.

O especialista da Renascença em arbitragem considera que foi uma “arbitragem bem positiva”.

Os três golos da partida são legais (não há fora de jogo no golo de Schjelderup nem falta sobre Samu no tento do Alverca) e os dois cartões amarelos ao Dedic são “bem mostrados”.

Por tudo, nota 4 para José Bessa.

Dentro das quatro linhas, o Benfica derrotou o Alverca, por 2-1.

“Expulsão mudou jogo. Fizemos 12 faltas, seis amarelos…”: Bruno Lage deixa reparos à arbitragem entre o adeus a Florentino Luís

O encontro parecia sentenciado, com o Benfica a mostrar uma maior capacidade de controlar a vantagem sem descurar as oportunidades de tentar chegar ao terceiro golo em transições rápidas. No entanto, e ainda com 20 minutos por jogar, bastou uma ação irrefletida para tudo mudar: Dedic foi expulso pela primeira vez na carreira por acumulação de amarelos, os encarnados ficaram reduzidos a dez 16 meses depois num jogo a contar para o Campeonato (o último vermelho tinha sido a Aursnes no Sporting-Benfica em abril de 2024), o Alverca deixou tudo em aberto até ao fim depois de tornar-se a primeira equipa a ser capaz de marcar um golo à muralha das águias que esteve 715 minutos com a baliza a zero. No final, “sobrou” a vitória.

As próprias reações de Bruno Lage na zona técnica mostraram uma intranquilidade inesperada. Depois de ter contestado muito a expulsão do lateral bósnio, gritando e gesticulando por mais do que uma ocasião que o jogador tinha feito apenas uma falta depois de ficar “tapado”, o treinador andou muito mais ativo na sua zona técnica e, instantes antes do apito final, continuava a alertar o quarto árbitro para o tempo de descontos que se tinha esgotado. Quando José Bessa terminou o encontro, Lage pontapeou uma bola que estava perto do banco do Benfica, foi buscar uma garrafa de água enquanto respondia com gestos a algumas “palavras” que vinham da bancada e seguiu em passo acelerado para a zona de acesso aos balneários. Travou, ficou à espera dos jogadores para a despedida de Florentino Luís e só aí depois passou pela flash interview.

Apesar dessa irritação com algumas decisões de arbitragem, o técnico acabou a comemorar a obtenção de todos os objetivos que tinham sido traçados nesta primeira fase da época: oito jogos com sete triunfos e um empate na Turquia com o Fenerbahçe, conquista da Supertaça frente ao Sporting, entrada na Champions, 100% de triunfos no Campeonato com esse longo período de 715 minutos sem golos sofridos. Contas feitas, e depois do desaire dos leões no clássico frente ao FC Porto, o Benfica é a equipa do Campeonato com uma maior série sem derrotas que vem desde a época de 2024/25, num total de 18 encontros.

“O Benfica sofre demasiadamente em que parte do jogo? [Na parte final] Exatamente. Houve duas partes distintas. Com 11 fomos claramente a melhor equipa em campo. Tivemos uma entrada muito boa na segunda parte também. A seguir à expulsão o jogo mudou. Fizemos 12 faltas, levamos seis cartões amarelos. O Dedic fez três faltas e levou dois cartões amarelos. O que retiro desta partida é que enquanto estava 11 contra 11 fomos claramente a melhor equipa. Também jogámos com dez frente ao Fenerbahçe [na Turquia]. O jogo foi sempre tranquilo. A forma como o Dedic levou o segundo amarelo, na minha opinião, não havia essa necessidade”, começou por referir o técnico dos encarnados, na zona de entrevistas rápidas da SportTV.

“Alterações na equipa? O Samu [Soares] está num grande momento de forma. O número 1 é o Trubin, o Samu é o número 2. A cada momento, e assim que entendermos, a qualquer momento, o Samu joga. Já o Tomás [Araújo] também foi uma opção estratégica e correu bem. Ivanovic? Não jogámos só com um homem na frente….”, comentou, antes de abordar a paragem para as seleções: “Não vai ter grande importância. Para dar exemplo, vários jogadores nossos vão jogar na quarta-feira e nós temos logo jogo na sexta-feira…”.

