Em vésperas de Portugal no Eurobasket Porzingis garante que “não há jogos fáceis”

Kristaps Porzingis, a estrela da coanfitriã Letónia, garantiu que “não há jogos fáceis” no Eurobasket2025 e deixou elogios a Portugal e ao seu companheiro de equipa Neemias Queta, que defronta na segunda-feira.

“Portugal mostrou ter muito boa equipa, mas houve momentos em que não foi tão bom”, afirmou o ‘gigante’ jogador de 2,18 metros, que alinhou nos Boston Celtics nas duas últimas épocas e que em 2025/26 vai atuar nos Atlanta Hawks.

Segundo Porzingis, a formação das ‘quinas’ tem “uma motivação extra” para o embate da quarta jornada do Grupo A, sediado em Riga, na Letónia, pelo facto de ter a possibilidade de vencer os letões na sua própria casa.

O poste da Letónia não espera facilidades, até pela presença, do outro lado, de Neemias Queta, junto ao qual foi campeão da NBA em 2023/24.

“O ‘Neemi’ conheço muito bem, obviamente, de Boston. É bom, chamamos-lhe o ‘duplo duplo’, pois sempre que o treinador (Joe) Mazzulla lhe dava oportunidades, ele garantia 10 (pontos) e 10 (ressaltos)”, elogiou Porzingis.

Segundo o jogador letão, de 30 anos, o poste luso é “muito bom a ganhar ressaltos e a trabalhar à volta do cesto”, tendo também a capacidade para “fazer desarmes”.

Porzingis não tem dúvida: “Vamos ter muito trabalho com ele, de certeza”.

A Letónia vai defrontar Portugal, depois de um “jogo duro, contra uma das melhores equipas do torneio, se não a melhor”, a Servia, liderada por Nikola Jokic, que brindou os coanfitriões com 39 pontos e 10 ressaltos.

“Ele é tão bom junto ao cesto. Tem um grande corpo, mas tem umas mãos ‘suaves’ junto ao aro. O QI basquetebolístico dele está a outro nível. Foi uma grande batalha. Ele tem, provavelmente, mais 30 quilogramas do que eu. Lutei o melhor que pude, foi uma batalha divertida e os adeptos gostaram”, garantiu.

Por seu lado, o extremo/poste Rolands Smits, atualmente no Anadolu Efes, lamentou o desaire com a Servia (80-84), mas garante que a mesma não afeta a equipa para o que falta no Eurobasket.

“Foi um jogo muito difícil. Foi o nosso melhor jogo, dos três. Estou muito satisfeito com a equipa, pois jogámos bom basquetebol. Quase tivemos a possibilidade de ganhar, no fim. Não conseguimos, mas foi bom”, disse.

Segue-se Portugal: “Não podemos parar, temos de melhorar, temos de continuar. Contra a equipa portuguesa, teremos, provavelmente, de jogar ainda melhor”.

Após três jornadas, Turquia e Sérvia, ambas já apuradas, lideram o agrupamento, com seis pontos, seguidas de Letónia, Estónia e Portugal, todos com quatro, e República Checa, com três, sendo que seguem para os ‘oitavos’ os quatro primeiros.

O encontro entre a coanfitriã Letónia e Portugal, da quarta jornada do Grupo A do Eurobasket2025, está marcado para segunda-feira, pelas 18h00 locais (16h00 em Lisboa), na Xiaomi Arena, em Riga.

Vídeo. Papa pede o fim da “pandemia das armas que infecta o mundo”

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F1. Piastri vence nos Países Baixos e quadruplica vantagem por desistência de Lando Norris

Oscar Piastri venceu este domingo o Grande Prémio dos Países Baixos de F1, conquistando a sétima vitória da temporada. A desistência de Lando Norris a menos de dez voltas do fim acrescentou drama à corrida, insuflando a liderança de Piastri no campeonato de nove para 34 pontos sobre o colega de equipa da McLaren.

Max Verstappen, da Red Bull, foi o segundo classificado, seguido de Isack Hadjar que, no Racing Bulls, fez o primeiro pódio da carreira apenas na 15.ª corrida na Fórmula 1, depois de passar quase todas as 72 voltas no quarto lugar.

Senna vs. Prost, Hamilton vs. Alonso, Prost vs. Lauda. Podem as grandes rivalidades da McLaren prever a luta entre Piastri e Norris pelo título de F1?