IL pede esclarecimentos ao Governo sobre proposta para 133 mil habitações

A presidente da Iniciativa Liberal, Mariana Leitão, pediu hoje, em Porto de Mós, esclarecimentos ao Governo sobre a proposta de financiamento para 133 mil habitações, questionando para quem se destinam e em que condições.

Antes da apresentação da candidatura de Marcos Ramos à Câmara de Porto de Mós, no distrito de Leiria, Mariana Leitão disse aos jornalistas que gostaria que o primeiro-ministro, Luís Montenegro esclarecesse, “quando fala em 133 mil casas, estão incluídas as 60 mil do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] ou é para acrescentar a essas 133 mil casas?”.

Mariana Leitão questionou ainda a origem do investimento. “Numas contas rápidas percebe-se que 1,3 mil milhões vão ser do Banco Europeu de Investimento, e o resto através do Banco de Fomento. Mas estamos a falar de dívida contraída pelos municípios, estamos a falar de dívida do Estado Central? Quem é que vai ficar responsável por essa verba e estamos a falar de quanto em concreto”, perguntou a líder da IL.

A presidente da IL constatou que a proposta de Luís Montenegro deixa ainda outras dúvidas: “para quem é que vão ser estas casas e para que efeito? São para arrendamento? São para venda a custos controlados? É para a classe média, é como se fossem apoios sociais para as pessoas, de facto, que não conseguem ter uma habitação digna”, voltou a perguntar.

Para Mariana Leitão, “uma das grandes prioridades do Governo” deveria ser a “dinamização do mercado”, “desde logo do lado da construção, criando condições, baixando impostos, desburocratizando e acelerando licenciamentos”

E do lado do arrendamento, “liberalizando o mercado de arrendamento para que isso crie também a confiança nos senhorios em porem as suas casas no mercado, através do descongelamento de rendas, que é um tema que se alastra há décadas e décadas e que é urgente também resolver”.

O presidente do PSD e primeiro-ministro anunciou hoje mais investimento para habitação acessível. Como primeira medida, anunciou que na próxima quinta-feira vai ser assinada com o Banco Europeu de Investimento uma linha de crédito de mais 1.300 milhões de euros para o domínio da habitação acessível.

Confrontada com a posição de Luís Montenegro, que não negociará com base em ultimatos ou linhas vermelha o Orçamento do Estado, Mariana Leitão adiantou que pretende esperar para “ver qual é o nível de ambição que o Governo vai ter, nomeadamente quanto à descida de impostos, que é fundamental para aliviar as famílias e as empresas, mas também ao nível da reforma do Estado”, que “é essencial e tem de ser feita”.

A líder da IL defende um Estado mais ágil, mais eficiente e que não represente a despesa que representa, sem que isso tenha o devido retorno para as pessoas”.

Presente em Porto de Mós, para o lançamento dos candidatos às autárquicas daquele concelho, Marina Leitão assumiu que nas eleições de 2025, a implantação da IL em todo o território nacional é “cada vez maior.

“Temos muito mais candidaturas do que tínhamos há quatro anos” e “isso é um extraordinário sinal do crescimento da Iniciativa Liberal e da forma como esse crescimento também se traduz em políticas públicas, ao nível dos municípios, em prol da qualidade de vida”, sublinhou.

A líder da IL disse que o objetivo é eleger número “máximo de pessoas possível, em todos os municípios” onde concorre, “para que no futuro as pessoas sintam a diferença do que é viver num município gerido de forma transparente, de forma eficiente, com foco na resolução dos problemas de facto das pessoas”.

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Menu do dia: almoço, sobremesa e uma selfie com um leãozinho, por 130 euros

Um restaurante na província de Shanxi, no norte da China oferece abraços com crias de leão enquanto os clientes desfrutam da sua refeição. Está a ser criticado por grupos de defesa dos animais e condenação nas redes sociais, mas garante que as crias são bem tratadas. Nas últimas semanas, alguns clientes do restaurante Wanhui, na cidade de Taiyuan, publicaram fotografias e vídeos nas redes sociais chinesas WeChat e Weibo, nas quais aparecem a embalar crias de leão. O Wanhui, que abriu em junho, vende cerca de 20 bilhetes por dia a clientes que queiram aconchegar-se com os animais. O “prato”

Duas detenções e 19 contraordenações em operação da PSP na Ponte 25 de Abril

A PSP está a realizar desde as 17h00 uma operação de fiscalização rodoviária na Ponte 25 de Abril, em Almada, que já resultou em duas detenções e 19 contraordenações, num dia marcado pelo regresso de férias de muitos portugueses.

Em declarações à agência Lusa, o subintendente Sérgio Soares, porta-voz da Polícia de Segurança Pública (PSP), explicou que este tipo de operação está a decorrer em vários pontos do país, incluindo na Ponte 25 de Abril, e que tem como principais objetivos “apoiar os condutores e sensibilizar para comportamentos irregulares na estrada”.

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Entre as práticas alvo de fiscalização destacam-se a condução sob influência do álcool, manobras perigosas, verificação do seguro de responsabilidade civil, inspeção periódica obrigatória e excesso de velocidade.

Segundo o balanço feito às 19:00, a operação de fiscalização, que começou às 17h00 e irá terminar às 21h00, contabilizava duas detenções por falta de habilitação legal para conduzir e 19 contraordenações.

Relativamente às contraordenações, sete foram levantadas por falta de inspeção periódica, três por falta de seguro, cinco por falta de sistemas de retenção para crianças, uma por alteração de características da viatura, duas por lotação em excesso e uma por falta de documentos.

Ainda em declarações à Lusa, o subintendente Sérgio Soares sublinhou que o reforço da fiscalização na Ponte 25 de Abril visa “aumentar a segurança rodoviária”, especialmente tendo em conta o “elevado fluxo de veículos provocado pelo regresso de turistas nacionais”.

Índia e China são parceiros e não rivais, dizem Modi e Xi

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o Presidente chinês, Xi Jinping, afirmaram este domingo que Índia e China são parceiras no desenvolvimento e não rivais, ao discutirem formas de reforçar os laços comerciais entre os dois países, num contexto global marcado pela incerteza tarifária.

Modi deslocou-se à China pela primeira vez em sete anos para participar numa cimeira de dois dias da Organização de Cooperação de Xangai (OCX), um bloco de segurança regional que conta com a presença do Presidente russo, Vladimir Putin, bem como líderes do Irão, Paquistão e quatro Estados da Ásia Central — numa demonstração de solidariedade do Sul Global.

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Analistas consideram que tanto Xi como Modi procuram alinhar posições face à crescente pressão do Ocidente, poucos dias após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter imposto tarifas punitivas de 50% sobre produtos indianos — em parte, como resposta à compra de petróleo russo por Nova Deli.

Índia e a China vão retomar voos diretos e aumentar trocas comerciais

Estas medidas dos EUA fragilizam relações construídas com a Índia ao longo de décadas, numa altura em que Washington via Nova Deli como um contrapeso estratégico à influência chinesa na região.

Durante o encontro à margem da cimeira, Modi expressou o compromisso de a Índia fortalecer os laços com a China e abordou o desequilíbrio crescente na balança comercial, que atingiu cerca de 99,2 mil milhões de dólares, destacando também a importância de manter a paz e a estabilidade na fronteira disputada, onde um confronto em 2020 resultou num impasse militar de cinco anos.

“Estamos empenhados em desenvolver as nossas relações com base no respeito mútuo, na confiança e na consideração pelas sensibilidades de ambos os lados”, afirmou Modi num vídeo publicado na sua conta oficial na rede X (antigo Twitter).

O primeiro-ministro indiano sublinhou ainda que foi criado um clima de “paz e estabilidade” na fronteira dos Himalaias, e que a cooperação entre os dois países está diretamente ligada ao bem-estar de 2,8 mil milhões de pessoas — as populações combinadas das duas nações mais populosas do mundo.

A Índia e a China, ambas potências nucleares, partilham uma fronteira de 3.800 quilómetros mal demarcada, cuja disputa remonta à década de 1950.