Oscar Piastri nunca viu a liderança verdadeiramente ameaçada ao longo das 72 voltas em Zandvoort. Lando Norris foi mais lento na fase de aceleração na partida, permitindo a Max Verstappen colocar-se ao lado do McLaren nas primeiras curvas. Na terceira curva, o neerlandês colocou-se do lado de fora de Norris e, segurando o carro após passar por cima de algum pó, ultrapassou Norris.

Lando Norris apenas recuperou a segunda posição na segunda volta, começando depois a perseguição ao colega da McLaren. Mas o circuito de Zandvoort, cheio de curvas longas de média e alta velocidade, quase todas interligadas, e apenas interrompidas por duas breves secções de velocidade mais baixa. Traduzindo, a pista nos Países Baixos é, como Suzuka, um dos circuitos onde é necessária maior vantagem de performance sobre o carro da frente para conseguir uma ultrapassagem — ainda mais difícil quando o carro à frente é igual.

A maior ameaça de Norris a Piastri foi na volta 60, depois do segundo Safety Car. O britânico aproximou-se do outro McLaren e entrou no alcance de DRS, mas Piastri respondeu e afastou-se novamente. Pouco depois, fumo começava a sair do McLaren com o número quatro.

Na volta 65, Lando Norris desistiu, assim, com um raro problema mecânico, aparentemente no motor Mercedes do McLaren. Os problemas nos motores são tão raros na F1 atual que a última desistência de Norris com um problema semelhante tinha sido já em 2022, no Brasil.

Sob ameaça de chuva, a corrida foi neutralizada pela primeira vez na 23.ª volta, quando Lewis Hamilton escorregou nas primeiras pingas numa das curvas inclinadas e acabou a bater no muro. Esse acidente prejudicou o colega da Ferrari, Charles Leclerc, que tinha acabado de trocar de pneus, e foi imediatamente superado por George Russell (Mercedes) — que, por trocar de pneus durante um Safety Car, em que toda a gente é obrigada a abrandar, perdeu menos tempo.

No retomar da corrida, Leclerc, claramente furioso pela posição perdida sem culpa própria, foi protagonista de uma ultrapassagem arrojada a Russell, utilizando a travagem para se colocar lado a lado com o Mercedes e, na contracurva, ficar no interior do britânico e forçar a passagem. Durante esse processo, Russell ficou com alguns danos no carro, levando a Mercedes a pedir para trocar de posições com Kimi Antonelli.

A batalha de Leclerc com os carros alemães acabou quando, depois de trocar de pneus em resposta a Antonelli, o monegasco da Ferrari foi tocado pelo italiano da Mercedes. O toque, na terceira curva, atirou Leclerc para um pião com um furo na traseira e direito a um toque no muro. O Ferrari desistiu imediatamente.

Três pilotos ganharam ganharam dez ou mais posições durante a corrida: Alexander Albon (Williams) partiu de 15.º e terminou em quinto; Oliver Bearman (Haas), que partiu das boxes depois de uma qualificação desastrosa, chegou em sexto lugar; e Lance Stroll (Aston Martin), que partiu de 19.º, terminou em sétimo. Bearman e Stroll beneficiaram dos Safety Car provocados pelos Ferrari para trocar os pneus e saltar muitas posições.

A Fórmula 1 regressa já no próximo fim de semana, dirigindo-se ao Templo da Velocidade, em Monza, para o Grande Prémio de Itália, entre 5 e 7 de setembro.

Classificação final do GP dos Países Baixos (provisória)

  1. Oscar Piastri (McLaren)
  2. Max Verstappen (Red Bull)
  3. Isack Hadjar (Racing Bulls)
  4. George Russell (Mercedes)
  5. Alex Albon (Williams)
  6. Oliver Bearman (Haas)
  7. Lance Stroll (Aston Martin)
  8. Fernando Alonso (Aston Martin)
  9. Yuki Tsunoda (Red Bull)
  10. Esteban Ocon (Haas)
  11. Franco Colapinto (Alpine)
  12. Liam Lawson (Racing Bulls)
  13. Carlos Sainz (Williams)
  14. Nico Hulkenberg (Sauber)
  15. Gabriel Bortoleto (Sauber)
  16. Kimi Antonelli (Mercedes)
  17. Pierre Gasly (Alpine)
  18. [não terminou] Lando Norris (McLaren)
  19. [não terminou] Charles Leclerc (Ferrari)
  20. [não terminou] Lewis Hamilton (Ferrari)

A festa laranja que só teve uma papaia a destoar: Piastri bate Verstappen e Hadjar fecha pódio num dia negro para Lando e a Ferrari

O circuito de Zandvoort é um autêntico culto a um herói nacional chamado Max Verstappen, a própria linha que férrea que faz a ligação a partir de Amesterdão foi rebatizada de Max Express, mas a interrupção na série de vitórias do tetracampeão mundial nos Países Baixos conseguida por Lando Norris no ano passado parecia ter mesmo vindo para ficar. Porquê? Ao longo de dois dias, a Fórmula 1 continuou a girar apenas e só à volta da McLaren, que dominou todas as sessões de treinos livres antes de voltar a ser de longe a mais rápida na qualificação. O que mudou? O piloto que estava na frente. E bastaram 12 milésimos para que a pole position mudasse de mãos, com Lando Norris a rodar sempre na frente até Oscar Piastri ficar com a liderança.

Oscar Piastri consegue ‘pole’ no GP dos Países Baixos por 12 milésimos

“O Oscar [Piastri] e o Lando [Norris] estiveram sempre muito, muito próximos durante toda a qualificação. Depois, na Q3, logo na primeira tentativa ficaram separados por apenas 12 milésimos, depois ainda andaram mais perto. Ambos conseguiram levar o carro ao limite mas às vezes há pequena subtilezas que fazer toda a diferença. Os dois mereciam ter ficado com esta pole position mas apenas um poderia conquistá-la e acabou por ser o Oscar a chegar lá”, resumiu Andrea Stella, diretor da Mc Laren, depois de uma qualificação que voltou a desempatar o número de pole positions em 2025 com o australiano a passar agora para a frente com cinco triunfos contra apenas quatro do britânico. Seguia-se a corrida, seguia-se novo despique a dois.

“A definição certa é que consegui atingir o pico no momento certo. Durante o fim de semana, senti-me bem mas houve algumas curvas em que não consegui ser tão rápido, encontrando depois velocidade noutras partes. Estou feliz por ter conseguido a pole position mas a disputa dos pontos é apenas amanhã [domingo]. Potencial para melhorar? Essa é uma das coisas boas de ter tantos treinos, ter tempo para trabalhar tudo o que se pode melhorar. Há variáveis que podem mexer as coisas entre mim e o Lando, vamos ver a corrida”, comentara Oscar Piastri. ” Frustrado com o resultado? Sim e não, foi por pouco. Foi apertado durante todo o fim de semana, poderia ter caído para qualquer lado mas fiquei um pouco dececionado por não ter ficado com a pole. Tivemos voltas decentes, não é o fim do mundo. Com o vento assim, a sorte também é um fator. Tivemos saídas más no ano passado, veremos o que dá a corrida”, salientara Lando Norris.

Depois de Áustria (Lando Norris), Grã-Bretanha (Lando Norris), Bélgica (Oscar Piastri) e Hungria (Lando Norris), tudo apontava para que o regresso da Fórmula 1 após quase um mês de paragem continuasse a ser um duelo direto entre os dois McLaren pela vitória, com Max Verstappen a ter uma aproximação a Piastri e Lando na Q3 em termos de tempo. Sobravam outras curiosidades, como a capacidade de Isaac Hadjar andar na frente depois de partir na quarta posição, os Ferrari aproximarem-se do pódio tendo Charles Leclerc e Lewis Hamilton a saírem da sexta e sétima posições ou os Aston Martin transportarem para a corrida os bons sinais que deixaram sexta-feira nos treinos livres. No entanto, as papaias continuavam a ser mesmo a fruta da época, com o momento de saída a ter um peso determinante no que poderia ser o resto da corrida bem como o tempo que poderia mudar todas as conjeturas, com possibilidade de chuva entre 60% e 65%.

As autênticas paredes laranjas que enchiam as bancadas do traçado esperavam um “milagre”, Verstappen fez a vontade: aproveitando uma saída titubeante dos dois McLaren, o piloto neerlandês conseguiu passar Lando apesar de ter perdido o controlo do Red Bull por breves instantes e não demorou a forçar o ritmo para não deixar que Oscar Piastri ganhasse grande vantagem na frente, com Hadjar a segurar o quarto lugar, Leclerc a passar Russell na quinta posição e Fernando Alonso a ser um dos “derrotados” da saída descendo a 13.º, a par dos dos pilotos da Kick, Nico Hulkenberg e Gabriel Bortorelo. A chuva, essa, poderia estar prestes a chegar, numa passagem de “classe 1” que parecia não assustar as equipas (pelo menos numa fase inicial) mas, antes desse aparecimento, Lando “vingou” a má saída com uma grande ultrapassagem a Verstappen.