Segundo a agência estatal chinesa Xinhua, Xi Jinping reforçou a ideia de que os dois países devem ver-se como oportunidades de desenvolvimento mútuo, e não como ameaças.

“Não devemos permitir que a questão fronteiriça defina a totalidade da relação China-Índia”, afirmou Xi, citado pela Xinhua.

"Grande Barragem da China". Megaprojeto no Tibete preocupa Índia e ambientalistas

O líder chinês acrescentou que os laços entre Pequim e Nova Deli podem ser “estáveis e duradouros”, desde que ambas as partes se vejam como parceiras e não como concorrentes estratégicos.

As relações bilaterais deterioraram-se significativamente após o confronto de 2020, que causou a morte de 20 soldados indianos e quatro chineses. Desde então, ambos os lados aumentaram fortemente a presença militar na região dos Himalaias.

No entanto, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros indiano, Vikram Misri, declarou que a situação na fronteira evoluiu no último ano, após um acordo de patrulhamento alcançado em outubro.

“A situação na fronteira caminha para a normalização”, disse Misri a jornalistas.

Questionado sobre as tarifas dos EUA, o diplomata indicou que Modi e Xi discutiram a “situação económica internacional” e os desafios que esta coloca.

“Tentaram perceber como tirar partido dessas dinâmicas para construir um maior entendimento mútuo e como avançar na relação económica e comercial entre a Índia e a China”, acrescentou.

Segundo uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Índia, os dois líderes discutiram ainda formas de ampliar a convergência bilateral, regional e global, abordando temas como o combate ao terrorismo e a promoção de um comércio justo nos fóruns multilaterais.

Carneiro adverte primeiro-ministro que pessoas não são linhas vermelhas

O secretário-geral do PS advertiu este domingo o primeiro-ministro que “pessoas não são linhas vermelhas”, insistindo que a oposição do PS à alteração à lei laboral proposta pelo Governo é defender jovens, mulheres e trabalhadores.

“Que fique claro para o senhor primeiro-ministro: as pessoas não são linhas vermelhas. Quando nós dizemos que o Orçamento do Estado (OE) não pode dar respaldo a alterações das leis laborais que põem em causa os mais jovens, que ofendem as mulheres, que ofendem os trabalhadores mais vulneráveis, isto não são linhas vermelhas, isto é defender a vida das pessoas”, afirmou José Luís Carneiro.

O líder socialista foi questionado pelos jornalistas, em Ribeira de Pena, onde esteve na apresentação da recandidatura do presidente da Câmara, João Noronha, sobre as declarações de Luís Montenegro que hoje antecipou que a discussão do próximo OE vai ser “relativamente simples”, mas avisou a oposição que o Governo não negociará com base em ultimatos ou linhas vermelhas.

Já durante a semana, durante a viagem que fez pela Estrada Nacional 2 (EN2), José Luís Carneiro, afirmou que o PS se irá opor a opções que sejam inscritas no próximo Orçamento que traduzam as alterações à legislação laboral que o Governo pretende aprovar.

“As leis laborais têm dimensões que ofendem gravemente os mais jovens, ofendem gravemente as mulheres trabalhadoras, ofendem a família, e ofendem os trabalhadores mais vulneráveis”, insistiu hoje o secretário-geral do PS.

José Luís Carneiro disse, no entanto, que é preciso aguardar pela proposta do OE.

“Porque, como já dissemos muitas vezes, nós somos a favor da estabilidade política, mas é preciso que a estabilidade assente em pressupostos de justiça social, de dignidade das pessoas e de salvaguarda dos valores”, frisou.

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Sofrer como resultado de ter a tal veia resultadista (a crónica do Alverca-Benfica)

A primeira parte voltou a ser melhor do que a segunda, o ataque voltou a ter traços perdulários que mais para a frente poderão ter peso, a defesa manteve a série de encontros consecutivos sem sofrer que levava um total de 630 minutos. O Benfica procura consolidar processos com reflexos na qualidade de jogo mas, nesta fase da época, não abdica de uma veia resultadista para cumprir os objetivos. De forma pragmática, a ideia mantinha a equipa onde queria: ganhou a Supertaça frente ao Sporting, garantiu a qualificação para a Liga dos Campeões batendo Nice e Fenerbahçe, somou por triunfos os dois encontros no Campeonato. Agora, na antecâmara da paragem para as seleções, surgia uma deslocação ao regressado Alverca sem triunfos.

Alverca-Benfica. Encarnados procuram oitava vitória seguida da época antes da paragem

“A equipa está a recuperar bem, o mais importante é recuperar mentalmente e ter a noção da importância dos jogos. A importância de vencer este tipo de jogos, a importância de jogar este tipo de jogos fora de casa depois da Champions… Queremos os três pontos para o nosso objetivo maior. O Alverca é uma equipa interessante, estamos à espera de linha de cinco, com um ataque muito forte à profundidade. Até foi com curiosidade que vi os movimentos do ponta de lança adversário, que é muito forte, as oportunidades que criou são situações que temos de controlar. Fica o desafio para a equipa apresentar-se com uma postura de campeão porque temos de vencer este jogo”, resumira Bruno Lage no lançamento da partida.

Todos os olhos estavam em Alverca, todas as atenções estavam um pouco por todo o lado. Depois de ter feito essa conferência de imprensa, o técnico recebeu mais um reforço com características como não tinha no atual plantel (Sudakov, médio ofensivo ucraniano que se tornou na contratação mais cara de sempre do clube a par de Richard Ríos), viu confirmada a saída de Tiago Gouveia para o Nice, já não contava com Aktürkoglu que rumou ao Fenerbahçe após ter sido decisivo na qualificação para a Champions, ia perder também o médio Florentino Luís e procurava as últimas oportunidades de mercado para reforçar as alas. Dois “jogos” quase em simultâneo que Bruno Lage tentava a tudo custo separar para que nenhum atrapalhasse o outro.

“Terei todo o gosto em responder a tudo sobre isso quando falarmos de mercado no final da janela. Este mercado teve em consideração vários pontos, com duas lesões graves que acabaram por ser quatro com o Manu, o Bah, o Bruma e o Nuno Félix. Tivemos de ter em consideração jogadores que terminaram contrato, em final de empréstimo e o reforço da equipa. Depois terei todo o gosto em aprofundar mais mas apenas no final do mercado. Se o fecho afeta? Não vai afetar nem pode condicionar. Vou dar o exemplo do Aktürkoglu: tivemos a capacidade de manter toda a gente focada, os jogadores alinhados para fazer pelo melhor. Estamos nesse caminho, de uma equipa que quer apresentar-se na sua melhor versão, disponível para ajudar e conquistar os três pontos”, garantia o treinador dos encarnados a propósito desse tema.

Florentino Luís entrou para fazer mesmo uma despedida assumida no final do encontro, mais jogadores podem chegar ainda à Luz no último dia do mercado mas a paragem para as seleções chegou com mais uma vitória apenas “manchada” pelo golo sofrido que quebrou uma série de 715 minutos sem golos sofridos. No entanto, e no balanço geral de um encontro onde Amar Dedic foi o melhor até ser expulso com o segundo amarelo, a ideia que fica é a de um Benfica que faz por estar na frente, tentar controlar os jogos em vez de acabar em definitivo com as dúvidas no resultado e corre riscos de acabar encostado sem capacidade de saída para defender o triunfo – um sofrimento que chega como reflexo da veia resultadista assumida nesta fase. E é esse o upgrade que Bruno Lage terá agora de trabalhar após cumprir a 100% todas as metas que tinham sido definidas em termos internos para os oito encontros oficiais até à paragem para seleções.

O encontro começou com um sentido único assumido pelo Alverca e “forçado” pelo Benfica, que agarrou cedo no comando para assentar arraiais no meio-campo contrário e procurar chegar cedo a uma vantagem que ia mudar as características do jogo. A ansiedade que se via nas tentativas de saída dos ribatejanos era notória, os encarnados “arrumaram” com o resto: numa jogada de insistência no corredor central, Richard Ríos fez um balão para a área e Schjelderup apareceu vindo de trás nas costas do defesa visitada (que ficou a protestar o posicionamento de Ivanovic, que não teve interferência direta na jogada) para receber bem e bater Matheus Mendes (5′). Numa partida que se seguia a um duelo intenso pela Liga dos Campeões, melhor início para o Benfica era impossível. No entanto, ficou a ideia de que esse golo madrugador não fez bem à equipa.