A diferença para Piastri já estava na casa dos 4,5 segundos e esse passava a ser o desafio (mais complicado) de Lando Norris: rodar de tal forma rápido que pudesse atenuar a distância para o companheiro de equipa e ir à procura de algo mais nas paragens nas boxes. Com 15 voltas decorridas, o ataque do britânico colocara a diferença a três segundos (Verstappen deixara de contar para essa luta, com mais de sete segundos de atraso para a segunda posição) mas era no céu que se centravam todos os olhos, com avisos de alguns pilotos para as gotas que começavam a sentir – e os impermeáveis a serem vestidos nas bancadas contavam o resto da história. As primeiras paragens começavam a aparecer, com os pneus a deixarem Lando um pouco mais longe de novo de Piastri a 3,5 segundos. Aqui, mais uma vez, tudo mudou: Lewis Hamilton teve um despiste, o safety car entrou em cena, todos ganharam uma paragem quase de borla nas respetivas boxes.

As paragens foram tudo menos brilhantes mas com pneus duros em todos os carros menos no de Verstappen (que reentrou com médios) podia haver uma nova corrida a partir da 23.ª volta, com as repetições televisivas a mostrarem como o pneu de Hamilton escorregou na zona pintada e o britânico já não conseguir recuperar o controlo. Única mudança: Russell passou Leclerc, que voltava à sexta posição. Três voltas depois, a prova era recomeçada com Piastri a disparar forte na frente para ganhar uma distância confortável para Lando e com Liam Lawson e Carlos Sainz a terem um toque que os remeteu para os últimos lugares (Lawson teve mesmo de trocar a asa quando passou pelas boxes). “Este gajo é tão estúpido, é sempre a mesma coisa”, atirava o piloto espanhol da Williams visivelmente irritado com um fim de semana que estava estragado.

Houve mais um safety car virtual, neste caso para retirar alguns detritos da pista, houve mais emoção… um pouco atrás: Leclerc subiu de novo a quinto à frente de Russell (que ficou com o carro danificado nesse toque, o que fez com que mais tarde cedesse a posição a Kimi Antonelli), Hadjar agradeceu e ficou um pouco mais à vontade na quarta posição, o pódio continuava aparentemente definido com Piastri, Lando e Verstappen, com o britânico a tentar ver as hipóteses que teria de superar o australiano e a perceber que isso só iria acontecer perante os restantes pilotos em pista a atacar o companheiro de equipa quando estávamos a meio da corrida. Ainda houve uma pequena fase em que entrou em zona de DRS mas a diferença mantinha-se entre 1,2 e 1,5 segundos, com algumas equipas a prepararem a segunda troca de pneus para a parte final.

Depois do “teste” de Fernando Alonso, que ficou depois com a volta mais rápida, Kimi Antonelli parou e a Ferrari seguiu a ideia, trazendo Charles Leclerc até às boxes. Ainda saiu à frente do italiano da Mercedes mas seria sol de pouca dura: um pequeno toque do adversário fez com que desenhasse um peão e tivesse uma saída de pista para a desistência, com os McLaren a aproveitarem nova folga para trocarem de pneus para novo duelo após o safety car quando faltavam somente 15 voltar para o fim. Piastri voltou a conseguir segurar Lando, Verstappen tentava forçar para regressar à segunda posição, tudo continuou como estava antes do acidente com Leclerc mas com Antonelli a ter também de cumprir dez segundos de penalização. A história do Grande Prémio dos Países Baixos parecia escrita mas faltava ainda um último capítulo: Lando viu fumo a sair do carro, falou com a equipa, encostou para a desistência e estendeu a passadeira a Piastri, com Verstappen a ficar em segundo e Isack Hadjar a fechar no pódio num dia negro para a Ferrari.

Em atualização

Benfica. Tiago Gouveia cedido ao Nice

O Benfica oficializa o empréstimo de Tiago Gouveia para o Nice, no campeonato francês.

O clube gaulês fica com opção de compra, por valor não divulgado.

O extremo, de 24 anos, explicou a decisão de deixar os encarnados: “Cheguei a uma altura na minha carreira em que preciso de minutos. A direção e o treinador já me deram muita confiança e agradeço-lhes por isso. Estou feliz por chegar ao Nice e mal posso esperar por ajudar a equipa”.