Já em vantagem, o Benfica não sentiu necessidade de acelerar o encontro e deixou que o Alverca serenasse e fosse aos poucos reentrando na partida. Faltava velocidade, faltava intensidade, faltava agressividade, faltava sobretudo mais bola na frente apesar dos movimentos que Schjelderup desenhava pela ala e Ivanovic tentava procurar na frente. Nem mesmo a primeira oportunidade flagrante dos ribatejanos despertou a equipa, com o ala direito Nuozzi a ser lançado nas costas de Dahl para entrar na área e rematar cruzado para boa defesa de Samuel Soares (25′). Esse adormecimento condicionava todo o jogo dos encarnados, que precisavam de um novo estímulo para reentrar na partida em modo que não fosse de controlo. Richard Ríos, que todos os jogos testa a meia distância, tentou despertar a equipa ofensivamente mas o remate saiu ao lado (36′).

Apesar da desvantagem, o Alverca soltara-se em definitivo das amarras e teve mais dois lances de perigo, com Chiquinho a ficar perto do desvio na pequena área após cruzamento de James (40′) já depois de uma jogada de insistência de Nuozzi pela direita com Otamendi a facilitar que poderia ter criado outro tipo de sobressaltos se não fosse o corte atento de Tomás Araújo. O intervalo estava à porta, a história da primeira parte estava longe de encerrar: Amar Dedic, num lance individual fantástico pela direita da área onde deu um nó cego a James, aproveitou o pouco ângulo que tinha para rematar cruzado e rasteiro e bater Matheus Mendes para o 2-0 (44′). Alex Amorim, um craque em potência que dificilmente irá durar muito tempo em Alverca jogando a este nível, ainda teve mais uma oportunidade mas Samuel Soares brilhou na baliza (45+’1). O descanso chegava com dois golos de avanço e uma tarde “tranquila” sem ter de acelerar.

A segunda parte começou sem alterações mas de uma forma bem mais movimentada, com Chiquinho a ter um livre muito perto da área descaído sobre a direita após falta de Richard Ríos (com os jogadores da casa a pedirem segundo amarelo para o colombiano) para grande intervenção de Samuel Soares a desviar a bola para canto (50′) e com Schjelderup, na sequência de um lance individual após corte incompleto da defesa do Alverca, a atirar de pé esquerdo com estrondo ao poste (53′). Numa ou noutra baliza o golo parecia ser uma questão de tempo mas as oportunidades ficaram depois “arrumadas” nos minutos seguintes, neste caso com o Benfica a ter um controlo da vantagem bem mais afirmativo e a não deixar de visar todas as hipóteses para chegar ao terceiro golo que arrumasse em definitivo com a questão. Foi por isso que, a 25 minutos do final, Bruno Lage não perdeu tempo e lançou em campo Florentino Luís, Prestianni e Pavlidis.

O impacto que as trocas poderiam ter ou não ficou condicionado com o fator que iria marcar os últimos 20 minutos do encontro: Dedic agarrou Chiquinho quando o ala partia para mais um ataque, viu o segundo amarelo do jogo e foi expulso, com Bruno Lage à beira de um ataque de nervos na zona técnica dizendo que o lateral fizera apenas uma falta desde que ficou “tapado” (70′). Depois de perceber aquilo que o jogo podia dar ou não, o Benfica avançou mesmo para a entrada de António Silva, passando Tomás Aráujo para a direita de uma linha de três centrais com Aursnes e Dahl a fazerem as alas, com o Alverca a subir linhas em campo com Lincoln a juntar-se a um Alex Amorim inesgotável quando tinha a bola nos pés. Davy Gui ainda conseguiu mesmo reduzir, aproveitando uma segunda bola que Otamendi não chegou para o corte (85′), o Benfica conseguiu segurar depois a vantagem até ao final mas terminou o jogo a sofrer… sem necessidade.

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