Montenegro promete financiamento para 133 mil casas e desdramatiza Orçamento

No final de uma Universidade de Verão da Juventude Social Democrata, marcada pelo comentário internacional e nacional de Marcelo Rebelo de Sousa, apelos de moderação feito pelo Presidente e por Marques Mendes e o (re) anúncio de um “balcão único da empresa” por Gonçalo Matias, o primeiro-ministro prometeu este domingo mais investimento na habitação e anunciou que o Governo vai assinar uma linha de crédito de 1 300 milhões de euros com o Banco Europeu de Investimentos (BEI) destinados a projetos de habitação acessível, além de deixar já um aviso à oposição sobre o Orçamento do Estado: “Não vale a pena dramatizar”

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Homem baleado num braço após discussão na via pública em Matosinhos

Um homem com cerca de 30 anos foi baleado, este domingo, num braço após uma discussão em Leça da Palmeira, no concelho de Matosinhos, revelou à Lusa fonte dos Bombeiros de Matosinhos/Leça, que confirmou o transporte para o hospital.

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O alerta foi dado ao final da manhã para uma discussão entre vizinhos na Rua Óscar da Silva, afirmando a fonte desconhecer o motivo da desavença que ditou que um dos intervenientes fosse buscar uma arma de fogo.

Na discussão, prosseguiu, intervieram também a mulher da vítima, que sofreu ferimentos ligeiros, e a mãe do agressor, que foi assistida no local devido a ter sofrido uma crise de ansiedade, tendo uma viatura ficado parcialmente destruída, alegadamente, ainda segundo a mesma fonte, após ter sido atingida com um ferro.

À chegada dos meios ao local do incidente, o suposto autor dos disparos já não se encontrava lá, disse a fonte dos bombeiros.

A PSP tomou conta da ocorrência, tendo a investigação transitado para a Polícia Judiciária por envolver armas de fogo, disse ainda.

Governo prevê apresentar até ao final do ano revisão do modelo da Proteção Civil

O Governo prevê apresentar, até ao final do ano, a revisão da lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), anunciou neste domingo o secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha.

Na cerimónia do 150.º aniversário da Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto, Rui Rocha disse que o compromisso do Governo é que até ao fim do ano possa apresentar uma proposta de revisão da lei orgânica da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil para vigorar “a partir do próximo ano”.

O governante referiu que o Governo tem, para esta matéria, a sua visão e ideia, mas, apesar disso, está a ouvir e a recolher todos os contributos, estando concentrado neste momento no dispositivo de combate a incêndios.

Sobre o combate aos incêndios, Rui Rocha assumiu que “nem tudo tem corrido bem”, sendo também importante olhar para o que diz respeito à prevenção.

“Este Governo já apresentou e aprovou, recentemente, a lei das florestas e, portanto, é um trabalho que é estrutural e que demora alguns anos”, sublinhou.

O secretário de Estado sublinhou ainda que, este ano, o país teve condições severas em termos meteorológicos com altas temperaturas, noites tropicais, ventos fortes e humidade zero, fatores que dificultaram o combate aos fogos.

“Quero realçar que todo o dispositivo tem dado uma resposta excelente do ponto de vista da taxa de sucesso na primeira intervenção. A primeira intervenção é a capacidade que o dispositivo tem para debelar os incêndios nos primeiros 90 minutos e nós temos uma taxa de sucesso de 93%”, disse.

Rui Rocha garantiu que o Governo fará, a seu tempo, a avaliação do que não correu bem e caso existem questões para corrigir irá corrigi-las.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais de grande dimensão desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro.

Os fogos provocaram quatro mortos, entre eles um bombeiro, e vários feridos e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Segundo dados oficiais provisórios, até 29 de agosto arderam cerca de 252 mil hectares no país.

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O ouro está a perder o brilho como um investimento seguro

Enquanto o ouro “seguro” e as ações “arriscadas” sobem ao mesmo tempo, o valor do ouro, como aposta mais segura em tempos de turbulência, pode estar a diminuir. O preço do ouro atingiu um máximo histórico em abril e permanece agora próximo desse valor. A sabedoria convencional de investimento coloca o ouro como um ativo de “porto-seguro” – para o qual os investidores se dirigem em tempos de crise, ao abandonarem ativos de maior risco como as ações. No entanto, em agosto, o índice bolsista S&P 500 também atingiu um máximo histórico e, tal como o ouro, também ele permanece

Bolsonaro versus Alexandre de Moraes. A hora do embate chegou

A partir de terça-feira, a História vai estar presente no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, quando tiver início aquele que está a ser considerado um dos mais importantes julgamentos dos 203 anos do Brasil independente. Pela primeira vez, um ex-Presidente da República arrisca ser condenado por tentativa de golpe de Estado. Jair Bolsonaro ainda não confirmou presença, mas a sombra do capitão já está sentada na barra da justiça brasileira.

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